Diabéticos podem comer fígado de boi, dobradinha, fígado de frango? Olá, o diabético pode comer sim, sem exageros, de preferência equilibrando a refeição com verduras e legumes. Sugiro agendar consulta com endocrinologista para melhor orientação e tratamento.
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Porque diabético não pode comer fígado?
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1 respostas Diabéticos podem comer fígado de boi, dobradinha, fígado de frango? Olá, o diabético pode comer sim, sem exageros, de preferência equilibrando a refeição com verduras e legumes. Sugiro agendar consulta com endocrinologista para melhor orientação e tratamento. Estou a disposição, Atenciosamente
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Quem não pode comer fígado de boi?
Porque se deve moderar o consumo – Embora tenha alguns benefícios, o consumo de fígado deve ser moderado, especialmente porque:
É rico em colesterol : o consumo excessivo de colesterol pode aumentar o risco de doenças cardíacas, por isso o consumo de fígado pode não ser uma boa opção para quem tem colesterol alto ou algum tipo de problema cardíaco. Contém metais pesados : como cádmio, cobre, chumbo ou mercúrio. Estes metais podem acabar se acumulando no corpo durante toda a vida, resultando em alterações da função renal ou do metabolismo das vitaminas e minerais, podendo provocar vários problemas de saúde. É rico em purinas : são uma substância que aumenta os níveis de ácido úrico no organismo, devendo ser evitada por pessoas que sofrem de gota, já que podem piorar os sintomas. Veja mais sobre a dieta para baixar o ácido úrico,
Além disso, o fígado também deve ser consumido com cuidado na gravidez, pois, embora tenha ferro e ácido fólico, que são nutrientes importantes na gestação, também contém elevadas quantidades de vitamina A que, em excesso, pode ser prejudicial para o desenvolvimento do feto, especialmente durante o primeiro trimestre.
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O que o fígado tem a ver com diabetes?
Qual a relação entre as duas patologias? – A principal relação entre a esteatose hepática e o diabetes mellitus é a resistência à insulina. Consequentemente, ocorre o aumento de peso que pode provocar o excesso de gordura no fígado. O organismo entende que precisa produzir mais insulina, pois essa que tem é insuficiente.
O excesso da glicose vêm dos maus hábitos alimentares e do sedentarismo, Com a sobra de insulina, o corpo trabalha para enfraquecê-la. Portanto, esse ciclo a longo prazo provoca o desenvolvimento do diabetes tipo 2 e da esteatose hepática. Em outras palavras, a esteatose hepática não alcoólica está associada com obesidade, diabetes tipo 2 e dislipidemias (aumento de colesterol / gorduras no sangue).
Assim também, a doença hepática gordurosa não alcoólica pode fazer parte da Síndrome Metabólica se estiver associada a 3 ou mais dos seguintes fatores de risco:
obesidade central; resistência a insulina; hiperlipidemia; hiperglicemia; hipertensão arterial.
Que tipo de carne diabete pode comer?
Substitua pelos tipos de carne recomendada e tenha muita atenção às doses! – A dose acima da qual existe risco ainda não está totalmente esclarecida. A recomendação é de reduzir o consumo de carne vermelha e processada, reduzindo o tamanho das porções a um máximo de 500 g por semana.
Além disso, deve substituir sempre que possível por com carnes brancas, peixes e mariscos, ou com outros alimentos de origem vegetal. Devido à quantidade baixa de gordura saturada, as carnes brancas (frango, peru e coelho) são as mais recomendadas para os diabéticos. No entanto, atenção à pele! Apesar de ser deliciosa, é rica em gorduras saturadas! Quando a pele é retirada, o frango e o peru são uma ótima escolha de proteína para quem tem diabetes.
A carne do peito é o primeiro corte a escolher, pois é a que tem a menos gordura de todo o tipo de carnes. saber artigo A escolha dos cortes é importante também no consumo de carne vermelha, Será bom escolher apenas os cortes mais magros (maminha, músculo, lagarto, filé mignon) e evitar os cortes mais gordos (alcatra, contra filé de costela, cupim, picanha, costela).
Por fim, o método de preparação da carne pode ter um impacto na sua qualidade nutricional e no seu risco para o doente : a carne mu cozinhada aumenta a inflamação e o stresse oxidativo. Essas condições fazem com que o fígado produza um alto teor de glicose, e, ao mesmo tempo, reduzem a capacidade da massa muscular a usar.
Nessa situação, o corpo reage e ativa a resistência à insulina, Assim sendo, sempre que possível, evite grelhados, assados e fritos e escolha carnes cozinhadas a temperatura moderada.
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É saudável comer fígado?
Benefícios do fígado para a saúde – O fígado é um alimento rico em nutrientes, uma excelente fonte de vitamina B12, vitamina A, cobre, folato, riboflavina, selênio e zinco; é uma ótima fonte de niacina, ácido pantotênico, fósforo, proteína, vitamina C e vitamina B6; boa fonte de ferro e tiamina.
Embora também seja rico em colesterol e gordura saturada, a concentração de tantos nutrientes benéficos torna-o um alimento muito saudável. Abaixo listamos alguns dos motivos para os indivíduos consumi-lo. Benefícios cardiovasculares Antes de tudo, o fígado é uma boa fonte de proteína, fornecendo 49,1% do valor diário para proteína em apenas 120g.
Além disso é uma boa fonte de: – Vitamina B12, B6 e folato: todas são necessárias pelo organismo para converter a potencialmente danosa homocisteína, em outras moléculas benignas. Como os altos níveis de homocisteína estão associados a um risco maior de ataque cardíaco, a ingestão na dieta de B12, folato e B6 é importante.
- Além destas 3 vitaminas, a quarta vitamina B, a riboflavina, é necessária para o funcionamento apropriado da B6.
- Sem a assistência da riboflavina, a vitamina B6 não pode ser modificada para a sua forma ativa.
- A riboflavina é também um cofator na reação que regenera a glutationa, um dos antioxidantes orgânicos mais importantes.
Entre os seus muitos benefícios, a glutationa protege os lipídios como o colesterol do ataque dos radicais livres. Somente após ter sido danificado pelos radicais livres, o colesterol passa a ser um perigo em potencial para as paredes vasculares sangüíneas.
- Niacina: outra vitamina B com benefícios cardiovasculares, tem sido utilizada há anos para diminuir efetivamente e com sanidade os níveis altos de colesterol, o que é importante também nas doenças cardíacas decorrentes: aterosclerose e diabetes.
- Complexo B para energia O fígado também é uma ótima fonte de outra vitamina do complexo B, o ácido pantotênico.
Esta mistura peculiar de vitaminas do complexo B faz com que o fígado seja um alimento auxiliar à metabolização energética pelo organismo. Estas 3 vitaminas atuam como cofatores, ajudando a guiar as enzimas nas reações metabólicas corporais. Todas elas são importantes para a produção de energia.
- A niacina ajuda a otimizar a regulação sangüínea do açúcar via componente de uma molécula chamada de fator de tolerância à glicose, que otimiza a atividade da insulina.
- É essencial para a conversão das proteínas, lipídios e carboidratos em energia utilizável.
- A vitamina B6 é essencial para o processamento orgânico dos carboidratos (açúcar e amidos), especialmente na quebra do glicogênio, a forma que o açúcar é armazenado nas células musculares e em menor extensão, no fígado.
O ácido pantotênico também exerce um papel importante na prevenção da fadiga, pois dá suporte à função das glândulas adrenais, particularmente em tempo de estresse. Proteção ao câncer As dietas ricas em alimentos-fonte de vitamina B12, especialmente os pobres em gorduras, estão associadas com o risco reduzido de câncer de cólon.
O fígado é uma excelente fonte dos minerais traço; selênio e zinco. O selênio ajuda a reduzir o risco de câncer de cólon, pois é necessário para o funcionamento apropriado da glutationa peroxidase, um importante antioxidante produzido internamente que não somente protege as células do cólon dos radicais livres e das toxinas causadoras do câncer, como também demonstrou reduzir a severidade das condições inflamatórias em asma e artrite reumática.
O selênio incorpora-se ao lado ativo da glutationa peroxidase, particularmente importante na proteção ao câncer. A glutationa peroxidase é usada no fígado para desintoxicar uma larga gama de moléculas potencialmente perigosas, que poderiam de outra maneira destruir as células em contato, danificando seu DNA celular e promovendo o desenvolvimento de células cancerígenas.
Por esta e outras razões, alimentos ricos em selênio estão associados ao risco reduzido de câncer de cólon. Foi demonstrado que o selênio induz o reparo do DNA e a síntese nas células danificadas, inibindo a proliferação das células cancerígenas, e induzindo-as a apoptose, a seqüência auto destrutiva que o organismo se utiliza para destruir células anormais.
Só 120g de fígado supre mais que 100% do valor diário para o selênio -105,2% para ser mais precisa. O fígado é também uma excelente fonte de zinco, que junto com a vitamina A, outro nutriente do qual o fígado é ótima fonte, é essencial para a saúde dos tecidos epiteliais, incluindo o endotélio, o revestimento das veias sangüíneas.
- Estes dois nutrientes fornecem uma outra maneira pela qual ajuda a evitar o dano das veias sangüíneas na aterosclerose.
- Função imune otimizada As altas doses de vitamina A e zinco fornecidas por uma simples porção de fígado podem ajudar significativamente na função do sistema imune.
- A vitamina A é importante para a saúde do epitélio e tecidos mucosos, a primeira linha de defesa do organismo contra a invasão de toxinas.
O epitélio é a camada celular que forma a epiderme da pele e a camada da superfície das membranas mucosas e serosas. Todas as superfícies epiteliais, incluindo a pele, epitélio vaginal e trato gastrointestinal baseiam-se na vitamina A. Quando a condição da vitamina A é inadequada, a queratina é secretada nos tecidos epiteliais, modificando a sua maleabilidade normal, condição úmida em tecido ressequido, incapaz de exercer suas funções normais, e conduzindo a brechas na integridade epitelial que aumentam significativamente a suscetibilidade ao desenvolvimento de alergias e infecções.
Assim, quando os nossos níveis de vitamina A estão reduzidos, ficamos mais propensos a contrair infecções tais como infecções de ouvido ou gripes freqüentes, ou podemos ser levados a ter um sistema imune super ativo, conduzindo a doenças auto-imunes como artrite reumatóide. De fato, os níveis baixos de vitamina A nos países de Terceiro Mundo são responsáveis por incontáveis complicações e mortes, devido a doenças infantis como sarampo.
Quando são dadas doses adequadas de vitamina A às crianças destas áreas, o número de mortes por estas doenças cai dramaticamente, uma demonstração da importância da vitamina A para o fortalecimento do sistema imune. Zinco, o mineral mais crucial para a função imunológiica, atua de maneira sinérgica com a vitamina A, promovendo a destruição de partículas estranhas e microrganismos, protegendo contra o dano dos radicais livres, e sendo requerido para o funcionamento das células brancas.
- O zinco é necessário para a ativação do fator sérico tímico (um hormônio do timo com ações profundas na otimização imune).
- O zinco também inibe a replicação de várias virus, incluindo aqueles da gripe comum.
- O fornecimento destes dois nutrientes para o suporte imunológico pelo fígado, já é motivo suficiente para o consumo deste alimento saudável, sendo que as mesmas 120g do alimento contém 46,9% do valor diário de vitamina C.
Um dos mais conhecidos antioxidantes e nutrientes imune suportivos, a vitamina C é vital para o funcionamento apropriado do sistema imune. Antioxidante orgânico primário e hidrossolúvel, a vitamina C desarma os radicais livres, portanto previne o dano do ambiente aquoso: o interior e exterior das células.
- Dentro das células, o resultado potencial do dano dos radicais livres ao DNA é o câncer, especialmente em áreas do corpo onde o “turn over” celular é especialmente rápido, tais como o sistema digestório.
- A vitamina C previne as mutações do DNA em câncer.
- Esta é a razão pela qual a ingestão de vitamina C está associada à redução do risco de câncer de cólon.
O dano dos radicais livres às estruturas das outras células e outras moléculas pode resultar em inflamação dolorosa, pois o organismo tenta limpar as partes danificadas. A vitamina C, preventora do dano celular que conduz a inflamação em cascata, está portanto associada com a redução da severidade das condições inflamatórias, tais como asma, osteoartrite e artrite reumatóide.
Os radicais livres também oxidam o colesterol. Somente após ter sido oxidado, o colesterol adere às paredes arteriais, formando placas que podem eventualmente tornarem-se grandes o suficiente para impedir ou bloquear totalmente o fluxo sangüíneo, ou romper-se para causar um ataque de coração ou enfarte.
Como a vitamina C pode neutralizar os radicais livres, ajuda também a prevenir a oxidação do colesterol. Minerais que dão suporte à produção de energia, ossos, veias sangüíneas e saúde colônica O fígado é fonte de cobre e de ferro. O cobre é um componente essencial da enzima superóxido dismutase, importante para a produção de energia e defesas aos antioxidantes.
O cobre também é necessário para a atividade da lisil oxidase, outra enzima envolvida na ligação cruzada do colágeno e elastina, sendo que ambas fornecem a substância-base e flexibilidade para as veias sangüíneas, ossos e articulações. O envolvimento do cobre tanto na defesa antioxidante como na produção dos tecidos de junção, pode ser o motivo pelo qual as pessoas acometidas de artrite reumatóide acham que o cobre auxilia na amenização de seus sintomas.
A baixa ingestão diária de cobre pode estar associada à produção de radicais livres fecais e à atividade fecal na água pela fosfatase alcalina, fatores de risco para o câncer de cólon. O ferro é primariamente usado como parte da hemoglobina, a molécula responsável pelo transporte e liberação de oxigênio no corpo.
Mas a síntese de hemoglobina também se baseia no cobre. Sem cobre, o ferro não pode ser utilizado com propriedade nas células vermelhas. Felizmente, a Mãe Natureza fornece ambos minerais no fígado. Como selecioná-lo e armazená-lo Há algumas dicas do que se deve procurar ao escolher um fígado mais fresco.
Sempre examine a data de validade e escolha o mais novo. O fígado deve ter aparência brilhante e um aroma agradável. É importante comprar fígado de um animal cuja alimentação foi baseada em pastagens ou campo nativo, tendo boa procedência. Como o fígado é o primeiro órgão a desativar as substâncias tóxicas, mais substâncias tóxicas são encontradas no fígado do que em qualquer outra parte do organismo.
Por isto a escolha criteriosa do fígado é tão importante. Como o fígado é um tipo de carne bastante perecível, deve sempre ser mantido em temperaturas baixas, em refrigeração ou congelamento. Refrigere o fígado na embalagem original, se estiver intacta e segura, reduzindo a manipulação. Ele se manterá na geladeira por somente um ou dois dias.
Se não tiver tempo para cozinhá-lo neste prazo, congele-o. Ele se manterá no freezer por 3 a 4 meses. Referências bibliográficas Davis CD. Low dietary copper increases fecal free radical production, fecal water alkaline phosphatase activity and cytotoxicity in healthy men.
J Nutr.2003 Feb; 133(2):522-7. Ensminger AH, Esminger M.K.J.e. al. Food for Health: A Nutrition Encyclopedia. Clovis, California: Pegus Press; 1986. Wood, Rebecca. The Whole Foods Encyclopedia. New York, NY: Prentice-Hall Press; 1988. The George Mateljan Foundation for The World’s Healthiest Foods O endereço de contato do SIC é: SIC – Serviço de Informação da Carne Av.
Francisco Matarazzo, 455 Prédio 29 – Parque da Água Branca 05001-900 – São Paulo – S.P. Tel (11) 3872 2337 Fax (11) 3872 1297 E-mail: : O vitaminado fígado
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O que é melhor fígado de frango ou de boi?
Fígado é Saudável? — Dr. Ferrari – Medicina Esportiva, Emagrecimento & Endocrinologia da Obesidade Não há carne, fruta ou legume que inclua todas as vitaminas e sais minerais, por isso é necessário ter uma alimentação balanceada, variada e saudável. O campeão é mesmo o fígado, não importa se de galinha ou de boi.
- Uma das principais fontes de nove dos 11 tipos de vitamina, essa carne só não contém a C e a E.
- Em segundo lugar, vêm os ovos em geral, com sete diferentes vitaminas.
- O fígado é também rico em gorduras, sendo assim calórico.
- Por isso seu consumo é indicado pelo menos uma vez por semana para reposição de vitaminas e minerais.
Já o ovo pode ser consumido diariamente. O fígado possui o ponto forte de conter tudo que o organismo precisa para absorver e aproveitar as vitaminas. Dentre elas a vitamina A, essencial para o crescimento e para a saúde da boca, do nariz, dos ouvidos, dos olhos e do pulmão; vitamina B ou PP: contribui para o bom funcionamento do aparelho digestivo; vitamina B1: estimula o apetite e auxilia no bom funcionamento dos músculos e do sistema nervoso; B2: fundamental para a respiração celular e para a coordenação motora; B6 mantém a pele saudável; B12 participa do desenvolvimento de glóbulos vermelhos no sangue; Biotina (B7) atua no metabolismo (transformação química e energética) de aminoácidos e gorduras; vitamina D e K são encontradas em poucos alimentos e são fundamentais na saúde do sangue, hormônios, ossos e muito mais.
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Qual é o órgão que a diabetes afeta?
Marcello Bronstein é endocrinologista, professor livre-docente do HC da FMUSP e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. postou em Entrevistas Diabetes pode apresentar consequências graves, como doenças cardíacas, renais e AVC. Saber como controlar o diabetes é fundamental para evitar essas complicações.
Diabetes é uma doença do metabolismo causada pela falta de insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, glândula que se localiza logo abaixo do estômago, entre esse órgão e o duodeno, Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: o aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações.
Primeira: o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. Segunda: as células são resistentes à ação desse hormônio cuja função é quebrar as moléculas de glicose absorvida através da digestão para que as células possam assimilá-las e produzir energia. Veja também: Diabetes: Consequências e tratamento A ausência total ou parcial de insulina interfere na queima do açúcar e na sua transformação em outras substâncias como proteínas, músculos, gorduras etc.
- Maior concentração de glicose no sangue provoca um fenômeno inflamatório nas pequenas artérias que degenera, especialmente, suas terminações.
- Como consequência, diversos órgãos são atingidos, entre eles o coração (maior número de ataques cardíacos ), os rins (insuficiência renal), as pequenas artérias da retina (alterações na visão), do pênis (impotência sexual) e do cérebro ( derrames cerebrais ).
Nos membros inferiores, especialmente nos pés, podem surgir feridas que demoram a cicatrizar. Além de acometer as artérias, o aumento de glicose no sangue pode, ainda, alterar terminações nervosas fazendo surgir as neuropatias diabéticas. Existem dois tipos principais de diabetes: o tipo 1, que geralmente aparece na infância ou adolescência, e o tipo 2 que se manifesta, na maioria dos casos, em pessoas acima dos 40 anos.
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O que o fígado faz com a insulina?
Publicada na Diabetes, descoberta abre frente de estudo para o tratamento do diabetes Diabéticos que monitoram rotineiramente a glicemia têm, às vezes, ao acordar, uma surpresa: o elevado nível de açúcar no sangue. Este é um dos principais problemas enfrentados por endocrinologistas para controlar a glicemia de jejum em pacientes com diabetes.
- Um dos órgãos que fazem este controle é o fígado.
- Pesquisa realizada no Laboratório de Sinalização Celular (Labsincel) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp pela nutricionista Marciane Milanski demonstrou, pela primeira vez na literatura médica, a ligação entre a inflamação do hipotálamo e a resistência à insulina no fígado.
O estudo foi realizado durante dois anos em ratos obesos. Além desta descoberta, Marciane também identificou a via neural por onde ocorre a ligação entre o sistema nervoso central e o fígado. Os resultados do trabalho ganharam matéria especial e editorial da revista norte-americana Diabetes, uma das mais respeitadas publicações na área de endocrinologia do mundo.
- Segundo o professor Licio Velloso, orientador da pesquisa, a descoberta abre uma nova frente de estudo visando o tratamento do diabetes.
- O diabético passa um período de jejum dormindo e, ainda assim, ele acorda com a glicose alta.
- Décadas atrás, descobriram que o fígado produz glicose e o paciente com diabetes tem defeito nessa produção.
Porém, detalhes a respeito deste processo ainda não são completamente esclarecidos”, disse Velloso. A pesquisa “A inibição da inflamação hipotalâmica reverte a resistência à insulina no fígado induzida por dieta” publicada na revista Diabetes é a continuação da tese de doutorado de Marciane.
A nutricionista e professora da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Unicamp do campus de Limeira mostrou que uma dieta rica em gordura saturada – presente na manteiga e nas carnes bovina e suína, por exemplo – leva a uma inflamação do hipotálamo. O hipotálamo é um órgão localizado na base do cérebro.
Ele controla a homeostase corporal, isto é, o ajuste do organismo às variações externas. O hipotálamo controla a temperatura, o balanço de água no corpo, a fome e o gasto energético corporal, entre outras funções. Ele também faz a integração entre os sistemas nervoso e endócrino, atuando na ativação de diversas glândulas produtoras de hormônios.
Fomos identificar quais eram os mecanismos por meio dos quais as gorduras saturadas levavam à inflamação hipotalâmica. Existe uma relação muito íntima entre via inflamatória e vias metabólicas, que controlam a ingestão alimentar e gasto de energia. Distúrbios nessas vias metabólicas levam ao aumento ou diminuição de peso”, explica Marciane.
A pesquisadora focou seu estudo no Toll Like Receptor 4 (TLR4) e no Fator de Necrose Tumoral Alfa (TNFα). O TLR4 é um receptor do sistema imune inato que protege o corpo de infecções ao provocar uma inflamação que sinaliza à célula sobre uma bactéria invasora a ser combatida.
- O TNFα é uma citocina (proteína) presente em inflamações sistêmicas.
- Ele pode ser produzido, por exemplo, após a ativação do TLR4.
- Entretanto, a gordura saturada também ativa o TLR4.
- A ativação do TLR4 induz ao estresse retículo endoplasmático, uma organela importante na célula que participa da síntese de proteínas e gorduras.
O estresse do retículo endoplasmático leva ao aumento de citocinas e inflamação no hipotálamo. “A inflamação hipotalâmica prejudica a sinalização da leptina e da insulina – hormônios que participam do controle da ingestão alimentar e do gasto energético – no hipotálamo.
- Isto leva a um desequilíbrio dos mecanismos que regulam o bom funcionamento do organismo”, diz Marciane.
- Fígado e nervo vago A leptina é um hormônio produzido, principalmente, pelo tecido adiposo.
- Na obesidade, os níveis de leptina estão aumentados.
- A insulina é o hormônio responsável pela redução da taxa de glicose no sangue ou glicemia.
O fígado é o que regula a quantidade de glicose produzida no jejum. Pacientes com esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado, possuem resistência à insulina. O mesmo defeito é encontrado no fígado do diabético: o órgão faz um controle inadequado da produção de glicose e acumula gordura.
- A gordura presente no alimento “engana” o organismo e ativa o receptor TLR4.
- Ao ser ativado, ele produz a citocina pró-inflamatória TNFα, um sensor celular que leva à inflamação do hipotálamo.
- Por causa da inflamação, há uma interrupção na sinalização de leptina e insulina no sistema nervoso central.
- A inflamação hipotalâmica, que leva à obesidade, conforme descrito anteriormente por Marciane, também vai fazer com que a função da insulina seja prejudicada no fígado.
Consequentemente, há um prejuízo no controle da produção hepática de glicose. Inicialmente, para testar a hipótese de que a inibição da inflamação hipotalâmica melhoraria o controle glicêmico corporal, animais experimentais foram submetidos a uma cirurgia para implantação de um catéter no hipotálamo.
Por meio deste cateter, os animais receberam inibidores de vias inflamatórias, antiTLR4 e antiTNFα. Os resultados mostraram que a inibição hipotalâmica dessas vias foi capaz de melhorar o controle glicêmico dos animais, o que foi demonstrado no trabalho por várias metodologias, entre elas o teste de tolerância à glicose.
“A melhora do controle glicêmico foi resultante da maior capacidade da insulina em inibir a produção hepática de glicose, como demonstrado em experimentos de sinalização hepática de insulina e quantificação de enzimas que aumentam a produção de glicose no fígado”, explica Marciane.
- Para provar efeito do hipotálamo na melhora da sinalização hepática à insulina e, consequentemente, do controle glicêmico, os animais foram submetidos à vagotomia, denervação hepática do nervo vago que faz a comunicação entre o cérebro e outros órgãos.
- O sistema nervoso central manda informações para diversos órgãos do corpo, inclusive ao fígado, por meio do nervo vago.
Este nervo é regulado por canais de potássio dependente de adenosina trifosfato (ATP), que é a moeda de troca de energia da célula. Com a vagotomia, a pesquisadora comprovou que houve a perda de todos os efeitos metabólicos benéficos da inibição da inflamação hipotalâmica.
Com isso, concluímos que a inflamação hipotalâmica em roedores obesos leva à ruptura do eixo cérebro-fígado responsável por controlar o equilíbrio da glicose corporal. Inibindo a passagem de sinalização de inflamação no hipotálamo pelo nervo vago, o fígado volta a controlar adequadamente a produção de glicose e a insulina passa a agir com mais facilidade no órgão.
Portanto, o eixo neural cérebro-fígado é importante para restaurar a sensibilidade hepática à insulina” disse a pesquisadora do Labsincel. A descoberta coloca o eixo cérebro-fígado no controle do equilíbrio glicêmico. O hipotálamo passa a ser o ator principal desse mecanismo.
- O professor e também pesquisador Lício Velloso é otimista quanto à descoberta.
- O mecanismo descrito por essa pesquisa mostra que o controle da glicose alta no jejum é feito, pelo menos em parte, pelo hipotálamo.
- Isto reforça nossa suspeita de que o desenvolvimento de drogas com ação no sistema nervoso central deve ser interessante para o tratamento do diabetes”, comentou Velloso.
A pesquisa teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O Laboratório de Sinalização Celular (Labsincel) pertence ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Obesidade e Diabetes. Desde 2003, investiga mecanismos moleculares de ação e interação entre hormônios e citocinas.
É composto por estudantes e pesquisadores de diversos níveis – iniciação científica, mestrado, doutorado, e pós-doutorado. Suas pesquisas se inserem nas linhas de estudos de obesidade e diabetes, com destaque nos mecanismos de sinalização celular da insulina, citocinas, nutrientes e ação no hipotálamo.
■ Publicação Artigo: A inibição da inflamação hipotalâmica reverte a resistência à insulina no fígado induzida por dieta Revista: Diabetes, edição n° 61 de junho de 2012 Acesso ao artigo: https://diabetes.diabetesjournals.org/content/61/6/1455.abstract Autora: Marciane Milanski Orientador: Licio Augusto Velloso Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) Unidade: Faculdade de Ciências Médicas (FCM)
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Qual a melhor banana para quem tem diabetes?
A banana madura, com a casca completamente amarela, tem um índice glicêmico de 52 (baixo índice glicêmico) e é perfeita para o consumo.
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Quem tem diabetes pode comer figo?
Frutas permitidas para quem tem diabetes (consumo deve ser moderado) – É claro que quem sofre de diabetes deve estar sempre dse policiando. O consumo de certas frutas com moderação são indicadas já que não são diretamente fatores que podem causar aumento de açúcar no sangue.
Frutas | Carboidrato | Fibras |
Banana prata, por unidade | 10,4 g | 0,8 g |
Tangerina | 13 g | 1,2 g |
Pera | 17,6 g | 3,2 g |
Laranja baía, por unidade | 20,7 g | 2 g |
Maçã, por unidade | 19,7 g | 1,7 g |
Melão, por unidade | 7,5 g | 0,25 g |
Morango, 10 unidades | 3,4 g | 0,8 g |
Ameixa, por unidade | 12,4 g | 2,2 g |
Uva, 10 unidades | 10,8 g | 0,7 g |
Goiaba vermelha, por unidade | 22g | 10,5 g |
Abacate | 4,8 g | 5,8 g |
Kiwi, 2 unidades | 13,8 g | 3,2 g |
Manga, 2 fatias | 17,9 g | 2,9 g |
Tabela de níveis de carboidratos por frutas Cuidado com os sucos já que além de conter mais açucar, possuem menos fibras que se perdem no processamento.
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Quem tem problema no fígado pode tomar metformina?
Nessa população – doença hepática e uso de álcool, o uso de metformina não é seguro. Também não é prudente e deve ser evitado o uso de metformina em pacientes com perda rápida e progressiva de função hepática ou com doença renal associada.
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