Quem é Quem é Jesus Cristo?

História de Jesus Cristo Juliana Bezerra Professora de História Jesus de Nazaré ou Jesus Cristo foi um profeta e líder religioso, figura central do Cristianismo, considerado mensageiro e filho de Deus. Recebeu o título de “Cristo”, em grego “ungido”, por aqueles que O reconheciam como o enviado por Deus.

Quem é Jesus Cristo de acordo com a Bíblia?

Jesus Cristo é a figura central do cristianismo. De acordo com a história, esse profeta foi concebido pelo Espírito Santo através da virgem Maria. O livro de Mateus no Capítulo 1 dos versículos 18 ao 25 da Bíblia Sagrada, assim como Lucas capítulo 1 versículos de 26 ao 38 expressam como sucedeu-se o nascimento.

O que Jesus Cristo é para nós?

Por Que Jesus Cristo É Importante em Minha Vida? Quando entendemos tudo o que o Salvador faz por nós, Ele Se torna a pessoa mais importante em nossa vida. Photograph of actor portraying Jesus Christ in the Bible Videos. Recentemente li um blog em que a autora discorria sobre o papel crucial do Salvador em seu cotidiano. Fiquei feliz ao ver que ela estava disposta a externar seus sentimentos, mas triste com o comentário de um leitor: “Ele não tem a menor importância em minha vida — nunca teve e nunca terá”.

Aquele leitor estava redondamente enganado. Mais cedo ou mais tarde, todos nós precisaremos do Salvador. Todos nós cometemos erros que não podemos consertar, sofremos perdas das quais não podemos nos recuperar e suportamos dores, perseguições, fardos e decepções com os quais não podemos lidar sozinhos.

A boa notícia é que não precisamos passar por tudo isso sozinhos. “Num momento de fraqueza, podemos exclamar: ‘Ninguém sabe o que estou passando. Ninguém entende’. Mas o Filho de Deus sabe e entende perfeitamente, porque Ele sentiu e suportou os fardos de cada um de nós”, disse o Élder David A.

Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos. “E por causa de Seu infinito e eterno sacrifício (ver ), Ele tem perfeita empatia e pode estender para nós o Seu braço de misericórdia.” Jesus é importante para nós porque, por meio de Sua Expiação, Seus ensinamentos, Sua esperança, Sua paz e Seu exemplo, Ele nos ajuda a mudar nossa vida, enfrentar nossas provações e seguir avante com fé em nossa jornada de volta à presença Dele e de Seu Pai.

Um dos motivos pelos quais Jesus é tão importante para as pessoas que tentam sinceramente segui-Lo é que todos nós somos imperfeitos e precisamos do dom do arrependimento oferecido por meio da Expiação. Quando tropeçamos e caímos, Satanás deseja que achemos que somos incapazes de nos levantar e voltar ao caminho certo.

  • Também quer que esqueçamos que o evangelho é o “evangelho do arrependimento” (; grifo do autor).
  • Mas sabemos que “a graça de Cristo é real, concedendo perdão e purificação ao pecador arrependido”.
  • O poder da Expiação de Jesus Cristo está ao alcance de todos nós, mas precisamos escolher deixar que ela atue em nossa vida.

Imagine que você deu um presente especial a um amigo: algo de que seu amigo precisa muito e que você preparou com muito sacrifício pessoal. Depois imagine seu amigo respondendo: “Obrigado, mas não quero seu presente”. Como você se sentiria? Quando não convidamos Jesus para nos ajudar a nos purificar, é como se estivéssemos rejeitando Seu presente.

Em certa ocasião, depois que muitas pessoas se recusaram a continuar caminhando com Ele, Jesus perguntou aos Doze Apóstolos: “Quereis vós também retirar-vos?” Pedro respondeu: “Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna” (). Podemos achar as “palavras da vida eterna” do Salvador nas escrituras, nos ensinamentos dos profetas vivos e nos sussurros do Espírito Santo.

Elas oferecem o alicerce para a “felicidade nesta vida e vida eterna no mundo vindouro” e nos guiam em segurança de volta à presença do Pai Celestial e de nosso Salvador. Quais são algumas das verdades grandiosas ensinadas pelo Salvador? O Presidente Dieter F.

  • “Nosso Pai deu o grande plano de felicidade a Seus filhos.”
  • “Graças à Expiação () podemos viver para sempre com nossos entes queridos.”
  • “Teremos um corpo glorioso, perfeito e imortal, livre de enfermidades e deficiências.”
  • “Nossas lágrimas de tristeza e perda serão substituídas por uma abundância de felicidade e alegria.”

Quando enfrentamos desafios sérios, às vezes temos dificuldade para confiar no Senhor. Mas o fato de confiar Nele nos traz a esperança de que precisamos para enfrentar nossos desafios. Foi isso que aconteceu com os membros da família Gatrell, que mora na ala da irmã Jean A.

Stevens. A irmã Stevens, primeira conselheira na presidência geral da Primária, conta que essa família se apegou fortemente ao evangelho e a seus convênios no templo depois que o irmão Gatrell recebeu o diagnóstico de câncer. Isso lhes deu esperança nas promessas de Deus de que eles estariam juntos de novo após esta vida.

Nos dias difíceis que antecederam o falecimento do marido, a irmã Gatrell disse: “Eu sabia que o Senhor zelava por nós. Se confiarmos no Senhor, podemos realmente vencer qualquer problema na vida”. O dom da Expiação nos dá a esperança da vida eterna, que é algo de que precisamos quando passamos por provações ou perdemos um ente querido. Se você já se deparou com um desastre natural, foi vítima de mexericos cruéis, enfrentou um desafio que transformou sua vida, teve uma decepção com um amigo ou precisou defender o que é certo, sabe que necessita da paz do Senhor. “A paz do Salvador”, disse o Élder Neil L.

Andersen, do Quórum dos Doze Apóstolos, “subjuga os redemoinhos violentos do mundo”. Durante uma conferência geral recente, o Élder Andersen contou a história de uma Laurel que foi ridicularizada e insultada por defender o casamento tradicional. A zombaria, ela aprendeu, é o preço a se pagar pela “fidelidade a Deus e aos ensinamentos de Seus profetas vivos”.

Mas para defendermos a verdade não precisamos estar sozinhos. Sempre podemos recorrer ao Príncipe da Paz quando nos sentirmos sós ou sobrecarregados, tristes ou preocupados, assustados ou desvalorizados. Fazemos isso:

  • Orando ao Pai Celestial para contarmos com a companhia do Espírito.
  • Lendo as palavras do Senhor nas escrituras e conforme relevadas pelos profetas vivos.
  • Frequentando o templo.
  • Estudando a vida do Salvador na igreja e no seminário.
  • Aplicando Sua Expiação ao nos arrependermos de nossos pecados.
  • Prestando testemunho Dele.

Quando sentimos a paz do Salvador, nosso coração não precisa se inquietar ou temer (ver ). “Somente o Mestre conhece a profundidade de nossas provações, nossas dores e nosso sofrimento”, disse o Presidente Thomas S. Monson. “Somente Ele nos oferece paz eterna nos momentos de adversidade. Somente Ele toca nossa alma torturada com Suas palavras de consolo.” No decorrer de Seu ministério, Jesus não aponta simplesmente o caminho para a felicidade, mas está à frente do caminho. Por meio de Sua Expiação, Ele nos guia para amar. Por meio de Seus ensinamentos, guia-nos para verdades eternas. Por meio de Sua vida perfeita, guia-nos no caminho da obediência.

  1. O maior exemplo que já andou na Terra é o nosso Salvador, Jesus Cristo.
  2. Seu ministério mortal foi repleto de exemplos de ensino, de serviço e de amor ao próximo”, disse o Élder Richard G.
  3. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos.
  4. O Salvador, acrescentou ele, “nos convida a seguir Seu exemplo perfeito”.
  5. Quando entendemos que o Salvador torna possíveis o arrependimento e a ressurreição, ensina verdades vitais, oferece esperança e paz e dá o exemplo perfeito, Ele Se torna o centro de nossa vida.

E com Ele como nosso amigo, temos a coragem de afugentar o medo e prosseguir com fé. Notas

  1. David A. Bednar, “Carregar Seus Fardos com Facilidade”, A Liahona, maio de 2014, p.87.
  2. D. Todd Christofferson, “A Ressurreição de Jesus Cristo”, A Liahona, maio de 2014, p.111.
  3. “O Cristo Vivo: O Testemunho dos Apóstolos”, A Liahona, abril de 2000, p.2.
  4. Dieter F. Uchtdorf, “Gratos em Quaisquer Circunstâncias”, A Liahona, maio de 2014, p.70.
  5. Jean A. Stevens, “Não Temas, Porque Eu Sou Contigo”, A Liahona, maio de 2014, p.81.
  6. Henry B. Eyring, “Um Legado Inestimável de Esperança”, A Liahona, maio de 2014, p.22.
  7. Neil L. Andersen, “Redemoinhos Espirituais”, A Liahona, maio de 2014, p.18.
  8. Ver Neil L. Andersen, “Redemoinhos Espirituais”, p.18.
  9. Thomas S. Monson, “Não Te Deixarei Nem Te Desampararei”, A Liahona, novembro de 2013, p.85.
  10. Richard G. Scott, “Eu Vos Dei o Exemplo”, A Liahona, maio de 2014, p.32.

: Por Que Jesus Cristo É Importante em Minha Vida?

O que Jesus Cristo é de Deus?

Nossa Crença Jesus foi a única pessoa nascida de uma mãe mortal, Maria, e de um pai imortal, Deus, o Pai. É por isso que Jesus é chamado de Filho Unigênito de Deus. De Seu Pai, Ele herdou poderes divinos (ver João 10:17–18 ). Da mãe, herdou a mortalidade e tornou-Se sujeito a fome, sede, fadiga, dor e morte.

  1. A vida mortal de Jesus Cristo começou quando nasceu em Belém.
  2. Lucas fez o seguinte relato: “Foi o anjo Gabriel enviado por Deus () a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José.
  3. Disse-lhe, então, o anjo: () em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus.
  4. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; () Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” ( Lucas 1:26–27, 30–32, 35 ; ver também 1 Néfi 11:16–21 ; Alma 7:10 ).

Mateus registrou que um anjo também apareceu a José em sonho e disse: ” dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (ver Mateus 1:20–21 ). Tanto Maria quanto José compreendiam que o filho que Maria daria à luz e que seria chamado de Jesus era o Filho Unigênito de Deus.

  1. O anjo Gabriel também disse a Maria que sua prima Isabel estava grávida de um menino.
  2. Quando Maria a visitou, Isabel foi cheia do Espírito Santo e disse: “E de onde me provém isto a mim, que venha visitar-me a mãe do meu Senhor?” (Ver Lucas 1:39–45.) Isabel soube naquele momento que Maria seria a mãe do Filho de Deus.

Outros também receberam um testemunho do Espírito Santo de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Abaixo estão alguns desses testemunhos.

Alguns dos discípulos do Salvador estavam num barco quando viram Jesus Cristo caminhar sobre a água. “Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” ( Mateus 14:33 ). Quando Jesus perguntou a Seus discípulos: “Quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” ( Mateus 16:15, 16 ). Antes de Jesus levantar Lázaro dos mortos, perguntou a Marta, irmã de Lázaro, se ela acreditava que Ele era “a ressurreição e a vida”. Ela respondeu: “Sim, Senhor, creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus” ( João 11:25, 27 ). Adão e Eva ofereciam sacrifícios “à semelhança do sacrifício do Unigênito do Pai” ( Moisés 5:7 ). Deus ensinou a Adão que deveria ser “batizado, sim, na água, em nome de meu Filho Unigênito, que é cheio de graça e verdade, que é Jesus Cristo” ( Moisés 6:52 ). Nas Américas, cinco anos antes do nascimento do Salvador, Samuel, o Lamanita, profetizou: “O Filho de Deus virá para redimir todos os que crerem em seu nome” ( Helamã 14:2 ).

A partir da esquerda: Bendita És Tu entre as Mulheres, de Walter Rane © IRI; Adão e Eva Oferecem Sacrifícios, de Del Parson; Cristo Caminha sobre as Águas, de Robert T. Barrett; ilustração fotográfica de Hyun Gyu Lee; detalhe de Vinde e Vede, de Liz Lemon Swindle, Foundation Arts, reprodução proibida; Samuel, o Lamanita Profetiza, de Arnold Friberg © IRI; Marta Saúda Jesus, Robert T. Barrett.

Quem é Jesus para a humanidade?

Cristologia – A Humanidade de Jesus Cristo

“E o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14) O tópico sobre a humanidade de Jesus não é tão discutido quanto a sua divindade, mas seu estudo é tão importante quanto este. Que Jesus é Deus, todos os cristãos sinceros concordam e entendem, contudo a idéia da sua humanidade, ainda que aceita, não é corretamente entendida, e poucas vezes ensinada. O credo cristão formula a natureza de Jesus como sendo plenamente Deus e plenamente Homem. Ou seja, o Deus encarnado assumiu completamente a humanidade, tornando-se passível das mesmas limitações físicas e psicológicas comuns a todos os homens. Uma vez que estávamos separados de Deus pelo pecado, foi necessário que o próprio Deus encarnasse para que pudéssemos voltar a ter novamente comunhão com Ele. Dessa forma, a genuinidade da divindade de Cristo garante a eficácia de sua obra realizada na cruz, e a realidade de sua humanidade garante que sua morte é aplicável a todos os seres humanos.

Vejamos o que a Bíblia tem a nos ensinar sobre o aspecto humano da natureza de Cristo. 1. O Testemunho das Escrituras Sobre a Humanidade de Jesus

Há indicações claras na Bíblia que Jesus era uma pessoa plenamente humana, sujeito a todas as limitações comuns à raça humana, mas sem pecado. Como tal nasceu como todo ser humano nasce. Embora sua concepção tenha sido diferente, uma vez que não houve a participação de um ser humano masculino, todos os outros estágios de crescimento foram idênticos ao de qualquer ser humano normal, tanto física como intelectual e emocional.

Seu nascimento (Lc 2: 6,7): Jesus não desceu dos céus, e sim nasceu de uma mulher humana, passando por todas as fases que uma criança normal passaria. Sua árvore genealógica (Lc 3: 23-38; Mt 1:1-17): a Bíblia deixa evidente portanto que Jesus teve, por parte de Maria, ancestrais humanos, dos quais provavelmente herdou características genéticas, como todos os homens o recebem de seus antepassados. Seu crescimento (Lc 2:52): cresceu como toda criança normal cresceria, alimentada por comida e água. Seu corpo não era sobre-humano, e não tinha características especiais, diferentes de qualquer ser humano normal. Suas limitações físicas : em tudo idênticas aos de um ser humano.

Sentia fome (Mt 4:2; Mc 11:12). Sentia sede (Jo 19:28) Ficava cansado (Jo 4:6) Sofria a dor (Jo 18:22; 19: 2,3)

Sua percepção pelos homens (I Jo 1:1; Mt 9: 20-22; 26:12; Jo 20: 25,27): Jesus de fato foi visto e tocado pelos homens a sua volta. Não era um espírito com a forma humana, nem um fantasma, mas um homem real, a ponto de Tomé só acreditar em sua ressurreição após tocá-lo. Mesmo o testemunho do Espírito de Deus afirma que Jesus tomou plenamente a forma humana (I Jo 4: 2,3a). Sua morte (Lc 23: 46; Jo 19: 33,34): Jesus Podia morrer, como de fato morreu. Sua morte não foi aparente, mas verdadeira. Seu corpo sucumbiu aos sofrimentos infligidos e de fato expirou à semelhança de todos os homens. Esta é talvez a suprema identificação de Jesus com a humanidade, pois sendo Deus não deveria morrer, mas ao assumir plenamente a humanidade, torna-se sujeito a possibilidade da morte. Eis uma verdade tremenda e profunda.

1.2. Sua Natureza Psicológica e Intelectual Quanto ao Caráter Emotivo

Sentia emoções (Mt 9:36; 14:14; 15:32; 20:34): ainda que sentir emoções não seja uma prova da humanidade de Jesus, uma vez que Deus também se emociona, elas demonstram a plena humanidade de Cristo, como também deixam claro algumas reações tipicamente humanas. Sentia tristeza e angústia (Mt 26:37) Sentia alegria (Jo 15:11; 17:13; Hb12:2) Sentia indignação (Mc 3:5; 10:14) Sentia ira (Mt 21: 12,13) Se surpreende (Lc 7:9; Mc 6:6): Jesus se mostra genuinamente surpreso perante a fé do centurião e se admira da incredulidade dos habitantes de Nazaré. Não era uma atitude falsa ou de retórica, Jesus realmente era surpreendido em algumas circunstâncias. Se sente atormentado (Mc 14:33): no Getsêmani Jesus foi tomado de grande angústia e pavor. Estava em conflito íntimo e se atormenta pelo fato de não querer ser deixado só, contudo ainda assim escolhe fazer a vontade do Pai. Mesmo na cruz, sua frase “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Mc 15:34), é uma das expressões mais humanas de solidão já registradas na história dos homens. Se comove e chora (Jo 11:33,35,38): Mesmo sabendo de antemão que Lázaro havia morrido, Jesus é tomado de comoção e chora ao ver a tristeza ao seu redor e a triste realidade humana da morte. A expressão “agitou-se no espírito”, retrata vividamente alguém gemendo no íntimo, aflito e comovido com uma situação que trás dor e cansaço.

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Seu conhecimento era superior ao dos homens: em termos intelectuais, Jesus possuía um conhecimento que se destacava em relação aos outros homens. Ninguém na História Humana disse palavras tão belas, de grande profundidade e de maior alcance. Não só isso, Jesus deu claras demonstrações de um conhecimento além da capacidade humana. Sabia o que pensava os seus amigos e inimigos(Lc 6:8; 9:47). Conhecia coisas sobre o presente, pois sabia que Lázaro estava morto (11:14), o passado, uma vez que conhecia o fato da mulher samaritana ter tido cinco maridos (Jo 4:18) e o futuro das pessoas, ilustrado no fato de antemão ter avisado a Simão Pedro de sua negação (Lc 22:33). Seu conhecimento não era ilimitado: em algumas passagens vemos Jesus fazendo perguntas retóricas afim de reforçar algum ensinamento (Mt 22: 41-45), contudo há outras passagens em que Jesus pergunta sinceramente em busca de informações às quais não possuía. Um exemplo claro foi o caso do garoto acometido de um espírito de surdez e mudez, onde Jesus pergunta ao pai dele “Há quanto tempo isto lhe sucede?” (Mt 9: 20,21). Há nesta passagem uma clara alusão que Jesus não tinha tal informação, e a julgava útil e necessária para promover a restauração daquele garoto. Um outro caso ainda mais explícito foi no discurso apocalíptico em Mc 13:32, quando ao ser interpelado sobre quando voltaria uma segunda vez, Jesus respondeu francamente: “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai”. Foi uma declaração clara de sua falta de conhecimento sobre essa informação.

Participava regularmente dos cultos na sinagoga (Lc 4:16): era de seu costume ensinar nas sinagogas e visitar e participar dos cultos no templo quando estava em Jerusalém. Humanamente mantinha um padrão de vida religioso irrepreensível quanto aos parâmetros de Deus. Mantinha uma vida de oração (Lc 6:12; 22: 41,42; Jo 6:15): várias ocasiões vemos Jesus sair para orar sozinho ou em grupo. Sua dependência humana do Pai era total e a oração era uma prova disso. Em todas as coisas Jesus se mostrou plenamente humano, tanto no aspecto físico, como no mental. Não havia dúvidas para os autores do NT que Jesus era plenamente homem.

2. Jesus, Plenamente Homem, Totalmente Singular Pelos tópicos acima está claro que Jesus assumiu completamente a humanidade, sujeito a todos os reveses que o estado de humanidade poderia lhe trazer, contudo Jesus não um homem qualquer, igual a todos os homens.

  • Vários fatos em sua vida mostram essa santa singularidade: 2.1.
  • O Nascimento Virginal Jesus nasceu como todos os homens, no entanto sua concepção no ventre de Maria foi de origem divina, sem a participação do componente sexual masculino (Mt 1:18-25; Lc 1:26-38).
  • Teologicamente chamamos a isso de concepção virginal.

Maria era virgem na época da concepção e assim continuou até o momento do nascimento de Jesus. As Escrituras deixam muito claro que José não teve qualquer intercurso com Maria antes do nascimento de Jesus (Mt 1:25). A influência sobrenatural do Espírito Santo é que tornou possível a geração de Jesus no ventre de Maria.

Isso não significa que Jesus é o resultado de uma relação de Deus com Maria, longe de nós tal idéia. O que Deus fez foi providenciar, por uma criação especial, tanto o componente humano ordinariamente suprido pelo macho (e assim o nascimento ser virginal) como um fator divino ( e assim a encarnação).

Assim, o nascimento de Jesus nos aponta algumas verdades essenciais no cristianismo:

Que nossa salvação é sobrenatural (Jo 1:13): a salvação não vem pelo nosso esforço ou realização. Que a salvação é uma dádiva da Graça (Ef 2:8): assim como não houve nenhum mérito em Maria para que fosse escolhida, da mesma forma acontece conosco quando somos salvos.

2.2. A Impecabilidade de Jesus Outra prova da singularidade de Jesus como homem é o fato de não ter pecado: “,antes foi ele (Jesus) tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.”(Hb 4:15) A Bíblia mostra Jesus como um sumo sacerdote totalmente sem mancha e feito mais alto que os céus (Hb 7:26; 9:14).

Pedro nos ensina que Jesus é o Santo de Deus (Jo 6:69) e que não cometeu pecado (II Pe 2:2). O que está de acordo com a afirmações de João, que em Jesus não existe pecado (I Jo 3:5), e as de Paulo que Cristo não conheceu pecado (II Co 5:21). Mesmo as acusações de blasfêmia feitas a Jesus pelos judeus são infundadas (Lc 5:21), uma vez que Ele sendo Deus tinha pleno poder para perdoar os pecados.

E mesmo algumas pessoas da época deixaram bem claro a inocência de Jesus:

– A esposa de Pilatos (Mt 27:19): “Não te envolvas com o sangue deste justo”. – O ladrão na cruz (Lc 23:41): “este nenhum mal fez”. – Judas, o traidor (Mt 27:4): “Pequei, traindo sangue inocente”.

A Bíblia deixa claro portanto a impecabilidade de Jesus, mas isso não invalida as tentações que sofreu como algo de somenos. Foram as tentações genuínas, e embora Jesus pudesse pecar, era certo que não pecaria. Entretanto alguém poderia levantar a questão: uma pessoa que não pode cair ao ser tentado, de fato experimentou a tentação? Um famoso comentarista bíblico, Leon Morris, argumenta que uma pessoa que resiste até o fim conhece todo o poder da tentação. Dessa forma a impecabilidade aponta para uma tentação muito mais intensa que estamos geralmente acostumados a pensar e sentir. Diz Morris que “O homem que cede a certa tentação não sente todo o seu poder”. Uma outra pergunta que fica no ar é: se Jesus não pecou, Ele era realmente humano? Se respondermos não, estaremos incorrendo em gravíssima heresia, pois estamos dizendo em outras palavras que Deus criou o homem naturalmente pecador e portanto Ele é a causa do pecado e o criador de uma natureza má e corrompida. O Senhor é puro de olhos, Ele sequer pode contemplar o pecado (Hc 1:13), quanto mais ser a causa intencional de seres corrompidos pelo mesmo pecado. Não, a resposta não só não é este como a pergunta está formulada de maneira errada, pois estamos de certa forma perguntando se Jesus é tão humano quanto nós. O correto é perguntar: Somos tão humanos quanto Jesus? Esta pergunta nos remete a verdade que não temos a humanidade em toda a sua plenitude. Não somos seres humanos genuinamente puros, assim como Jesus o foi. Do ponto de vista bíblico só houve três seres humanos completamente humanos: Adão e Eva (antes da Queda), e Jesus. Todo o restante da humanidade é apenas uma sombra da humanidade original. Nossa humanidade é totalmente conspurcada pelo pecado que tenazmente nos assedia. Somos versões inferiores da versão adâmica original. Dessa maneira Jesus não só é humano como nós, como também é mais humano. É sua humanidade que deve ser padrão para nós e não o inverso.2.3. A Unidade na Pessoa de Jesus Jesus é também singular no que diz respeito a sua pessoa. Sendo Ele Deus perfeito e Homem perfeito, não é duas pessoas ao mesmo tempo. Ainda que seja de difícil compreensão a unificação do ser divino com o ser humano em um único ser, Jesus nos é apresentado dessa maneira nas páginas do NT. A falta de referências bíblicas sobre uma dualidade existente na pessoa de Jesus já é claro indicativo que há uma unidade em torno de sua Pessoa. No entanto há textos claros sobre a deidade e a humanidade de Jesus reunidas em um único ser (Jo 1:14; Gl 4:4; I Tm 3:16; I Co 2:8). A fé cristã enuncia este mistério desde o século cinco da seguinte forma: “Um só e mesmo Cristo, Filho Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis e imutáveis, indivisíveis e inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, mas pelo contrário, as propriedades de cada pessoa e natureza permanecem intactas concorrendo para formar uma só Pessoa.” Jesus ao assumir a forma humana, adquire atributos humanos, mas não desiste de sua natureza divina (Fp 2: 6,7). Quando Paulo fala em Fp que Jesus se esvaziou assumindo a forma de servo, é da posição de igualdade com Deus que Jesus se esvazia e não da natureza divina. Assim Jesus se submete funcionalmente ao Pai e ao Espírito Santo no período da encarnação. Mantém todos os atributos divinos (Cl 2:9), mas os submete voluntária e humildemente ao Pai, não fazendo uso deles a não ser que seja esta a vontade dAquele que o enviou. Também deve ficar claro que Jesus não era em algumas ocasiões humano e noutras divino, e nem mesmo um terceiro ser resultante da fusão das duas naturezas. Seus atos sempre foram humanos e divinos ao mesmo tempo. Dessa maneira a humanidade e a divindade são conhecidas de forma mais completa em Jesus Cristo. Não existe melhor fonte para conhecermos como deveria ser o ser humano do que olharmos para Jesus. Ele é o novo Adão e nEle somos feitos novas criaturas, segundo a vontade de Deus (Jo 1:12; II Co 5:17). Mas Cristo também é nossa melhor fonte para conhecermos como e quem é Deus, pois Ele nos revela de forma mais plena possível o Pai: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (Jo 1:8). “Se vós me tivésseis conhecido, conheceríes também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14: 8,90). Jesus, Nosso Senhor, é alguém totalmente singular entre todas as pessoas que viveram e viverão na face da terra. Ele é o perfeito humano, sem pecado, dependente da vontade do Pai e submisso a ela. É também verdadeiro Deus, em honra, majestade e poder, que assumiu a humanidade e do homem teve compaixão a ponto de morrer por ele, de forma que este fosse liberto do pecado, para que pudesse viver como filho de Deus. Sua obra e propósito eterno foram e serão plenamente cumpridas. Louvado seja o Senhor por ter enviado seu Filho a mundo, para que fosse salvo todo aquele que nEle crê. Ao Deus triúno na pessoa do Senhor Jesus seja a glória, a majestade e a honra, antes de todas as eras, e agora, e por todo os séculos. Amém!

Qualquer dúvida ou esclarecimento, entre em contacto comigo: Só use as duas Bíblias traduzidas rigorosamente por equivalência formal a partir do Textus Receptus (que é a exata impressão das palavras perfeitamente inspiradas e preservadas por Deus), dignas herdeiras das KJB-1611, Almeida-1681, etc.: a ACF-2011 (Almeida Corrigida Fiel) e a LTT (Literal do Texto Tradicional), que v.

pode ler e obter em, com ou sem notas). (retorne a http://solascriptura-tt.org/ retorne a http:// ) Somente use Bíblias traduzidas do Texto Tradicional (aquele perfeitamente preservado por Deus em ininterrupto uso por fieis): BKJ-1611 ou LTT ( Bíblia Literal do Texto Tradicional, com notas para estudo ) na,

Ou ACF, da SBTB. : Cristologia – A Humanidade de Jesus Cristo

Qual foi a principal missão de Jesus?

Evangelho do dia: A missão salvadora de Jesus 02/05/2012 – 0:00 – Fonte: Pró-Reitoria de Pastoral Jesus quer apenas comunicar o que viu de Deus. Por isso, no mundo, ele não faz a própria vontade, mas realiza as obras de Deuss, e ele foi fiel à sua missão.

  • E a missão que o Pai atribuiu a Jesus é a missão de salvar: a missão de retirar a humanidade do reino das trevas e introduzi-la no reino da luz.
  • Portanto, no evangelho de hoje Jesus nos ensina como ser cristão.
  • Ser cristão significa ouvir as palavras de Jesus, reconhecer o caráter divino que está presente nela, sentir-se tocado pelas palavras de Jesus para não mais viver nas trevas do erro, do pecado e da morte, mas sim na luz da verdade, da vida e do amor e responder de forma positiva a este apelo para que, crendo nas palavras de Jesus, creiamos firmemente naquele que o enviou para a nossa salvação.

(Fonte: La Chiesa) : Evangelho do dia: A missão salvadora de Jesus

Como realmente era Jesus Cristo?

Edison VeigaDe Milão, para a BBC Brasil

28 março 2018 Crédito, Cícero Moraes/BBC Brasil Legenda da foto, Concepção artística do designer gráfico especialista em reconstituição facial forense Cícero Moraes mosta que judeus que viviam no Oriente Médio no século 1 tinham a pele, o cabelo e os olhos escuros Foram séculos e séculos de eurocentrismo – tanto na arte quanto na religião – para que se sedimentasse a imagem mais conhecida de Jesus Cristo: um homem branco, barbudo, de longos cabelos castanhos claros e olhos azuis.

Apesar de ser um retrato já conhecido pela maior parte dos cerca de 2 bilhões de cristãos no mundo, trata-se de uma construção que pouco deve ter tido a ver com a realidade. O Jesus histórico, apontam especialistas, muito provavelmente era moreno, baixinho e mantinha os cabelos aparados, como os outros judeus de sua época.

A dificuldade para se saber como era a aparência de Jesus vem da própria base do cristianismo: a Bíblia, conjunto de livros sagrados cujo Novo Testamento narra a vida de Jesus – e os primeiros desdobramentos de sua doutrina – não faz qualquer menção que indique como era sua aparência.

  • Nos evangelhos ele não é descrito fisicamente.
  • Nem se era alto ou baixo, bem-apessoado ou forte.
  • A única coisa que se diz é sua idade aproximada, cerca de 30 anos”, comenta a historiadora neozelandesa Joan E.
  • Taylor, autora do recém-lançado livro What Did Jesus Look Like? e professora do Departamento de Teologia e Estudos Religiosos do King’s College de Londres.

“Essa ausência de dados é muito significativa. Parece indicar que os primeiros seguidores de Jesus não se preocupavam com tal informação. Que para eles era mais importante registrar as ideias e os papos desse cara do que dizer como ele era fisicamente”, afirma o historiador André Leonardo Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro Jesus Histórico – Uma Brevíssima Introdução, Legenda da foto, Ilustração feita por especialista Richard Neave para documentário da BBC em 2001 Esqueletos de judeus dessa época mostram que a altura média era de 1,60 m e que a grande maioria deles pesava pouco mais de 50 quilos. A cor da pele é uma estimativa.

Taylor chegou a conclusões semelhantes sobre a fisionomia de Jesus. “Os judeus da época eram biologicamente semelhantes aos judeus iraquianos de hoje em dia. Assim, acredito que ele tinha cabelos de castanho-escuros a pretos, olhos castanhos, pele morena. Um homem típico do Oriente Médio”, afirma. “Certamente ele era moreno, considerando a tez de pessoas daquela região e, principalmente, analisando a fisionomia de homens do deserto, gente que vive sob o sol intenso”, comenta o designer gráfico brasileiro Cícero Moraes, especialista em reconstituição facial forense com trabalhos realizados para universidades estrangeiras.

Ele já fez reconstituição facial de 11 santos católicos – e criou uma imagem científica de Jesus Cristo a pedido da reportagem. “O melhor caminho para imaginar a face de Jesus seria olhar para algum beduíno daquelas terras desérticas, andarilho nômade daquelas terras castigadas pelo sol inclemente”, diz o teólogo Pedro Lima Vasconcellos, professor da Universidade Federal de Alagoas e autor do livro O Código da Vinci e o Cristianismo dos Primeiros Séculos,

  • Outra questão interessante é a cabeleira.
  • Na Epístola aos Coríntios, Paulo escreve que “é uma desonra para o homem ter cabelo comprido”.
  • O que indica que o próprio Jesus não tivesse tido madeixas longas, como costuma ser retratado.
  • Para o mundo romano, a aparência aceitável para um homem eram barbas feitas e cabelos curtos.

Um filósofo da antiguidade provavelmente tinha cabelo curto e, talvez, deixasse a barba por fazer”, afirma a historiadora Joan E. Taylor. Crédito, Icon Productions/Divulgação Legenda da foto, O ator Jim Caviezel interpretou Jesus no filme ‘A Paixão de Cristo’, de 2004, dirigido por Mel Gibson Chevitarese diz que as primeiras iconografias conhecidas de Jesus, que datam do século 3, traziam-no como um jovem imberbe e de cabelos curtos.

Qual é o verdadeiro nome de Jesus?

O que é Yeshua: – Yeshua é um termo de raiz hebraica que significa ” salvar ” ou ” salvação “. É considerado por alguns estudiosos como o nome original de Jesus Cristo escrito em hebraico. Porém, é um tema em discussão, visto que a língua falada na terra onde Jesus habitava era o aramaico.

  1. Alguns religiosos consideram que usar o nome original “Yeshua” para se referir a Jesus seria o correto.
  2. No entanto, os estudos sobre a etimologia do termo e sua evolução desde o hebraico mostram como ocorreram as alterações do nome próprio.
  3. Na verdade, Yeshua é uma forma abreviada de Yehoshua, nome hebraico que foi traduzido para o Português como Josué.
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“Yeoshua” significa “o Eterno salva”. Em determinada história bíblica, a figura de Josué surge como o sucessor de Moisés na missão de conduzir o povo de Israel à terra de Canaã. O nome que se refere a Jesus, o Salvador, aparece escrito na Bíblia ora como Yeshua, ora como Yehoshua.

  • Nas traduções do Antigo Testamento da Bíblia para o Grego, foi feita a transliteração dos nomes “Yeshua” e “Yehoshua” para o nome único “Iesous”, que foi traduzido para o Latim como “Iesus” e para o Português como “Jesus”.
  • Yeshua Hamashia é uma expressão em aramaico que significa “Jesus Cristo, o Messias”.

Existem várias músicas da autoria de vários artistas e bandas que são dedicadas a Jesus e contêm a palavra Yeshua. Veja também:

Significado de Yeshua Hamashia Significado de Adonai Significado de Aba Pai Significado de Hosana nas Alturas Significado de Kadosh Significado de Agnus Dei

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Qual era a aparência de Jesus Cristo?

O que os historiadores dizem sobre a real aparência de Jesus 1 de 4 Concepção artística do designer gráfico especialista em reconstituição facial forense Cícero Moraes mosta que judeus que viviam no Oriente Médio no século 1 tinham a pele, o cabelo e os olhos escuros — Foto: Cícero Moraes/BBC Brasil Concepção artística do designer gráfico especialista em reconstituição facial forense Cícero Moraes mosta que judeus que viviam no Oriente Médio no século 1 tinham a pele, o cabelo e os olhos escuros — Foto: Cícero Moraes/BBC Brasil Foram séculos e séculos de eurocentrismo – tanto na arte quanto na religião – para que se sedimentasse a imagem mais conhecida de Jesus Cristo: um homem branco, barbudo, de longos cabelos castanhos claros e olhos azuis.

Apesar de ser um retrato já conhecido pela maior parte dos cerca de 2 bilhões de cristãos no mundo, trata-se de uma construção que pouco deve ter tido a ver com a realidade. O Jesus histórico, apontam especialistas, muito provavelmente era moreno, baixinho e mantinha os cabelos aparados, como os outros judeus de sua época.

A dificuldade para se saber como era a aparência de Jesus vem da própria base do cristianismo: a Bíblia, conjunto de livros sagrados cujo Novo Testamento narra a vida de Jesus – e os primeiros desdobramentos de sua doutrina – não faz qualquer menção que indique como era sua aparência.

  1. Nos evangelhos ele não é descrito fisicamente.
  2. Nem se era alto ou baixo, bem-apessoado ou forte.
  3. A única coisa que se diz é sua idade aproximada, cerca de 30 anos”, comenta a historiadora neozelandesa Joan E.
  4. Taylor, autora do recém-lançado livro What Did Jesus Look Like? e professora do Departamento de Teologia e Estudos Religiosos do King’s College de Londres.

“Essa ausência de dados é muito significativa. Parece indicar que os primeiros seguidores de Jesus não se preocupavam com tal informação. Que para eles era mais importante registrar as ideias e os papos desse cara do que dizer como ele era fisicamente”, afirma o historiador André Leonardo Chevitarese, professor do Instituto de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autor do livro Jesus Histórico – Uma Brevíssima Introdução.

Em 2001, para um documentário produzido pela BBC, o especialista forense em reconstruções faciais britânico Richard Neave utilizou conhecimentos científicos para chegar a uma imagem que pode ser considerada próxima da realidade. A partir de três crânios do século 1, de antigos habitantes da mesma região onde Jesus teria vivido, ele e sua equipe recriaram, utilizando modelagem 3D, como seria um rosto típico que pode muito bem ter sido o de Jesus.

Esqueletos de judeus dessa época mostram que a altura média era de 1,60 m e que a grande maioria deles pesava pouco mais de 50 quilos. A cor da pele é uma estimativa.2 de 4 Ilustração feita por especialista Richard Neave para documentário da BBC em 2001 — Foto: BBC Ilustração feita por especialista Richard Neave para documentário da BBC em 2001 — Foto: BBC Taylor chegou a conclusões semelhantes sobre a fisionomia de Jesus.

“Os judeus da época eram biologicamente semelhantes aos judeus iraquianos de hoje em dia. Assim, acredito que ele tinha cabelos de castanho-escuros a pretos, olhos castanhos, pele morena. Um homem típico do Oriente Médio”, afirma. “Certamente ele era moreno, considerando a tez de pessoas daquela região e, principalmente, analisando a fisionomia de homens do deserto, gente que vive sob o sol intenso”, comenta o designer gráfico brasileiro Cícero Moraes, especialista em reconstituição facial forense com trabalhos realizados para universidades estrangeiras.

Ele já fez reconstituição facial de 11 santos católicos – e criou uma imagem científica de Jesus Cristo a pedido da reportagem. “O melhor caminho para imaginar a face de Jesus seria olhar para algum beduíno daquelas terras desérticas, andarilho nômade daquelas terras castigadas pelo sol inclemente”, diz o teólogo Pedro Lima Vasconcellos, professor da Universidade Federal de Alagoas e autor do livro O Código da Vinci e o Cristianismo dos Primeiros Séculos.

Outra questão interessante é a cabeleira. Na Epístola aos Coríntios, Paulo escreve que “é uma desonra para o homem ter cabelo comprido”. O que indica que o próprio Jesus não tivesse tido madeixas longas, como costuma ser retratado. “Para o mundo romano, a aparência aceitável para um homem eram barbas feitas e cabelos curtos.

Um filósofo da antiguidade provavelmente tinha cabelo curto e, talvez, deixasse a barba por fazer”, afirma a historiadora Joan E. Taylor. Chevitarese diz que as primeiras iconografias conhecidas de Jesus, que datam do século 3, traziam-no como um jovem imberbe e de cabelos curtos.

Era muito mais a representação de um jovem filósofo, um professor, do que um deus barbudo”, pontua ele. “No centro da iconografia paleocristã, Cristo aparece sob diversas angulações: com o rosto barbado, como um filósofo ou mestre; ou imberbe, com o rosto apolíneo; com o pálio ou a túnica; com o semblante do deus Sol ou de humilde pastor”, contextualiza a pesquisadora Wilma Steagall De Tommaso, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e do Museu de Arte Sacra de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Teologia e Ciências da Religião.

Joan acredita que as imagens que se consolidaram ao longo dos séculos sempre procuraram retratar o Cristo, ou seja, a figura divina, de filho de Deus – e não o Jesus humano. “E esse é um assunto que sempre me fascinou. Eu queria ver Jesus claramente”, diz.

  • A representação de Jesus barbudo e cabeludo surgiu na Idade Média, durante o auge do Império Bizantino.
  • Como lembra o professor Chevitarese, eles começaram a retratar a figura de Cristo como um ser invencível, semelhante fisicamente aos reis e imperadores da época.
  • Ao longo da história, as representações artísticas de Jesus e de sua face raras vezes se preocuparam em apresentar o ser humano concreto que habitou a Palestina no início da era cristã”, diz o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

“Nas Igrejas Católicas do Oriente, o ícone de Cristo deve seguir uma série de regras para que a imagem transmita essa outra percepção da realidade de Cristo. Por exemplo, a testa é alta, com rugas que normalmente se agrupam entre os olhos, sugerindo a sabedoria e a capacidade de ver além do mundo material, nas cenas com várias pessoas ele é sempre representado maior, indicando sua ascendência sobre o ser humano normal, e na cruz é representado vivo e na glória, indicando, desde aí, a sua ressurreição.” Como a Igreja ocidental não criou tais normas, os artistas que representaram Cristo ao longo dos séculos criaram-no a seu modo.

  • Pode ser uma figura doce ou até fofa em muitas imagens barrocas ou um Cristo sofrido e martirizado como nas obras de Caravaggio ou Goya”, pontua Ribeiro Neto.
  • O problema da representação fiel ao personagem histórico é uma questão do nosso tempo, quando a reflexão crítica mostrou as formas de dominação cultural associadas às representações artísticas”, prossegue o sociólogo.

“Nesse sentido, o problema não é termos um Cristo loiro de olhos azuis. É termos fiéis negros ou mulatos, com feições caboclas, imaginando que a divindade deve se apresentar com feições europeias porque essas representam aqueles que estão ‘por cima’ na escala social.” Essa distância entre o Jesus “europeu” e os novos fiéis de países distantes foi reduzida na busca por uma representação bem mais aproximada, um “Jesus étnico”, segundo o historiador Chevitarese.

Retratos de Jesus em Macau, antiga colônia portuguesa na China, mostram-no de olhos puxados, com a forma de se vestir própria de um chinês. Na Etiópia, há registros de um Jesus com feições negras.” 3 de 4 O ator Jim Caviezel interpretou Jesus no filme ‘A Paixão de Cristo’, de 2004, dirigido por Mel Gibson — Foto: Icon Productions/Divulgação O ator Jim Caviezel interpretou Jesus no filme ‘A Paixão de Cristo’, de 2004, dirigido por Mel Gibson — Foto: Icon Productions/Divulgação No Brasil, o Jesus “europeu” convive hoje com imagens de um Cristo mais próximo dos fiéis, como nas obras de Cláudio Pastro (1948-2016), considerado o artista sacro mais importante do país desde Aleijadinho.

Responsável por painéis, vitrais e pinturas do interior do Santuário Nacional de Aparecida, Pastro sempre pintou Cristo com rostos populares brasileiros. Para quem acredita nas mensagens de Jesus, entretanto, suas feições reais pouco importam. “Nunca me ocupei diretamente da aparência física de Jesus.

Qual foi a maior mensagem de Jesus?

Quando perguntaram a Jesus qual era o mandamento mais importante, ele disse: ‘ Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (Mateus 22:37–39).

O que acontece quando Jesus entra na nossa vida?

Ninguém continua sendo o mesmo após encontrar Jesus | O TEMPO Que a tão maravilhosa graça de Jesus continue mais do que superabundante sobre sua vida. No livro de Mateus, capítulo 2, verso 12, está escrito: “E sendo, por divina revelação, avisados num sonho para que não voltassem para junto de Herodes, partiram para a sua terra por outro caminho”.

  1. Nesse capítulo, encontramos o episódio de quando os magos foram até onde Jesus estava.
  2. Observe o que diz o final do versículo: “Partiram para a sua terra por outro caminho”.
  3. Esse episódio se repete na história de todos aqueles que têm um encontro com Jesus.
  4. Ninguém é a mesma pessoa depois de ver Jesus.

Ninguém continua sendo o mesmo depois de um encontro com Ele. É isso que Jesus faz. A Bíblia diz que há caminhos que, a nossos olhos, parecem direitos, mas que, no fim, são caminhos de morte. Jesus Cristo nasceu para ser o caminho. Em João 14,6, Ele diz: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Ninguém vem ao Pai a não ser por mim”. Sabe, quando eu ouço essas palavras de Jesus, vejo que é simples a pessoa abandonar o caminho em que ela está e tomar Jesus. Muitas vezes, as pessoas estão mudando é de religião, de sistema, de doutrinas. Não é isso. Ninguém continua sendo a mesma pessoa depois que vê Jesus.

Ela abandona aquele caminho, dá uma guinada. Jesus é o caminho, por isso o texto diz que os magos regressaram por outro caminho. Há um momento na história quando tomamos Jesus como Senhor e Salvador. Já faz mais de 50 anos que eu entreguei minha vida a Jesus.

  1. Quando eu o tomei como meu Senhor e Salvador, eu voltei por outro caminho.
  2. Não se trata de uma estrada, a minha vida foi mudada.
  3. Meus valores passaram a ser outros.
  4. Eu passei a ter uma certeza gloriosa acerca da vida eterna, a ter a certeza da salvação.
  5. Meus pecados foram perdoados, eu nasci de novo.
  6. E essa guinada na vida chama-se “arrependimento”.

Nós não gostamos de ouvir essa palavra, porque temos um sistema de acomodação, ficamos acomodados. Mas, no momento quando você ouve e vê quem é Jesus. Jesus é o filho do Deus vivo. Ele veio para ser o Salvador. Seu próprio nome, Jesus, significa “salvador”.

  1. Quando alguém abre o coração e diz: “Jesus, entra na minha vida”, Ele entra e muda.
  2. O passado é perdoado, a vida é outra vida.
  3. A pessoa nasce de novo, ela se transforma em nova criatura.
  4. A Bíblia diz que aquele que está em Cristo é nova criatura, as coisas velhas se passaram, tudo se fez novo.
  5. E é tudo mesmo! Por isso, os reis voltaram por outro caminho, tudo era novo para eles.

Cada passo, cada quilômetro que andavam, a paisagem era outra. Andar com Jesus é algo fascinante, uma aventura gloriosa. Deus te abençoe! : Ninguém continua sendo o mesmo após encontrar Jesus | O TEMPO

O que Jesus quis nos ensinar?

Estava sempre disposto a ensinar a prática do amor, mesmo antes que as pessoas se mostrassem arrependidas. Para Jesus, o poder de Deus era maior que o pecado, e Ele ensinava que o arrependimento e a fé podiam salvar os homens.

Quem é mais poderoso Deus ou Jesus?

Por que Jesus é Deus relativo e não absoluto igual a Deus pai? | O TEMPO Jesus é um ser humano tão especial, que os primeiros teólogos cristãos até o consideraram um homem-Deus. Aliás, na região Atlântico-Mediterrânea, na Antiguidade e no início do cristianismo, era comum pessoas muito famosas e personalidades mitológicas ganharem o título de deuses.

Mas entendamos esses deuses (João 10: 34 e 35), que não podem ser confundidos com o Deus Pai único e absoluto do monoteísmo bíblico-islâmico. Respeitamos o dogma da Santíssima Trindade criado pelos teólogos, mas somente consideramos o Deus Pai da Primeira Pessoa Trinitária como o único Deus absoluto verdadeiro, Criador incriado, e que é também chamado na Bíblia de Espírito Santo de Deus ou Santo Espírito.

Os teólogos dizem que as Pessoas é que são três, mas Deus é um só. Na prática, porém, eles se contradizem e dizem que se trata de mistério de Deus, quando é deles! O Espírito Santo da Terceira Pessoa Trinitária, pelo ensino de são Paulo é o espírito santo de cada um de nós que é chamado também de centelha divina e que habita nosso corpo nas nossas vidas terrenas (1 Coríntios 6: 19) e que quando não está encarnado, está na dimensão espiritual.

  • Deixemos que a Bíblia fale por nós, mostrando-nos que Jesus, realmente, não é todo-poderoso ou onipotente como o é o Deus Pai, absoluto e único, enquanto que Jesus é também Deus, mas relativo.
  • E isso não o diminui em nada, pois, como Ele mesmo ensinou, Ele é Deus Filho, enquanto que o Deus mesmo é o Deus Pai.

E Jesus é também Filho do Homem, exatamente porque Ele é um ser da espécie humana. E todos nós somos também deuses relativos (João 10: 34 e 35). E vamos, agora, como foi prometido, ver que a própria Bíblia nos fala sobre o fato de que Jesus não é mesmo Deus absoluto, único e onipotente como o é o Deus Pai.

“Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai” (são Mateus 24: 36). Se Jesus fosse também Deus absoluto, onipotente e onisciente tal qual o Pai, Ele saberia também quando ocorrerá aquele dia e qual a hora. “Certo homem de posição perguntou-lhe: Bom Mestre, que eu farei para herdar a vida eterna? Respondeu Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um só, que é Deus” (são Lucas 18: 18 e 19).

Jesus, com sua resposta, foi taxativo dizendo que Deus é um só mostrando-nos que Ele é realmente um homem, ou seja, o Filho do Homem. Mais tarde, no Concílio Ecumênico de Niceia em 325, os teólogos é que declararam que Jesus Cristo é também Deus tão todo-poderoso como o é o Deus Pai.

E aqui perguntamos: ao ensino de quem devemos dar crédito, ao de Jesus Cristo ou ao dos teólogos? É claro que aceitamos o ensino evangélico de Jesus como sendo o verdadeiro e não o dos teólogos, apesar de respeitarmos os que consideram que os teólogos sabem mais do que o maior de todos os Mestres que surgiram no nosso planeta Terra! “Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Timóteo 2: 5).

São Paulo não é infalível. Somente Deus o é. Mas diz grandes verdades. E nessa acertou de cheio, mostrando-nos, com uma clareza meridiana, que Jesus é um Deus relativo como todos nós o somos (João 10: 34 e 35), mas jamais outro Deus Pai único, absoluto e verdadeiro do monoteísmo bíblico-islâmico! : Por que Jesus é Deus relativo e não absoluto igual a Deus pai? | O TEMPO

De quem Jesus é filho?

Jesus foi a única pessoa nascida de uma mãe mortal, Maria, e de um pai imortal, Deus, o Pai. É por isso que Jesus é chamado de Filho Unigênito de Deus.

Qual é a religião de Jesus?

Jesus Cristo foi um profeta judaico do século I d.C. Sua mensagem levou a sua perseguição, prisão e execução. Da mensagem de Jesus, uma nova religião surgiu: o cristianismo.

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Por que Jesus veio a este mundo?

Ele veio para ‘buscar e salvar o perdido’.

Por que Jesus é a vida?

Por que Jesus Cristo é importante em minha vida? Jesus Cristo foi escolhido para ser nosso Salvador. Sua Expiação torna possível para nós ressuscitarmos, arrepender-nos e ser perdoados para que possamos voltar à presença do Pai Celestial. Além de salvar-nos de nossos pecados, Jesus Cristo, nosso Salvador, também nos oferece paz e forças nos momentos de provação.

Que escrituras e outros recursos ajudarão as moças a compreender Jesus Cristo e Sua influência em sua vida diária? (Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida) (Sem Jesus Cristo nada podemos fazer); ; ; (Cristo venceu o pecado e a morte); ; ; ; ; ; ; (A Expiação de Cristo traz paz e força na provação ou tentação)

“”, A Liahona, abril de 2000, p.2 (ver também, pp.103–106;, p.102) David A. Bednar, “”, A Liahona, novembro de 2016, p.102 José A. Teixeira, “”, A Liahona, maio de 2015, p.96 Dallin H. Oaks, “”, A Liahona, novembro de 2011, p.90 David A. Bednar, “”, A Liahona, maio de 2014, p.87 Vídeos: “Recuperado”, “O Único Deus Verdadeiro e a Jesus Cristo a Quem “, #Aleluia — Uma Mensagem de Páscoa sobre Jesus Cristo Ensinar à maneira do Salvador O Salvador convidou Seus seguidores a testificar e, quando o faziam, o Espírito lhes tocava o coração.

Quando você convida as moças a compartilhar seu testemunho de Cristo e Seu papel na vida delas, o Espírito pode prestar a elas testemunho da veracidade do que dizem. O testemunho das jovens também pode ser fortalecido quando elas ouvem outras pessoas (especialmente suas colegas) prestarem testemunho do Salvador.

No início de cada aula, convide as moças a compartilhar, ensinar e testificar sobre as experiências que tiveram ao aplicar o que aprenderam na lição da semana anterior. Isso vai incentivar a conversão pessoal e ajudar as moças a ver a importância do evangelho em sua vida diária.

Exiba imagens do Salvador ajudando as pessoas (ver Livro de Gravuras do Evangelho, 36–60). Dê às moças alguns minutos para refletir e compartilhar diferentes maneiras pelas quais o Salvador ajudou-as, a suas famílias e a outras pessoas que conhecem. Convide-as a compartilhar seus sentimentos sobre o Salvador. Peça às moças que ponderem sobre a vida e os ensinamentos do Salvador enquanto cantam ou ouvem um hino sobre Jesus Cristo (tais como “Eu Sei Que Vive Meu Senhor”, Hinos, nº 70). Peça a cada uma para escrever sua própria resposta à pergunta: “Por que Jesus Cristo é importante em minha vida?”

Ver outras, Cada uma das atividades abaixo vai ajudar as moças a entender por que Jesus Cristo é importante em sua vida. Seguindo a orientação do Espírito, selecione uma ou mais delas que sejam mais adequadas em sua classe:

Convide com antecedência alguns membros para vir à classe e compartilhar uma experiência que os ajudou a conhecer Jesus Cristo. Divida a classe em quatro grupos e designe cada grupo para ler uma das histórias do discurso “”, do Élder David A. Bednar. Peça a cada grupo que procure na parte que lhes foi designada respostas para estas perguntas: Qual é a diferença entre saber sobre Cristo e conhecer a Cristo? O que podemos fazer para realmente conhecermos a Cristo? Que orientação você poderia compartilhar com seus amigos que desejam fortalecer seu relacionamento com o Salvador? Peça às moças que analisem o discurso “”, do Élder José A. Teixeira, e identifiquem as bênçãos que o Élder Teixeira promete àqueles que buscam Jesus Cristo. Convide-as a compartilhar o que encontrarem no discurso e o que estão fazendo para tornar o Salvador uma parte importante do cotidiano delas. Como parte desse debate, vocês também poderiam examinar juntas os hábitos simples que o Élder Teixeira sugere em seu discurso. Convide as moças a traçar a meta de usar uma das sugestões debatidas durante a aula para se aproximarem mais de Cristo. Mostre uma gravura do Salvador. Escreva no quadro as seguintes perguntas: “Quem é Jesus Cristo?”, “O que Ele fez por nós?”, “Como sabemos que Ele vive hoje?” Convide as moças a pesquisar “” e a encontrar respostas para essas perguntas. Convide-as a compartilhar o que encontraram. Convide algumas delas para explicar como adquiriram seu testemunho de Jesus Cristo. Como esse testemunho afeta a vida diária delas? Você também pode mostrar o vídeo “#Aleluia — Uma Mensagem de Páscoa, sobre Jesus Cristo”. Convide as moças a abrir o verbete “” no e examinar a lista de verbetes relacionados que aparece abaixo do título. Convide as moças a procurar hinos que ensinem o que Jesus fez por elas, usando o índice do hinário. Peça a elas que encontrem palavras e frases que descrevam o papel e a missão de Cristo. O que elas aprenderam sobre Jesus Cristo, analisando essa lista? Como elas se sentem a respeito Dele depois de avaliar o que Ele fez por nós? Peça que cada moça leia uma das escrituras sugeridas neste esboço ou uma seção relevante do discurso “”, do Élder David A. Bednar. Peça a elas que expliquem em suas próprias palavras como Jesus Cristo oferece ajuda a quem O segue. Convide as moças a compartilhar exemplos de como testemunharam a paz ou a força do Salvador em sua própria vida ou na vida de outras pessoas. Coloque nas paredes os testemunhos de Jesus Cristo prestados pelos membros da Primeira Presidência da edição da conferência mais recente de A Liahona (esses testemunhos geralmente aparecem no final dos discursos). Pergunte às moças como se sentem quando ouvem ou leem o testemunho das testemunhas especiais do Salvador. Pergunte a elas como essas declarações de fé em Cristo afetam suas ações diárias. Reserve tempo para as alunas expressarem seu amor por Jesus Cristo e o testemunho que têm Dele. Leia o parágrafo sob o título “O Que Ele Fez por Nós” no discurso “”, do Élder Dallin H. Oaks. O que as moças diriam em resposta à mulher que perguntou “O que ele fez para mim?” Escreva no quadro os próximos nove subtítulos do discurso (a partir de “A Vida do Mundo” até “A Expiação”). Convide as moças a escolher um ou mais desses cabeçalhos e a preparar uma ou duas frases que usariam para ensinar à mulher o que Jesus Cristo fez por ela. Elas podem usar o discurso do Élder Oaks, escrituras relevantes (como as sugeridas neste esboço), suas próprias experiências e seu próprio testemunho. Peça a elas que compartilhem o que prepararam. Mostre o vídeo “Recuperado”. O que as moças aprendem com o vídeo sobre o que Jesus Cristo pode fazer por elas? Como elas poderiam usar a mensagem desse vídeo para ajudar as pessoas que estão tendo dificuldades de perdoar a si mesmas ou que sentem estar fora do alcance da ajuda do Salvador? Que escrituras poderiam compartilhar? (ver, por exemplo, ; ; ; ).

Peça às moças que relatem o que aprenderam hoje. Quais são os sentimentos ou as impressões que elas têm? Elas compreendem por que Jesus Cristo é importante em sua vida? Elas têm mais alguma pergunta? Seria útil passar mais tempo discutindo essa doutrina? Dica de ensino “Tenha cuidado para não falar mais do que o necessário ou expressar sua opinião com demasiada frequência.

Essas atitudes podem levar os alunos a perderem o interesse. Veja a si mesmo como um guia na jornada do aprendizado, que ocasionalmente faz comentários pertinentes a fim de manter os alunos no rumo certo” ( Ensino, Não Há Maior Chamado, 2009, p.64). Vídeos: “Usar Gravuras” Ver outras, Convide as moças a refletir sobre como viverão aquilo que aprenderam hoje.

Por exemplo, elas poderiam:

Concluir no Progresso Pessoal, Esforçar-se para ser mais semelhantes ao Salvador e compartilhar suas experiências em uma aula futura. Pensar em alguém que poderia beneficiar-se por saber o que o Salvador fez por nós e planejar maneiras de compartilhar seu testemunho com essa pessoa.

Compartilhe com as moças o que elas vão estudar na semana seguinte. O que podem fazer para se preparar para aprender? Por exemplo, elas podem ler um discurso, assistir a um vídeo ou estudar uma escritura relacionada à aula da semana seguinte. Atividades Relacionadas que ajude as moças a pôr em prática o que aprenderam nesta lição. : Por que Jesus Cristo é importante em minha vida?

O que Jesus fez aqui na Terra?

Ele nasceu em condições humildes – Jesus nasceu da virgem Maria numa pequena vila de um lugar distante no mundo. Esse nascimento humilde concretizou o sonho e a esperança de todos nós. Ele era o Filho de Deus com conhecimento e poder infinitos, mas também mortal e suscetível à fome e dor. Mesmo ainda rapaz, Jesus ensinou a palavra de Deus. Aos 12 anos de idade, Ele ensinou no templo, e todos os que O ouviram ficaram admirados com Seu entendimento. Quando Jesus começou Seu ministério, Ele jejuou no deserto por 40 dias. Foi tentado pelo diabo e venceu essa tentação.

Ele também foi batizado no rio Jordão por João Batista. Embora Jesus não tivesse pecado, mesmo assim foi batizado por imersão para nos ensinar a respeito de obediência a Deus. Após o batismo de Jesus, Deus declarou: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. Jesus curou enfermos, deu visão aos cegos e até trouxe os mortos de volta à vida.

E o mais importante, Ele tornou esses milagres possíveis. Embora Suas obras fossem consideradas como blasfêmia pelos sacerdotes judeus, Jesus sempre lembrava às pessoas que Suas obras estavam alinhadas com a vontade de Deus para que “o Pai glorificado no Filho” (João 14:13).

  1. Jesus é também o exemplo perfeito de amor.
  2. Durante Sua vida na Terra, Ele cuidou dos pobres, curou os enfermos (ver Lucas 17:12–19) e nunca rejeitou as criancinhas (ver Mateus 19:13–14).
  3. Seu amor é infinito e está disponível a todos nós.
  4. Jesus ensinou que devemos perdoar.
  5. Mesmo quando morreu na cruz, Jesus perdoou as pessoas que O mataram.

Jesus curou os enfermos, andou sobre as águas, levantou os mortos, acalmou o mar e transformou água em vinho. Esses milagres cumpriram antigas profecias e manifestaram Sua divindade. Eles também mostram a infinita compaixão de Jesus Cristo por nós. Com segurança, podemos saber que Ele é nosso Deus e tem poder sobre todas as Suas criações. “Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé. E os olhos se lhes abriram. E Jesus advertiu-os severamente, dizendo: Vede que não o saiba ninguém” (Mateus 9:27–31). “E levantaram a voz, dizendo: Jesus, Mestre, tem misericórdia de nós. E ele, vendo-os, disse-lhes: Ide, e mostrai-vos aos sacerdotes. E aconteceu que, indo eles, ficaram limpos” (Lucas 17:12–19). Ele curou os doentes e aflitos “E vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo ela se endireitou, e glorificava a Deus” (Lucas 13:11–17). “Eis que levavam um morto, filho único de sua mãe, que era viúva. () E vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. () E disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o que estava morto, assentou-se” (Lucas 7:12–15). Ele transformou a água em vinho “Disse-lhes Jesus: Enchei de água essas talhas. () E disse-lhes: Tirai agora, e levai ao mestre de cerimônias. E levaram. E logo que o mestre de cerimônias provou a água transformada em vinho, não de onde viera” (João 2:1–11). “Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, caminhando por cima do mar” (Mateus 14:25). Ele alimentou milhares com pouca comida “E tomando ele os cinco pães e os dois peixes, levantou os olhos ao céu, abençoou e partiu os pães, e deu-os aos seus discípulos para que os pusessem diante deles. E repartiu os dois peixes por todos; E todos comeram, e se saciaram” (Marcos 6:34–44). Os trabalhadores da vinha Jesus ensinou que todos os que decidirem se achegar a Ele e trabalhar em Sua obra terão a oportunidade de receber as mesmas bênçãos. Jesus nos ensinou a importante lição do perdão, quando perguntou: “Não devias tu igualmente ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti?” (Ver Mateus 18:33.) Jesus disse que devemos amar nosso próximo, e a parábola do bom samaritano nos ensina que nosso próximo pode ser qualquer pessoa, inclusive desconhecidos ou adversários. (Ver Lucas 10:25–37.) Por ser o Bom Pastor, Jesus Cristo procura sinceramente todos nós — especialmente aqueles que foram separados de Seu rebanho. Seus ensinamentos estavam muito à frente de Seu tempo. Ele nos ensinou a amar nossos inimigos. Ele nos ensinou a perdoar. Ele nos ensinou a ver as pessoas seja qual for a raça, idade, sexo ou nacionalidade.

  1. Ele nos ensinou a amar a Deus e amar ao próximo.
  2. Mas, principalmente, Ele demonstrou amor em tudo o que fez.
  3. Ao longo de Sua vida, muitos se zangaram com Jesus porque Ele condenou a hipocrisia.
  4. Ele ensinou verdades pouco conhecidas e demonstrou compaixão pelos pecadores.
  5. Jesus demonstrou um poder incrível, e alguns líderes cívicos e da igreja se sentiram ameaçados por Sua influência.

Na noite anterior à sua morte, Jesus foi ao Jardim do Getsêmani para orar. Ali, Ele sentiu o peso de todos os pecados e de todas as dores conhecidas pela humanidade. Ele sofreu por todas as pessoas que já viveram. Depois, Jesus foi traído, preso, ridicularizado, espancado e crucificado na cruz — tudo isso com a permissão Dele para cumprir a vontade de Deus.

  • Dou a minha vida”, disse o Senhor, “para tornar a tomá-la.
  • Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la” (João 10:17–18).
  • Mesmo tendo sido morto por Seu próprio povo, Ele clamou a Deus para que tivesse misericórdia deles.
  • Porque também para isso trabalhamos e somos injuriados, porquanto esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, principalmente dos fiéis ” ( 1 Timóteo 4:10).

” Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra ” (Jó 19:25).

Qual é o verdadeiro nome de Jesus Cristo?

Yeshua Hamashia – Jesus Cristo, o Messias. Yeoshua – o Eterno salva. Yeoshua – nome traduzido para o português como Josué.

Qual é o verdadeiro nome de Jesus?

O que é Yeshua: – Yeshua é um termo de raiz hebraica que significa ” salvar ” ou ” salvação “. É considerado por alguns estudiosos como o nome original de Jesus Cristo escrito em hebraico. Porém, é um tema em discussão, visto que a língua falada na terra onde Jesus habitava era o aramaico.

  • Alguns religiosos consideram que usar o nome original “Yeshua” para se referir a Jesus seria o correto.
  • No entanto, os estudos sobre a etimologia do termo e sua evolução desde o hebraico mostram como ocorreram as alterações do nome próprio.
  • Na verdade, Yeshua é uma forma abreviada de Yehoshua, nome hebraico que foi traduzido para o Português como Josué.

“Yeoshua” significa “o Eterno salva”. Em determinada história bíblica, a figura de Josué surge como o sucessor de Moisés na missão de conduzir o povo de Israel à terra de Canaã. O nome que se refere a Jesus, o Salvador, aparece escrito na Bíblia ora como Yeshua, ora como Yehoshua.

Nas traduções do Antigo Testamento da Bíblia para o Grego, foi feita a transliteração dos nomes “Yeshua” e “Yehoshua” para o nome único “Iesous”, que foi traduzido para o Latim como “Iesus” e para o Português como “Jesus”. Yeshua Hamashia é uma expressão em aramaico que significa “Jesus Cristo, o Messias”.

Existem várias músicas da autoria de vários artistas e bandas que são dedicadas a Jesus e contêm a palavra Yeshua. Veja também:

Significado de Yeshua Hamashia Significado de Adonai Significado de Aba Pai Significado de Hosana nas Alturas Significado de Kadosh Significado de Agnus Dei

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Quem é o pai de Jesus Cristo?

Profissão – Dentro da construção de José no imaginário contemporâneo, um elemento que se faz presente é o aspecto profissional. José era o carpinteiro. Jesus era o filho do carpinteiro. José era o trabalhador dedicado e Jesus teria aprendido o ofício com o pai, tendo-o praticado até o início de sua missão evangelizadora.

Essa narrativa parte dos textos bíblicos, a partir das traduções consolidadas, e é carregada de elementos da tradição. Moraes observa que o termo utilizado para descrever José nos textos gregos antigos, contudo, não deixam claro o ofício exato praticado por ele. “É uma palavra meio genérica, no mundo antigo, para significar artesão ou qualquer profissão de trabalho braçal.

O que ele fazia especificamente é muito difícil dizer”, comenta o professor. “A tradição optou por chamá-lo de carpinteiro. Pode ter sido? Pode, mas pode ter sido qualquer trabalhador braçal. Era um fabricante, um artesão, um técnico que fazia alguma coisa.

Tanto que depois sua imagem fica vinculada ao trabalho, sendo ele reconhecido como patrono dos trabalhadores na tradição católica”, completa ele. ” é da tradução. O que a gente sabe é que ele fazia trabalhos manuais”, contextualiza Domingues. “Aí há a discussão: se ele tinha um negócio próprio, então eles não eram tão pobres assim.

É, pode ser que não. Mas, por outro lado, eram de Nazaré. Que era e até hoje é uma cidade marginalizada, não era o centro da história toda.”

By Katy