Contents
- 1 Qual a frase mais famosa de Guimarães Rosa?
- 2 O que Guimarães Rosa defendia?
- 3 Como diria Guimarães Rosa?
- 4 Quantas línguas falava Guimarães Rosa?
- 5 Qual o significado do nome Grande Sertão: Veredas?
- 6 Qual o estilo de Guimarães Rosa?
- 7 Qual a importância de Guimarães Rosa?
- 8 Qual a frase mais famosa da obra de Dom Casmurro?
- 9 O que Machado de Assis fala sobre a amizade?
Qual a frase mais famosa de Guimarães Rosa?
Frases de Guimarães Rosa Cerca de 250 frases de Guimarães Rosa É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado. Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens? Livro: Ave, palavra. Ed. Nova Fronteira, 1970
- sussurro sem som onde a gente se lembra
- do que nunca soube
Para onde nos atrai o azul? Tutameia – Terceiras Estórias mar não tem desenho o vento não deixa o tamanho.
- e um vaga-lume lanterneiro que riscou
- um psiu de luz
- entre as folhas de um livro-de-reza
- um amor-perfeito cai
- verdes vindo à face da luz na beirada de cada folha
- a queda de uma gota
- outrarte o ouro esboço
- do crepúsculo
Deus nos dá pessoas e coisas, para aprendermos a alegria. Depois, retoma coisas e pessoas para ver se já somos capazes da alegria sozinhos. Essa. a alegria que ele quer
- O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta.
- O que ela quer da gente é coragem
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa. Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Felicidade se acha é em horinhas de descuido Saudade é ser, depois de ter. O mais importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando.
Nota: Trecho modificado do, Infelicidade é uma questão de prefixo. Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que passar uma vida inteira dedicado à ela. Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. Viver é etecetera. Tudo, aliás, é a ponta de um mistério, inclusive os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece há um milagre que não estamos vendo. : Frases de Guimarães Rosa
Como diz Guimarães Rosa?
“Sentimento que não espairo; pois eu mesmo nem acerto com o mote disso ― o que queria e o que não queria, estória sem final. O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.
O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre ainda no meio da tristeza! Só assim de repente, na horinha em que se quer, de propósito ― por coragem. Será? Era o que eu às vezes achava. Ao clarear do dia.” ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas, página 293.
A OBRA Grande Sertão: Veredas um dos maiores romances da literatura brasileira, não apenas em razão de sua extensão, mas também pela inovação linguística, sendo o único romance de João Guimarães Rosa, A escrita do texto oscila de forma autônoma entre dialeto regional e criações arbitrárias, afastando-se da norma culta. Imagem: Acervo original do livro ‘Grande Sertão: Veredas’, da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, da USP. Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo. A história acontece no estado de Minas Gerais e caminha pelos estados próximos, como Bahia e Goiás.
Narrada em primeira pessoa pelo herói da obra, o ex-jagunço Riobaldo, que dialoga sobre sua vida com um interlocutor que aparece de forma indireta na obra. Riobaldo, agora na condição de fazendeiro, relembra suas lutas, seus medos e o amor reprimido por seu amigo Diadorim. No enredo de suas histórias vai apresentar o sertão a partir do ponto de vista de um jagunço que segue um código de ética específico da sua realidade.
O começo da narrativa não conta com uma explicação prévia, lançando o leitor em um relato corrido de Riobaldo sobre os fatos de sua vida, reflexões e inquietações. Tudo isso surge de forma desalinhada e até mesmo desconexa, mas já nesse começo nosso jagunço narrador vai apresentar os temas que serão discutidos durante o texto, com a caracterização do bem e do mal, das figuras de deus e do diabo e os primórdios da humanidade.
Conta sobre uma figura muito importante que ele conheceu ainda na infância, Reinaldo, um menino por quem Riobaldo nutria grande admiração e afeto. Ainda na juventude, sua mãe veio a falecer e ele foi morar com o padrinho, que o direciona a estudar e, em pouco tempo, começa a dar aulas para um fazendeiro da região, chamado Zé Bebelo.
Zé estava interessado em colocar fim nos jagunços e convida Riobaldo para seu bando. Após sua primeira disputa, Riobaldo decide desertar e mudar de grupo, quando então reencontra o amigo Reinaldo. A história segue entre batalhas, casos amorosos e desentendimentos, fortalecendo a amizade entre Riobaldo e Reinaldo, a ponto do amigo lhe confidenciar um segredo: seu nome verdadeiro é Diadorim.
Neste ponto a narrativa já está mais direcionada, embora não se desenvolva de forma linear. O leitor começa de fato a acompanhar a trajetória, narrada com um misto de autorreflexão do jagunço, descrevendo os personagens, a geografia física do sertão, as lutas entre bandos, a morte do chefe dos jagunços, Joca Ramiro, e as dificuldades do amor por Diadorim, até sua mudança de vida.
O AUTOR O médico e diplomata João Guimarães Rosa foi também contista, novelista e romancista. Nascido em 27 de junho de 1908, em Cordisburgo, pequena cidade do interior de Minas Gerais, Guimarães Rosa foi autodidata nos estudos de línguas desde a infância.
- Aos 9 anos já possuía conhecimentos em francês, holandês e inglês, e sua paixão não parou por aí.
- No ano de 1930, formou-se em medicina na Faculdade de Minas Gerais, chegando a exercer a profissão e servir como médico na Revolução Constitucionalista em 1932.
- Entretanto, um forte desejo de viajar o levou a tornar-se diplomata no serviço de relações exteriores do Brasil em 1934.
Por ocasião do início da 2° Guerra Mundial, auxiliou na fuga de judeus perseguidos pelo nazismo, junto de sua futura esposa e segunda mulher, Aracy Moebius de Carvalho, chegando a ficar confinado na Alemanha quando o Brasil rompeu com o país e uniu-se aos aliados em 1942.
Suas atitudes foram reconhecidas e homenageadas com a mais alta distinção oferecida a estrangeiros pelo governo Israelense, em 1985. Guimarães Rosa chegou a participar de um concurso ao Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras, com uma coletânea de poemas chamada “Magma”, que lhe rendeu o primeiro lugar e que seria publicada somente postumamente.
Também publicou diversos contos em revistas, gênero que esteve mais presente em sua obra e que resultaria no seu primeiro livro, “Sagarana”, uma coletânea de contos ambientados no sertão e publicado em 1946. Imagem: Guimarães Rosa em almoço com vaqueiros durante viagem de pesquisa pelo interior de Minas. Outra coletânea de contos, “Corpo de Baile”, organizada em sete partes, seria lançada somente dez anos depois da publicação anterior, em 1956, no mesmo ano de lançamento de “Grande Sertão: Veredas”. A contribuição de Guimarães Rosa para a literatura brasileira é fonte inesgotável de estudos e de alegrias aos seus leitores. Ele trouxe o registro do sertão para o mundo, a realidade e a poesia de um Brasil distante de muitos. Grande Sertão: Veredas foi traduzido para o inglês, alemão, francês, espanhol e italiano. Um bonito paralelo com o gosto por idiomas que o acompanhou desde menino. Em 1963, o autor foi eleito por unanimidade para a Academia Brasileira de Letras, mas foi adiando sua posse o quanto pôde, pois temia ter um mau-súbito por conta da emoção que sentiria na cerimônia de ingresso. Somente quatro anos mais tarde assumiria a cadeira 2, de João Neves da Fontoura, que fora Ministro do Exterior e com quem Guimarães Rosa viria a trabalhar na carreira diplomática, criando um bonito laço de amizade. Enfim tomou posse em 16 de novembro de 1967, falecendo três dias depois, aos 59 anos de idade. Carlos Drummond de Andrade, diante da emoção da perda de um amigo, cuja trajetória de vida foi notoriamente fantástica e exemplar, fez um poema com um questionamento muito pertinente: será que Guimarães Rosa realmente existiu? A última frase de seu discurso de posse na ABL não poderia resumir de forma mais completa seus valores, crenças e sentimentos, ao mesmo tempo consciente da sua entrega, em uma bonita despedida: “Ministro, está aqui CORDISBURGO.” CURIOSIDADES Segundo um colega da turma de medicina, Dr. Ismael de Faria, no velório de um outro colega, em 1926, Guimarães Rosa teria dito a famosa frase: “As pessoas não morrem, ficam encantadas”, repetida e eternizada 41 anos depois na ocasião de sua posse na Academia Brasileira de Letras. O clássico Grande Sertão: Veredas já foi adaptado para o cinema e para a televisão. No cinema, o filme estreou em 1965, dirigido por Renato e Geraldo Santos Pereira. Na televisão foi apresentado como minissérie pela Rede Globo em 1985, tendo no elenco nomes como Tony Ramos, Bruna Lombardi, Yoná Magalhães e Tarcísio Meira. Você pode assistir ao filme no Youtube ! Saiba mais sobre a série no site Memória Globo ! O autor tem um museu para chamar de seu! O Museu Casa Guimarães Rosa está instalado na casa onde o escritor nasceu e passou seus primeiros nove anos de vida, na cidade de Cordisburgo. DICAS DO LING No vídeo Novas Veredas: Guimarães explica ‘Grande sertão’ você pode conferir o único registro audiovisual do autor falando sobre sua obra. O registro é trecho de uma entrevista concedida pelo escritor para a TV alemã em 1962 e faz parte do documentário “Outro Sertão”, dirigido por Adriana Jacobsen e Soraia Vilela. Que tal escutar uma aconchegante leitura de um trecho da obra Grande Sertão: Veredas, O músico Paulo Freire criou o álbum ” Rio Abaixo ” fazendo referência a trilha sonora da literatura do romancista. Nossa convidada, Kathrin Rosenfield apresenta uma ótima resenha sobre a obra, intitulada “A viagem e o nada”, PRÊMIOS Academia Brasileira de Letras de 1936 conferido ao livro de poesia “Magma” Prêmio Felipe d’Oliveira pelo livro Sagarana (1946); Grande sertão: Veredas recebeu o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Carmen Dolores Barbosa (1956); e o Prêmio Paula Brito (1957); Primeiras estórias recebeu o Prêmio do PEN Clube do Brasil (1963). REFERÊNCIAS Análise: “Grande Sertão: Veredas” nunca termina. Folha de S. Paulo, Ilustra. São Paulo, 2006. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1505200613.htm > Biografia: João Guimarães Rosa. Academia Brasileira de Letras. Disponível em: https://www.academia.org.br/academicos/joao-guimaraes-rosa/biografia > ‘Grande Sertão: Veredas’: aos 65 anos, a obra segue repleta de enigmas. CNN Brasil, 2021. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/entretenimento/2021/07/16/grande-sertao-veredas-aos-65-anos-obra-segue-repleta-de-enigmas > Resumo Biográfico e Bibliográfico: Guimarães Rosa. UFRGS: Blog da Psicologia da Educação. Disponível em: https://www.ufrgs.br/psicoeduc/chasqueweb/literatura/guimaraes-rosa2.htm > SOARES, Claudia Campos. Grande Sertão: Veredas: a crítica revisitada. Letras de hoje, Porto Alegre – RS, v.47, n.2, p.136-145, abr./jun.2012. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/view/11310 >
O que Guimarães Rosa defendia?
Guimarães Rosa defendia as provas escritas, organizadas de forma dissertativa.
Como diria Guimarães Rosa?
A Vida é Assim Esquenta e Esfria Guimarães Rosa Cerca de 5 frases e pensamentos: A Vida é Assim Esquenta e Esfria Guimarães Rosa
O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. O correr da vida embrulha tudo; a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Ser capaz de ficar alegre e mais alegre no meio da alegria, e ainda mais alegre no meio da tristeza.
A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre a mais, no meio da alegria, e inda mais alegre ainda no meio da tristeza! A vida inventa! A gente principia as coisas, no não saber por que, e desde aí perde o poder de continuação porque a vida é mutirão de todos, por todos remexida e temperada.
O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mas que elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam. Verdade maior. Viver é muito perigoso; e não é não. Nem sei explicar estas coisas. Um sentir é o do sentente, mas outro é do sentidor.
O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim, esquenta e esfria, aperta e depois afrouxa e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. O que Deus quer é ver a gente aprendendo a ser capaz de ficar alegre e amar, no meio da tristeza. Todo caminho da gente é resvaloso, mas cair não prejudica demais.
A gente levanta, a gente sabe, a gente volta. : A Vida é Assim Esquenta e Esfria Guimarães Rosa
Quantas línguas falava Guimarães Rosa?
Continua após publicidade Foto: Wikimedia Commons (Reprodução/Wikimedia Commons) João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo, em Minas Gerais, em 27 de junho de 1908. Era o mais velho dos seis filhos do comerciante Florduardo Pinto Rosa e de Francisca Guimarães Rosa. Autodidata, começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês, quando nem completara 7 anos.
Tendo ido morar com os avós em Belo Horizonte, terminou ali o curso primário iniciado em Cordisburgo. Depois de breve tempo num internato em São João Del Rei, retornou à capital mineira, onde concluiu o curso secundário. Em 1925 matriculou-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais, formando-se em 1930.
Em 27 de junho desse mesmo ano, ao completar 22 anos, casou-se com Lígia Cabral Penna, de apenas 16, com quem teve duas filhas: Vilma e Agnes. O casamento duraria poucos anos. Passou a exercer a profissão de médico, clinicando em Itaguara, então município de Itaúna (MG), onde permaneceu por aproximadamente dois anos.
- Foi no dia-a-dia dessa localidade que teve um primeiro encontro com os elementos e a realidade do sertão, que passaram a servir de referência e inspiração para sua obra.
- Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, Guimarães Rosa serviu como médico voluntário da Força Pública.
- Mais tarde foi aprovado no concurso para o quadro da Força Pública.
Em 1933 foi transferido para a cidade de Barbacena, na qualidade de oficial médico do 9º Batalhão de Infantaria. Continua após a publicidade Decidiu ingressar na carreira diplomática e foi aprovado em 1934 em concurso para o Itamaraty. Entre as funções que exerceu no exterior, destacam-se as de cônsul em Hamburgo, na Alemanha (1938/1942) – onde conheceu Aracy Moebius de Carvalho (Ara), sua segunda mulher –, secretário de embaixada em Bogotá, na Colômbia (1942/1944), e primeiro-secretário e conselheiro de embaixada em Paris (1948/1951).
De volta ao Brasil, em 1951, assumiu outros cargos no Itamaraty, sendo promovido em 1958 a ministro de primeira classe, cargo correspondente a embaixador. Ao lado de sua atividade profissional, como médico ou como diplomata, Guimarães Rosa nunca deixou de escrever. Tinha também paixão por aprender outros idiomas.
Seus conhecimentos nesse campo impressionavam pela amplitude: falava fluentemente alemão, francês, inglês, espanhol, italiano e esperanto, além de um pouco de russo. Lia em sueco, holandês, latim e grego. Havia estudado também a gramática das seguintes línguas: húngaro, árabe, sânscrito, lituano, polonês, tupi, hebraico, japonês, tcheco, finlandês e dinamarquês.
Continua após a publicidade A estréia literária de Guimarães Rosa se deu em 1929, quando a revista O Cruzeiro publicou alguns contos seus, vencedores de um concurso literário da edição. Em 1936, a coletânea de versos Magma, obra que só viria a ser publicada postumamente, recebeu o Prêmio Academia Brasileira de Letras.
Seu primeiro livro, a coletânea de contos Sagarana, foi publicado em 1946. A obra chamou atenção pela linguagem inovadora, pela singular estrutura narrativa e pela riqueza de simbologia dos contos, que o escritor havia começado a escrever dez anos antes.
Qual foi a obra mais famosa de Guimarães Rosa?
Obras de Guimarães Rosa – Guimarães Rosa escreveu contos, novelas, romances. Muitas de suas obras foram ambientadas pelo sertão brasileiro, com ênfase nos temas nacionais, marcadas pelo regionalismo e mediadas por uma linguagem inovadora (invenções linguísticas, arcaísmo, palavras populares e neologismos).
- Rosa foi um estudioso da cultura popular brasileira.
- Sua obra que merece maior destaque e por ter sido a mais premiada, é ” Grande Sertão: Veredas “, publicada em 1956 e traduzida para diversas línguas.
- Sobre seus escritos, o próprio autor afirma: ” Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
- E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem. Na superfície são muito vivazes e claros, mas nas profundezas são tranqüilos e escuros como o sofrimento dos homens.
- Magma (1936)
- Sagarana (1946)
- Com o Vaqueiro Mariano (1947)
- Corpo de Baile (1956) dividida em três novelas: “Manuelzão e Miguilim”, “No Urubuquaquá, no Pinhém” e “Noites do sertão”.
- Grande Sertão: Veredas (1956)
- Primeiras Estórias (1962)
- Campo Geral (1964)
- Noites do Sertão (1965)
Quem é o autor da frase viver é perigoso?
Em ‘Grande sertão: veredas’, de Guimarães Rosa, o mote ‘viver é muito perigoso’, repetido insistentemente ao longo da narrativa, demonstra que o perigo de viver consiste no próprio fato de existir.
O que caracteriza a linguagem de Guimarães Rosa?
Características literárias de Guimarães Rosa – O regionalismo é uma característica da literatura de Guimarães Rosa. As obras de Guimarães Rosa estão inseridas na terceira geração modernista (ou no pós-modernismo). Devido a isso, e também a particularidades estéticas do autor, seus livros apresentam as seguintes características:
Uso de termos arcaicos. Linguagem poética. Narrativas mais reflexivas e menos dinâmicas. Experimentalismo: neologismos, estrutura narrativa peculiar e anticonvencional. Regionalismo: os termos e elementos da cultura regional mesclam-se com temáticas universais. Inexistência de certezas: no campo social, político, econômico e estético. Prosa intimista: conflito existencial e fluxo de consciência (monólogo interior). Fragmentação: ruptura com a narrativa cronológica tradicional. Temáticas universais: morte, ódio, amor, medo, violência, misticismo. Oposições: bem e mal, velho e novo, rural e urbano, oral e escrito, local e universal.
Quem influenciou Guimarães Rosa?
Movimento Literário – Guimarães Rosa fez parte da terceira geração do modernismo, com fortes características regionalistas. João Cabral de Melo Neto e Clarice Lispector podem ser colocados na mesma geração do movimento. Estilo É possível perceber uma linguagem carregada de regionalismos, uma linguagem do povo.
Qual o significado do nome Grande Sertão: Veredas?
Resumo – Esse trabalho pretende analisar a tradução para o francês dos nomes próprios autênticos, isto é, dos antropônimos e dos topônimos que representam pessoas e lugares reais, em Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. Para isso, vamos nos apoiar principalmente nas teorias da semântica interpretativa de François Rastier.
O romance foi traduzido para o francês por Jean-Jacques Villard em 1963 e por Maryvonne Lapouge-Petorelli em 1991. Ao traduzir os nomes próprios, três estratégias são possíveis: deixá-los como estão no original – com ou sem explicação em notas de rodapé ou na forma de prefácio – traduzi-los ou adaptá-los graficamente.
João Guimarães Rosa, na sua correspondência com seu tradutor alemão, acrescente a possibilidade de fazer uma semi-tradução, particularmente para os nomes compostos, traduzindo uma parte e deixando a outra como no original. Os nomes próprios autênticos permitem ancorar o romance na realidade e são também elementos culturais, já que pertencem ao lugar e à história do país.
Além disso, esses nomes têm notoriedade e, portanto, são associados a certo número de características que podem ser transferidas a personagens que pertencem à mesma categoria. No caso dos nomes próprios autênticos de Grande Sertão: Veredas, são nomes de jagunços ou coronéis que existiram e lugares que podem ser encontrados até hoje no sertão mineiro, mesmo que alguns tenham sido alterados.
No entanto, apesar de usar esses nomes reais na sua obra, o autor não procura contar “a verdade”. Ele modifica a localização geográfica de alguns lugares e até os nomes de personagens. Assim, Andalécio Gomes Pereira, cuja alcunha era Indaleste, é apresentado no romance como Indalécio Gomes Pereira, cujo apelido seria Andalécio.
Portanto, João Guimarães Rosa adapta a realidade às necessidades do romance e ao que ele quer expressar. Andalécio, por exemplo, remete ao verbo andar e à natureza nômade do jagunço. O fato de tratá-lo como alcunha dá mais importância a seu significado. Além disso, ele não aborda normalmente o papel dessas pessoas na história do Brasil, mas são personagens vistos do ponto de vista do narrador fictício, Riobaldo, que os conheceu, os encontrou ou ouviu falar deles.
Ao traduzir o romance para o francês, ele será lido num contexto cultural diferente com conhecimentos sobre a história e a geografia brasileira que podem ser limitados. Os nomes próprios perdem assim sua notoriedade. É preciso, então, se perguntar o que o nome próprio traz para a obra e se ele ganha a ser traduzido ou se é melhor deixá-lo como no original.
- Quando é importante do ponto de vista semântico, o tradutor deve levar em consideração a função poética do nome e traduzi-lo de forma criativa, de acordo com as teorias de Roman Jakobson, Walter Benjamin e Haroldo de Campos sobre tradução e linguagem.
- Assim, depois de listar os nomes próprios autênticos no romance e em suas traduções, analisamos em que caso e como foram traduzidos.
Quando deixado como está no original, podemos nos perguntar que informação é transmitida ao leitor francês e se os tradutores procuraram transmitir ao leitor um conhecimento sobre essas personagens e esses lugares. Podemos destacar, por exemplo, a (quase) ausência de notas de rodapé, já que a única nota na tradução de Maryvonne Lapouge-Petorelli é sobre a coluna Prestes, apesar de o nome aparecer apenas uma vez no romance.
Qual o estilo de Guimarães Rosa?
João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo, Minas Gerais, em 27 de junho de 1908. Além de ser escritor, também estudou Medicina e foi diplomata, Seu primeiro livro de contos é Sagarana, de 1946, e seu único romance, Grande sertão: veredas, foi publicado em 1956.
O escritor, que recebeu alguns prêmios em vida e foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, em 8 de agosto de 1963, morreu em 19 de novembro de 1967. É um autor da terceira geração modernista (ou do pós-modernismo), em cujas obras é possível perceber a presença de neologismos, estrutura narrativa não tradicional e regionalismo atrelado a temas universais.
Também escreveu poesia, apesar de ser mais conhecido pela sua prosa peculiar. É um imortal da literatura brasileira, pois, como ele mesmo declarou: “As pessoas não morrem, ficam encantadas”.
Qual a importância de Guimarães Rosa?
Resumo – Guimarães Rosa foi um dos principais representantes do regionalismo brasileiro, característica da terceira fase do modernismo. Com uma linguagem fiel à popular, o escritor conseguiu inovar a literatura. Como atuou como médico e diplomata, Rosa começou a publicar seus textos mais tarde, apenas com 38 anos.
Como era a vida de Guimarães Rosa?
Biografia de Guimarães Rosa – João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo (MG), em 27 de junho de 1908, Filho de um pequeno comerciante, mudou-se para Belo Horizonte em 1918, para dar continuidade aos estudos. Formou-se em Medicina, em 1930, e exerceu a profissão em cidades do interior mineiro, como Itaúna e Barbacena. Guimarães Rosa é uma figura ilustre da literatura brasileira. Versado em nove idiomas, Rosa ingressou na carreira diplomática em 1934. Foi cônsul-adjunto em Hamburgo, na Alemanha, até o fim da aliança entre os países durante a Segunda Guerra Mundial, o que o levou ao cárcere em Baden-Baden em 1942.
Depois de solto, tornou-se secretário da embaixada brasileira em Bogotá, e então conselheiro diplomático em Paris. De volta ao Brasil, é promovido a ministro de primeira classe. Em 1963 é eleito, por unanimidade, membro da Academia Brasileira de Letras, Foi também representante do Brasil no II Congresso Latino-Americano de Escritores e do Conselho Federal de Cultura, em 1967.
Morre no Rio de Janeiro, em 19 de novembro desse mesmo ano, vítima de um enfarte. Leia também: A prosa de sondagem psicológica de Clarice Lispector Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉
Qual a frase mais marcante do mundo?
‘Penso, logo existo’ (René Descartes)
Qual a frase mais famosa da obra de Dom Casmurro?
A vida é tão bela que a mesma ideia da morte precisa de vir primeiro a ela, antes de se ver cumprida.
O que Machado de Assis fala sobre o amor?
O amor não é mais que um instrumento de escolha; amar é eleger a criatura que há de ser a companheira na vida, não é afiançar a perpétua felicidade de duas pessoas, porque essa pode esvair-se ou corromper-se.
O que Machado de Assis fala sobre a amizade?
Frases de Amizade de Machado de Assis Cerca de 12 frases de Amizade de Machado de Assis Não é amigo aquele que alardeia a amizade: é traficante; a amizade sente-se, não se diz. O último dia de um poeta (1867). Felizes os cães, que pelo faro dão com os amigos! Nota: Trecho do conto Primas de Sapucaia.
- Que importa o tempo? Há amigos de oito dias e indiferentes de oito anos.
- Há amigos de oito dias e indiferentes de oito anos.
- Esquecer é uma necessidade.
- A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito. Assis, M.
- Obra Completa de Machado de Assis. vol. II.
- Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994.
Nota: Conto “Verba Testamentária” da obra “Papéis Avulsos” de Machado de Assis.Mais A amizade é como um círculo e como um círculo não tem começo nem fim. Nota: Autoria não confirmada. A fidelidade aos amigos era antes resultado do costume que da consistência dos afetos.
- A amizade lhe fará esquecer o amor; é mais serena que ele, e talvez menos exposta a perecer.
- A amizade era, em mim, desde muito, a simples sentinela do amor; não podendo mais contê-lo, deixou que ele saísse.
- A desejada das gentes (1886).
- Tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo.
- Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas.
A distância não descasou os nossos espíritos, tão sinceramente amigos um do outro. Nota: Carta para José Alexandre Teixeira de Melo, escrita em 22 de novembro de 1864. Pela minha parte creio na ciência como uma poesia, mas há exceções, amigo. Sucede, às vezes, que a natureza faz outra coisa, e nem por isso as plantas deixam de crescer e as estrelas de luzir.
O que mais chama a atenção nos textos de Guimarães Rosa?
Características literárias – Grande pesquisador e conhecedor de diversas línguas, Guimarães Rosa fez inúmeras viagens de campo, tornando sua literatura uma fusão de arcaísmos, cultura popular e mundo erudito, São principalmente as localidades rurais e seus universos de pobreza, sempre periféricas ao mundo do capital e da divisão do trabalho, que aparecem na obra do autor.
É nesse cenário que Rosa mergulha na experiência do homem iletrado, calcada na natureza, na religiosidade, no mito, na providência divina, num sentido de trabalho ligado a rituais antigos etc. Suas personagens, distantes da modernidade, recuperam um pensamento mítico-mágico: não enxergam o mundo prioritariamente pelo universo lógico-racional.
O mundo mágico não é um universo do outro, mas se dilui na própria voz do narrador. Sua literatura adere-se ao mundo do homem rústico. Esse universo do iletrado, privilegiado pelo autor, envolve uma busca poética e uma latente discussão acerca da arte,
A visão de mundo que Rosa recupera é a do alógico. Crianças, loucos, velhos, deficientes, desajustados, milagreiros e até bichos: há um predomínio dessas vozes incomuns em sua obra, distantes da realidade empírica e concreta, mais próximas do mito. Essas personagens ganham um estatuto de vidência, pois o autor questiona a ordem do mundo lógico-racional, que entende os fatos como verdade e a poesia como imaginação.
O mito e o mundo encantado estão à margem da sociedade moderna; estão na boca e no imaginário dessas personagens desajustadas. E é nelas que Rosa vê a origem da poesia, que teria sido de certa forma contagiada pelas necessidades da vida fática, do desgaste da linguagem pela mera comunicação.
Não entender, não entender, até virar criança.” (“O Cara-de-Bronze”, em Corpo de baile, J.G. Rosa) A verdade não está na realidade, mas na poesia. Rosa cria um universo atrelado a um estilo. Potencializa vários recursos da língua portuguesa para levar a cabo essa criação, de modo a superar o utilitarismo da língua.
Ele constrói esse mundo mágico pela revitalização da linguagem, em busca de uma linguagem novamente poetizada, e o universo da “pessoa simples”, do iletrado, tem uma potencialidade poética. Leia mais: Função poética da linguagem: inovação do código
É perto dos bons que a gente fica melhor frases?
Livros consagrados dão lições profissionais Continua após publicidade ‘O Pequeno Príncipe’: nova função (Reprodução/VEJA) Continua após publicidade Um livro considerado “clássico” não morre. E, justamente por ser clássico, tem força para ganhar releituras. Prova disso é o emprego dado a títulos como o tratado militar A Arte da Guerra, do chinês Sun Tzu (544-496 a.C), e o manual político O Príncipe, de Nicolau Maquiavel (1469-1527).
- O mesmo ocorre com a consagrada fábula do francês Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944) O Pequeno Príncipe,
- Encarados como fontes de sabedoria e reflexão, esses livros vêm conquistando espaço na cabeceira de profissionais em busca de motivação para turbinar a carreira.
- Confira como algumas das obras são utilizadas.
“A utilização de frases e trechos de livros em eventos da empresa é uma forma de criar motivação”, diz o executivo Milton Pereira, da Serasa Experian, multinacional que presta serviços de análise e informações de crédito. Fã de literatura, Pereira usou recentemente uma frase do mineiro João Guimarães Rosa (1908-1967) ao receber o troféu de Profissional de RH do Ano, entregue pela revista, da Editora Abril – que publica VEJA.
É junto dos bons que a gente fica melhor”, disse. Ao lado de Fernando Pessoa e Maquiavel, Guimarães Rosa figura entre os autores citados por Pereira em palestras proferidas dentro e fora da Serasa. Se as linhas de Pessoa e Rosa servem como fontes de inspiração, Maquiavel e seu O Príncipe são vistos como exemplo daquilo que uma empresa deve evitar a qualquer custo.
“Maquiavel dá lições sobre poder que não são aplicáveis em uma empresa ética, como aliar-se aos inimigos para governar”, explica Milton. Vale lembrar que o clássico do Renascimento italiano foi produzido em um momento particular e de transição da vida política europeia, em que o pragmatismo do monarca era fundamental para a afirmação do estado moderno.
O príncipe do bem – Mais lições para o universo corporativo são retiradas de outro título principesco. E muitos executivos já descobriram isso. ” O Pequeno Príncipe foi um dos livros mais vendidos no nosso estande na Feira do Livro de Porto Alegre deste ano”, diz Marisa Bof, proprietária da rede gaúcha Livros de Negócio, voltada para o mundo corporativo.
“Parece um livro de criança, mas muitos adultos o procuram”, garante a empresária, que nesta semana vendeu um pacote de exemplares da obra para uma empresa local. “O Pequeno Príncipe atrai executivos por proporcionar auto-conhecimento e uma reflexão sobre a vida”, afirma Marisa, citando fatores que o mercado considera cada vez mais necessários para uma carreira produtiva.
Com uma ‘mãozinha’ dos clássicos Como trechos de obras consagradas são usados para motivação profissional |
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O trecho se relaciona à era do conhecimento, que gera incertezas pelos novos paradigmas que traz. Deve-se fugir da zona de conforto e arriscar, caso contrário corre-se o risco de ser ultrapassado pelos demais.
Foi uma análise semelhante que levou Roberto Lima Netto a escrever O Pequeno Príncipe para Gente Grande (editora Best Seller). Na obra, o ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) procura mostrar como o texto de Saint-Exupéry pode oferecer metáforas valiosas para os homens de terno e gravata.
- Com igual proposta, Lima Netto se dirigiu àquele que talvez seja o maior clássico de todos os tempos, a Bíblia, de onde sacou novas ideias para a vida e a carreira, registradas no livro Os Segredos da Bíblia,
- No Velho Testamento, vemos que Jó era um homem íntegro e reto, temente a Deus.
- Como explicar que tenha sofrido tanto, perdendo os filhos e os bens? A questão é que Jó, apesar de correto, era acomodado.
Quando Jó mudou de atitude, Deus voltou a cumulá-lo de bênçãos.” Atleta de cabeceira – O fenômeno de releitura dos clássicos se repete na área esportiva. O técnico Luiz Felipe Scolari, o Felipão, recorre habitualmente a essas obras para motivar seus jogadores.
É interessante refletir sobre as leituras que fazemos e aproveitá-las no nosso dia a dia, traçando parâmetros “, diz. Seu favorito nesse campo é A Arte da Guerra, “Cheguei a distribuir exemplares para atletas, e tenho algumas passagens do livro anotadas no meu diário, que consulto sempre.” Outro técnico que investe na literatura é Larri Passos, ex-treinador de Gustavo Kuerten.
“Com o Guga, eu comecei com O Outro Lado da Meia-Noite, de Sidney Sheldon. No aniversário dele deste ano, eu dei A História Secreta de Mao, Adoro livros sobre líderes comunistas, pois eles me ajudam a lembrar por que sou capitalista”, brinca. Para Larri, ler ajuda o atleta a se desligar da tensão das competições e a se conhecer melhor.
- Se eu não tivesse lido O Pequeno Príncipe e outros livros, não teria me conhecido e não teria sido nada.” A melhor notícia da Black Friday Assine Veja e tenha acesso digital a todos os títulos e acervos Abril*.
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Quem é o autor da frase viver é perigoso?
Em ‘Grande sertão: veredas’, de Guimarães Rosa, o mote ‘viver é muito perigoso’, repetido insistentemente ao longo da narrativa, demonstra que o perigo de viver consiste no próprio fato de existir.
O que caracteriza a linguagem de Guimarães Rosa?
Características literárias de Guimarães Rosa – O regionalismo é uma característica da literatura de Guimarães Rosa. As obras de Guimarães Rosa estão inseridas na terceira geração modernista (ou no pós-modernismo). Devido a isso, e também a particularidades estéticas do autor, seus livros apresentam as seguintes características:
Uso de termos arcaicos. Linguagem poética. Narrativas mais reflexivas e menos dinâmicas. Experimentalismo: neologismos, estrutura narrativa peculiar e anticonvencional. Regionalismo: os termos e elementos da cultura regional mesclam-se com temáticas universais. Inexistência de certezas: no campo social, político, econômico e estético. Prosa intimista: conflito existencial e fluxo de consciência (monólogo interior). Fragmentação: ruptura com a narrativa cronológica tradicional. Temáticas universais: morte, ódio, amor, medo, violência, misticismo. Oposições: bem e mal, velho e novo, rural e urbano, oral e escrito, local e universal.