O Que Os Olhos Não Veem

Em um mundo tão polarizado, com disputas políticas acirradas, conversar sobre esse assunto com os pequenos tem se tornado cada vez mais necessário. O que os olhos não veem , uma obra de prosa poética da grande Ruth Rocha, é uma ótima opção para iniciar uma reflexão em família sobre consciência política , autoritarismo, desigualdade social, cidadania e, além disso, representatividade política.

Descubra o que passa despercebido aos olhos

Autora: Ruth Rocha

Ilustrador: Carlos Brito

Editora: Salamandra

O texto a seguir foi escrito por mim, em português do Brasil, e não deve ser ampliado ou repetido.

A obra foi publicada pela editora Salamandra, conhecida por seu compromisso em oferecer livros de qualidade para crianças e jovens leitores. Com essa parceria entre autora, ilustrador e editora, o resultado é uma história emocionante que certamente irá encantar os leitores de todas as idades.

Esperamos que este livro proporcione momentos mágicos de leitura e inspire novas aventuras imaginativas.

Desde 1981, uma obra tem cativado leitores de todas as gerações. Ela narra a história de um rei que é repentinamente afetado por uma doença peculiar: ele só consegue enxergar e ouvir os grandes e fortes! Enquanto isso, aqueles pequeninos com vozes fracas são completamente ignorados. A população gradualmente toma conhecimento dessa terrível cegueira do rei, mas eles encontram uma maneira de se fazerem ser vistos. Marchando em direção à capital, exigem ser ouvidos! Juntos, eles formam uma assustadora floresta aos olhos do rei enquanto caminham sobre pernas de pau. No entanto, confrontado pelas necessidades desse povo agora gigante, o rei foge sem nunca ter escutado suas demandas.

No entanto, o desfecho permanece incerto: será que o povo assumiu o controle e passou a governar? Ou talvez tenha surgido um novo rei? Existe a possibilidade de que o rei tenha se curado de sua doença e retomado seu governo com justiça. As opções são diversas quando se trata da história.

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O Que Escapa ao Olhar e as Lutas Populares

Podemos estabelecer conexões entre o filme “O que os olhos não veem” e eventos históricos significativos, como a Revolução Francesa ou o movimento Diretas Já no Brasil. No entanto, é importante ressaltar que não precisamos recorrer ao passado para compreender a relevância e o poder das lutas populares.

O coração não vê o que os olhos não veem

O provérbio popular “o que os olhos não veem o coração não sente” é conhecido em vários países e geralmente é usado para se referir a casos de adultério. No entanto, atualmente seu significado foi ampliado para diversas outras situações, como no caso de comida estragada. Por exemplo, imagine alguém indo a um restaurante e comendo um misto quente sem perceber que está estragado.

Lista:

– Adultério

– Comida estragada

George Floyd: um símbolo global

George Floyd, um homem negro de 46 anos, foi morto em Minneapolis por Derek Chauvin, um policial branco. Esse incidente se tornou um símbolo do movimento Black Lives Matter e da luta contra a violência policial. Milhares de pessoas ergueram cartazes com o nome de George Floyd e suas vozes clamando por justiça ecoaram globalmente.

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Quando uma pessoa tinha uma voz fraca, mas todas as vozes se uniam, o som era tão poderoso como um trovão.

No entanto, essas vozes não se limitaram apenas às manifestações nas ruas. Elas também ecoaram nos órgãos legislativos dos Estados Unidos, como o Senado e as câmaras municipais e estaduais. Como resultado desse movimento de protesto em massa contra a impunidade da violência policial, a discriminação racial e o uso excessivo de força, importantes propostas de lei foram criadas para combater esses problemas. A adesão massiva da população diante das numerosas injustiças e casos de violência foi um ponto crucial para esse movimento.

O coração não sente o que os olhos não enxergam

A saudade é um sentimento que contradiz o ditado popular “o que os olhos não veem, o coração não sente”. Mesmo sem vermos alguém ou algo, podemos sentir uma profunda falta e tristeza. É como se a ausência deixasse um vazio em nosso coração. Por exemplo, quando estamos longe de pessoas queridas, mesmo sem enxergá-las diariamente, sentimos falta do seu carinho e companhia.

Esse paradoxo da saudade nos mostra que nem tudo pode ser explicado apenas pela visão. Existem emoções e sentimentos que ultrapassam as barreiras físicas dos nossos olhos. Às vezes, podemos estar rodeados por pessoas e luzes brilhantes, mas ainda assim nos sentirmos solitários e desprovidos de amor verdadeiro.

É importante entendermos que a presença física nem sempre é suficiente para preencher o vazio emocional dentro de nós. Podemos ter relacionamentos superficiais onde há proximidade física constante, mas ainda assim nos sentir distantes emocionalmente das pessoas ao nosso redor.

Portanto, devemos buscar conexões genuínas com as outras pessoas para preencher esse vazio interior. Isso envolve cultivar relacionamentos baseados em confiança mútua, compartilhar momentos significativos juntos e expressar nossos sentimentos uns aos outros.

Além disso, também precisamos aprender a valorizar os pequenos gestos de afeto no dia a dia. Um sorriso sincero ou uma palavra gentil podem fazer toda diferença na vida de alguém. Devemos estar atentos às necessidades emocionais dos outros e oferecer apoio quando necessário.

O Que Passa Despercebido pelos Olhos

Conforme mencionado anteriormente, quando os apelos populares são ignorados, muitas vezes a única alternativa efetiva é um levante do povo. Ao longo da História em todo o mundo, inúmeros reis foram afetados pela mesma cegueira que assola o personagem de “O que os olhos não veem”. E diversos povos tiveram suas vozes ecoando pelas ruas como trovões. O ditado popular diz que “quando os olhos não veem, o coração não sente”, mas o povo compreende que precisa ser visto para que sua dor seja verdadeiramente sentida. Esse ciclo se repete constantemente, pois sempre há novos governantes e novas injustiças a serem enfrentadas pelos povos dispostos a lutar por seus direitos.

No reino, todos mantêm suas pernas de pau cuidadosamente protegidas. Isso ocorre porque eles temem que o governo possa surpreendê-los a qualquer momento. Eles têm plena consciência de que, quando os olhos não veem, o coração não sente.

Ao analisarmos a narrativa do monarca, é bastante provável que encontremos situações injustas semelhantes em nosso próprio cotidiano. No entanto, o livro nos traz uma mensagem de esperança ao ressaltar a força inerente ao povo, que cresce com o passar dos anos e se manifesta em cada clamor por liberdade.

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O que não é percebido pelos olhos – Resumo de Ruth Rocha

A obra nos mostra como o poder pode afetar a percepção das pessoas. O rei, por estar acostumado a lidar com indivíduos influentes e poderosos, passa a ignorar completamente os menos favorecidos. Essa situação cria uma desigualdade na sociedade do reino, onde apenas alguns têm suas necessidades atendidas enquanto outros são deixados para trás.

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Ao abordar essa questão através da metáfora da visão limitada do rei, o autor nos faz refletir sobre como muitas vezes somos cegos para as dificuldades dos outros simplesmente porque não as vemos diretamente. É importante lembrarmos que existem realidades diferentes da nossa ao nosso redor e devemos sempre buscar compreender e ajudar aqueles que estão em situações menos privilegiadas.

O Que Escapa ao Olhar: A Coleção Reizinho Mandão

Ruth Rocha é uma renomada autora brasileira de livros infantis, com mais de 40 anos de carreira. Uma das suas coleções mais adoradas é a Série Reizinho Mandão, que inclui o livro O que os olhos não veem.

Olhos cegos para a Bíblia

Existem seres que possuem boca, mas são incapazes de falar. Possuem olhos, porém não conseguem enxergar. Têm ouvidos, mas não conseguem ouvir. Seus narizes estão presentes, mas a capacidade de cheirar lhes é negada. Possuem mãos, entretanto não podem apalpar e seus pés estão lá, porém são inábeis para caminhar. Nenhum som sai de suas gargantas.

Essas criaturas se assemelham àqueles que as criaram e também àqueles que nelas confiam. São como espelhos refletindo a essência daqueles que as moldaram e daqueles que depositam sua confiança nelas.

P.S.: Essa reflexão nos faz questionar o quão importante é ter habilidades físicas quando comparadas com a capacidade de compreender o mundo ao nosso redor através dos sentidos? Será que estamos realmente aproveitando todas as oportunidades para explorarmos plenamente nossa existência?

A razão pela qual os olhos enxergam

1. Córnea: camada transparente na parte frontal do olho que ajuda a focar a luz.

2. Pupila: abertura ajustável no centro da íris que regula a quantidade de luz que entra no olho.

3. Íris: estrutura colorida ao redor da pupila responsável por controlar o tamanho da abertura pupilar.

4. Cristalino: lente flexível atrás da íris que focaliza os raios de luz na retina.

6. Nervo óptico: feixe de fibras nervosas responsáveis por transmitir os sinais visuais captados pela retina até o cérebro para processamento e interpretação das informações visuais.

7. Músculos extraoculares: músculos ao redor dos globos oculares responsáveis pelo movimento dos olhos em diferentes direções.

O que está oculto aos olhos?

No livro de 1Coríntios, capítulo 2, versículos 9 a 16 da Almeida Revista e Atualizada (ARA), encontramos uma passagem que nos traz uma reflexão profunda sobre o que os olhos não veem. O apóstolo Paulo cita: “Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”

Essas palavras nos convidam a refletir sobre as maravilhas e mistérios reservados por Deus àqueles que O amam verdadeiramente. Elas revelam a grandiosidade do plano divino para nossas vidas e ressaltam a limitação dos sentidos humanos diante das promessas celestiais.

Ao afirmar que “nem olhos viram”, Paulo nos lembra de que nossa visão terrena é incapaz de contemplar plenamente as bênçãos reservadas por Deus. Nossos olhos físicos são limitados e não conseguem capturar toda a extensão do amor divino e das recompensas eternas preparadas para nós.

Da mesma forma, quando ele diz “nem ouvidos ouviram”, somos confrontados com a ideia de que nosso entendimento auditivo também é insuficiente para compreender completamente os desígnios divinos. Por mais aguçada seja nossa audição terrena, ela não pode alcançar todas as mensagens celestiais destinadas aos filhos de Deus.

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Por fim, ao mencionar “nunca penetrou em coração humano”, Paulo enfatiza ainda mais essa incapacidade humana em abarcar a grandiosidade do plano divino. Mesmo o coração mais sábio e sensível não pode compreender plenamente as maravilhas que Deus tem preparado para aqueles que O amam.

P.S.: Essa passagem nos convida a confiar na sabedoria e no amor de Deus, mesmo quando não conseguimos enxergar ou entender completamente Suas promessas. Ela nos lembra da importância de cultivarmos um relacionamento íntimo com Ele, pois somente assim poderemos experimentar verdadeiramente as bênçãos reservadas aos Seus amados filhos.

A visão do coração

Essa frase pode parecer um tanto estranha, afinal, nós enxergamos com os olhos e não com o coração. No entanto, estou utilizando essa expressão de forma poética para transmitir a ideia de que nosso olhar deve ser guiado por algo mais profundo: nossos sentimentos e valores internos. Quando olhamos para alguém, é inevitável que ocorra uma avaliação ou julgamento em nossa mente.

O ato de observar outra pessoa vai além do simples registro visual. Nossas percepções são influenciadas pelas nossas experiências passadas, crenças pessoais e emoções presentes no momento da observação. Esses elementos subjetivos moldam a maneira como interpretamos as informações visuais recebidas pelos nossos olhos.

É importante reconhecer que esses julgamentos podem ser imprecisos ou injustos se baseados apenas na aparência física ou em suposições superficiais. Por isso, é fundamental trazer à tona o papel do coração nesse processo de análise visual. Ao permitirmos que nossas emoções e valores orientem nosso olhar, podemos desenvolver uma compreensão mais empática e compassiva das pessoas ao nosso redor.

Quando nos abrimos para enxergar além das aparências externas e mergulhamos nas profundezas dos sentimentos humanos compartilhados por todos nós, somente então poderemos verdadeiramente entender as histórias individuais que cada pessoa carrega consigo. Dessa forma, podemos evitar fazer julgamentos precipitados ou preconceituosos baseados apenas no que os nossos olhos veem superficialmente.

Portanto, devemos lembrar-nós constantemente de que o olhar é uma ferramenta poderosa, capaz de influenciar nossas percepções e interações com os outros. Ao permitirmos que nosso coração guie nosso olhar, podemos cultivar a empatia e a compreensão mútua, construindo relações mais autênticas e significativas com as pessoas ao nosso redor.

A autoria da frase “Quem vê cara não vê coração

É comum nos deixarmos levar pelas primeiras impressões e formarmos opiniões baseadas unicamente na aparência física de alguém. No entanto, essa atitude pode ser injusta e limitada, pois cada indivíduo é complexo e possui características internas muito mais importantes do que aquilo que se mostra superficialmente.

Ao olharmos para alguém, podemos perceber apenas sua beleza exterior ou suas roupas elegantes, mas isso não nos dá acesso aos seus sentimentos, valores e personalidade. É necessário ir além das aparências para conhecer verdadeiramente uma pessoa.

Muitas vezes somos surpreendidos ao descobrir que aquele indivíduo aparentemente rude ou desinteressante esconde um coração generoso e cheio de amor para oferecer ao próximo. Da mesma forma, aqueles considerados belos ou bem-sucedidos podem revelar-se superficiais ou egoístas quando conhecemos melhor suas atitudes e comportamentos.

Portanto, devemos ter cuidado ao fazer julgamentos precipitados baseados apenas no visual das pessoas. É importante dar oportunidades para conhecermos quem elas são verdadeiramente antes de tirarmos conclusões definitivas sobre seu caráter.