Carlota Joaquina, nascida em 1775 e falecida em 1830, foi a esposa do rei D. João VI e Rainha Consorte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve entre os anos de 1816 e 1822. Após o retorno a Portugal, ela se tornou Rainha Consorte de Portugal e Algarve entre os anos de 1822 e 1826.
Em 1808, Carlota Joaquina veio para o Brasil junto com a corte portuguesa. No entanto, ela não estava satisfeita e demonstrava desdém pela população, chegando ao ponto de exigir que as pessoas se ajoelhassem quando passava por elas.
Carlota Joaquina nasceu em 25 de abril de 1775 no Palácio Real de Aranjuez, na Espanha. Seus pais eram Carlos IV e D. Maria Luísa de Parma, que se tornariam reis da Espanha entre 1788 e 1808. Ela era irmã do príncipe Fernando, futuro rei Fernando VI da Espanha, e neta do rei Carlos III da Espanha.
Contents
- 1 Casamento
- 2 A ambição política de D. Carlota Joaquina
- 3 A história de Carlota: quem ela foi?
- 4 O Papel de Carlota Joaquina como Princesa
- 5 A mãe de Carlota Joaquina era quem?
- 6 O Regresso a Portugal
- 7 A última frase de Carlota Joaquina antes de deixar o Brasil
- 8 A rainha insana
- 9 A relevância de Carlota Joaquina
- 10 Motivo da vinda de Carlota Joaquina ao Brasil
- 11 A personalidade de Carlota Joaquina: como era?
- 12 A fuga do rei de Portugal para o Brasil
Casamento
No ano de 1783, o conde de Louriçal foi designado pela corte portuguesa para solicitar a mão da princesa Carlota Joaquina à corte espanhola. No entanto, em suas cartas pessoais, o conde expressou claramente sua aversão pela jovem Carlota.
No dia 8 de maio de 1785, Carlota e o Duque de Beija assinaram o contrato do casamento. Esse matrimônio foi importante para fortalecer a amizade entre os reis Dom Pedro III e Dona Maria I, de Portugal, com Carlos III, rei da Espanha.
Aos 10 anos de idade, a princesa espanhola chegou à corte portuguesa e seu casamento foi celebrado em 9 de junho de 1785. No entanto, Carlota demonstrava um temperamento difícil desde o início. Ela se recusava a obedecer às ordens, não queria vestir-se adequadamente e era mal educada e preguiçosa. A única pessoa que conseguia tolerá-la era sua tia D. Mariana.
Após se casarem aos quinze anos, o casal aparentemente desfrutou de felicidade e teve nove filhos. No entanto, passaram muitos anos vivendo separados.
Os filhos de D. João VI e Carlota Joaquina tiveram diferentes destinos ao longo de suas vidas. Maria Teresa foi casada com Carlos, o conde de Molina, e posteriormente com Pedro de Bourbon. Francisco Antônio faleceu ainda na infância, enquanto Maria Isabel se tornou rainha consorte da Espanha por seu casamento com o rei Fernando VII. Pedro de Alcântara foi imperador do Brasil e também rei de Portugal como Pedro IV.
Maria Francisca foi esposa de Carlos, o conde de Molina, durante um período significativo. Isabel Maria assumiu a regência em Portugal após a morte do pai, D. João VI, e a tomada do poder por D. Miguel.
Miguel reinou em Portugal entre 1828 e 1834. Já Maria da Assunção recebeu as honras da Grã-Cruz da ordem de Nossa Senhora da Conceição e era dama da Ordem de Santa Isabel.
Por fim, Ana de Jesus se casou com o 2º Marquês/duque Loulé, general Nuno José Mendonça.
A ambição política de D. Carlota Joaquina
A vida do casal foi alterada por uma série de eventos na corte portuguesa. Primeiramente, em 1786, o rei consorte Dom Pedro III faleceu e, dois anos depois, ocorreu a morte do herdeiro Dom José. Essas perdas repentinas levaram a rainha Dona Maria I a enfrentar crises nervosas.
Em 1792, Dom João assumiu o governo, porém decidiu não receber o título de Príncipe Regente enquanto aguardava a recuperação de sua mãe.
Carlota Joaquina, de origem espanhola, demonstrava lealdade à Espanha e conspirava contra o trono português. Em 1799, após o término da Revolução Francesa que representou uma ameaça às monarquias europeias, Dom João decidiu assumir o título de Príncipe Regente.
A ambição implacável de D. Carlota por poder começou em 1799, quando D. João negou sua inclusão no conselho de regência do reino. Com um temperamento difícil, ela enfrentou diversos conflitos com seu marido e as autoridades portuguesas.
O Príncipe enfrentou uma ameaça de Carlota Joaquina, que tentou tomar o controle como regente e acusava Dom João de ser incompetente. Em uma carta para seu pai, ele expressou preocupação com a saúde mental do príncipe e pediu apoio para seus netos, já que não tinham um pai capaz de cuidar deles.
No ano de 1801, Napoleão Bonaparte retomou a batalha contra a Inglaterra e, com o objetivo de obter aliados no continente europeu, persuadiu a Espanha a atacar Portugal na tentativa de enfraquecer a aliança entre os dois países.
No ano de 1805, Carlota tramou uma conspiração em conjunto com os nobres para depor o regente. Após a descoberta da trama, o casal se separou e D. Carlota permaneceu no Palácio de Queluz, enquanto D. João estabeleceu residência no Palácio de Mafra.
No contexto conturbado da política europeia e diante das ameaças de invasão, a família real portuguesa decidiu embarcar para o Brasil em 29 de novembro de 1807. Acompanhados por uma grande comitiva, eles buscaram refúgio no país sul-americano.
D. Carlota Joaquina fez de tudo para evitar sua partida para o Brasil, mas acabou enfrentando uma difícil jornada de dois meses em um navio lotado e com escassez de comida e água. Além disso, teve que lidar com uma tempestade violenta que separou a esquadra.
No dia 7 de março de 1808, Dom João, Carlota Joaquina e seus filhos chegaram ao Rio de Janeiro. Eles se estabeleceram no palácio dos vice-reis, que foi desocupado para acomodá-los.
A princesa estava extremamente descontente por ter que deixar a Europa. Ela expressava abertamente sua aversão e desprezo pela cidade, amaldiçoando-a publicamente. Além disso, ela exigia que as pessoas se curvassem diante dela quando passasse.
D. João tentava mantê-la afastada das questões políticas, o que a deixava ainda mais frustrada. Em 19 de agosto de 1808, Dona Carlota entregou a D. João um documento chamado “Justa Reclamação”, no qual solicitava uma aliança com os súditos do rei da Espanha na América. Além disso, ela enviou cartas aos administradores de Buenos Aires e Montevidéu.
Carlota Joaquina tinha o objetivo de viajar para Buenos Aires e assumir a regência do trono espanhol no exílio, representando a família real. No entanto, seu plano foi frustrado com a independência das Províncias Unidas do Rio da Prata (posteriormente conhecida como Argentina).
A história de Carlota: quem ela foi?
Dona Carlota Joaquina foi uma figura importante na história do Brasil, sendo esposa de Dom João VI e mãe do Imperador Dom Pedro I. Ela desempenhou um papel significativo durante o período em que a família real portuguesa esteve no Brasil.
Durante seu casamento com Dom João VI, Dona Carlota Joaquina teve grande influência política e social. Ela era conhecida por sua personalidade forte e opiniões firmes, o que lhe rendeu tanto admiradores quanto críticos. Sua presença ao lado de Dom João VI contribuiu para fortalecer os laços entre Portugal e o Brasil.
Além disso, Dona Carlota Joaquina também teve um papel fundamental na formação da identidade brasileira como mãe do Imperador Dom Pedro I. Seu filho se tornou uma das figuras mais importantes da independência do Brasil, liderando o país rumo à autonomia em relação a Portugal.
Dessa forma, podemos concluir que Dona Carlota Joaquima desempenhou papéis fundamentais tanto na vida pessoal quanto na história política do Brasil colonial. Sua influência como esposa de Dom João VI e mãe de D.Pedro I deixaram marcas duradouras no desenvolvimento da nação brasileira.
O Papel de Carlota Joaquina como Princesa
No dia 6 de fevereiro de 1818, dois anos após o falecimento de Dona Maria I, Dom João foi proclamado rei de Portugal, Brasil e Algarve com o título D. João VI.
Após a independência da França, os portugueses aguardavam ansiosamente o retorno do rei, porém D. João não mencionava sua volta nem mostrava intenção de revogar os decretos que igualavam o Brasil a Portugal.
A rainha, Dona Carlota, desejava que a corte retornasse imediatamente. Em 26 de fevereiro de 1821, as tropas portuguesas estacionadas no Rio de Janeiro se rebelaram e exigiram que o rei jurasse a Constituição que estava sendo redigida em Lisboa e voltasse imediatamente para Portugal.
A mãe de Carlota Joaquina era quem?
Carlota Joaquina nasceu como uma princesa da Espanha. Ela era a filha mais velha do rei Carlos IV e da princesa Maria Luísa de Parma. Isso significa que ela fazia parte da família real espanhola desde o seu nascimento.
Seu pai, Carlos IV, era o rei da Espanha na época em que Carlota Joaquina nasceu. Sua mãe, Maria Luísa de Parma, também tinha um título nobre por ser princesa. Portanto, Carlota Joaquina cresceu em um ambiente de riqueza e poder.
Como a primogênita do casal real espanhol, Carlota Joaquina tinha uma posição importante na linha sucessória ao trono espanhol. Isso significa que se algo acontecesse com seu pai ou seus irmãos mais novos, ela poderia se tornar rainha algum dia. No entanto, sua vida tomou rumos diferentes quando ela se casou com o príncipe regente de Portugal e mudou-se para lá.
Portanto, resumindo: Carlota Joaquina era uma infanta (princesinha) da Espanha porque era filha do rei Carlos IV e da princesa Maria Luísa de Parma. Ela tinha uma posição importante na linha sucessória ao trono espanhol antes de se casar com o príncipe regente português e ir morar em Portugal.
O Regresso a Portugal
No dia 26 de abril de 1821, a família embarcou para Portugal. Ao chegar em Lisboa, Dona Carlota Joaquina tirou os sapatos e os esfregou nas pedras do cais. Ela explicou aos representantes da corte que estavam lá para recebê-los o motivo desse gesto: “Não quero ter nem mesmo nos meus sapatos uma lembrança da maldita terra do Brasil”.
Em Portugal, Carlota Joaquina se negou a assinar a Constituição e, como consequência, teve sua cidadania portuguesa revogada. Ela foi confinada na quinta do Ramalhão e conspirou para restaurar o absolutismo.
Após o falecimento de seu marido em 10 de março de 1826, ela incentivou seu filho Dom Miguel I a assumir o trono, mas posteriormente ele foi deposto por Dom Pedro I do Brasil (Dom Pedro IV de Portugal).
Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon veio a óbito no Palácio de Queluz, em Lisboa, Portugal, em 7 de janeiro de 1830.
A última frase de Carlota Joaquina antes de deixar o Brasil
Muitas vezes é mencionado que Carlota Joaquina, ao deixar o Brasil, teria gritado a famosa frase: “Desta terra não quero nem o pó!”. No entanto, essa afirmação pode ser considerada mais como uma ficção do que um fato histórico comprovado.
Carlota Joaquina de Bourbon foi esposa de Dom João VI e viveu no Brasil durante o período em que a corte portuguesa se refugiou no país, fugindo das invasões napoleônicas. Durante sua estadia aqui, ela teve uma relação conturbada com os brasileiros e enfrentou diversos conflitos políticos.
Apesar disso, não há registros confiáveis de que Carlota tenha proferido essas palavras específicas ao partir do Brasil. Essa frase parece ter sido atribuída a ela posteriormente por meio da literatura e do folclore popular. É importante ressaltar que muitos eventos históricos são reinterpretados ou romantizados ao longo dos anos.
Portanto, embora seja interessante especular sobre as possíveis emoções e sentimentos de Carlota Joaquina quando deixou o Brasil, é necessário reconhecer que a frase “Desta terra não quero nem o pó!” provavelmente faz parte da mitologia criada em torno dessa personagem histórica controversa.
A rainha insana
Maria I, também conhecida como “a Piedosa” e “a Louca”, foi a Rainha de Portugal e Algarves de 1777 até sua morte em 1815. Ela também se tornou Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves a partir do final de 1815. No entanto, a partir de 1792, seu filho mais velho, João, assumiu o papel de regente do reino em seu nome por causa da doença mental que afetava Maria I.
A relevância de Carlota Joaquina
Apesar de enfrentar uma forte oposição, Carlota Joaquina não desistiu de seu objetivo de se tornar regente da Espanha. Com o apoio de Sidney Smith, ela colocou em prática um plano audacioso que tinha como sede da monarquia o vice-reino do Rio da Prata. A seguir, apresento uma lista com os principais pontos relacionados a esse plano:
1. O desejo de Carlota Joaquina era assumir o controle político e governamental da Espanha durante a ausência do rei Fernando VII.
2. Ela contava com a ajuda estratégica do almirante britânico Sidney Smith para alcançar seus objetivos.
3. O vice-reino do Rio da Prata foi escolhido como local para estabelecer sua corte e base operacional.
4. Carlota Joaquina esperava contar com o apoio das elites locais e dos militares espanhóis estacionados na região.
5. Seu plano incluía também conquistar aliados entre as colônias espanholas na América Latina, visando fortalecer sua posição política.
6. Para financiar suas atividades e garantir lealdade, ela prometia cargos importantes aos apoiadores em potencial.
7. A princesa planejava utilizar recursos financeiros provenientes das riquezas naturais encontradas no vice-reino para sustentar seu governo autônomo.
8. No entanto, muitos líderes locais resistiram à ideia de serem governados por uma mulher estrangeira e questionaram sua legitimidade ao trono espanhol.
9. Além disso, outros membros da família real também tinham ambições políticas próprias e viam Carlota Joaquina como uma ameaça.
10. O plano de Carlota Joaquina não obteve sucesso, e ela acabou sendo exilada na corte portuguesa até o fim de sua vida.
Esses são os principais pontos relacionados ao plano de Carlota Joaquina para se tornar regente da Espanha a partir do vice-reino do Rio da Prata. Apesar das dificuldades e resistências encontradas, ela persistiu em seus objetivos políticos até ser exilada na corte portuguesa.
Motivo da vinda de Carlota Joaquina ao Brasil
Carlota Joaquina, a filha mais velha do rei Carlos IV da Espanha e de Maria Luísa de Parma, nasceu em 25 de abril de 1775 no Palácio Real de Aranjuez. Sua importância histórica está relacionada ao seu casamento com o rei português D. João VI, que ocorreu como uma forma de fortalecer os laços entre as coroas espanhola e portuguesa.
O casamento entre Carlota Joaquina e D. João VI foi arranjado por motivos políticos e estratégicos. A união visava garantir a estabilidade política na Península Ibérica, especialmente durante um período turbulento marcado pelas guerras napoleônicas.
Após o casamento, Carlota Joaquina se tornou princesa do Brasil e futura rainha consorte de Portugal quando seu marido ascendeu ao trono em 1816. No entanto, sua relação com D. João VI era conturbada e marcada por conflitos pessoais e políticos.
Carlota Joaquina tinha uma personalidade forte e ambiciosa, o que muitas vezes a colocava em desacordo com seu marido. Ela também teve influência significativa nos assuntos políticos do Brasil colonial durante o período conhecido como “Reino Unido”, quando a corte portuguesa transferiu-se para o Rio de Janeiro fugindo das invasões francesas.
A personalidade de Carlota Joaquina: como era?
Carlota Joaquina nunca escondeu sua sede pelo poder, inclusive sua pretensão de assumir o trono de Portugal e da Espanha. Absolutista e pretenciosa, articulou diversas vezes golpes de Estado e movimentações obscuras no sentido de tomar o governo do próprio marido, que julgava ser um inapto.
Durante seu casamento com Dom João VI, Carlota Joaquina conspirou contra ele em várias ocasiões:
1. Em 1805, ela apoiou uma tentativa fracassada de golpe liderado por Manuel Godoy para derrubar a monarquia espanhola.
2. No mesmo ano, ela também esteve envolvida na Conspiração dos Pintos, um plano para assassinar Dom João VI e colocar seu filho mais velho no trono.
3. Em 1807, quando as tropas francesas invadiram Portugal durante as Guerras Napoleônicas, Carlota Joaquina incentivou seu marido a fugir para o Brasil sem consultá-lo previamente.
4. Durante sua estadia no Brasil como Princesa Regente entre 1816 e 1821, Carlota Joaquina continuou suas intrigas políticas nos bastidores.
5. Ela se opôs à abertura dos portos brasileiros às nações amigas proposta por Dom Pedro I em 1822.
6. Após a independência do Brasil em relação a Portugal em setembro de 1822, Carlota Joaquina tentou convencer seu filho Dom Miguel a reivindicar o trono brasileiro para si mesmo.
7. Ela também manteve correspondências secretas com membros da corte portuguesa exilada, buscando apoio para suas ambições políticas.
8. Carlota Joaquina conspirou contra seu próprio filho Dom Pedro I durante a crise da abdicação em 1831, tentando influenciar o destino do trono brasileiro.
9. Após a morte de Dom Pedro I em 1834, ela continuou apoiando as pretensões de seu neto Dom Miguel ao trono português.
10. Carlota Joaquina faleceu em 7 de janeiro de 1830 no Palácio Real das Necessidades, sem nunca ter alcançado seus objetivos políticos.
Essas são apenas algumas das muitas manobras e intrigas que Carlota Joaquina realizou ao longo de sua vida para tentar obter poder e influência política. Sua personalidade ambiciosa e manipuladora deixaram um legado controverso na história da realeza ibérica.
A fuga do rei de Portugal para o Brasil
O refúgio no Brasil foi uma manobra estratégica do príncipe regente, D. João, para garantir a continuidade da independência de Portugal diante da ameaça de invasão por parte das tropas napoleônicas comandadas por Napoleão Bonaparte. Diante dessa iminente perda de soberania e autonomia, o reino português contou com o apoio crucial da Inglaterra para viabilizar essa transferência.
P.S.: É importante ressaltar que a aliança entre Portugal e Inglaterra não se limitou apenas à ajuda na expulsão das tropas francesas. A presença britânica também teve um papel significativo na proteção dos interesses comerciais ingleses no Brasil e nas colônias portuguesas em geral. Essa parceria estabelecida entre os dois países contribuiu para fortalecer as relações diplomáticas e econômicas ao longo desse período.
A vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808 trouxe consigo importantes mudanças políticas, sociais e culturais para a colônia brasileira. Com a chegada da corte lusitana, ocorreu uma verdadeira transformação na estrutura administrativa do país, elevando-o à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
P.S.: Vale destacar que essa mudança resultou em benefícios diretos para o desenvolvimento do Brasil como nação autônoma dentro do império colonial português. Foram criados órgãos governamentais específicos voltados para a administração local brasileira, além de terem sido implementadas medidas que estimularam o comércio, a indústria e a educação no país. Essa nova realidade política e econômica teve um impacto significativo na formação da identidade brasileira e contribuiu para o processo de independência que ocorreria anos mais tarde.
Em suma, o refúgio da família real portuguesa no Brasil foi uma estratégia bem-sucedida para preservar a independência do reino diante das ameaças napoleônicas. Além disso, essa mudança trouxe importantes transformações políticas e sociais para a colônia brasileira, impulsionando seu desenvolvimento como nação autônoma dentro do contexto colonial.