O Que Motivou A Guerra Em Israel

O conflito entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. Em diferentes momentos, guerras e ocupações, eles foram expulsos, retomaram terras, ampliaram e as perderam.

Análise: Compreendendo os fatores que desencadearam o conflito em Israel

Entenda a evolução do conflito entre Israel e o Hamas

A guerra em curso entre Israel e o grupo militante palestino Hamas tem gerado preocupação global. As tensões aumentaram nos últimos dias, resultando em um aumento significativo de ataques e mortes de ambos os lados.

O conflito teve início com uma série de confrontos violentos na cidade de Jerusalém Oriental, que é considerada sagrada tanto para judeus quanto para muçulmanos. Esses confrontos foram impulsionados por disputas territoriais e questões religiosas profundamente enraizadas.

O Hamas, que governa a Faixa de Gaza desde 2007, começou a lançar foguetes em direção a cidades israelenses como resposta aos eventos ocorridos em Jerusalém Oriental. Em resposta aos ataques do Hamas, as forças israelenses iniciaram uma campanha militar intensiva contra alvos militantes na Faixa de Gaza.

Os combates têm sido extremamente devastadores para ambas as partes envolvidas. Civis inocentes têm sido afetados pelo conflito, com relatos crescentes de mortes e ferimentos graves. Além disso, infraestruturas essenciais estão sendo danificadas ou completamente destruídas.

A comunidade internacional está buscando soluções diplomáticas para encerrar esse ciclo interminável de violência. Várias nações têm apelado ao cessar-fogo imediato e ao diálogo construtivo entre todas as partes envolvidas no conflito.

No entanto, alcançar uma paz duradoura continua sendo um desafio complexo nessa região altamente volátil. A história mostra que acordos anteriores de cessar-fogo foram frequentemente violados, resultando em novos ciclos de violência.

Enquanto o mundo espera por uma solução pacífica, é crucial que sejam tomadas medidas para proteger a vida dos civis e garantir o acesso a ajuda humanitária urgente. A situação atual exige um esforço conjunto da comunidade internacional para buscar uma resolução sustentável e duradoura para esse conflito.

Um grande número de foguetes foi lançado de Gaza em direção a Israel, resultando na queda das sofisticadas barreiras israelenses que cercavam a faixa. Isso permitiu que militantes armados iniciassem ataques terrestres e tomassem reféns. Além disso, combatentes também conseguiram entrar em Israel pelo mar.

Durante um festival de música eletrônica, ocorreu um ataque que resultou na descoberta de aproximadamente 260 corpos no local. Entre as vítimas estava Ranani Glazer, um brasileiro que havia desaparecido desde o sábado anterior ao evento.

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O líder israelense, Benjamin Netanyahu, expressou sua condenação ao ataque e afirmou que a reação de Israel em relação à Gaza terá um impacto significativo na região do Oriente Médio.

Motivações do conflito em Israel: uma análise de longa duração

A disputa entre Israel e Palestina, que envolve questões políticas e religiosas, tem uma longa história de mais de sete décadas e resultou em inúmeras perdas humanas em ambos os lados.

Em 1947, a ONU sugeriu estabelecer dois estados: um para os judeus e outro para os árabes. Os judeus receberiam Israel, enquanto Gaza e Cisjordânia seriam destinados aos palestinos.

Os árabes recusaram o acordo, argumentando que receberiam terras com menos recursos naturais.

No entanto, a criação do estado de Israel em 1948 provocou indignação entre os palestinos e resultou no conflito conhecido como Guerra árabe-israelense de 1948.

Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel assumiu o controle da Cisjordânia e de Jerusalém Oriental, incluindo locais sagrados para judeus, árabes e cristãos. Anteriormente, Gaza havia sido ocupada pelos egípcios.

O confronto se prolongou com vários momentos de tensão. Em 1987, teve início a primeira Intifada, um levante dos palestinos contra as forças israelenses.

A ANP (Autoridade Nacional Palestina) foi estabelecida em 1993, por meio dos Acordos de Oslo, com o objetivo de assumir a administração política dos territórios palestinos. No entanto, Israel só retirou-se da região da Faixa de Gaza em 2005.

Em 2012, a Palestina (regiões da Faixa de Gaza e Cisjordânia) foi reconhecida pela ONU como um Estado-observador permanente.

Várias iniciativas internacionais para estabelecer acordos de paz na região não tiveram sucesso.

O motivo real da guerra em Israel

Os conflitos entre Israel e Palestina tiveram início na primeira metade do século XX devido à disputa pelo território palestino. Essa rivalidade teve início com o aumento da população judia na região, resultando em uma série de confrontos a partir de 1948.

Aqui estão alguns eventos importantes relacionados aos conflitos entre Israel e Palestina:

1. Declaração Balfour (1917): A Grã-Bretanha expressou apoio à criação de um lar nacional judeu na Palestina.

2. Partilha da Palestina (1947): As Nações Unidas propuseram dividir a Palestina em dois estados, um árabe e outro judeu.

3. Independência de Israel (1948): Após a retirada britânica, foi proclamado o Estado de Israel, resultando em guerras com os países árabes vizinhos.

4. Guerra dos Seis Dias (1967): Israel conquistou territórios adicionais durante esse conflito contra Egito, Jordânia e Síria.

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5. Intifadas: Duas intifadas ocorreram nos anos 1980-1990 e no início dos anos 2000, marcadas por protestos violentos palestinos contra a ocupação israelense.

6. Acordos de Oslo (1993): Foram assinados acordos para estabelecer uma autoridade palestina autônoma nas áreas ocupadas por Israel.

Esses são apenas alguns exemplos dos muitos eventos que moldaram os conflitos entre Israel e Palestina ao longo das décadas seguintes à sua origem no século XX.

Impasse

O Hamas não aceita a existência de Israel como um Estado e busca reivindicar o território israelense para a Palestina.

A Palestina solicita o cessar da colonização em seu território e o fim do bloqueio imposto por Israel à Faixa de Gaza.

Em contrapartida, Israel busca ser reconhecido como um estado de maioria judaica.

Motivo da guerra entre Israel e Hamas

O atual conflito entre Israel e Hamas, iniciado em 7 de outubro após ataques terroristas do grupo islâmico em território israelense, já é o mais mortal da história de Gaza e o que mais vitimou israelenses nos últimos 50 anos. As raízes da disputa remontam à Primeira Guerra Mundial (1914–1918).

Hamas

O Hamas é uma organização islâmica que possui uma ala militar e foi estabelecida em 1987. Originado da Irmandade Muçulmana, um grupo sunita islâmico fundado no Egito na década de 1920, o Hamas tem sua própria história e contexto dentro do cenário político-religioso.

A palavra “Hamas” é um acrônimo para “Movimento de Resistência Islâmica”. Esse grupo, assim como outros partidos políticos palestinos, acredita que Israel é uma força colonizadora e busca libertar os territórios palestinos do controle israelense.

Diferentemente de outras facções palestinas, o Hamas se recusa a estabelecer diálogos com Israel. Em 1993, eles foram contrários aos Acordos de Oslo, um pacto de paz entre Israel e a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que renunciou à resistência armada contra Israel em troca da promessa de um Estado palestino independente ao lado de Israel. Esses acordos também resultaram na criação da Autoridade Palestina (AP) na Cisjordânia ocupada por Israel.

O Hamas se posiciona como uma opção à Autoridade Palestina, que reconheceu Israel e participou de várias tentativas frustradas de paz. A liderança da Autoridade Palestina está nas mãos do Presidente Mahmoud Abbas, cuja credibilidade entre os palestinos tem diminuído ao longo dos anos.

Ao longo dos anos, o Hamas reivindicou muitos ataques a Israel e foi designado como organização terrorista pelos Estados Unidos, pela União Europeia e por Israel.

Segundo informações do Departamento de Estado dos EUA em 2021, o Hamas recebe apoio financeiro, armamentos e treinamento do Irã. Além disso, também obtém recursos provenientes de países do Golfo Árabe. O grupo ainda conta com doações de palestinos, expatriados e suas próprias organizações beneficentes.

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No mês de abril, o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, propôs que o Irã desse ao Hamas uma quantia anual de cerca de 100 milhões de dólares.

: Entenda a guerra entre Israel e Hamas | CNN Brasil

Causa da guerra entre Israel e palestinos

Os motivos do conflito entre Israel e Palestina são: criação do Estado de Israel, em 1948, em território ocupado por palestinos, muçulmanos não aceitarem a presença dos judeus, violência praticada por ambas as partes.

Motivos da guerra entre árabes e israelenses

As guerras árabe-israelenses foram uma série de conflitos que ocorreram entre Israel e as nações árabes ao longo do século XX. Esses confrontos começaram após a criação do Estado de Israel em 1948 e foram motivados principalmente pela disputa pelo controle da região da Palestina. Ao todo, houve quatro grandes guerras travadas entre israelenses e os países árabes vizinhos.

1) Guerra Árabe-Israelense de 1948: Após a declaração de independência de Israel, cinco países árabes (Egito, Síria, Jordânia, Líbano e Iraque) invadiram o novo estado para tentar anexar a Palestina à sua esfera de influência. A guerra resultou na vitória israelense e no estabelecimento das fronteiras atuais.

2) Guerra dos Seis Dias (1967): Neste conflito, Israel enfrentou Egito, Síria e Jordânia. O principal motivo foi o temor israelense em relação aos planos desses países em atacá-los. A guerra durou apenas seis dias e resultou numa grande vitória militar para Israel, que conquistou territórios como Jerusalém Oriental (incluindo a Cidade Velha), Faixa de Gaza, Península do Sinai (do Egito) e Colinas de Golã (da Síria).

3) Guerra do Yom Kippur ou Dia do Juízo Final (1973): Este conflito teve início com um ataque surpresa conjunto por parte dos exércitos egípcio-sirianos durante o feriado judaico Yom Kippur. O objetivo era recuperar os territórios perdidos por esses países na Guerra dos Seis Dias. Apesar de inicialmente sofrerem grandes perdas, Israel conseguiu se reorganizar e repelir as forças árabes.

4) Primeira Intifada (1987-1993): Embora não seja uma guerra convencional, a Primeira Intifada foi um levante popular palestino contra o domínio israelense nos territórios ocupados da Cisjordânia e Faixa de Gaza. A revolta foi motivada pela insatisfação com a ocupação militar israelense e as políticas governamentais em relação aos palestinos.

Essas guerras foram marcadas por intensos combates, mudanças territoriais significativas e consequências políticas duradouras para a região do Oriente Médio. As disputas entre Israel e as nações árabes continuam até hoje, com várias questões pendentes relacionadas ao status da Palestina, fronteiras e segurança regional.