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Quem Éocantor?
Aquele que executa o canto ou, simplesmente, canta, é chamado de cantor (ou cantora).
Quem é o cantor vinheta?
Fantástico: quem é Bruno Bonatto, voz por trás da vinheta do programa.
Quem é o cantor áudio?
Paulo José Kolberg Bing, presidente do Grêmio Náutico União, confirmou, nesta terça (18), que é o autor do áudio.
O que é ser um cantor?
Canto – Escola de Música Nogueira do Trombone Canto é o ato de produzir sons musicais utilizando a voz, variando a altura de acordo com a melodia e o ritmo. Aquele que executa o canto ou, simplesmente, canta, é chamado de cantor (ou cantora). O cantor que está à frente de uma banda de música popular é, comumente, chamado de vocalista.
- Os cantores apresentam músicas, que podem ser cantadas com acompanhamento de instrumentos musicais ou a cappella.
- O canto pode ser praticado “solo” ou em duetos, trios, quartetos, etc.
- O cantor que canta “solo” é chamado de solista.
- Pode também ser praticado em grupo, como num coro em uníssono ou composto por diferentes naipes.
Em muitos aspectos, o canto é uma forma de fala “sustentada”. Pode ser formal ou informal, arranjado ou improvisado. Pode ser praticado por lazer, por ritual, na prática educacional ou profissionalmente. A excelência no canto requer tempo, dedicação, instrução e prática regular.
Nesse caso, a voz fica mais clara, forte e maleável. Os cantores profissionais, normalmente, constroem suas carreiras num gênero específico, como erudito ou popular. Ensaiam, constantemente, com professores de canto, pianistas repassadores, “coaches” e regentes, ao longo da carreira. Em seu aspecto físico, o canto tem uma técnica bem definida que depende do uso dos pulmões, que agem como uma fonte de ar; do diafragma, que age como um fole; das pregas vocais, localizadas na laringe, que atuam como um instrumento de palheta, ao vibrar com a passagem do ar; do espaço interno da boca, tórax e cavidades da cabeça, que têm a função de um amplificador, como um tubo num instrumento de sopro; e da língua, que, juntamente com o palato, dentes e lábios, articulam e impõem consoantes e vogais ao som amplificado.
Embora estes quatro mecanismos funcionem de forma independente, são, no entanto, coordenados no estabelecimento de uma técnica vocal e são feitos para interagir uns sobre os outros. O som da voz cantada de cada indivíduo é totalmente único, não só por causa da forma e tamanho real das pregas ou cordas vocais, mas também devido ao tamanho e forma do restante do corpo.
- Os seres humanos têm pregas vocais que podem afrouxar, apertar ou alterar a sua espessura e sobre as quais a respiração pode ser transferida sob pressões variadas.
- A forma do tórax e pescoço, a posição da língua, e a tensão dos músculos de outra forma não relacionados podem ser alterados.
- Qualquer uma destas ações podem causar mudança na altura, intensidade, timbre ou no volume do som produzido.
O som também vibra dentro de diferentes partes do corpo e o tamanho e estrutura óssea de um indivíduo pode afetar o som produzido. Cantores também podem aprender a projetar o som de maneira que ele ressoe melhor dentro do trato vocal. Isto é conhecido como ressonância.
Qual é o salário de um cantor?
A maioria dos cantores cobra entre 150 1000 reais por show. Quanto ganha um cantor iniciante? No cargo de Cantora se inicia ganhando R$ 996,00 de salário e pode vir a ganhar até R$ 3.104,00. A média salarial para Cantora no Brasil é de R$ 1.808,00.
Quem acompanha o cantor?
Vocal Coach – Trata-se de um trabalho com cantores (populares e eruditos). Consiste num programa de treinamento, acompanhamento e orientação, onde o fonoaudiólogo utiliza de recursos terapêuticos, com o objetivo de ajudar o cantor a atingir seus objetivos e prioridades.
Em geral, o Vocal Coach acompanha o cantor em suas ‘performances’ ou em estúdio. No canto há diferentes técnicas, treinamentos e ajustes musculares necessários para os mais variados tipos de emissão vocal. Baseado nisso, o fonoaudiólogo utilizará técnicas e abordagens de atendimento destinado ao cantor de acordo com o seu estilo musical.
Além do treinamento vocal específico, o fonoaudiólogo ‘Vocal Coach’ orienta o cantor em vários aspectos, tais como:
escolha do repertório durante os shows e a equalização o mesmo, evitando qualquer perturbação vocal no final do trabalho; condições do local da apresentação, bem como o mapa do palco, a posição do cantor, o microfone, o retorno de som, a localização dos músicos e instrumentistas; aquecimento e desaquecimento vocal após as ‘performances’.
Se você é profissional da voz e busca orientação, avaliação, aprimoramento e/ou possui alguma alteração vocal, procure um Fonoaudiólogo. Ele é o profissional responsável para atuar na orientação, avaliação, diagnóstico, terapia (habilitação e reabilitação), monitoramento e aperfeiçoamento da voz (falada e cantada).
Quando surgiu a vinheta?
A cultura dos quadrinhos – Os quadrinhos têm dois antecedentes históricos. Desde a antiguidade já havia ilustrações que contavam pequenas historias, os hieroglíficos egípcios. No mundo medieval também há outro precedente, os retábulos medievais. Tanto um como outro podem ser entendidos como as primeiras vinhetas.
- A partir do século XVIII, iniciou-se a tradição da imprensa escrita, da qual foram incorporados desenhos para contar histórias sobre a realidade.
- No século XX, surgiu na Europa e na América uma nova publicação, os quadrinhos.
- O termo inicialmente utilizado foi o comic strip e como o passar do tempo se tornou um fenômeno de massa,
Originariamente, estas publicações foram destinadas ao público infantil e juvenil, abordando histórias de super-heróis, mas aos poucos começou a aparecer em publicações para todas as idades e com vários temas (político, social, erótico, etc.). Embora o conteúdo dos quadrinhos possa ser analisado a partir de qualquer tipo de perspectiva, há um elemento que continua vigente mantido, o uso da vinheta.
Qual foi o primeiro cantor a gravar?
Quem criou a música no mundo? – O homem faz música há pelo menos 35 mil anos O homem faz música desde pelo menos a invenção da flauta de osso, há 35 mil anos. Mas a primeira pessoa a registrar em papel uma música foi Qiugong, no século 6. Esse chinês tocava uma espécie de cítara e teria transcrito a peça Jieshi Diao Youlan.
Onde o cantor atua?
O trabalho de um cantor pode acontecer em diversos lugares, dependendo do tipo de performance que está sendo realizada. Uma das principais locações para um cantor é em palcos de shows e concertos, que podem variar em tamanho e localização, desde pequenos clubes até grandes arenas e festivais de música,
- Nessas ocasiões, o cantor se apresenta para um público ao vivo, com músicos de apoio e iluminação e som adequados para a apresentação.
- Outra forma de trabalho para um cantor é em estúdios de gravação, onde ele pode gravar suas músicas para álbuns, singles e trilhas sonoras de filmes e séries.
- Nessas ocasiões, o cantor trabalha com produtores musicais e engenheiros de som para obter a melhor qualidade de gravação possível.
Além disso, um cantor também pode trabalhar em locais diversos para performances especiais, como eventos corporativos, festas particulares, casamentos, entre outros. Nessas ocasiões, o cantor pode ser contratado para fazer apresentações ao vivo, cantando músicas selecionadas de acordo com o gosto dos contratantes.
- Por fim, um cantor também pode trabalhar em outras formas de mídia, como em comerciais de TV e rádio, trilhas sonoras de jogos e desenhos animados, e até mesmo em dublagens de filmes e séries,
- Dessa forma, o trabalho de um cantor pode ser bastante variado, acontecendo em locais e contextos diversos.
De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o salário do cantor é de, em média, R$ 4.446,33. Caso você tenha dúvidas se essa profissão é a escolha certa para você, não deixe de conferir o Teste Vocacional da Quero Bolsa,
Como descobrir o nome do cantor pela música?
Para pesquisar uma música por áudio basta acionar o Google Assistente ou o Shazam enquanto toca e esperar pelos resultados.
Qual é a profissão do cantor?
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Os cantores são músicos profissionais, especializados na utilização da sua voz como instrumento musical, com diferentes extensões vocais. Atuam para públicos ao vivo e para gravações em diferentes géneros musicais.
Qual a diferença entre um músico e um cantor?
Um músico é compositor e cantor, mas um compositor às vezes não é cantor e um cantor às vezes não é um compositor e nem um músico.
Quem foi o primeiro cantor da história?
Quem criou a música no mundo? – O homem faz música há pelo menos 35 mil anos O homem faz música desde pelo menos a invenção da flauta de osso, há 35 mil anos. Mas a primeira pessoa a registrar em papel uma música foi Qiugong, no século 6. Esse chinês tocava uma espécie de cítara e teria transcrito a peça Jieshi Diao Youlan.
O que é um cantor popular?
Análise de cantores de baile em estilo de canto popular e lírico:perceptivo-auditiva, acústica e da configuração laríngea Dancing show singers analysis in pop and opera music styles:perceptual-auditory, acoustic and laryngeal configuration Sueli A. Zampieri 1 1 Fonoaudióloga Especialista em voz.2 Fonoaudióloga Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo ¾ UNIFESP.3 Otorrinolaringologista Doutor em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo ¾ UNIFESP.
- Mara Behlau 2 1 Fonoaudióloga Especialista em voz.2 Fonoaudióloga Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo ¾ UNIFESP.3 Otorrinolaringologista Doutor em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo ¾ UNIFESP.
- Osíris O.C.
do Brasil 3 1 Fonoaudióloga Especialista em voz.2 Fonoaudióloga Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana pela Universidade Federal de São Paulo ¾ UNIFESP.3 Otorrinolaringologista Doutor em Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço pela Universidade Federal de São Paulo ¾ UNIFESP.
Resumo / Summary Objetivo: deste estudo foi verificar os ajustes laríngeos realizados por cantores profissionais do gênero popular durante a imitação do canto em estilo lírico uma vez que muitas vezes ao ouvirmos um cantor popular interpretar uma música clássica percebemos que o mesmo faz modificações em sua qualidade vocal, tentando se aproximar, por imitação, do canto lírico.
Forma de estudo : Clínico prospectivo. Material e método : Foram analisados 26 cantores profissionais do gênero popular, 10 homens e 16 mulheres, atuantes em baile. Foi aplicado questionário sobre perfil vocal, realizada análise perceptivo-auditiva e acústica das vozes e avaliação nasofibrolaringoscópica para análise da configuração laríngea nos estilos de canto popular e lírico.
Resultado : A análise perceptivo-auditiva revelou que, ao cantar um trecho de música em estilo lírico, o cantor popular muda a qualidade vocal, aumentando o vibrato, o volume vocal, melhorando a ressonância vocal e sobrearticulando mais as palavras. Na análise espectrográfica não foi observada a ocorrência do formante do cantor em nenhuma das vozes.
O ajuste laríngeo realizado por cantores populares ao imitarem o estilo de canto lírico foi predominantemente o aumento das constrições ântero-posterior e mediana sendo que a constrição mediana ocorreu mais no sexo masculino. Os valores de jitter e shimmer reduziram significantemente na vogal cantada em relação à vogal falada nas vozes femininas.
Palavras-chave: qualidade da voz, treinamento da voz, laringe, espectrografia. A im: The aim of this study was to check over laryngeal arrangement used by professional singers of pop music. This idea came from the fact that many times we notice vocal quality changes when we hear pop singers trying to sing opera music.
Study design : Clinical prospective. Material and method : A number of 26 subjects was analyzed, 10 males and 16 females, all of them were pop professional singers that worked in dancing shows. A questionnaire was used to check out vocal profile of the subjects.
- Perceptual-auditory and acoustic analysis was performed.
- Laryngeal assessment with a flexible endoscope was performed to investigate laryngeal configuration in the pop and opera style.
- Results : The perceptual-auditory analysis allowed us to observe that the pop singers change their vocal quality when trying to sing a piece of an opera music, increasing vibrato and vocal volume, enhancing vocal resonance and overarticulating the words.
The spectrographic analysis didn’t show the presence of the singer formant in any of the subject’s voices. The laryngeal arrangement of pop singers singing opera music was characterized, in the majority, by an increase of the antero-posterior and median supraglotic closure.
- Median supraglotic closure cropped up more among the male.
- Jitter and shimmer values decreased for the sung vowel when compared to the spoken one.
- These values were statistically significant for the female voices.
- Ey words: voice quality, voice training, larynx, spectrography.
- INTRODUÇÃO O cantor popular em geral inicia a carreira profissional apoiado apenas no dom de cantar, sem o desenvolvimento de técnicas do canto.
É bastante comum na história destes cantores o fato de gostar de cantar e ser atraído pela música desde criança e a partir daí ser descoberto por empresários e ingressar assim na carreira profissional (Oliveira, 1995) 1, Cantores da noite que atuam em bares, boates, salões de baile e festas muitas vezes têm que cantar vários estilos de música para agradar ao público variado destes ambientes (Silva & Campiotto, 1995) 2 sendo que numa única noite o repertório pode incluir samba, pagode, sertanejo, valsa, bolero, pop music, rock, MPB e até mesmo peças de clássicos como “O Fantasma da Ópera”, “A Flauta Mágica”, “Carmina Burana” entre outros.
Ouvindo um cantor popular interpretar uma obra lírica observa-se certos ajustes fonatórios que se aproximam da qualidade vocal do canto lírico, porém quais são os ajustes laríngeos mais empregados por estes indivíduos para a modificação da qualidade vocal? Por exercer o papel de cover, ou seja, reproduzir sucessos de cantores famosos, o cantor de baile na maior parte das vezes tende a imitar a qualidade vocal dos grandes ídolos, estabelecendo com freqüência padrões de abuso vocal.
Ao contrário dos cantores líricos, que geralmente têm um padrão estético vocal pré-determinado, o cantor popular de baile é tão mais valorizado pelo público quanto mais se aproximar dos padrões estéticos de cantores famosos, os chamados superstars, que de acordo com Bunch & Chapman (2000) 3 são os cantores profissionais de reconhecimento mundial, com constante assédio por parte da mídia.
São vários os estudos que apresentam as diferenças entre o canto popular, com ajustes fonatórios próximos dos ajustes da fala, e o canto lírico, que exige treinamento vocal prévio para adequação do volume e extensão vocal e que tem como principais características o grande controle respiratório, a presença do formante do cantor e um bom padrão de vibrato.
Sabe-se que na maior parte das escolas de canto a laringe tende a permanecer em posição baixa no pescoço, estabilizada, mesmo nas freqüências mais agudas sendo que as mudanças de tom ocorrem basicamente pelo alongamento e encurtamento das pregas vocais.
A posição baixa da laringe em freqüências agudas, característica da técnica vocal do canto lírico, apontada por Appleman (1967) 4 e estudada por Sundberg, Gramming & Lovetri (1993) 5 e Miller (1994) 6, foi surpreendentemente observada por Lovetri, Lesh & Woo (1999) 7 durante o canto belting, que por sua vez tem um padrão de laringe bastante elevada (Schutte & Miller, 1993) 8,
Estes autores acreditam que as diferentes qualidades vocais provocam ajustes laríngeos diferentes que variam de cantor para cantor. Do mesmo modo Sundberg (1987) 9 refere que diferenças individuais entre cantores favorecem diferentes estratégias no uso da musculatura laríngea.
- Também Campiotto (1998) 10 observou a posição da laringe relacionada mais com o estilo da música interpretada que com a técnica vocal do canto erudito.
- A constrição ântero-posterior foi observada em diversos estilos de canto como no twang, belting e ópera, num estudo feito por Yanagisawa, Estill, Kmucha & Leder (1989) 11,
Hamam, Kyrillos, Bortolai & Figueiredo (1996) 12 encontraram maior ocorrência deste tipo de constrição em cantores líricos quando comparados com cantores populares. O presente estudo tem por objetivos analisar: 1. os parâmetros acústicos e a configuração laríngea de cantores de baile durante emissões de “é” falado, “é” cantado, escalas de intensidade e freqüência, e o canto de um trecho de uma música popular e de uma música em estilo lírico; 2.
- As alterações laríngeas eventualmente presentes nesse grupo.
- MATERIAL E MÉTODO Foram analisados 26 sujeitos, 10 homens e 16 mulheres, todos cantores profissionais atuantes em baile, do gênero popular e com média de três apresentações semanais.
- A faixa etária variou entre 20 e 49 anos.
- Foi aplicado questionário para verificação do perfil vocal dos sujeitos, realizada gravação digital durante os trechos de músicas cantadas em estilo popular e lírico, para análise perceptivo auditiva e acústica das vozes e, também, avaliação nasofibroscópica para análise da configuração laríngea.
O questionário com respostas de múltipla escolha abordou questões sobre o tempo de profissão, número de apresentações semanais, treinamento vocal, higiene vocal, queixa e história de patologia vocal. Não houve exclusão dos indivíduos que apresentavam história ou queixa de patologia laríngea.
Após a aplicação do questionário foi realizada gravação digital em diferentes locais para cada sujeito, sendo estes locais silenciosos, porém não tratados acusticamente. O equipamento utilizado para a gravação vocal foi um minidisc da marca Sony modelo MZ-R50 e microfone profissional unidirecional da marca Shure modelo SM58.
As gravações foram realizadas individualmente sendo que as provas solicitadas foram: “é” falado, “é” cantado, primeira estrofe da música “Canção da América”, cantada no estilo de canto popular, e refrão da música “Con te Partirò”, cantada em estilo de canto lírico.
Não houve controle dos tons das músicas uma vez que o objetivo foi o de avaliar o gesto motor da laringe e não a afinação ou outras características musicais. Os sujeitos foram ainda submetidos à nasofibrolaringoscopia, por um otorrinolaringologista experiente na avaliação da voz cantada, com o uso do nasofibroscópio Mashida 3.2mm modelo ENT-30 III, fonte de luz Dyonics Highlight 250W, câmera CCD Color Camera Jedmed, videocassete Sony SLV ¾ 72 HF e um monitor SONY 14 polegadas.
Foi utilizado anestésico tópico Tetracaína a 2%, aplicado numa das narinas de cada sujeito. As provas solicitadas durante o exame foram: emissão do “é” falado, emissão do “é” cantado, escala com a vogal “i” com variação ascendente e descendente de intensidade, escala com a vogal “i” com variação ascendente e descendente da freqüência, primeira estrofe da música “Canção da América” e refrão da música “Con te Partirò”.
- Foi realizada análise acústica da gravação digitalizada do “é” falado e cantado através do software Dr.
- Speech Sciences da Tiger Eletronics, módulo Voice Assessment.
- Através da análise dos dados o programa forneceu a freqüência fundamental (F 0 ) e seus valores de perturbação a curto prazo jitter e shimmer em porcentagem.
Realizou-se também análise espectrográfica da emissão da vogal “é” cantada, através do módulo Real Analysis, também integrante do software Dr. Speech Sciences, para verificação da ocorrência do formante do cantor (FC). Os parâmetros analisados tiveram como base os seguintes critérios: freqüência fundamental (F 0 ) expressa em Hertz (Hz), medidas relativas de jitter PPQ ( period perturbation quocient ), que emprega uma média de 5 pontos e com valor limite de normalidade de 0,5% e shimmer APQ ( amplitude perturbation quocient ) com média de 5 pontos e com valor limite de normalidade de 3%.
O formante do cantor (FC) foi analisado através do espectro formado com o registro simultâneo da FFT ( Fast Fourier Transform ) e do LPC ( Linear Predictive Coding ). Realizou-se análise perceptivo auditiva dos dois trechos musicais, a partir das gravações digitalizadas, a fim de verificar se houve ou não mudança na qualidade vocal dos indivíduos durante o canto dos dois estilos.
A configuração laríngea foi analisada através das imagens laringoscópicas. Tal análise foi realizada visualmente por consenso de um grupo de 30 fonoaudiólogas com experiência na área de voz sendo que foram considerados os seguintes aspectos: simetria laríngea, presença ou não de fenda glótica, tipo de fenda glótica, constrição ântero-posterior e mediana da supraglote, modificação vertical da laringe e alongamento das pregas vocais na mudança de freqüência, tensão laríngea, estabilidade laríngea e presença de vibrato.
A simetria laríngea foi avaliada visualmente através da comparação dos dimídios direito e esquerdo. A imagem foi considerada simétrica quando as hemilaringes eram aproximadamente especulares. Em relação ao fechamento glótico, foi considerada ausência de fenda glótica as imagens que apresentaram coaptação das pregas vocais em toda extensão, fazendo desaparecer por completo a rima glótica.
Os tipos de fenda considerados foram: fenda triangular (posterior, médio-posterior, ântero-posterior), fusiforme (anterior, ântero-posterior ou posterior), paralela, dupla, ampulheta ou irregular. As constrições ântero-posterior e mediana também foram analisadas visualmente sendo que para a primeira considerou-se a situação em que ocorreu uma redução no volume do vestíbulo às custas da aproximação das cartilagens aritenóideas da epiglote, com redução ou mesmo impedimento da visualização das pregas vocais.
Foi considerada como constrição mediana a imagem laríngea que apresentava a aproximação das paredes laterais do vestíbulo, em direção à linha média, com o deslocamento das pregas vestibulares. Nas provas em que era necessária a mudança de freqüência foi observado visualmente se esta ocorreu com o recurso da modificação da posição da laringe no pescoço, ou seja, laringe mais baixa ou mais elevada nas variações dos sons graves e agudos, ou se foi utilizado o recurso de alongamento e encurtamento das pregas vocais durante a variação dos tons.
Nas provas em que ocorreu mudança de intensidade foi observado visualmente se o aumento da intensidade vocal correspondia a um aumento de tensão, caracterizado por maior coaptação glótica e/ou envolvimento supraglótico. Nos dois trechos de canto verificou-se a estabilidade laríngea através da redução dos movimentos desta durante o canto e/ou a manutenção do mesmo número de movimentos quando na fala.
- O vibrato foi analisado perceptivo-auditivamente sendo considerada a presença ou não do mesmo bem como mudanças na sua intensidade.
- Os achados de alterações laríngeas foram descritos pelo otorrinolaringologista que realizou os exames.
- Os parâmetros acústicos nas emissões falada e cantada foram analisados estatisticamente através do Teste T de Student, para dados pareados e para a comparação entre os sexos para todas as variáveis.
Os dados apresentados nas Tabelas 2 e 3 tiveram tratamento estatístico através do Teste de Mann-Whitney, para a comparação entre sexos para todas as variáveis, e do Teste de McNemar, para dados pareados. RESULTADOS Este grupo constituiu-se especificamente de cantores de baile que se apresentam acompanhados por banda musical.
- A média de apresentações semanais foi de três bailes com cinco horas de duração cada baile sendo que cada cantor interpreta em média 13 músicas (solo) num único baile.
- O tempo de exercício profissional variou de 5 a 20 anos sendo que 19 sujeitos têm no canto sua atividade profissional exclusiva.
- Em relação à prática de aula de canto, 20 sujeitos afirmaram já ter praticado aula de canto, sendo que, destes, 9 estudaram por menos de um ano, 7 de um a cinco anos e 4 de seis a dez anos de aula.
Apenas 4 sujeitos continuam em aula atualmente. Apesar disso, a maioria dos sujeitos acredita que o canto é um “dom” mas também uma capacidade adquirida com técnica. Perguntados sobre o início de suas carreiras, 8 sujeitos referiram ter ingressado na carreira de cantor já profissionalmente e 16 sujeitos admitiram ter iniciado a carreira imitando cantores famosos.
Quanto aos hábitos vocais antes das apresentações, 14 sujeitos fazem aquecimento vocal, 5 fazem repouso vocal, 17 sujeitos evitam gelados, 11 evitam álcool, apenas 1 indivíduo toma cuidados com a alimentação e 6 indivíduos não têm nenhum cuidado especial com a voz. Quanto aos hábitos de vida, apenas 2 cantoras referiram fazer uso de cigarros e 1 cantor afirmou fazer uso de álcool.
Nenhum sujeito afirmou fazer uso de drogas. A Tabela 1 apresenta os valores individuais e médios dos parâmetros acústicos analisados, freqüência fundamental (F 0 ) média e habitual, jitter e shimmer durante a emissão falada e cantada da vogal “é”. A análise espectrográfica não detectou presença do formante do cantor em nenhuma das vozes analisadas.
Os parâmetros visuais das constrições ântero-posterior e mediana considerados a partir das imagens laringoscópicas durante a emissão do “é” falado, do “é” cantado, da escala de intensidade e dos dois trechos de canto de acordo com o gênero do cantor encontram-se na Tabela 2, A Tabela 3 apresenta as modificações laríngeas e vocais realizadas durante a emissão do “é” cantado, em relação ao “é” falado bem como nas escalas com variação de intensidade e freqüência e nos dois trechos de canto.
Os achados de alterações laríngeas observados nas imagens nasofibrolaringoscópicas encontram-se na Tabela 4, DISCUSSÃO Ingressar na carreira profissional através da imitação de cantores famosos é fato comum entre os cantores populares. Perguntados sobre este aspecto, 61,53% dos sujeitos desta pesquisa afirmaram ter iniciado a carreira profissional através da imitação.
De maneira bastante interessante, ao serem perguntados sobre a habilidade para o canto, 84,61% respondeu que acredita que o canto é um dom e uma habilidade adquirida com técnica. Apesar disso, parece que para o cantor popular não é fundamental para o exercício de sua profissão o preparo técnico uma vez que atualmente apenas 4 sujeitos (15,38%) praticam aula de canto, indicando a falta de preparo vocal de tal população, fato este também verificado por Oliveira (1995) 1 e Duprat, Eckley, Silva & Costa (1996) 13,
Ainda em relação à aula de canto, 76,92% dos sujeitos referiram ter praticado aula de canto, porém a maior parte destes (80%) praticou aula por um período inferior a cinco anos. A ausência de técnicas adequadas para a prática do canto desta população pode ser verificada através de alguns dados apresentados na Tabela 3,
O emprego pela maioria dos sujeitos de variação vertical da laringe, juntamente com alongamento e encurtamento das pregas vocais durante a realização de uma escala de freqüência, é um dos aspectos que sugere o despreparo técnico de tal população. No presente estudo foi estatisticamente significante não somente o aumento da constrição ântero-posterior como também da constrição mediana durante o canto do trecho lírico em relação ao popular.
Também foi verificado o aumento da estabilidade laríngea nesta mesma comparação ( Tabela 3 ). Relacionando estes achados com a modificação da qualidade vocal, melhorando a ressonância vocal e sobrearticulando mais as palavras, durante o trecho lírico em relação ao popular, com o aumento do volume de voz e também do vibrato ( Tabela 3 ), aspecto este que auditivamente contribui para uma qualidade vocal menos tensa (Sundberg, 1995) 14, podemos suspeitar que ao cantarem o trecho lírico estes sujeitos fazem ajustes laríngeos semelhantes aos ajustes do canto lírico intuitivamente.
Tal consideração no entanto diferencia-se do que acreditam Miller, Sulter, Schutte & Wolf (1997) 15, os quais defendem que um indivíduo imita um determinado tipo de emissão vocal muito mais por uma habilidade auditiva que por semelhança das posturas do trato vocal. Foi ainda verificada diferença significante entre os sexos quanto à presença da constrição mediana sendo que esta foi observada em menor número nas laringes femininas durante as provas do “é” falado e cantado e no trecho de canto em estilo lírico.
A qualidade vocal foi analisada auditivamente a partir da gravação digitalizada e não do exame laringoscópico uma vez que, apesar da nasofibrolaringoscopia ser considerado um bom exame para avaliação da fonação (Hertegard, 1994) 16, que fica mais próxima da fala ao natural, e da biomecânica laríngea (Koufman, 1995) 17, a situação de exame não propiciava uma grande modificação na qualidade vocal quando no canto em estilo lírico.
- Lim, Oates, Phyland & Campbell (1998) 18 observaram que o uso de anestésico nasal bem como a presença do nasofibroscópio provocam alterações na qualidade vocal.
- Houve dificuldade, por parte dos indivíduos deste estudo, em realizar a escala com variação de intensidade.
- Sob esta solicitação, os sujeitos pareciam não entender o que era pedido, sendo portanto necessária apresentação de modelo para a maior parte dos sujeitos.
Tal ocorrência pode ser explicada pelo fato de que, em sua atividade profissional, o cantor popular não necessita utilizar desníveis de intensidade com a própria voz uma vez que faz uso de sistema de amplificação, o que também foi apontado por Hamam, Kyrillos, Bortolai & Figueiredo (1996) 12,
- O mecanismo laríngeo mais utilizado para a realização desta prova foi o aumento da tensão laríngea.
- Segundo Baken (1991) 19, a mudança de intensidade da voz se dá tanto pelo aumento da pressão subglótica como por aumento da resistência glótica à passagem do ar.
- A análise acústica ( Tabela 1 ) revelou valores de freqüência fundamental na emissão de voz falada diferentes dos valores obtidos em outros estudos, ficando a média masculina superior aos valores encontrados por Behlau, Tosi & Pontes (1985) 20 e Saviolli (1999) 21 e a média feminina inferior ao encontrado pelos primeiros autores e também por Tosi (1998) 22,
Comparando as emissões falada e cantada, observou-se que todos os sujeitos apresentaram valores da freqüência fundamental média na vogal cantada acima dos valores da vogal falada, porém a diferenciação entre vogal falada e cantada se dá predominantemente pelo aumento da projeção vocal, não necessariamente dependente do aumento da freqüência fundamental.
A não ocorrência do formante do cantor é mais um fator indicativo da ausência de treino vocal desta população sendo que, segundo Behlau (1996) 23, a observação do formante do cantor é uma das contribuições clínicas da análise acústica que permite a distinção entre vozes treinadas e não treinadas. Quanto aos índices de perturbação a curto prazo, os valores de jitter e shimmer diminuíram na vogal cantada em relação à vogal falada para grande parte dos sujeitos.
Todos os valores de jitter estiveram dentro dos limites de normalidade sendo que seus valores diminuíram na vogal cantada em relação à falada significantemente no sexo feminino. Quanto aos valores de shimmer, foram observados em poucos sujeitos índices acima dos limites de normalidade na vogal falada sendo que, na emissão cantada, entraram na normalidade.
- Também os valores do shimmer reduziram significantemente na vogal cantada somente nas vozes femininas.
- Na comparação entre os sexos observou-se diferença entre os valores de jitter, na vogal cantada, próxima da significância estatística (p=0,068), o que pode não ter ocorrido devido ao tamanho da amostra.
Dos achados de alterações laríngeas ( Tabela 4 ) verificou-se maior número de alterações em laringes masculinas que femininas, sendo que a patologia mais encontrada em ambos os sexos foi o refluxo gastroesofágico. Um número elevado de patologia laríngea em indivíduos que dependem e utilizam a voz profissionalmente também pode indicar o despreparo técnico vocal, a falta de conhecimento dos mecanismos e estruturas laríngeas e/ou falta de higiene vocal por parte desta população.
- Estes aspectos também foram verificados por Teachey, Kahane & Beckford (1991) 24 num estudo com 30 cantores profissionais com pouco (até 2 anos) ou nenhum treinamento vocal formal, sendo que neste estudo o achado patológico mais observado foram os nódulos de pregas vocais.
- No entanto, mesmo com estas evidências de falta de higiene vocal, as respostas ao questionário, semelhante ao que foi encontrado por Duprat, Eckley, Silva & Costa (1996) 13, indicam que o cantor popular tem preocupações, porém não toma os devidos cuidados em relação à sua saúde vocal.
Os dados obtidos sugerem a realização de outro estudo que analise a imitação do canto lírico por cantores amadores a fim de verificar se os ajustes observados neste estudo, realizados pelos cantores profissionais, são puramente fisiológicos ou se existe a influência da prática profissional do canto.
- Oufman, Radomski, Joharji, Russel & Pillsbury (1995) 25 observaram que cantores amadores apresentam padrões elevados de tensão laríngea em relação a cantores profissionais sendo que destes, os cantores populares apresentam padrões de tensão laríngea maiores que os cantores líricos.
- Sugere-se ainda a comparação, através da análise perceptivo-auditiva, do canto em estilo lírico entre cantores populares e líricos.
CONCLUSÕES 1. Ao cantar um trecho de música em estilo lírico, o cantor popular muda a qualidade vocal, aumentando o vibrato, o volume vocal, melhorando a ressonância vocal e sobrearticulando mais as palavras; 2. Os ajustes laríngeos são diferentes para o canto em estilo popular e lírico; 3.
- Ocorre aumento das constrições ântero-posterior e mediana durante o trecho em estilo lírico em comparação com o trecho em estilo popular; 4.
- A constrição mediana ocorre mais no sexo masculino que no feminino nas provas de “é” falado e cantado e no trecho de canto em estilo lírico; 5.
- Os valores de jitter e shimmer reduzem na vogal cantada, em relação à vogal falada, sendo esta redução estatisticamente significante somente nas vozes femininas; 6.
Diversas anormalidades laríngeas foram observadas no grupo estudado. Endereço para correspondência: Sueli A. Zampieri ¾ R. Sebastian Pietro Camandona, 11/ 41 ¾ Bela Vista ¾ Osasco SP ¾ 06080-220 Tel/Fax: (0xx11) 3682.7984 / 9957.3556 ¾ E-mail: [email protected] Monografia apresentada ao Centro de Estudos da Voz ¾ CEV, como pré requisito para a conclusão do Curso de Especialização em Voz.
Quanto o Spotify paga por 100 mil visualizações?
Quanto o Spotify paga por play? – Como mencionado, cada plataforma paga de forma diferente e tem diferentes fatores que entram em jogo para determinar o pagamento total do seu stream. Em relação à quanto o Spotify paga por play, eles pagam cerca de US$ 0,04 por 10 plays.
Quanto Adele cobra por show?
Adele. O preço de Adele varia de acordo com a audiência que a cantora receberá em troca de sua atuação. Ou seja, quanto mais particular, mais caro. Para contratar a cantora inglesa, o valor, em média, gira em torno de US$ 750 mil (cerca de R$ 1,3 milhão).
Qual é o salário de um DJ?
O salário médio de um DJ no Brasil é de R$ 3.004,83. As especialidades com os melhores salários são Tecnico em Mixagem de Audio, Projetista de Som e Microfonista. Essas informações são baseadas nas 4885 contratações que aconteceram no último ano, em todo o Brasil. Salário de um DJ por especialidade
Especialidade | Salário médio |
---|---|
Tecnico em Mixagem de Audio | R$ 7.832,12 |
Projetista de Som | R$ 6.336,13 |
Microfonista | R$ 6.227,26 |
Projetista de Sistemas de Audio | R$ 5.372,30 |
Tecnico em Masterizacao de Audio | R$ 5.061,44 |
Dj (Disc Jockey) | R$ 4.209,90 |
Tecnico em Gravacao de Audio | R$ 4.113,99 |
Tecnico em Sonorizacao | R$ 4.111,63 |
Sonoplasta | R$ 3.795,52 |
Tecnico em Instalacao de Equipamentos de Audio | R$ 2.503,10 |
O que todo cantor deve ter?
Ser um cantor requer muita dedicação, treinamento vocal constante, e habilidades de comunicação e performance em palco. Além disso, é importante ter uma imagem de marca que reflita sua personalidade e estilo musical para se destacar em um mercado competitivo e em constante evolução.
Quem cuida da voz do cantor?
Profissionais de Fonoaudiologia desempenham papel fundamental no aperfeiçoamento do canto – Apresentação do cantor cearense Marcos Lessa na Colação de Grau da Universidade de Fortaleza realizada em janeiro deste ano (Foto: Ares Soares) Cantar parece algo simples. Para muitos, um talento natural. No entanto, a ajuda de um fonoaudiólogo é fundamental para que os cuidados com a voz sejam constantes ao longo da carreira.
Isso porque, com o passar do tempo, pode haver enfraquecimento, perda parcial ou total da voz. O fonoaudiólogo é o profissional de Saúde que cuida de diversos aspectos da comunicação humana, seja na linguagem oral, voz, audição, além dos movimentos de mastigação, deglutição e respiração. O profissional de Fonoaudiologia também possui papel ativo na prevenção de doenças e na solução de distúrbios.
Segunda a professora Vanessa Cláudia Vasconcelos, do curso de Fonoaudiologia da Universidade de Fortaleza, instituição da Fundação Edson Queiroz, “quem canta profissionalmente deve ter um acompanhamento fonoaudiológico. A função do fonoaudiólogo no cantor é de preparar o aparelho fonador para o canto, ou seja, deixá-lo resistente para um trabalho intenso”, afirma.
A professora explica, de forma simples, a importância da presença do fonoaudiólogo na carreira dos cantores. “Eu comparo o canto como quando a gente vai para a academia. Nós preparamos nosso músculo para fazer exercícios aeróbicos, pegamos peso para dar resistência. O canto é uma situação similar porque quando eu estou falando, eu tenho condições respiratórias, articulatórias e ressonantais de falar sem causar prejuízos, mas se eu vou para o canto, eu tenho que me preparar, porque eu articulo muito mais, minhas pregas vocais vibram mais e então, preciso de uma preparação”, destaca.
O cantor e compositor cearense Marcos Lessa conta com acompanhamento fonoaudiológico há oito anos e destaca os benefícios que esse cuidado proporciona para a sua trajetória musical. “Percebo a diferença que um acompanhamento mais próximo me trouxe. Comecei a cantar com dezessete anos, naquele período minha voz mudava muito, depois que comecei o acompanhamento fonoaudiológico participando do The Voice, conheci muitas possibilidades de melhora, de respiração, de redescobrir o diafragma “, declara.
Assim como Lessa, muitos profissionais da música buscam a assistência de um fonoaudiólogo para exercer práticas essenciais e potencializar a capacidade vocal. Como o uso da voz é constante, alguns incômodos podem surgir. Entre eles, a professora Vanessa destaca: “rouquidão é uma das queixas mais frequentes, principalmente, ao final dos shows.
A segunda é a fadiga vocal, e a terceira, a perda da voz nos quadros de afonia, também ao final dos shows”, afirma. A principal dica da professora para um cuidado efetivo com a voz dos cantores profissionais é para que procurem um especialista. “Esse profissional vai ter condições de fazer uma avaliação vocal e de elencar aspectos importantes a serem trabalhados para manter a qualidade da voz desse profissional,
- Se o cantor estiver com alguns sintomas, vai trabalhar os aspectos que estão fazendo com que a voz esteja alterada e potencializar esse aparelho fonador”, ressalta.
- Para Marcos Lessa, que também é aluno do c urso de Cinema e Audiovisual da Universidade de Fortaleza, a iniciativa da prevenção deve partir de qualquer pessoa que use a voz constantemente em seu cotidiano de trabalho.
“Acredito que todas as pessoas que utilizam a voz como instrumento de trabalho devem procurar um fonoaudiólogo, não apenas os cantores. No cinema, por exemplo, um diretor utiliza bastante a voz”, ressalta o artista, que em tempos de pandemia tem equilibrado a rotina das lives com a paixão pela sétima arte, enquanto aguarda a retomada das apresentações com um tributo a Roberto Carlos e o projeto ‘Deslizando na Canção’ já programados na agenda.
Quem pode ser considerado cantor?
Um cantor é um artista que utiliza sua voz para interpretar e comunicar uma música ou canção ao público. Sua principal habilidade é a capacidade de cantar afinado, com expressividade e emoção, transmitindo a mensagem da música de forma impactante.
Qual é a diferença entre um músico e um cantor?
Um músico é compositor e cantor, mas um compositor às vezes não é cantor e um cantor às vezes não é um compositor e nem um músico.
Qual a função do vocalista?
Canto – Escola de Música Nogueira do Trombone Canto é o ato de produzir sons musicais utilizando a voz, variando a altura de acordo com a melodia e o ritmo. Aquele que executa o canto ou, simplesmente, canta, é chamado de cantor (ou cantora). O cantor que está à frente de uma banda de música popular é, comumente, chamado de vocalista.
Os cantores apresentam músicas, que podem ser cantadas com acompanhamento de instrumentos musicais ou a cappella. O canto pode ser praticado “solo” ou em duetos, trios, quartetos, etc. O cantor que canta “solo” é chamado de solista. Pode também ser praticado em grupo, como num coro em uníssono ou composto por diferentes naipes.
Em muitos aspectos, o canto é uma forma de fala “sustentada”. Pode ser formal ou informal, arranjado ou improvisado. Pode ser praticado por lazer, por ritual, na prática educacional ou profissionalmente. A excelência no canto requer tempo, dedicação, instrução e prática regular.
Nesse caso, a voz fica mais clara, forte e maleável. Os cantores profissionais, normalmente, constroem suas carreiras num gênero específico, como erudito ou popular. Ensaiam, constantemente, com professores de canto, pianistas repassadores, “coaches” e regentes, ao longo da carreira. Em seu aspecto físico, o canto tem uma técnica bem definida que depende do uso dos pulmões, que agem como uma fonte de ar; do diafragma, que age como um fole; das pregas vocais, localizadas na laringe, que atuam como um instrumento de palheta, ao vibrar com a passagem do ar; do espaço interno da boca, tórax e cavidades da cabeça, que têm a função de um amplificador, como um tubo num instrumento de sopro; e da língua, que, juntamente com o palato, dentes e lábios, articulam e impõem consoantes e vogais ao som amplificado.
Embora estes quatro mecanismos funcionem de forma independente, são, no entanto, coordenados no estabelecimento de uma técnica vocal e são feitos para interagir uns sobre os outros. O som da voz cantada de cada indivíduo é totalmente único, não só por causa da forma e tamanho real das pregas ou cordas vocais, mas também devido ao tamanho e forma do restante do corpo.
Os seres humanos têm pregas vocais que podem afrouxar, apertar ou alterar a sua espessura e sobre as quais a respiração pode ser transferida sob pressões variadas. A forma do tórax e pescoço, a posição da língua, e a tensão dos músculos de outra forma não relacionados podem ser alterados. Qualquer uma destas ações podem causar mudança na altura, intensidade, timbre ou no volume do som produzido.
O som também vibra dentro de diferentes partes do corpo e o tamanho e estrutura óssea de um indivíduo pode afetar o som produzido. Cantores também podem aprender a projetar o som de maneira que ele ressoe melhor dentro do trato vocal. Isto é conhecido como ressonância.