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Quem o Pablo Marçal apoia?
O coach e influenciador digital Pablo Marçal (Pros) afirmou, em evento realizado no sábado (10), que vai apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições deste ano. “É o seguinte, estou esperando a resposta do Bolsonaro, já falei com o Flávio ontem, vou apoiar o Bolsonaro, tô esperando a resposta dele para a gente andar junto”, disse o coach. Receba, em primeira mão, as principais notícias da CNN Brasil no seu WhatsApp! Inscrever-se Ele participava de evento da campanha do candidato ao governo de São Paulo Tarcisio de Freitas (Republicanos), que compõe chapa de Bolsonaro no estado. O comício foi realizado em Marília (SP). Marçal chegou a protocolar sua candidatura para disputar a Presidência nas eleições de outubro.
Porém, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou seu registro na última terça-feira (6), mantendo decisão da atual cúpula do Pros, que decidiu pela retirada de seu nome do pleito. Após barrar a candidatura do coach, a legenda se uniu à coligação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Planalto. “Tiraram a minha oportunidade de ser presidente do Brasil, talvez eu seja jovem demais para isso.
Ia ser o mais jovem do mundo, tiraram a chance, tudo bem. Não adianta recorrer, já falaram que não vão deixar. Agora, uma coisa: não vão tirar os quatro milhões votos que eu já tinha de intenção, e eu vou dedicar a todas as pessoas que acreditam no que eu construí, nos nossos deputados, no nosso governador, disse ainda Marçal.
O que foi feito no governo Lula em 2023?
Educação – Em fevereiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula anunciou que o governo federal iria reajustar o valor de bolsas de estudo em doutorado, mestrado, graduação e pesquisas, em evento no Palácio do Planalto, no dia 16/02, Em abril de 2023, mediante forte pressão externa, o governo, por meio do Ministério da Educação, anunciou a suspensão do Novo Ensino Médio.
Quem foi o presidente que mais trabalhou no Brasil?
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Esta é uma lista de presidentes do Brasil por tempo no cargo, ordenada conforme a quantidade de dias em que foram considerados presidentes. Ela compreende todas as pessoas que assumiram a presidência, incluindo os que o fizeram de facto ou interinamente, e estão presentes na lista da Biblioteca da Presidência da República.
Os dias da lista são calculados a partir da diferença entre as datas do término do mandato e do início deste. Se fossem contados os dias do calendário de cada período, todos os presidentes teriam seu número de dias apresentado acrescido em uma unidade — com exceção de Getúlio Vargas, Ranieri Mazzilli e Lula, que teriam dois dias a mais, pois exerceram dois mandatos não consecutivos (ou dois períodos, conforme explicado em parágrafo abaixo).
Dois presidentes figuram com um dia a mais ou a menos que outros que governaram pela mesma quantidade de anos: Juscelino Kubitschek e Campos Sales, Isso ocorre porque, no caso do primeiro, seu mandato teve dois anos bissextos, o que era possível em razão do mandato presidencial ser de cinco anos (outros três presidentes governaram por 5 anos, mas com apenas um ano bissexto durante o período); já Sales governou um dia a menos que outros cinco presidentes, que também governaram por quatro anos completos, porque o ano de 1900 não foi bissexto (divisível por 4 e 100, mas não por 400), não vivenciando nenhum ano dessa natureza enquanto presidia a República.
O presidente de 2000, Fernando Henrique Cardoso, não sofreu esse decréscimo, que afetará os ocupantes de 2100, 2200 e 2300, mas não o de 2400. O presidente que por mais tempo governou o Brasil foi Vargas, que o fez por 14 anos, 11 meses e 26 dias ou 5 474 dias seguidos e, posteriormente, mais 3 anos, 6 meses e 23 dias ou 1 301 dias seguidos, totalizando 18 anos, 6 meses e 19 dias ou 6 775 dias como líder do poder executivo,
Isso fez-se possível graças ao fato de que seu primeiro período na presidência, a chamada Era Vargas, foi marcado por diversas conturbações políticas advindas da Revolução de 1930 e à criação do Estado Novo, período no qual ele governou em um regime ditatorial.
Aquele que por menos tempo exerceu a função de presidente foi Carlos Luz que, na qualidade de presidente da Câmara dos Deputados, assumiu interinamente o cargo máximo do executivo após o afastamento do então presidente Café Filho por motivos de saúde; Luz acabou deposto pelo movimento de 11 de Novembro, servindo por 3 dias como presidente.
Itamar Franco e Luz foram os que exerceram durante menos tempo em único ano, uma vez que Itamar tomou posse em 29 de dezembro de 1992, logo, governando por apenas três dias naquele ano. Mas diferente de Luz, teve depois outros 730 dias (2 anos) como presidente e já era presidente interino desde 2 de outubro de 1992.
A média de tempo no cargo, desconsiderando o atual mandatário e as juntas, é de 1 349 dias, o que corresponde a aproximadamente 3 anos, 8 meses e 10 dias. Considerando as Juntas, a média é de 1 278 dias, correspondendo a aproximadamente 3 anos, 5 meses e 22 dias. A República Federativa do Brasil possui 133 anos e 358 dias (48 935 dias).
Para os fins desta tabela, entende-se período como um único governo ou a soma de governos/mandatos sucessivos. Desta forma, Getúlio possui quatro governos em dois períodos; Lula, três governos em dois períodos; Ranieri, dois governos em dois períodos; Deodoro, FHC e Dilma, dois governos em um período.
- O único governo ou a soma de períodos forma o todo / tempo no cargo,
- Com exceção de Vargas (em razão do seu autogolpe no segundo governo e consequente terceiro governo, este sem termo, mas considerado inconcluso, ao contrário de seu Governo Provisório), a porcentagem de conclusão dos demais é o resultado da divisão entre os dias efetivos como presidente pelos dias totais a que originalmente dever-se-ia governar (já considerando o governo concluso, nos casos de Deodoro e Dilma).
Para Fernando Collor, como exemplo, divide-se os dias de seu governo pela soma dos dias de seu governo e do governo de Itamar Franco.
O que o Lula fez até agora em 2023?
Últimas medidas do governo Lula 2023 – 1º.nov.2023, O governo Lula editou uma MP para dar Auxílio Extraordinário a pescadoras/es artesanais beneficiários do Seguro Defeso, por causa da estiagem prolongada na região Norte. Valor do pagamento: R$ 2.640, em parcela única.
MP nº 1.192, de 1º de novembro de 2023,1º.nov.2023, No mesmo dia, Lula assinou decreto para instalar uma operação de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no Rio de Janeiro, cerca de uma semana após a milícia incendiar 35 ônibus e impactar a vida de aproximadamente 1 milhão de habitantes no estado, em represália à morte do nº 2 de um grupo paramilitar durante operação da polícia.1º.nov.2023,
Lula também sanciona lei que institui um pacto pela retomada de obras inacabadas. O mesmo texto institui medidas que podem beneficiar estudantes inadimplentes do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).31.out.2023, O governo Lula editou um decreto que restabelece o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) sobre armas de fogo e munições.
A redação amplia para até 55% a alíquota sobre esses produtos. O governo argumenta que haverá aumento da arrecadação. Além disso, a medida está alinhada à política de desarmamento do governo federal, em contraste com o governo Bolsonaro, que se caracterizou (entre outras coisas) pelo incentivo às armas de fogo.
– Decreto nº 11.764/2023, de 31 de outubro de 2023, (*Mais abaixo nesta mesma reportagem há mais medidas jornalisticamente relevantes do governo Lula sobre armas).17.out.2023, Ministérios, EBC (Empresa Brasil de Comunicação) e universidades federais anunciaram a expansão da rede pública de rádio e TV e da comunicação universitária.
- Houve assinaturas de portarias para formalizar o ato.3.out.2023,
- Lula sancionou na íntegra a lei que institui o programa Desenrola, que ajuda na renegociação de dívidas, como consta em publicação extra no Diário Oficial da União no mesmo dia.
- O governo também lançou uma plataforma do programa Desenrola, cuja operação começou no dia 9 de outubro de 2023.
Cerca de 32 milhões de brasileiros podem se beneficiar da iniciativa.2.out.2023, O governo Lula (por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública) lançou o Programa Nacional Enfoc (Enfrentamento às Organizações Criminosas), que terá 3 ciclos bianuais (2023-2024, 2024-2025 e 2025-2026), investimento total de quase R$ 1 bilhão (R$ 900 milhões) e 5 grandes áreas de atuação, segundo o governo: “interação institucional e informacional; eficiência dos órgãos policiais; trabalho em portos, aeroportos e fronteiras; eficiência do sistema de justiça e cooperação entre os entes”.
1º.out.2023, O Brasil assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Nesta reportagem inteira, esta é a única menção que não se trata de uma “medida do governo Lula”, tampouco é exclusividade do atual governo já que o Brasil também assumiu a mesma posição em julho de 2022 (governo Bolsonaro), mas o Correio Sabiá considerou essencial mencioná-la pelo contexto global de guerras (Israel x Hamas e Rússia x Ucrânia) e potencial de impacto em relações exteriores.
27.set.2023, O governo Lula assinou os contratos do primeiro Leilão de Linhas de Transmissão 2023, em decorrência das concessões firmadas em junho deste mesmo ano. Foi o maior leilão da história do país, com previsão de R$ 15,7 bilhões de investimentos.26.set.2023,
Lula assinou um decreto que definiu o lançamento da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, uma iniciativa que integra os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços que prevê investimento de R$ 42 bilhões até 2026 para expandir a produção nacional de itens prioritários no SUS (Sistema Único de Saúde).31.ago.2023,
Lula assinou um decreto para lançar o Plano Brasil sem Fome, que tem 3 objetivos principais, de acordo com o governo federal:
- Tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030;
- Reduzir anualmente as taxas totais de pobreza;
- Reduzir a insegurança alimentar e nutricional, especialmente a insegurança alimentar grave.
11.ago.2023, O governo Lula lançou o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Eis a íntegra, em PDF, da apresentação que o governo federal fez e enviou à imprensa sobre o novo programa. Criado em 2007, ainda sob o governo Lula, o PAC foi uma das marcas dos governos petistas, mas foi finalizado nas gestões seguintes, de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL).4.ago.2023,
- O governo Lula assina acordos com governo do Pará para garantir direitos à região do Marajó,
- Há elaboração de novas etapas do Programa Cidadania Marajó, como o Fórum Permanente da Sociedade Civil e a instalação do Centro de Referência de Direitos Humanos.
- Por ocasião da posse do novo ministro do Turismo, Celso Sabino, houve assinatura no dia 3 de agosto de 2023 de um decreto para instalar o novo CNT (Conselho Nacional do Turismo),2.ago.2023,
Lula assinou um decreto que cria o programa Povos da Pesca Artesanal, Entre outras iniciativas, o programa oferece bolsas de estudo a alunos de escolas públicas que venham de comunidades pesqueiras tradicionais, Lula também assinou um decreto que recria o Conape (Conselho Nacional da Aquicultura e Pesca).27.jun.2023,
O governo Lula informou que o plano reduz taxas de juros para recuperação de pastagens e premia produtores com práticas “consideradas mais sustentáveis”.
Quem foi que criou o Bolsa Família?
Cerimônia ocorre nesta sexta-feira, dia 20 de outubro, a partir das 11h, no auditório do subsolo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Presidente Lula da Silva participa ao vivo, por videoconferência Superação da pobreza e transformação social.
Com esses alicerces, o Governo Federal criou o Bolsa Família, o maior programa de transferência de renda do país, reconhecido internacionalmente por já ter tirado milhões de famílias da fome. São 20 anos de conquistas fundamentais. Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Bolsa Família busca integrar políticas públicas, fortalecendo o acesso das famílias a direitos básicos como saúde, educação e assistência social.
Para honrar e celebrar as histórias de vida modificadas pelo programa, o Governo Federal promove, nesta sexta-feira, dia 20 de outubro, a cerimônia que celebra os 20 anos de criação do Bolsa Família, a ser realizada no auditório do subsolo do MDS, a partir das 11h, com a presença do ministro Wellington Dias e de secretários nacionais, além de participação ao vivo, por videoconferência, do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Qual Ministro foi demitido por Lula?
Veja a linha do tempo dos acontecimentos –
Por volta das 9h, a CNN divulga imagens que teve acesso com exclusividade do circuito interno de 22 câmeras do Palácio do Planalto no dia dos atos criminosos
Foram mais de 160 horas analisadas. Às 16h29, duas câmeras registram imagens do ministro-chefe do GSI, general Gonçalves Dias, durante ataques de invasores no Palácio do Planalto. Inicialmente, ele caminha sozinho no terceiro andar do palácio, na antessala do gabinete do presidente da República.
- Gonçalves Dias tenta abrir duas portas e depois entra no gabinete.
- Após alguns minutos, o ministro aparece caminhando pelo mesmo corredor com alguns invasores.
- As imagens sugerem que ele indica a saída de emergência ao grupo de criminosos.
- Em seguida, surgem nas imagens outros integrantes do GSI, que parecem indicar também o caminho de saída para os invasores que estavam no terceiro andar do Palácio do Planalto.
As imagens exclusivas a que a CNN teve acesso mostram que em vários momentos funcionários do GSI e os invasores circulavam no Palácio do Planalto. No terceiro andar, onde as câmeras registraram as imagens do ministro, os criminosos quebraram câmeras de segurança, mesas de vidro, o relógio Balthazar Martinot, obra de arte do século 17, que chegou ao Brasil pelas mãos de dom João VI em 1808, além de revirarem gavetas e móveis.
Por volta de 12h, GSI diz que condutas de agentes públicos estão sendo apuradas
Após imagens divulgadas com exclusividade pela CNN, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) afirmou que avalia a conduta de agentes públicos do órgão no dia 8 de janeiro. No comunicado, o GSI aponta que “as imagens mostram a atuação dos agentes de segurança que foi, em um primeiro momento, no sentido de evacuar os quarto e terceiro pisos do Palácio do Planalto, concentrando os manifestantes no segundo andar, onde, após aguardar o reforço do pelotão de choque da PM/DF, foi possível realizar a prisão dos mesmos”.
Oposição aumenta pressão por CPMI de 8 de janeiro
A oposição ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta obstruir as atividades na Câmara dos Deputados e pressiona o presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pelo andamento do pedido de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) relativa aos atos criminosos de 8 de janeiro deste ano.
Às 13h, a Polícia Federal decide antecipar a convocação de Gonçalves Dias sobre o ataque aos Três Poderes
A Polícia Federal antecipou o depoimento o agora ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, sobre os atos criminosos do dia 8 de janeiro. A convocação foi antecipada por causa das imagens divulgadas com exclusividade pela CNN,
Previsto para ser ouvido por volta das 14h, ministro do GSI não comparece ao Congresso para falar sobre 8 de janeiro
O então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, decidiu não comparecer à Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (19), onde falaria sobre o ataque aos Três Poderes de 8 de janeiro por volta das 14h. A ausência foi confirmada pela assessoria do deputado Ubiratan Sanderson, presidente da comissão de segurança.
- Dias apresentou um atestado médico à presidência da comissão.
- De acordo com o documento, Dias foi atendido pelo Serviço Médico da Coordenação de Saúde às 13h de quarta, com quadro clínico agudo e com necessidade de medicação e observação, “devendo ter ausência em compromissos justificadas por motivo de saúde”.
O ex-ministro deveria prestar explicações para a Comissão de Segurança Pública sobre a alegação de que o governo federal teria recebido vários alertas quanto ao risco iminente de ataques aos prédios públicos localizados na Praça dos Três Poderes antes dos atos criminosos do início do ano.
Comissão da Câmara aprova convocação de ministro do GSI
A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou a convocação do então ministro Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para prestar esclarecimentos sobre os atos criminosos de 8 de janeiro, Gonçalves Dias foi o primeiro ministro de Lula a ser convocado pela Câmara.
- Os demais que prestaram esclarecimentos foram convidados.
- Em termos técnicos, a diferença é que a convocação obriga a autoridade a comparecer à reunião do colegiado.
- A convocação se deu após acordo das lideranças da oposição e do governo.
- O representante do governo, Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ), chegou a um entendimento com o da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ), sobre a votação do pedido de convocação do ministro.
A audiência está marcada para a próxima quarta-feira (26), às 14h. Gonçalves Dias é obrigado a comparecer.
À tarde, Lula se reúne com chefe do GSI após imagens divulgadas pela CNN
O agora ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias, se reuniu, na tarde de quarta, com presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros no Palácio do Planalto. Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Flávio Dino (Justiça) participaram do encontro. Saiba como foi a reunião.
Gonçalves Dias pede demissão do GSI
Pouco tempo depois da reunião, o general Gonçalves Dias pediu demissão. Ele foi o primeiro ministro do governo de Lula a deixar o cargo. O governo federal publicou uma nota sobre o envolvimento de militares no 8 de janeiro, mas não falou explicitamente sobre a demissão do general Gonçalves Dias. Leia a nota na íntegra.
Número 2 de Dino, Ricardo Capelli assume interinamente o cargo
O secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, assume interinamente o comando do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Com a saída de Dias, o presidente Lula decidiu pela exoneração do secretário-executivo do GSI, general Ricardo José Nigri,
Sem o ministro e o secretário-executivo, cargo considerado uma espécie de vice-ministro, o nome de Ricardo Cappelli, um civil, foi escolhido para assumir interinamente o comando do GSI. Cappelli conquistou a confiança de Lula no período de dois meses em que atuou, nomeado pelo presidente, como interventor na segurança do Distrito Federal após os atos criminosos do dia 8 de janeiro.
A expectativa é a de que Lula bata o martelo com relação à escolha do ministro que assumirá definitivamente o GSI somente a partir do dia 26 de abril, quando vai voltar da viagem que fará para Portugal e Espanha.
Instalação de CPMI do 8 de janeiro
O Palácio do Planalto e a cúpula do PT mudaram de estratégia : deixarão de pressionar pela retirada de assinaturas e vão aceitar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), no Congresso Nacional, para investigar os atos criminosos de 8 de janeiro.
Até terça-feira (18), o governo e a base aliada vinham tentando ganhar mais tempo para evitar a instalação da CPMI. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adiou para a próxima semana a sessão do Congresso em que deverá fazer a leitura do ato de criação da comissão. Agora, o PT — com aval da presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PT-PR) — aceita a instalação da CPMI justamente para contrapor o discurso oposicionista de que infiltrados de esquerda teriam sido responsáveis pela quebradeira na Praça dos Três Poderes.
O objetivo da base aliada será responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos atos e buscar conexões com seu grupo político. No governo, o sentimento era de que já não seria mais possível retirar assinaturas suficientes e a instalação da CPMI tornou-se um caminho irreversível.
Extinção do GSI ganha força no governo Lula
O governo Lula avalia acabar com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, segundo fontes próximas ao presidente ouvidas pela CNN, Ainda de acordo com aliados de Lula, houve quebra de confiança; o presidente não acredita no GSI atual, e as investigações o ajudarão a tomar a decisão.
O que já mudou com o governo Lula?
No primeiro mês de seus novo governo, Lula mostrou ser um presidente da República disposto a trabalhar incansavelmente para a reconstrução e a união do Brasil. Desde o primeiro dia, logo após a posse, as primeiras medidas foram anunciadas, com ações na área do meio ambiente, da educação e da segurança pública.
Qual foi a diferença de votos entre Lula e Bolsonaro?
Na disputa de segundo turno mais acirrada desde a redemocratização, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito presidente do Brasil pela terceira vez. Até as 20h30 deste domingo (30), com 99,6% das urnas apuradas, a diferença entre Lula e o oponente, Jair Bolsonaro (PL), era de pouco mais de 2 milhões de votos.
Acompanhe a apuração dos votos no UOL
Desde 1989, nunca se viu uma eleição tão apertada quanto a atual. A mais acirrada até então havia sido a disputa entre Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB), em 2014, que terminou com 51,64% dos votos válidos para a petista, contra 48,36% para o tucano — uma diferença aproximada de 3,4 milhões de votos.
1989 – Fernando Collor X Lula
Após liderar as eleições no primeiro turno com 30,5% dos votos válidos, Fernando Collor disputou a segunda fase do pleito contra Lula, que obteve 17,2%. O candidato do PRN (Partido da Reconstrução Nacional) se elegeu com 53,03% dos votos contra 46,97% do petista. Collor obteve 35 milhões de votos e Lula, 31 milhões — uma diferença aproximada de 4 milhões.
2002 – Lula X José Serra
Lula estava com a vantagem de votos válidos no primeiro turno, com 46,44% em disputa com José Serra (PSDB), que garantiu 23,20%. Já no segundo turno, o candidato petista venceu o pleito e se tornou presidente com 61,27% dos votos no segundo turno, ante 38,73% de Serra. Lula obteve 52,4 milhões de votos, contra 33 milhões de Serra — a diferença foi de 19,4 milhões.
2006 – Lula X Alckmin
Em mais uma disputa entre petistas e tucanos, Lula garantiu a liderança no primeiro turno com 48,61% dos votos, contra 41,64% de Geraldo Alckimin (PSDB). Já no segundo turno, Lula venceu pela segunda vez consecutiva, com 60,83% dos votos. Já Alckmin alcançou 39,17%.58 milhões de votos foram para Lula naquela época, contra 37,5 milhões para Alckmin. A diferença foi de 20,5 milhões.
2010 – Dilma X José Serra
José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) disputaram as eleições de 2010 e a candidata petista venceu, também no segundo turno, e foi eleita a primeira mulher presidente da República, com 56,05% do total de votos válidos, contra 43,95% de Serra. Em número de votos, Dilma obteve 55,7 milhões, e Serra, 43,7 milhões — 12 milhões a menos do que a petista.
2014 – Dilma X Aécio
Quatro anos depois de ter vencido pela primeira vez, Dilma foi para o segundo turno contra o senador Aécio Neves (PSDB) e ganhou o pleito, em outubro, com 51,64% dos votos válidos, contra 48,36% do tucano. Depois da disputa entre Lula e Bolsonaro, essa foi a eleição mais acirrada. Dilma teve 54,4 milhões de votos e Aécio, 51 milhões. A diferença aproximada foi de 3,4 milhões de votos.
2018 – Bolsonaro X Haddad
A disputa entre Jair Messias Bolsonaro (na época no PSL) e Fernando Haddad (PT) foi para o segundo turno em 2018. Bolsonaro conseguiu 55,13% dos votos, contra 44,87% de Haddad. A diferença foi de 10,8 milhões de votos a mais para Bolsonaro.
Onde Lula ganhou as eleições?
Lula venceu o pleito, com 50,90% dos votos. O petista ganhou em todos os estados do Nordeste, além de Minas Gerais, no Sudeste, Amazonas, Pará e Tocantins, no Norte.
Qual candidato a governador da Paraíba apoia Bolsonaro?
O candidato à reeleição para o Governo da Paraíba, João Azevêdo (PSB), ‘ganhou’ uma ‘campanha paralela’ em João Pessoa, na qual associam a imagem dele à do candidato à reeleição para a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL).
Quem é o governador do Estado da Paraíba?
João Azevêdo – Governador do Estado da Paraíba João Azevêdo Lins Filho é formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professor Aposentado do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFPB), pós-graduado em Metodologia do Ensino Técnico.
Foi diretor da Divisão de Planejamento Habitacional do IPEP de 1980 a 1983, no mesmo ano, assumiu a Chefia da Assessoria de Planejamento Econômico da URBAN, onde permaneceu até 1984. De setembro de 1984 até 1985, assumiu a gerência de Infraestrutura da UAS/CMP – Programa Cidade de Porte Médio e em seguida, a Coordenação Geral do programa.
De 1986 a 1989, foi Secretário de Serviços Urbanos da Prefeitura de João Pessoa. Em 2004, foi secretário de Planejamento da Prefeitura de Bayeux. Em 2005, foi Chefe de Gabinete da Sedurb, no mesmo ano, atuou como Assessor da Seplan e assumiu a Secretaria de Habitação, como Secretário Adjunto onde ficou até julho de 2007.
Ainda em 2007, assumiu a Secretaria da Infraestrutura do Município de João Pessoa, ficando até dezembro de 2010. Já em 2011, João Azevêdo assumiu a secretaria de Estado da Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia em 2011, ficando à frente da pasta até 5 de abril de 2018.
Filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), João Azevêdo está em seu segundo mandato de governador, sendo reeleito no pleito de 30 de outubro de 2022, com 1.221.904 votos. A primeira vez que foi eleito governador, em 7 de outubro de 2018, ele obteve 1.119.758 votos, o que representa 58,18% dos votos válidos.