Contents
- 0.1 Quem é o melhor do mundo cr7 ou Messi?
- 0.2 Quem foi melhor no auge CR7 ou Messi?
- 0.3 Quantos gols tem CR7 no Al Nassr?
- 0.4 Quem ganhou mais vezes a Bola de Ouro?
- 1 Quem vai ganhar o Ballon d’Or 2023?
- 2 Quantas vezes o Neymar ganhou a Bola de Ouro?
- 3 Quantos gols o Messi tem na carreira?
- 4 Quem tem 7 Bolas de Ouro?
- 5 Quem é o melhor jogador do mundo pele ou Messi?
Quem é o melhor do mundo cr7 ou Messi?
Messi ou Cristiano Ronaldo, quem marcou mais gols? – Na corrida pela artilharia geral no duelo entre a dupla, quem leva a melhor é Cristiano Ronaldo. O português de 38 anos de idade, que hoje atua pelo Al Nassr da Arábia Saudita, já marcou 844 vezes, contra 816 gols de Messi, atual atacante do Inter Miami,
Quem foi o 1 melhor jogador do mundo?
16 Aug, 2017 Zidane com o troféu da Supercopa da Europa Getty O sucesso de Zidane como treinador no Real Madrid me fez pensar esses dias nos “super-homens” do futebol. Caras que contribuíram com esse esporte somando três esferas possíveis: como atletas, treinadores e dirigentes.
Qual seria o ranking do “maior homem do futebol de todos os tempos”? Vou fazer uma lista minha, sem critérios científicos, algoritmo ou coisa que o valha. Por isso, pode discordar à vontade lá embaixo, mas sem perder a ternura. De cara, o Rei está fora do páreo. Pelé foi o melhor como jogador, disso não tenho dúvida.
Mas não quis ser treinador, tampouco dirigente. Ocupou, verdade, um cargo político: ministro dos Esportes. Mas como este blog é, ainda, mais ou menos meu, decidi tirar a política da jogada – até porque ela anda em baixa. Então, se Pelé leva 10 como jogador, fica sem nota nos outros dois critérios. Diego Maradona, quando era técnico da Argentina Getty Vamos a Diego Maradona. Jogador nota 9,5. Mas técnico ruim. Seu currículo como treinador inclui Racing, Al Wasl e Al-Fujairah. O trabalho de maior impacto foi na Seleção Argentina, nas Eliminatórias e no Mundial de 2010.
- No Qualificatório, tomou de 6 x 1 da Bolívia.
- E foi eliminado da Copa da África nas quartas após um 4 x 0 para a Alemanha.
- Como treinador, nota 2 para o Diego.
- Zero como dirigente esportivo, cargo que ainda não ocupou.
- Total: 11,5.
- E o Zico? Como jogador, nota 8,5.
- Um craque absoluto, dos que emocionam com dribles, passes, gols e caráter.
Como técnico, o clube mais forte que treinou foi o Fenerbahçe, da Turquia. Não é primeiro nível da Europa. Seu trabalho de maior destaque foi no Japão, onde conquistou títulos com clubes e comandou a seleção no ciclo que culminou na Copa de 2006, onde caiu eliminado na primeira fase. Telê Santana, no São Paulo’ Reprodução TV Chegamos a Telê Santana. O Fio de Esperança foi um jogador brilhante nos anos 50, com lugar na história do Fluminense. Ganhou, entre outros títulos, dois Cariocas e dois Rio-SP, títulos de prestígio máximo na época.
Nota 6. Foi como treinador, entretanto, que Telê ganhou fama planetária. Adepto de um futebol ofensivo, conhecedor profundo da identidade do futebol brasileiro, montou um dos maiores esquadrões da história: a Seleção Brasileira de 1982. Dirigiu ainda o escrete em 1986. Não precisou ganhar para ser eternizado como um dos melhores comandantes que a Seleção já teve.
Em clubes, dirigiu o Atlético-MG no título do primeiro Campeonato Brasileiro, em 1971. Mas foi no São Paulo que atingiu o ápice, vencendo um Brasileiro, duas Libertadores e dois Mundiais nos anos 90. Mestre Telê é 9. Total: 15. Vamos a Zagallo. Como jogador, inovador, taticamente brilhante, o primeiro grande “falso ponta” do futebol.
Campeão por América-RJ, Flamengo e Botafogo. Com a Seleção, venceu as Copas do Mundo em 1958 e 1962. Titularíssimo. Nota 8 pro Lobo. Como treinador, outra coleção de títulos: A Copa de 70, no México, e o vice de 1998, na França. Como assistente de Parreira, foi campeão em 1994 e naufragou em 2006. E mais títulos pelos quatro grandes do Rio.
Até a Seleção da Arábia Zagallo treinou. Nota 8,5 pro Lobo. Sem nota como cartola. Total: 16,5. BB Bom Dia analisa méritos no trabalho de Zidane no Real Madrid Agora, a vez do sujeito que motivou a lista: Zinedine Zidane. O francês, em campo, é nota 9. Multicampeão com Juventus e Real Madrid, comandante do único título de Copa do Mundo da França, três vezes Melhor do Mundo. Guardiola, no Manchester City Lindsey Parnaby/Getty Images Chegamos a Pep Guardiola. Como jogador, um meio-campista muito técnico, de passes precisos e leitura de jogo invejável. Ídolo do Barcelona e da Seleção Espanhola. Venceu duas vezes a Liga dos Campeões, seis vezes o Campeonato Espanhol.
- Capitão no ouro olímpico da Espanha em 1992, o maior feito da Fúria até então. Nota 6.
- Como treinador, Pep subiria degraus.
- É o artífice da última grande transformação no jeito de se jogar futebol.
- E como novato! À frente do Barcelona, montou um time imbatível e venceu tudo: duas vezes a Liga do Campeões e o Mundial de Clubes, três vezes o Espanhol.
No Bayern, ganhou três vezes o Alemão e mais uma vez o Mundial de Clubes. Guardiola é 10. Sem nota como dirigente. Total: 16 Agora, o mentor de Guardiola: Johan Cruijff. Protagonista da maior revolução da história do esporte: o Futebol Total, o Carrossel Holandês, o Ajax e a Holanda dos anos 70.
- Sua influência transcendia os gramados: era um ícone da cultura jovem do país.
- Questionador, quebrou tabus dentro e fora do campo.
- Entre outros títulos, ganhou oito vezes o Holandês e três vezes a Liga dos Campeões da Europa.
- Do Ajax, transferiu-se ao Barcelona no que foi então a maior transação da história.
Foi três vezes Bola de Ouro da Europa. Nota 9. No Barça, Cruijff mostraria sua genialidade como treinador. Ganhou quatro vezes o Espanhol e levou o clube à conquista de sua primeira Liga dos Campeões. Sua concepção de jogo desenvolvida junto com o mago Rinus Michels imprimiria a identidade que o clube catalão ostenta até hoje: um futebol belo, competitivo, moderno e vencedor.
- Nota 8. Total: 17.
- Por fim, Franz Beckenbauer.
- O alemão é o ícone da afirmação do Bayern Munique como potência alemã e europeia.
- Levou o gigante da Baviera ao título alemão que não conquistava desde 1932.
- Zagueiro, volante e líbero elegante, técnico e com grande visão de jogo, chegou rapidamente à Seleção.
Aos 21 anos, foi destaque da campanha que levou os germânicos ao vice-campeonato na Copa da Inglaterra, em 1966. Com o Bayern, ganhou quatro vezes o Alemão e três vezes consecutivas a Liga dos Campeões da Europa. Com a Seleção, venceu a Eurocopa em 1972 e a Copa do Mundo de 1974, em casa, que ele ergueu como capitão. Franz Beckenbauer Bayern de Munique Real Madrid Amistoso 13/08/2010 EFE/Marc Mueller Como treinador, Beckenbauer seguiu sua trajetória de sucesso. Em sua primeira experiência no comando, foi vice-campeão com a Seleção Alemã na Copa de 1986, perdendo a final para a Argentina de Maradona.
Mas quatro anos depois, o Kaiser se vingaria derrotando os argentinos na final da Copa da Itália e vencendo pela terceira vez na história o Mundial. No comando do Bayern, ganhou uma vez o Alemão e a Copa da UEFA (hoje, Liga Europa). Nota 7,5 pro Kaiser treinador. E como cartola? Em sua segunda passagem como treinador do Bayern, Beckenbauer acumula a função simplesmente com o cargo de presidente do clube.
Mas seu maior feito como dirigente foi ter sido presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo da Alemanha em 2006 – para muitos (e este colunista, em especial, esteve lá e comprova a excelência.), a Copa mais bem organizada da história. Foi também o evento que marcou o reencontro dos jovens alemães com seus valores, cores, bandeira, de um modo harmônico com os outros povos.
- A seleção, comandada por Klinsmann, obteve o terceiro lugar, iniciando um trabalho de renovação que culminaria com o título da Copa de 2014.
- Beckenbauer permanece até hoje como presidente honorário do Bayern, um dos clubes mais bem administrados do planeta. Nota 6.
- Total: 22,5.
- Franz Beckenbauer conseguiu construir uma história de sucesso como jogador, treinador e dirigente.
É imbatível, portanto, como “maior homem do futebol” da história. Você pode lembrar de outros que estariam na lista. Simeone, Ancellotti, Evaristo de Macedo, Platini. O meu ranking ficou assim: Fonte: Maurício Barros Mauricio Barros 08 Nov, 2018 Vejo com sentimentos distintos a entrevista de Régis ao nosso Eduardo Affonso. Primeiro, a satisfação de ver mais um ótimo trabalho de um repórter, função que é a pedra fundamental do jornalismo. Edu conseguiu quebrar o silêncio do jogador, que falou sobre os motivos de o São Paulo ter rescindido seu contrato.
O amargor, como não poderia deixar de ser, vem da situação propriamente dita de Régis. “Vi a grande oportunidade da vida escorrendo pelas minhas mãos”, disse o jogador, na sala da casa de seus pais, em Samambaia, município do Distrito Federal. Ele exibe a camisa do São Paulo com seu nome e o número 33, como se ainda fizesse parte do clube.
Régis reincidiu no uso de “substâncias químicas ilegais”. Você pode usar outro termo para isso, se preferir. O São Paulo foi muito correto desde o primeiro deslize extracampo, antes da Copa do Mundo. Deu-lhe um tempo para se recuperar, ajudou com um psicólogo, jamais falou em dependência química, mas sim em “problemas pessoais”.
Régis reconhece o carinho do clube. Quando Diego Aguirre sentiu que ele estava pronto para retornar, deu-lhe nova oportunidade. Emblemática foi sua jogada para o gol de empate contra o Fluminense, no Morumbi, no início de setembro, quando acreditou em uma bola perdida, ganhou o lance e cruzou para o gol de cabeça de Trellez.
Era uma redenção. Agora, vai. Mas Régis fraquejou, e teve uma recaída. “A gente sabe que é um problema constante, não pode dizer que está 100%, tem que estar sempre focado, e eu me distraí e houve o novo problema”, disse o atleta, que não se considera um dependente, mas um “usuário em abusos”.
O São Paulo, ao não ver cumprida a parte de Régis no acordo, encerrou o vínculo contratual. Régis voltou a Samambaia, e em outubro foi notícia ao ser detido por ter “perturbação da tranquilidade e invasão de um domicílio” vizinho. O São Paulo, com fragilidades no elenco, principalmente no setor direito, sentiria bastante a falta dele na queda de rendimento que afastou o clube da briga pelo título brasileiro de 2018.
Mais importante que a questão esportiva, entretanto, é o drama humano. A família agora é o esteio de Régis para tentar de novo retomar a vida profissional. Ele pode superar o problema, recaídas são parte do tratamento. Torço muito para isso. Ainda há tempo para ele ter sucesso e conseguir garantir um bom futuro para si próprio e os familiares.
Pelo menos mais cinco anos jogando em alto nível, ganhando bons salários. O São Paulo foi o clube de maior projeção de Régis. Antes, ele havia tido chances em equipes importantes, como Goiás, no início da carreira, Ponte Preta e Botafogo. Mas sempre foi um peregrino, transitando nas diversas divisões do futebol brasileiro, e não sabemos o quanto questões extracampo podem ter prejudicado sua trajetória.
Eu prestei mais atenção a ele no São Bento e no São Paulo, seus dois últimos clubes. E não tenho dúvidas em dizer que Régis não é um jogador comum, poderia ter sido grande. Possui uma característica rara e valiosíssima: é genuinamente ambidestro, o que lhe dá grandes vantagens no mano a mano, quando está com a bola e tem adversários pela frente.
- É versátil, podendo atuar como lateral e ponta.
- Como não tem uma perna “mandatória”, seu balanço é diferente, pode conduzir, sair, cruzar e finalizar com eficiência, com a direita ou com a esquerda.
- Os marcadores ficam tontos, não conseguem decifrá-lo.
- E ele tem velocidade e força física.
- Um jogador como ele, com boa cabeça e senso profissional apurado, poderia ter feito sucesso nos principais mercados da Europa, inclusive.
Mas atletas de futebol são, muitas vezes, despreparados para lidar com o sucesso, que aparece de repente e muda radicalmente a vida do sujeito e de sua família. Fama e dinheiro atraem todo o tipo de parasitas. Se o cara não tem boa cabeça, se perde fácil em seu círculo de relações. Mauricio Barros 03 Nov, 2018 Fiquei pensando no que representa Boca e River se enfrentando na decisão da Libertadores. Tive que recorrer aos extraterrestres. Se um ET me mandasse agora um whatsapp dizendo que tem apenas duas horas na Terra e gostaria de voltar para o planeta Marduk com o máximo de experiência da existência humana, eu o levaria à Bombonera, dia 10, ou ao Monumental, dia 24, ou aos dois, dependendo da disponibilidade de ingresso e da agenda do alienígena.
Nem Torre Eiffel, nem Nova York, nem Havaí, nem monte Fuji, balé Bolshoi, Ganges ou Sapucaí. Vamos ver futebol, criatura! O futebol é a atividade global que mais mexe com as pessoas, seja no Gabão, em Medellín ou Istambul. É o assunto fora das necessidades básicas (tipo comer, respirar, etc) que mais penetra a vida cotidiana, oxigenando relações, pautando contatos, definindo humores.
O máximo da expressão do futebol na Terra será esse confronto entre Boca e River. Ouso dizer que Real e Barça ficam atrás, porque a Espanha não é a Argentina, o flamenco não é o tango. O samba tampouco. O tango é a expressão mais pura do sentimento rasgado, da pieguice atômica, da emoção que não cabe dentro do próprio corpo, enfim, dessa espécie de homo sapiens chamada ser humano argentino, que eu amo. Jogadores do Boca comemoram no Allianz Parque Gazeta Press Poderíamos pensar em uma final de Copa entre Brasil e Argentina. Ou de Champions entre Barça e Real. É o que chegaria mais perto. Mas nunca aconteceu. E Boca x River vai acontecer. Tudo bem se você discordar de mim, achar que o derby de Campinas ou de São Paulo, ou Cruzeiro x Atlético, ou Remo x Paysandu, forem maiores que o Superclássico.
Aliás, se você não achar isso, vou desconfiar da sua paixão. Mas aqui estamos olhando de um ponto de vista, digamos, mais amplo. Nem precisaria, mas há ingredientes calóricos nesse vulcão que explodirá em breve. O presidente da Argentina, Maurício Marci, é ex-presidente do Boca. O país vive uma crise danada – e aí, somos solidários e também estamos mergulhados na nossa –, e o confronto entre seus dois mundos, os millonarios e os xeneizes, deve absorver tudo isso.
Do contrário, não seria futebol. Jogadores do River após a eliminação do Grêmio Getty Images A final é tratada como questão de estado. Governo nacional e da capital se mobilizam para organizar a coisa. E decidiram que haverá espaço para a torcida adversária nos dois jogos, coisa que não acontece desde 2014.
Quatro mil lugares, segundo divulgado. Macri trata como oportunidade única para mostrar que é possível conciliar futebol e civilidade. Vem construindo um discurso de paz, ao mesmo tempo em que monta um esquema de segurança jamais visto no país para viabilizar dois jogos de futebol. “Não voltemos a percorrer caminhos de violência que não somam para a sociedade argentina”, disse Macri.
A Argentina está parada, não se fala em outra coisa a não ser na final inédita. A ansiedade pelo confronto é proporcional ao medo de tragédia. Ou você tem certeza de que as autoridades vão controlar os barrabravas ? Não dá pra saber. Mas que o ET nunca mais será o mesmo, isso eu tenho certeza. Mauricio Barros 17 Oct, 2018 Ronaldinho em jogo de lendas do Barcelona e Real Madrid. Getty Images George Weah, único jogador africano a ser eleito o melhor do mundo da Fifa, em 1995, é hoje presidente da Libéria. Ele tenta, creio, fazer o melhor para o seu povo, que sofre as agruras de viver em um país com um dos piores IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do planeta.
No Brasil, há muito estamos acostumados a ver boleiros enveredando pela política. João Leite, Biro-Biro, Danrlei. Romário, senador, é quem tenta chegar mais longe na carreira pública. Pela importância que tem o futebol no país, é natural que jogadores ganhem projeção e é legítimo que a usem quando o desejo é concorrer a um cargo político.
Assim como é um direito deles, como de todo cidadão, de manifestar suas preferências políticas. Nesta corrida presidencial, tivemos cinco casos mais notórios de manifestação pública de jogadores e ex-jogadores famosos a favor de um candidato. O mesmo, no caso: Jair Bolsonaro, do PSL.
O volante Felipe Melo, do Palmeiras, ofereceu um gol ao candidato. Jadson, do Corinthians, declarou seu voto em entrevista. Lucas Moura, do Tottenham, deu seu apoio via Twitter. Rivaldo também tornou público seu voto. O mais recente foi Ronaldinho Gaúcho, que postou uma foto sua com a camisa da Seleção Brasileira e o número 17 às costas.
Juninho Pernambucano talvez tenho sido a voz mais forte contra o político. Casagrande também se manifestou. Mas os apoios fizeram muito mais barulho que as críticas. Houve uma atuação imediata de alguns clubes aos quais os atletas estão ligados. O Palmeiras logo tratou de dizer que era uma opinião pessoal que nada tinha a ver com posicionamento do clube.
- O Corinthians seguiu o mesmo caminho.
- Quem pode ir além, segundo a imprensa espanhola, é o Barcelona.
- O jornal catalão Sport noticiou que o clube estuda medidas de afastamento em relação a seus dois ídolos porque a plataforma de Bolsonaro iria contra os princípios do clube.
- Novamente, creio ser um direito dos jogadores de futebol manifestarem seu apoio a candidatos em um processo democrático.
Assim como os clubes têm também seu direito de se dissociarem das opiniões pessoais desses mesmos atletas. Entretanto, dada a projeção que têm, jogadores e ex-jogadores deveriam se aprofundar um pouco mais nesses apoios. Explicar quais as ideias dos candidatos que julgam ser importantes, quais pontos dos planos de governam acham essenciais, enfim, esmiuçar as razões desse apoio.
Grandes poderes trazem grandes responsabilidades, já dizia o tio do Homem-Aranha. O engajamento dos atletas em questões para além do campo é algo desejável e necessário, mas é importante que seja algo sustentado em argumentos. Manifestar voto é pouco pela projeção que têm, é preciso explicar, qualificar o debate.
E que bom será, também, passada a eleição, se esse engajamento se der nas questões relativas à administração do futebol como um todo. Nisso, os atletas brasileiros estão devendo bastante. Fonte: Maurício Barros Mauricio Barros 11 Oct, 2018 Proponho aqui flexibilizar o significado da palavra “craque”. Porque, se formos pensar em Pelé, Maradona, Zidane, Zico, Sócrates, Ronaldo, Messi, Neymar e Cristiano, é melhor tirá-la do dicionário. Com esse sarrafo mais baixo, ao rés-do-chão, no Brasil me permito usá-la então quando falamos de D’Alessandro, Nenê, Éverton Ribeiro, Luan, Éverton Cebolinha, Lucas Lima, Thiago Neves.
Não me culpe, fã do esporte, é o que temos. Dito isso, quero encher a bola de dois meio-craques (sim, metade!) que gosto bastante de ver jogando hoje no Brasil. Dois trintões com fôlego de moleques, cujo brilho não é óbvio para os mais distraídos, mas que deve saltar aos olhos de quem enxerga o futebol com visão de Raio X.
E que foram envolvidos na mesma transação no início do ano passado, entre Cruzeiro e Palmeiras, uma troca que fez muito bem a ambos. O primeiro é Robinho, da Raposa. Formado pelo Inter e revelado pelo Mogi Mirim, foi no Santos que ele ganhou holofotes.
- Mas o grande salto da carreira aconteceu no Palmeiras.
- Como não lembrar das encobertas em Rogério Ceni? Robinho tem qualidades muito úteis no futebol contemporâneo.
- É um meia ofensivo com habilidade, mas só arrisca drible quando não há outro jeito.
- Prefere o passe curto, tem boa visão de jogo.
- Solidário, ajuda na marcação e tem velocidade tanto para puxar contra-ataques quanto para ser lançado.
Cai pelas pontas e é capaz de cruzar tanto com a direita quanto a esquerda. E ainda sabe fazer gols. Robinho é jogador ideal para dialogar com meias excessivamente técnicos como Thiago Neves e De Arrascaeta. Sua ida para o Cruzeiro foi certeira, pois hoje teria dificuldades para se encaixar no estrelado elenco do Palmeiras. Willian comemorando gol pelo Palmeiras Getty E é do alviverde que vem o segundo “meio-craque”. Willian Bigode, que atacante bom! Revelado no Guarani, perambulou por Atlético-PR, Toledo e Figueirense, mas foi no Corinthians que mostrou seu potencial de atacante versátil, atuando preferencialmente pelos lados, mas com capacidade de jogar pelo meio quando necessário.
- Penso que o melhor Willian é aquele que se movimenta com liberdade.
- Como Robinho, Bigode é bastante inteligente na tomada de decisão, além de ser oportunista e ótimo finalizador.
- E chuta muito bem de longe.
- Vive hoje sua melhor fase no Palmeiras.
- Tanto Robinho quanto Willian são também jogadores muito dedicados, fisicamente fortes, embora com baixa estatura.
Com gás para atuar intensamente o jogo todo, eles vêm fazendo diferença no futebol brasileiro de sarrafo baixo. E, tudo isso, discretamente. Fonte: Maurício Barros Mauricio Barros 03 Oct, 2018 Numa boa, não dá para exaltar como virtude o famigerado “saber sofrer”. Eu já convivo no dia-a-dia com clichês como “imagem recuperada”, “fazer o facão”, “falso 9” e o diabo. Sem contar lá fora, tendo que lidar com “ser disruptivo”, “colocar todos na mesma página”, “validar”, “alinhar”.
Melhor mesmo é pensar dentro da caixa, ir em busca de velhos desafios e entra na zona de conforto! Tudo tem limite. Tem que mudar o nome disso aí. “Ser capaz de suportar pressão”, “saber se defender”, “atrair o adversário para o contra-ataque”, “montar uma retranca” para Mourinho se apaixonar. Tudo legítimo quando a meta é igualar os desiguais.
Mas “saber sofrer” é medíocre, pequeno, encolhido. Se é pobre até mesmo para um adversário que se reconhece como pior entrar em um jogo assim, o que diremos de clubes grandes? E é isso o que estamos vendo em muitos times deste Brasileirão: um jogo tosco, acomodado, acovardado, afogado em chuveirinhos. Lisca é um exemplo de ‘doido’ no futebol Gazeta Press Fábio Carille foi a novidade mais recente entre os treinadores, e seu nome poderia ser Senhor Pragmatismo. Nada contra, mas está faltando maluco no nosso futebol. Só o Lisca é muito pouco. O mais doido, creio, é o Fernando Diniz, espécie de Cilinho moderno, mas está duro de alguém apostar nele depois do fracasso no Furacão.
Talentos estão sendo sufocados por ideias medíocres. Se este Brasileirão é o mais disputado na ponta de cima da tabela, é por pura escassez de ideias. Todos jogando paro o gasto, mesmo os melhores elencos, como o Palmeiras e o Flamengo. Só isso justifica o fato de Internacional e São Paulo, de futebol competitivo, sim, mas tecnicamente apenas mediano, estarem lutando até agora cabeça a cabeça pela liderança.
Não dá para aplaudir. Para saber sofrer, a gente desaprendeu a curtir. Fonte: Maurício Barros Mauricio Barros 28 Sep, 2018 O Flamengo se prepara para pegar o Bahia, em Salvador, escangalhado, dentro e fora de campo. A derrota nas semifinais da Copa do Brasil para o Corinthians, inferior tecnicamente, mas muito superior em espírito, foi uma nova machadada na autoestima rubro-negra.
Mesmo com tantos bons e caros jogadores, o time não embala. A gestão que tem Eduardo Bandeira de Mello em seus últimos meses como presidente se mostra bem-sucedida do ponto de vista administrativo, mas em campo, a atividade-fim do clube, é um fracasso. Bandeira pode entender de finanças, mas de futebol, como o presidente Leco, do São Paulo, e tantos outros, pouco sabe.
Depois das eliminações na Libertadores e na Copa do Brasil, resta o Brasileirão, onde apenas três pontos separam o clube da Gávea, na quarta posição, do líder São Paulo – embora, pelo buraco em que se meteu o Flamengo, essa distância pareça maior. Na manhã desta sexta-feira, veio a notícia que todos esperavam, curta e grossa.
Em nota oficial, o clube anunciou que Maurício Barbieri não é mais técnico do Flamengo. Quem comanda os treinos e provavelmente o time no confronto contra o Bahia é Maurício Souza, o auxiliar. Barbieri, que chegou para fazer parte da comissão técnica e foi alçado à condição de treinador sem estar totalmente preparado, deve seguir seu caminho.
Como Osmar Loss no Corinthians, não há como voltar atrás na carreira, tampouco ficar no clube. O que todos se perguntam é: quem virá para ocupar o cargo de técnico do clube de maior torcida do Brasil? Será apenas até o fim do ano? Especula-se que Dorival Júnior seja o nome mais forte.
Seria ele a encerrar o ciclo de Bandeira na presidência, justo Dorival, que foi também seu primeiro treinador, em 2013. Levir Culpi e Vanderlei Luxemburgo são outros nomes cogitados. Eu pergunto ao rubro-negro: algum empolga? A mim, não. Desses, Dorival parece mesmo o melhor para o momento, mas é pouco.
O Flamengo precisa encontrar alguém com mais identidade com o clube, que mostre paixão em cada palavra, olhar, celebração. Dorival é de outra seara. Mas esse sujeito existe? Não sei. Isso também é uma falha dos clubes brasileiros. Vivo dizendo que falta “categoria de base” para técnicos.
- Eles precisam ser gestados dentro do clube, a partir de um plano de carreira e com claros critérios de identidade, valores, história.
- Falta no Flamengo também alguém que dê suporte ao treinador.
- Desde a saída de Rodrigo Caetano (que, dado o deserto de ideias em nosso futebol, se destaca na função de Diretor Executivo, assim como Alexandre Mattos, do Palmeiras, e agora Raí e Lugano, no São Paulo), o clube vive um vácuo nessa função.
Carlos Noval assumiu o cargo, mas não disse a que veio. Sem esse suporte, o treinador fica muito exposto, e o desgaste é inevitável. Para encerrar, um dado que diz muito sobre a maneira como os clubes brasileiros são administrados: neste século, o Flamengo trocou de treinador 40 vezes, recorde nacional. Mauricio Barros 19 Sep, 2018 Mauricio Barbieri: técnico do Flamengo Gazeta Press “Se não ganhar do Galo domingo, Barbieri tem que cair”. Muito torcedor flamenguista embarcou nessa. Comentaristas também, e com um balaio de motivos. Eu não dropei essa onda, mesmo certo de que o jovem treinador tem lá sua coleção de equívocos.
Mas costumo defender que, sem uma temporada completa, incluindo a pré, qualquer análise sobre o trabalho de um treinador que leve a uma decisão sobre sua continuidade é precipitada e injusta. O treinador é o principal “executivo” de um time de futebol. A decisão sobre sua contratação, portanto, precisa ser tomada a partir de uma cesta de critérios, que inclui trajetória, perfil de liderança, identificação com os valores do clube, capacidade de traduzi-los em estilo de jogo e conquistas.
Ele também precisa ter um chefe que entende do assunto (Barbieri não o tem), que lhe dê respaldo e também possa avaliar sua conduta no dia-a-dia, a maneira como treina o time, como se relaciona com atletas, comissão e dirigentes, o modo como encontra soluções para os problemas que aparecem, dentro e fora de campo, e mesmo o jeito como fala com a imprensa.
- Da mesma forma que a contratação, a decisão de demitir esse executivo não pode se basear apenas em resultados.
- É preciso estar certo de que o treinador está falhando em vários desses atributos.
- Vale lembrar que, se os jogadores não são capazes de botar em prática o que se treina ou oscilam demais em desempenho, nem Einstein dá jeito.
É legítimo se demitir um treinador? Claro que é. Não há sentido manter alguém que não produz o esperado. Mas essa deve ser uma decisão sempre extrema, embasada por uma análise criteriosa de longo prazo. Até porque, quando se troca técnico como se muda de camisa, nenhuma vai servir direito. Mauricio Barros 06 Sep, 2018 Virou cena comum. Uma família, um grupo de amigos ou colegas de trabalho compartilhando uma mesa de almoço e nada mais. Os olhos no celular erguem baias virtuais entre eles. Ninguém se olha, pouco se conversa. O corpo está ali, a cabeça bem longe.
Eu já me peguei dando bronca em amigos por conta disso. Eu já me vi levando bronca de amigos justamente por não largar o celular. Tento lutar contra isso. Nem tudo é urgente. Na verdade, pouca coisa é urgente. Refeições são rituais sagrados, devem sempre transcorrer num tempo diferente, mais lento. É a hora de o corpo absorver a energia dos alimentos, é a hora de a alma se alimentar do convívio com o outro.
Mesmo um almoço sozinho, pausado, corte e garfada, pode ser um diálogo consigo mesmo. Digo isso e agora tomamos, eu e você, um avião virtual para a Espanha, onde a Roja se prepara para a estreia na Liga das Nações da UEFA contra Croácia e Inglaterra, um torneio novo, repleto de expectativas. Luis Enrique, em treino da Espanha Getty Recém-empossado, uma das primeiras medidas do treinador Luis Enrique foi proibir o uso de celulares durante o café da manhã, o almoço e o jantar na concentração. A medida é simbólica de que algo se perdeu no grupo que disputou a Copa da Rússia e foi eliminado precocemente: o espírito coletivo.
Normalmente, os motivos de um grupo desagregado aparecem nas grandes derrotas, durante e depois delas. A particularidade dessa Espanha foi que as dissonâncias vieram horas antes da estreia, no que foi um dos maiores papelões da história das Copas do Mundo: a demissão de Julen Lopetegui pelo seu acordo com o Real Madrid sem anuência da Federação Espanhola, e sua substituição por Fernando Hierro, sinal inequívoco que as coisas não andavam bem em um grupo já tradicionalmente “rachável” entre catalães e merengues.
Luis Enrique não é figura de trato fácil. Lembro de seu pavio curto como jogador. Mas lembro também de sua dedicação e seriedade. Como treinador, foi muito bem sucedido no Barcelona, trazendo elementos de verticalidade ao DNA culé de toque de bola. Ponto positivo para ele o fato de ter como primeira medida algo relacionado ao comportamento humano.
- Grupos de trabalho precisam conviver, olhar no olho, conversar, sacar o jeitão um do outro.
- Reconhecer afinidades, ver onde o santo não bate.
- E usar tudo isso de maneira madura, sempre pensando no êxito coletivo, algo particularmente difícil entre jogadores famosos e mimados.
- Na porta do refeitório da concentração da Espanha, haverá daqui pra frente uma cesta onde todos devem deixar o celular antes de entrar.
A comissão técnica dá o exemplo e já desce dos quartos sem seus aparelhos. Assim, Luis Enrique transforma as refeições em treinos de fundamentos – humanos, no caso. Fonte: Maurício Barros Mauricio Barros 29 Aug, 2018 A gente vai acordar nesta sexta-feira e, lá do outro lado do planeta, vai acontecer uma coisa sensacional, única. Em Gosford, cidade a 75 km ao norte de Sydney, na Austrália, às 19h30 local, 7h30 daqui, começa o amistoso entre o Central Coast Mariners e um combinado de jogadores da região.
A partida faz parte da pré-temporada dos Mariners para o Australianão 2018/2019, que começará em outubro. Por que uma pelada dessas é sensacional e deve lotar o estádio? Porque, no segundo tempo, pode entrar em campo Usain Bolt. O maior velocista de todos os tempos, aos 32 anos, insiste em realizar um sonho de infância: jogar futebol profissionalmente.
Ele estará lá, sentadinho no banco, esperando o professor chamar. E isso deve acontecer faltando uns 20 minutos pro fim do jogo. Depois que pendurou as sapatilhas, Bolt tem peregrinado pelo mundo fazendo peneiras. Tentou vaga no Borussia Dortmund, da Alemanha, que veste o uniforme de seu patrocinador, a Puma, mas não convenceu ninguém. Bolt, em treino pelo Central Coast Mariners Getty Images No último dia 18, o jamaicano desembarcou na Austrália e começou o período de treinamentos. E não se pode dizer que foi o patrocinador quem convenceu os Mariners a dar chance a Bolt, pois o clube veste Umbro.
- Mas a chegada do atleta oito vezes campeão olímpico tem suas razões também no marketing.
- O clube quer fixar sua imagem de “o mais inovador do futebol australiano”, e Bolt é um canhão de mídia para isso.
- Não quero ser tratado como o homem mais rápido do mundo, mas sim como um jogador de futebol, que é o que eu quero ser.
As pessoas vão dizer um monte de coisas sobre mim, mas vou provar que elas estão erradas”, diz o gigante de 1,96 metro. Há alguns vídeos de Bolt batendo bola. Ele é canhoto e se diz atacante, podendo jogar tanto pelos lados como centralizado. O jamaicano tem dito que o mais difícil na adaptação ao futebol é a alternância de ritmo.
Acelerar e parar. Avançar, frear e voltar. “Ele está indo ok”, diz Mike Mulvey, técnico dos Mariners, econômico. “Tem algumas habilidades, mas precisamos ver se consegue fazer na velocidade que precisamos”. Estou muito curioso para ver se Bolt, mesmo na Austrália, consegue jogar em nível profissional e se sua velocidade pode ser um diferencial no futebol.
Nós cansamos de ver, nos campos do mundo, foguetes humanos que, mesmo chegando na bola antes de todo mundo, não eram capazes de fazer algo decente com isso. Velocidade sem inteligência e controle não são nada. Bolt não esconde a ansiedade com os testes e a chance de assinar um contrato. Mauricio Barros 22 Aug, 2018 Andreas Pereira, meia do Manchester United, nasceu na Bélgica, mas também tem nacionalidade brasileira Getty Images Andreas Pereira foi convocado por Tite para os amistosos da seleção brasileira contra Estados Unidos e El Salvador. É bom ver caras novas nesse ciclo que se inicia rumo à Copa de 2022.
Logo também estarão na lista Vinicius Júnior, Rodrygo, Paulinho e Richarlison. Junte-se a eles craques consagrados e jovens como Marquinhos, Neymar, Coutinho e Casemiro, entre outros, e têm-se um ótimo material humano para Tite trabalhar visando o próximo Mundial. Mas Andreas não é um jogador qualquer.
O meio-campo do Manchester United nasceu em Duffel, na Bélgica, fez a base no PSV Eidhoven, da Holanda, e depois no próprio United. Filho de brasileiros, seu pai, Marcos Pereira, é um ex-jogador da Inter de Limeira que fez carreira no futebol belga. Após frequentar as seleções de base da Bélgica, Andreas, que tem nome de gringo, optou por jogar pelo Brasil no Mundial Sub-20.
- Tem jeito de brasileiro, se sente brasileiro.
- Na história, houve apenas outros três estrangeiros que vestiram a camisa da seleção, todos no início do século passado: o meia italiano Police, o goleiro português Casemiro e o atacante inglês Pullen.
- Isso tem mais de 100 anos, então Andreas é o “gringo” pioneiro na seleção brasileira na era do futebol profissionalizado.
É um sinal inequívoco dos tempos. O torcedor vai se acostumando a conviver na seleção com jogadores dos quais pouco ouviu falar, e isso, claro, é mais forte entre aqueles que não acompanham os campeonatos europeus, onde jogam os melhores. Se Andreas tem sido, aos 22 anos, figura constante em campo neste início de Campeonato Inglês em um time recheado de craques e que tem José Mourinho como treinador, evidentemente é um selecionável.
Mas nem todo mundo sabe. E Andreas, por não ter jogado no Brasil, vai enfrentar alguma desconfiança, típica de mentalidades tacanhas. Outros sofreram com isso, como Élber, David Luiz e, mais recentemente, Roberto Firmino. Por serem jogadores que saíram cedo do Brasil sem deixarem aqui uma marca, não foram poucos os que desconfiaram deles, simplesmente por não acompanharem seu brilho lá fora.
Esse movimento inevitável, posto que os valores brasileiros saem cada vez mais cedo para o exterior, vai minando os últimos resquícios de clubismo na seleção brasileira e em sua relação com a torcida. Cansamos de ver, ao longo da história, torcedores pedindo a presença em campo de jogadores de seu time ou mesmo de seu estado quando a seleção jogava em suas cidades.
- Havia inclusive vaias para os atletas que, eventualmente, deixavam os “queridinhos” no banco.
- Mudou tudo.
- Excetuando amistosos que não valem nada e, por isso mesmo, são chamados atletas de “segundo escalão” que atuam no Brasil, nos torneios que importam cada vez tem menos espaço para jogadores de clubes nacionais.
Serão comuns atletas na seleção que sequer chegaram a jogar um Brasileirão, sem identidade com time nenhum daqui. Em tempo: Andreas fala um português perfeito, sem nenhum sotaque. Mas isso é apenas um detalhe. Fonte: Maurício Barros Mauricio Barros 13 Aug, 2018 Paraná Clube, que voltou a elite do futebol brasileiro nesta temporada, está na lanterna da Série A, com 9 gols marcados em 18 jogos Gazeta Press Rogério Ceni esteve no último Resenha ESPN, nosso já clássico programa apresentado por André Plihal. Treinador do Fortaleza, Ceni é líder da Série B e faz um trabalho sólido para levar o Tricolor de Aço de volta à primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Porém, mais difícil que chegar à elite é permanecer nela. E a razão é simples: não há 20 clubes no Brasil que mereçam estar na primeira divisão. E aqui não falo de história, de tradição, de força de torcida. Há clubes enormes no Brasil, capazes de despertar paixões gigantes, e o Fortaleza é um deles, assim como o Santa Cruz, o Remo, a Ponte Preta e tantos outros.
Falo aqui de estrutura, de categorias de base, de capacidade financeira e de competência administrativa. É urgente que se diminua para 18 o total de clubes na Série A, com um efeito cascata para a Série B. No entanto, as Séries C e D, creio, são outro papo.
Quem vê o futebol apresentado por Paraná, Ceará e Sport, por exemplo, entende que são times de outro nível competitivo. O Leão pernambucano foi simplesmente constrangedor em sua casa diante do São Paulo, um reflexo do turbilhão administrativo que vitimou mais um treinador, Claudinei Oliveira, como se a troca de técnico fosso resolver alguma coisa.
O lanterna Paraná fez nove gols em 18 partidas. O Ceará marcou apenas 11 vezes! Neste domingo, discutimos rapidamente essa questão no Bate-Bola. Meu colega Mauro Cezar Pereira chamou a atenção para esse problema, que há muito tempo também me incomoda. A elite não é tão grande assim. Mauricio Barros 06 Aug, 2018 Jogador por jogador, nome por nome, era para o São Paulo estar brigando pela quinta posição do Campeonato Brasileiro. Isso mesmo, alimentando o sonho de voltar à Libertadores no ano que vem. Em virtude do que passou em 2017, convivendo por alguns meses com a chance real de um devastador rebaixamento, seria uma boa situação.
- É um fato que, se Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro e Grêmio jogarem tudo o que podem, vencem o São Paulo, e mesmo se este também jogar tudo o que pode.
- Por isso, é surpreendente que o são-paulino alcance, na 17ª rodada do torneio, a liderança do torneio, apenas um ponto a mais que o rubro-negro carioca.
O clube alcança o topo com uma subida gradual. O primeiro fato positivo foi o afastamento do presidente Leco das decisões do futebol profissional. Raí e Lugano, cada um na sua, são gente do meio e referências de postura e sãopaulinidade. Ricardo Rocha também está lá, mas confesso ter dificuldades para entender o que, de fato, ele faz.
Já deu pra ver que, pelo menos, não atrapalha. A vinda de Diego Aguirre foi a segunda aposta acertada. Há uma passagem secreta no Morumbi que dá direto em Montevidéu. Uruguaios têm história farta no clube paulista. E Aguirre é discreto, tem liderança e pragmatismo. Arrumou a defesa, demonstra que impôs uma isonomia no elenco, evitando privilégios, e faz o time jogar conhecendo seus limites.
Uma linha de quatro atrás que é forte, laterais que não vão “na louca”, dois volantes, um meia criativo, um centroavante de presença e dois caras rápidos nos lados. E dá-lhe contra-ataque. A chegada de reforços pontuais, como Éverton, Rojas e Bruno Peres, qualificou o elenco, que agora vai ter que se virar sem Militão, um de seus melhores. Éverton durante vitória do São Paulo sobre o Vasco Gazeta Press Ainda vivo na Copa Sul-americana, embora em situação difícil, o São Paulo se beneficia também da divisão de seus principais rivais entre Copa do Brasil e Libertadores. Se for eliminado pelo Colón, terá atenção exclusiva ao Brasileiro, que vale muito mais que o torneio continental.
Não haver jogo do Brasileiro esta semana dá ao são-paulino um prazer que há três anos não sentia: ver o time no topo da classificação. Ele olha várias vezes para ver se é verdade. Às vezes, não acredita. E volta a olhar. É apenas um ponto, quase uma ilusão de ótica. Mas Aguirre deveria imprimir duas tabelas e colar na porta do vestiário do CT.
Uma pequena, meio sulfite A4, de um ano atrás, quando o time se posicionou na vice-lanterna na 22ª rodada do Brasileirão do ano passado, após perder para o Palmeiras por 4 x 2. A outra tabela, a atual, em papel A3, com o clube em primeiro. O time e seus torcedores precisam usar a semana de treinos para acreditar nessa liderança.
Há elencos melhores, mas as circunstâncias permitiram que, depois da sequência pós-Copa, o São Paulo se colocasse como candidato ao título. Há várias coisas para aprimorar, o time tem problemas quando está com a posse, conta com jogadores que não conseguem manter a pressão na bola adversária o tempo todo, não consegue garantir partidas tranquilas quando sai na frente.
Isso tudo é treino de campo. Outro trabalho é fazer o time acreditar que é possível. Isso é treino de cabeça. Fonte: Maurício Barros, blogueiro do ESPN.com.br Mauricio Barros 30 Jul, 2018 Luiz Felipe Scolari chega para sua terceira passagem como técnico do Palmeiras prestes a fazer 70 anos. Idade não é o problema. Eu conheço jovens com mentalidade jurássica e idosos com um frescor de ideias impressionante. Maurizio Sarri, por exemplo, fará 60 anos e sua chegada ao Chelsea provoca frisson na Premier League depois do trabalho que fez no Napoli.
- Acho que muitos como eu têm dúvida e curiosidade sobre qual Felipão desembarcará no Palmeiras.
- Depois das experiências na China, uma Copa da Rússia intercalada entre o hoje e o 7 x 1, pelo qual foi bastante responsável (mas não o único), Scolari terá mudado? Terá aprimorado conceitos, revisto convicções? Uma pista favorável é a troca de auxiliar técnico: sai o folclórico Murtosa, entra Paulo Turra, que pode conferir frescor e atualidade às concepções do treinador.
O que preocupa é a informação que meu colega de Bate-Bola Jorge Nicola apurou com um alto dirigente do Palmeiras. Basicamente, o seguinte: o clube chamou Felipão porque os jogadores estavam muito acomodados. Nas entrelinhas, podemos entender o seguinte: o lado que pesou na escolha do novo técnico foi o perfil xerife.
Roger Machado, nesse sentido, pode ser estudioso, mas não teria tido o pulso firme de comando que um elenco estrelado precisaria para render. Claro que jogador de futebol é um desafio mesmo para os melhores gênios dos Recursos Humanos. Muitos atletas são mimados, imaturos, milionários, famosos e melindrados.
Tem hora que é preciso falar grosso. Mas o Palmeiras com Felipão dá uma guinada conceitual na escolha do treinador, trocando a busca por novos nomes no cenário de treinadores, como recentemente fizeram com sucesso Corinthians, Flamengo e Atlético-MG, por um figurão da velha guarda que fala grosso. Mauricio Barros 17 Jul, 2018 A ressaca é inevitável depois de uma Copa do Mundo. A gente passa um mês vendo os melhores jogadores do planeta em campo (ok, há pangarés também), gramados impecáveis, motivação a mil, câmeras incríveis transmitindo, festa sem violência.
- Mas uma hora a coisa acaba e seria bom ter um tempinho para um detox.
- Só que não.
- O Brasileirão e as Copas locais voltam com tudo, e o clima de ressaca é brabo.
- Muitos times estão bem diferentes depois das primeiras movimentações da janela de transferências.
- O Corinthians sem Balbuena e Sidcley, o Flamengo sem Vinícius Júnior, o Palmeiras sem Keno, o Galo sem Roger Guedes.
E nada garante que não haja mais perdas significativas para os elencos. As janelas de transferências ainda tardam a fechar. Vinícius Júnior não joga mais no Flamengo Gazeta Press Em linhas gerais, os clubes estão piores. Junte tudo isso à ressaca de Copa e dá-lhe paulada nesse produto já combalido chamado futebol brasileiro. Ficou ainda mais complicado sustentar o calendário iniciando em janeiro e terminando em dezembro.
É um castigo grande demais para clubes, dirigentes, técnicos e torcedores. Começa-se com um grupo de jogadores e, quando se está na metade da temporada, os melhores vão embora. Chega-se ao cúmulo de muita gente torcer para que o time não faça brilhar um jogador em especial, porque certamente ele partirá em julho ou agosto,
China e Arábia complicaram ainda mais uma lógica extrativista que já era crítica. É fundamental que se abra a discussão de adequação do calendário brasileiro ao europeu, que dita as normas do planeta bola. Posto que ainda estamos longe de fortalecer os clubes locais a ponto de fazerem frente a propostas de fora, que pelo menos se garanta uma temporada inteira com um time minimamente planejado. Mauricio Barros 07 Jul, 2018 A derrota sempre tem um gosto amargo, mas sua intensidade varia, como no agridoce da vida. Esta eliminação brasileira precisa ser curtida como uma fossa suave. Vinho, pão com azeite, talvez até um sorriso de Monalisa. Nada comparável com 2006, por exemplo, ou 2014.
- Naquelas, havia motivos para carrancas.
- Foram revoltantes o descompromisso das estrelas e o comando frouxo, na primeira, e a falta de preparo e conhecimento da superioridade do adversário na última.
- Aliás, existe alguém que não temeu uma nova goleada quando saiu o segundo gol da Bélgica? Duvido.
- A história vai registrar que em 2014 o Brasil foi semifinalista, mas quem viu sabe que aquele quarto lugar é bem pior que este quinto (ou oitavo, depende da sua boa vontade).
O Brasil poderia tranquilamente ter empatado ou vencido essas quartas de final. Jogou para isso, nos primeiros minutos e em todo o segundo tempo. Mas encontrou um ótimo time, que corrigiu seus problemas defensivos e teve seus três craques principais, Lukaku, Hazard e De Bruyne, em uma noite maravilhosa, para não falar de Courtois. Marcelo e Thiago Silva mostram frustração após a derrota brasileira contra a Bélgica Getty A seleção deixa a Copa da Rússia entre as oito melhores, eliminada pela Bélgica, um país que tem tradição em revelar jogadores e conta com a melhor safra de sua história.
- Eu dizia antes do confronto que uma vitória belga seria um resultado normal, embora o Brasil fosse favorito.
- E cravei o resultado no bolão da família, contra minha vontade, mas de olho no pragmatismo de quem está atrás na disputa pelos caraminguás.
- Eu gostaria que a seleção tivesse passado, tinha bola para ir além.
Não deu, ganhou o outro, que é excelente e foi, ao longo do jogo, mais eficiente. Não endeuso Tite, para mim ele não está acima de críticas. É um técnico competente e tem valores sólidos, mas comete seu erros. Demonstra saber que não basta apenas ganhar, mas que há um compromisso da seleção brasileira em jogar bem.
Porém, há que se discutir alguns escorregões que, somados, podem ter contribuído para a derrota. A demora em trocar algumas peças que não rendiam seu melhor, como Gabriel Jesus e Paulinho; a falta de um líder incontestável evidenciada pelo rodízio de capitães; a manutenção de jogadores lesionados; a convocação de um ou outro jogador, a exclusão de um ou outro nome que pudesse substituir Casemiro melhor que Fernandinho; uma leitura melhor do jogo do adversário durante a partida.
É preciso aponta-los e não eximir os autores de tal responsabilidade. Mas nem de longe esses equívocos desqualificam o trabalho feito até aqui por Adenor e sua comissão técnica. Na balança, há muito mais acertos que erros, e por isso espero que o trabalho se mantenha. Mauricio Barros 29 Jun, 2018 Muller chora após eliminação da Alemanha na Copa do Mundo Getty Images Uma Copa do Mundo sem dramas não é nada. E o Mundial da Rússia coleciona vários. Antes mesmo de a bola rolar, a Espanha, quem diria, dona de um dos campeonatos nacionais mais ricos e desenvolvidos do mundo, protagonizou o papelão de mandar seu treinador Julen Lopetegui embora, no enrosco envolvendo sua contratação pelo Real Madrid.
- A Alemanha, tampouco afeita a montanhas russas de emoções, logo na estreia decepcionou, perdendo do México por 1 x 0.
- Depois, recuperou-se em um jogo infartável contra a Suécia, em um gol de falta de Kroos praticamente no último lance de jogo.
- Isso tudo para, mais tarde, ser eliminada pela também eliminada Coreia do Sul, uma derrota por 2 x 0 que sacramentou o vexame dos antes inquestionáveis campeões mundiais.
A Suécia, aliás, personificou seu drama em Jimmy Durmaz, de ascendência turca, que sofreu ofensas racistas por ter sido o responsável pela falta que originou aquele gol de Kross. Bonito foi ver o elenco sueco apoiando incondicionalmente seu companheiro.
- O oposto da Alemanha foi o México, cuja comemoração do gol da vitória na estreia rendeu registro nos sismógrafos da capital.
- O dia em que um gol causou um terremoto.
- Lindo isso.
- Tão lindo como a celebração em frente à embaixada da Coreia na Cidade do México, com direito a levantamento de diplomata.
- Dramas pessoais envolvem vários contundidos.
Mo Salah chegou arrebentado e sua ausência na estreia pode ter tirado a chance de o Egito avançar. O reserva Douglas Costa levou o Brasil à vitória sobre a Costa Rica nos minutos finais da segunda rodada, mas foi possível vê-lo sentir a coxa. Talvez fosse titular no jogo seguinte, mas amarga um estaleiro até, talvez, uma eventual semifinal, caso o Brasil avance.
- Marcelo também viveu seu drama, após sair às lágrimas todo travado por um espasmo na região lombar.
- E o que dizer de Neymar? Suas simulações, desabafos, destemperos, lances geniais.
- Esse é um personagem rocambolesco e tanto.
- Há outros lesionados, mas nenhum toca tanto quanto James Rodriguez.
- O colombiano está baleado.
Astro da Copa de 2014, não consegue jogar por conta das dores musculares. Vê-lo sair contra Senegal foi de cortar o coração. Será que volta? A Argentina é um dramalhão que possui um país e um time. Técnico maluco e sem comando. Um gênio, Messi, tentando resolver sozinho.
- Sangue de Mascherano, brigas, suor.
- E lá vão os hermanos com Maradona tendo ataques cuidadosamente planejados para as câmeras de TV.
- Há também imbróglios étnicos, como Xhaka e Shaqiri, da Suíça, demonstraram em suas comemorações de apoio à causa albanesa contra a Sérvia, de quem ganharam de 2 x 1.
- Foram multados pela “asséptica” Fifa.
Assim entramos no mata-mata, que dobrará a intensidade e o número de personagens desses dramalhões. E agora eles podem durar 120 minutos. Ou mais. Que venham, pois. A gente adora. Fonte: Mauricio Barros Mauricio Barros 18 Jun, 2018 Neymar é uma celebridade desde adolescente, quando brilhava na base do Santos. Logo que subiu aos profissionais, passou a adotar um visual diferente, chamando a atenção também por seus penteados, ora moicano, ora descolorido, alisado, cacheado.
Aos cortes estilosos, juntaram-se brincos e tatuagens. Coisa absolutamente normal. Desde sempre, ele sabe que não nasceu para ser alguém, digamos, comum. Seu futebol cresceu junto, ficou imenso. Adoro vê-lo jogar, é uma alegria. Hoje é o que é: o 10 da seleção brasileira, o jogador mais caro de todos os tempos, legítimo herdeiro da linhagem nobre de Leônidas, Pelé, Garrincha, Zico, Ronaldo.
O mundo das celebridades é também o que é: glamouroso, endinheirado, superexposto, vaidoso, visual, cheio de relações de solidez duvidosa; e também fútil, bobo, jeca e brega. Neymar, pelas referências que forjaram sua personalidade, está mergulhado nesse ambiente até o pescoço.
- Namora, claro, uma atriz linda e também superexposta, e não há um passo que dê que não valha um post, uma tuitada, uma foto que, por sua vez, não rendam pauta na imprensa e mobilizem seus milhões de seguidores mundo afora.
- Eis que o maior craque brasileiro aparece para a estreia da Copa do Mundo com um enorme topete aloirado, que, presumo, foi combinado antes com seus consultores estéticos.
“Para a Copa, tem que ser algo bem diferente”, devem ter pensado, talvez até citando David Beckham, outro ícone ludopédico-visual, que apresentou uma “releitura” do corte moicano na Copa de 2002. E lá foi Neymar deixar o cabelo crescer para que os fios assumissem um comprimento que permitisse a obra no dia da estreia. Neymar lamenta empate com a Suíça Getty Pois cá eu quero dizer que Neymar tem o direito de fazer o que quiser com seu cabelo, orelha, braços, dinheiro. Corpo dele, vida dele, regras dele. O que importa é que esteja feliz para fazer o que sabe: jogar bola, vencer e encantar com seu enorme repertório de recursos técnicos.
Tem um monte de jogador com cabelo diferente, tatuagem, brinco, adereços mil. Pegar no pé dos caras por causa disso é algo tacanho, retrógrado, e não serei eu a fazê-lo. O que preocupa é o quanto a importância que ele dá a questões de aparência está contaminando seu jogo. Esse é o ponto. O Neymar do jogo contra a Suíça foi o Neymar do PSG: um jogador que se preocupa excessivamente com o show, com o drible, com as firulas, com os momentos em que para na frente do jogador chamando o drible e a falta.
E esse Neymar é diferente do Neymar do Barcelona, mais conciso, mais editado, talvez pelas diferenças de cultura entre os clubes (o PSG é o novo rico, deveria estar sediado em Miami, e não Paris) e pela presença de Messi. O camisa 10 brasileiro foi muito individualista contra a Suíça, e aí está uma das chaves que explicam por que o Brasil empatou, embora tenha merecido ganhar.
Neymar prendeu demais a bola, e por isso sofreu um mundo de faltas. Deveria ter tocado mais, procurado seus ilustres companheiros. E isso não quer dizer abdicar de suas jogadas individuais, que são uma arma letal e que fizeram dele o craque que é. É só ajustar a dose, o que será melhor para todos. Ontem, Neymar exagerou.
Jogou como se apenas quisesse aparecer, e não vencer. Jogou como se tivesse um melão na cabeça. Fonte: Mauricio Barros Mauricio Barros 09 Jun, 2018 Desde que comecei a escrever este blog sobre futebol, dar pitacos no Twitter e trabalhar como comentarista na TV, passei a conviver com a necessidade de ter um grande autocontrole. É preciso lidar com algumas pessoas que parecem estar sempre de mal com a vida, prestes a explodir.
Tem muita gente bacana, a maioria é assim. Mas aparece com frequência um pessoalzinho encardido que se dispõe a brigar, o que é muito diferente de debater. Acontece principalmente quando eu meto o dedo em alguma ferida clubística. É aí que a coisa, invariavelmente, pega. Torcedor de futebol, na internet, é um bicho perigoso.
Quando se sente contrariado pelo que alguém escreveu ou disse, é capaz de xingar o autor com os piores nomes possíveis. Não basta discordar, argumentar. Há um ódio em cada palavra cuspida pelo teclado. Me lembro quando Ronaldo foi contratado pelo Corinthians. Edu Ronaldo Corinthians Getty Me recordo que foram 400 comentários. Uns dez concordavam comigo, outros 20 me criticavam com respeito e o restante era só espinafrada. Os mais amáveis diziam que eu era um Zé Ninguém (até aí, ok!) e que não podia ficar criticando o Fenômeno.
- Havia também os que diziam que eu nada entendia de futebol (ok também).
- Mas a maioria me xingava.
- Dois comentários me doeram particularmente.
- Teve um sujeito que se identificou como “mãe do Maurício” e pedia desculpas por ter dado à luz este pobre coitado.
- O requinte de crueldade (são imagens fortes) dizia algo como: “Eu pari este cara em pleno banheiro durante uma diarreia”.
Juro. Pra que botar minha mãezinha no meio? Nessa situação? Não, mil vezes não! O outro que me magoou escreveu assim: “Eu desejo que este jornalista tenha hemorroidas”. Fiquei dias chateado. Tudo bem dizer que estou errado, que não manjo nada de futebol, blá blá.
Mas desejar hemorroidas? Um troço desagradável, dolorido. Isso não se faz Muitos textos, golpes e opiniões se passaram desde aquele do Fenômeno. Digo que criei uma certa casca protetora contra a má educação. Simplesmente não respondo. Esses dias mesmo, um sujeito disse que um comentário meu era canalha.
A opção da emissora é, aqui, não moderar comentários. Isso é corajoso, pois tem o preço de expor quem escreve ao apedrejamento. Novos tempos. Na TV, estamos abertos ao diálogo com os fãs do esporte. Acho isso ótimo, um avanço, mas não digo que seja fácil. Mauricio Barros 01 Jun, 2018 Por onde ando, não vejo bandeiras nos vidros nem fitinhas nas antenas. Tampouco camisas amarelas. Não me lembro de tamanha ausência de Copa nas ruas como nestes dias que antecedem ao Mundial da Rússia. São Paulo é mesmo a mais blasé das cidades, mas a esta altura esperava um pouco mais de verde-amarelo por aqui.
Ela segue, entretanto, com o mesmo cinza de sempre, salpicado de um verde aqui, outro acolá. Esperava mais porque esta Seleção tem jogado bem, erguida sob os pilares históricos que sustentam o que conhecemos como futebol brasileiro: jogadores técnicos, rápidos, que tocam no chão, driblam, buscam o gol.
Tite é um cara querido, um líder que atrai simpatia mesmo com a superposição estafante que a publicidade impõe à sua imagem. O time tem jogadores e comissão técnica para fazer muito bonito na Rússia. O futebol pode muito, mas não tudo. É impossível não relacionar esse distanciamento do torcedor à exaustão de Brasil em que todos nos encontramos.
Seja qual for nossa inclinação política, estamos esgotados pelo buraco institucional em que nos metemos. Se pudéssemos, tiraríamos umas férias do país. Mas, para a maioria, isso é impossível. Então, vamos levando. Para torcermos pela seleção brasileira, exigimos um jogo belo, que é nosso por direito adquirido.
Mas o envolvimento pede também uma boa dose de sentimento de nação. E isso anda tão raro nos brasileiros quanto gasolina em posto dias atrás. Pesa contra também a associação do time com a CBF, uma casa de mazelas, representante do que há de pior em nosso esporte e nossa sociedade.
- Seus principais dirigentes se sucedem em escândalos.
- Negociatas com patrocínio, direitos de transmissão e outras milongas desbotaram a camisa que leva o logo da entidade no lado esquerdo do peito.
- Torcer para essa gente? Dureza.
- Alguma coisa creio que vá esquentar.
- Há os dois amistosos, a chegada à Rússia e a estreia, dia 17, como trunfos para aumentar a temperatura.
Há o tom ufanista da imprensa festiva, que força o carro a pegar no tranco. Se o time jogar bem, vamos lembrar que é bacana torcer para o Brasil em Copa. Quem sabe não façamos um churrasco depois do jogo contra a Costa Rica, ou mesmo nas oitavas. Ou combinemos de ver juntos alguns jogos naquele bar com telão gigante. Mauricio Barros 24 May, 2018 Osmar Loss, novo técnico do Corinthians Gazeta Press Loss, em inglês, quer dizer perda. Mas danem-se os idiomas, eles não são nada perto do futebol. É importante que loss signifique, daqui para frente, vitória. Porque Osmar Loss é o substituto escolhido pelo Corinthians para o lugar de Fábio Carille.
- Se o jovem treinador que acaba de assumir der continuidade ao trabalho bem feito de seu ex-chefe, ganhará não só o Timão, mas todo o futebol brasileiro.
- Porque, pela primeira vez em muitos anos, o sucesso será fruto de uma ideia, não de indivíduos.
- Sob o ponto de vista dos treinadores, a história do futebol brasileiro é personalista.
As concepções de jogo sempre vagaram de time para time, porque eram levadas pelos treinadores, e não construídas pelos clubes a partir de uma noção sólida de identidade, sendo os “professores” seus executivos. Um dos melhores e mais recentes exemplos dessa esquizofrenia é o Internacional, que conseguiu a proeza de ter, em curto espaço de tempo, Argel Fucks, Falcão, Celso Roth, Antônio Carlos, Lisca e Guto Ferreira comandando a equipe.
Concepções completamente diferentes de futebol. Deu no que deu. E você vai encontrar correspondência desse caos em todos os clubes nos últimos anos. Felizmente, o Colorado tenta agora consertar o equívoco apostando em Odair Hellmann, membro da comissão técnica permanente havia cerca de cinco anos. Os clubes deveriam gestar treinadores como forjam craques.
Categorias de base para técnico, é isso que precisam conceber. Esses treinadores devem seguir um plano de carreira, começando desde o Sub-13, quando são técnicos e, acima de tudo, educadores. Os que sonharem em subir um dia ao profissional, devem fazê-lo gradativamente.
- Mas, para formar um treinador, é preciso ter uma sólida “grade curricular” montada a partir da história do clube, dos valores de seus fundadores, das virtudes de seus esquadrões vencedores e de seus craques eternos.
- Um clube de futebol precisa buscar uma identidade, cuja equipe profissional é sua vitrine mais bem elaborada.
O Botafogo fez isso com Jair Ventura e colheu frutos. O Atlético-MG vai fazendo o mesmo com Thiago Larghi. O Flamengo tentou Zé Ricardo, mas não sustentou. Agora, repete a tentativa com Maurício Barbieri. O Atlético-PR acredita que o seu “cara” estava fora, e mandou buscar Fernando Diniz, que agora luta para manter sua ideia apesar dos maus resultados.
Mas o melhor exemplo veio do Corinthians. Mesmo não tendo sido fruto de um planejamento propriamente dito, mas, sim, de algum acaso (o clube não o manteve na primeira oportunidade, optando por Cristóvão e Oswaldo de Oliveira), Carille subiu, se sustentou e brilhou. Ao mesmo tempo, Osmar Loss completava sua formação como membro importante da equipe profissional.
O que Tite e Mano passaram para Carille, este passou para Loss. E assim deve seguir. Como no futebol tudo é fortuito e repentino, a chance de assumir o time veio bem antes do que Osmar planejava. Mas o trem passou e ele pulou em cima, mesmo com a bagagem não completamente feita.
Qual é o rei do futebol?
Ouça o texto abaixo! Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, é um ex-esportista brasileiro, considerado o maior jogador da história do futebol, personalidade mundial do esporte e popularmente chamado de Rei do Futebol.
Quantas Bolas de Ouro Pelé tem?
O Rei nunca foi eleito enquanto esteve em atividade porque o prêmio só considerava jogadores europeus até 1994. Em 1995, a premiação passou a considerar estrangeiros que atuassem na Europa, e desde 2006 não há nenhuma restrição.
Quem tem mais gols na carreira?
1 | Cristiano Ronaldo – ( 859 gols ) |
---|---|
22 | Neymar – ( 439 gols ) |
23 | Ronaldo – ( 414 gols ) |
24 | Fred – ( 414 gols ) |
25 | Shearer – ( 409 gols ) |
Quem foi melhor no auge CR7 ou Messi?
Messi ou Cristiano Ronaldo, quem marcou mais gols? – Na corrida pela artilharia geral no duelo entre a dupla, quem leva a melhor é Cristiano Ronaldo. O português de 38 anos de idade, que hoje atua pelo Al Nassr da Arábia Saudita, já marcou 844 vezes, contra 816 gols de Messi, atual atacante do Inter Miami,
Quantos gols tem CR7 no Al Nassr?
Na atual temporada, Talisca é o maior garçom do Al Nassr e no quesito ”bolas na rede” só fica atrás de CR7. O brasileiro tem 15 gols em 18 partidas, enquanto o astro português anotou 20 em 21 oportunidades.
Quem ganhou mais vezes a Bola de Ouro?
Maiores vencedores da história – Lionel Messi é o maior vencedor do troféu, com oito conquistas. Pouco atrás dele, está Cristiano Ronaldo, que levou a premiação em cinco oportunidades. Entre 2010 e 2015, o prêmio foi unificado com o The Best, da Fifa, conforme citado anteriormente. : Quem são os maiores vencedores da Bola de Ouro? | Goal.com Brasil
Quem vai ganhar o Ballon d’Or 2023?
Veja os vencedores do Bola de Ouro 2023; Messi ganha pela oitava vez Lionel Messi venceu a, nesta segunda-feira (30), na França. É a oitava vez que ele leva o prêmio de melhor jogador entregue pela revista francesa “France Football”. Aos 36 anos, o craque que atua no Inter Miami, dos Estados Unidos, ficou com o troféu especialmente por conta de sua performance na última Copa do Mundo, no Catar, vencida pela Argentina.
A Bola de Ouro Feminina foi para, campeã do mundo pela Espanha em 2023. Ela quebrou a hegemonia da companheira de clube e seleção Alexia Putellas, que venceu as duas últimas edições, mas não foi indicada neste ano. Aitana, it’s your moment! — Ballon d’Or #ballondor (@ballondor) A festa começou com a premiação de Jude Bellingham, atualmente astro do Real Madrid, com o troféu Kopa, que vai para a revelação da temporada.
- Ele já vinha brilhando no Borussia Dortmund na temporada passada.
- Depois,, que reconhece iniciativas sociais ligadas ao esporte.
- O brasileiro do Real Madrid ganhou por conta de seu trabalho com a Fundação Vinicius Júnior, organização que o jogador abriu no Rio de Janeiro e ajuda crianças que vivem em condições de pobreza através do esporte.
O argentino Emiliano Martínez, do Aston Villa, ficou com o troféu Yashin, que premia o melhor goleiro da temporada. Ele foi campeão do mundo e um dos protagonistas do título argentino no Catar 2022.
Quantas vezes o Neymar ganhou a Bola de Ouro?
O atacante Neymar foi eleito nesta segunda-feira, 6, o melhor jogador brasileiro atuando fora do Brasil. No futebol feminino, a atacante Debinha levou o prêmio. O Samba Gold, que está na 15ª edição, é dado pelo site “Sambafoot”. Na primeira edição da categoria sub-20, o atacante Endrick, do Palmeiras, venceu.
O prêmio é entregue anualmente ao melhor jogador e jogadora brasileiros atuando fora do Brasil. A categoria feminina começou em 2021, enquanto a Sub-20 fez a sua estreia nesta edição, destinada ao jovem de maior destaque no país ou no exterior. Ex-jogadores, jornalistas e internautas participam da votação e elegem o vencedor entre 20 nomes previamente escolhidos.
Continua após a publicidade Na atual temporada, Neymar marcou 17 gols e deu 14 assistências em 25 partidas com a camisa do PSG. Ele venceu pela sexta a premiação (2014, 2015, 2017, 2020, 2021 e 2022) e pelo terceiro ano consecutivo com 40% dos votos. No prêmio da Bola de Ouro de 2022, o atacante do PSG não ficou entre os dez melhores jogadores do Mundo.
Que dia vai ser o Ballon d’Or?
A edição de 2023 da Bola de Ouro, tradicional premiação entregue pela revista France Football, acontece nesta segunda-feira (30), em Paris. O evento começa às 16h45 (de Brasília) e terá transmissão para o Brasil na ESPN, na TNT e no SporTV, além de Star+ e HBO Max. As transmissões começam por volta das 16h, com tapete de ouro. Receba a agenda de jogos, resultados e as principais notícias de esportes no seu WhatsApp! Inscrever-se Campeão do mundo com a Argentina, o astro Lionel Messi, que já faturou sete Bolas de Ouro na carreira, é o favorito a conquistar o prêmio nesta segunda, Entre as mulheres, a também campeã mundial Aitana Bonmatí, meio-campista do Barcelona e da Seleção Espanhola, é a principal candidata a conquistar a premiação.
Quantos gols tem o Haaland na carreira?
Veja quantos gols o atacante marcou na carreira por City, Borussia Dortmund, RB Salzburg, seleção norueguesa e outros clubes nos quais jogou Destaque pelo Borussia Dortmund, antes de ser comprado pelo Manchester City e já colocado seu nome na história no clube de seu coração, Erling Haaland já passou de promessa a realidade do futebol.
Os números totais de Haaland impressionam: são 249 gols marcados no futebol profissional. Essas estatísticas levam em consideração apenas clubes profissionais e a seleção principal, excluindo, portanto, os feitos nas categorias de base. Mas onde aconteceram cada um dos gols em meio a tantos campeonatos diferentes? A GOAL destrincha a seguir.
Atualizado em 7 de novembro 2023, às 19h29 (de Brasília)
Quem era o rei do futebol antes de Pelé?
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Arthur Friedenreich | |
Data de nascimento | 18 de julho de 1892 | |
Local de nascimento | São Paulo, São Paulo, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Data da morte | 6 de setembro de 1969 (77 anos) | |
Local da morte | São Paulo, São Paulo, Brasil | |
Apelido | Fried El Tigre | |
Informações profissionais | ||
Período em atividade | 1909–1935 (26 anos) | |
Posição | atacante | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
Germânia (1909 e 1911) Ypiranga (1910,1913 a 1915) Mackenzie (1912) Paulistano (1912,1916 a 1929) Paulista – (1913 a 1914) Americano (1913) São Paulo (1930 a 1935) Seleção Paulista (1913 a 1935) Atlas (1914) Paysandu (1915/1916) Flamengo (1917 e 1935) Jacaré team (1928) Internacional (1929) Atrlético Santista (1929) Santos (1930 e 1935) Sirio (1931) Dois de Julho(BA) (1933) Atlético-MG (1933) TOTAL: | 17(7) 42(45) 11(16) 252(287) 4(0) 4(0) 124(102) 71(86) 1(1) 8(4) 5(0) 1(0) 1(2) 1(1) 6(1) 1(1) 1(1) 1(2) 562(557) | |
Seleção nacional | ||
1914–1935 | Brasil | 00 22 00000 (10) |
Copa América | ||
Ouro | Brasil 1919 | Futebol |
Ouro | Brasil 1922 | Futebol |
Prata | Argentina 1921 | Futebol |
Arthur Friedenreich ( São Paulo, 18 de julho de 1892 — São Paulo, 6 de setembro de 1969 ) foi um futebolista brasileiro, Apelidado “El Tigre” ou “Fried”, foi a primeira grande estrela do futebol brasileiro na época amadora, que durou até 1933. Friedenreich participou da excursão do Paulistano pela Europa em 1925 onde disputou dez jogos e voltou invicto.
Teve importante participação no campeonato sul-americano de seleções (atual Copa América ) de 1919. O apelido de “El Tigre” foi dado pelos uruguaios após a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1919, atual Copa América, Ele marcou o gol da vitória contra os uruguaios na decisão e, ao lado de Neco, foi o artilheiro da competição.
Após o feito, suas chuteiras ficaram em exposição na vitrine de um loja de joias raras no Rio de Janeiro Considerando dados extra-oficiais, Friedenreich teria sido o jogador com mais gols da história, com a marca de 1 329 gols, somando partidas oficiais e não-oficiais, superando Pelé,
Quantos gols o Messi tem na carreira?
Os dois craques já passaram dos 800 gols, mas será que ainda podem chegar nos 1000? Os dois maiores grandes craques das últimas décadas são máquinas de fazer gols. Cristiano Ronaldo e Leo Messi não param de balançar as redes, sendo decisivos constantemente.
- E a dúvida que aparece sempre quando eles entram em campo é um tanto óbvia: quem fez mais gols? Messi já chegou a 821 tentos* marcados em incríveis 1044 jogos, média de 0,78 gols por partida,
- Cristiano Ronaldo, por sua vez, tem mais gols do que seu grande rival, mas com média inferior.
- Ao todo, o português balançou as redes 863 vezes* em 1194 partidas, com média de 0,72 gols por jogo,
Para chegar ao gol 800, o luso demorou exatamente 1097 jogos. Agora com CR7 na Arábia Saudita e Messi nos Estados Unidos, ambos deram adeus ao futebol de alto nível da Europa, mas ao menos poderão ter a chance de somar gols teoricamente mais fáceis para as suas respectivas coleções.
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Última atualização em 4 de novembro de 2023 às 17h18 (de Brasília) *Números não incluem amistosos, como entre PSG x Riyadh All-Star, em 19 de janeiro de 2023, jogado pelos dois atletas
Quem tem 7 Bolas de Ouro?
Lionel Andrés Messi Cuccittini é o maior vencedor da Bola de Ouro. Nesta segunda-feira (30), com transmissão a partir de 15h45 (de Brasília) da TNT e da HBO Max, o camisa 10 do Inter Miami e da Argentina pode ficar com o prêmio pela oitava vez na carreira.
O craque já ergueu o troféu individual em sete oportunidades: 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019 e 2021. Assine nosso canal exclusivo de Futebol Europeu no WhatsApp e fique por dentro de todas as informações do Melhor Futebol do Mundo! A premiação da Bola de Ouro 2023 avalia o desempenho dos jogadores na temporada 2022/23.
Eleito o melhor jogador da Copa do Mundo do Qatar, Messi é um dos favoritos ao prêmio. Campeão de tudo com o Manchester City, Haaland desponta como o principal adversário do argentino. Mbappé, vice-campeão do mundo com a França, também aparece como forte concorrente. Ninguém venceu a Bola de Ouro mais que Messi. O segundo jogador que mais vezes ficou com o troféu é Cristiano Ronaldo, dono de cinco premiações. Em reavaliação da ‘France Football’, que organiza a cerimônia desde a sua criação, em 1956, foi oficialmente reconhecido que Pelé venceria sete vezes o prêmio.
quantas bolas de ouro tem maradona?
O argentino recebeu o prêmio em 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2021 e 2023.
Quem tem 4 bolas de ouro?
Com o prêmio entregue pela revista ‘France Football’, o português já soma quatro troféus, um a menos que o argentino Lionel Messi.
Quem vai ganhar o Ballon d’Or 2023?
Veja os vencedores do Bola de Ouro 2023; Messi ganha pela oitava vez Lionel Messi venceu a, nesta segunda-feira (30), na França. É a oitava vez que ele leva o prêmio de melhor jogador entregue pela revista francesa “France Football”. Aos 36 anos, o craque que atua no Inter Miami, dos Estados Unidos, ficou com o troféu especialmente por conta de sua performance na última Copa do Mundo, no Catar, vencida pela Argentina.
A Bola de Ouro Feminina foi para, campeã do mundo pela Espanha em 2023. Ela quebrou a hegemonia da companheira de clube e seleção Alexia Putellas, que venceu as duas últimas edições, mas não foi indicada neste ano. Aitana, it’s your moment! — Ballon d’Or #ballondor (@ballondor) A festa começou com a premiação de Jude Bellingham, atualmente astro do Real Madrid, com o troféu Kopa, que vai para a revelação da temporada.
- Ele já vinha brilhando no Borussia Dortmund na temporada passada.
- Depois,, que reconhece iniciativas sociais ligadas ao esporte.
- O brasileiro do Real Madrid ganhou por conta de seu trabalho com a Fundação Vinicius Júnior, organização que o jogador abriu no Rio de Janeiro e ajuda crianças que vivem em condições de pobreza através do esporte.
O argentino Emiliano Martínez, do Aston Villa, ficou com o troféu Yashin, que premia o melhor goleiro da temporada. Ele foi campeão do mundo e um dos protagonistas do título argentino no Catar 2022.
Quem é o melhor jogador do mundo pele ou Messi?
Messi reaviva debate sobre melhor da história, mas parâmetro é sempre Pelé O técnico espanhol do Manchester City, Pep Guardiola, declarou após a Copa do Mundo que, Com todas as ponderações. “Quem viu Pelé, Maradona ou Di Stéfano pode escolher seu favorito.
Há abordagens com teor sentimental. Eu já disse que é difícil entender como um jogador compete, como ele, nos últimos 15 ou 17 anos. Para mim, Messi é o melhor”, disse. competiu em altíssimo nível, como Guardiola afirma ver Messi fazer, por 20 anos, entre 1957 e 1977. Ouviu comparações com, Eusébio,,, e,
Há 65 anos, quando se quer elevar alguém ao nível mais alto, o contraponto é sempre Pelé. Messi, Pelé, Cristiano e Maradona; debate sobre os melhores da história do futebol cresceu após a Copa – Franck Fife/AFP, Bruno Santos/Folhapress, Alberto Pizzoli/AFP e Daniel Garcia/AFP Ao colocar dois argentinos na lista, Guardiola permite relembrar uma antiga e preconceituosa piada sobre a suposta arrogância de nossos vizinhos.
- Quer dizer que, há décadas, eles não resolvem qual foi o melhor da história de seu próprio país.
- Em 1999, o ponta-esquerda Felix Loustau, do River Plate da década de 1940, apelidado La Máquina, disse: “Maradona é muito bom, mas muito distante de Pelé e de José Manuel Moreno”.
- Moreno foi o meia-direita daquele River, o melhor de todos os futebolistas argentinos na opinião de muitos que o viram em ação.
“Nós, argentinos, somos os únicos a discutir isso. Maradona foi Maradona, hoje é Messi. Scaloni diz que é o melhor de sempre. É o melhor da história de Messi. Antes, houve Cruyff, Di Stéfano, Pelé, Maradona. São ciclos. O que mais Scaloni poderia dizer? Messi é seu jogador”, disse Mario Kempes, campeão de 1978, ao diário espanhol El País. Maradona levanta taça da Copa do Mundo em 1986 (à esq.), e Messi levanta a taça de 2022 – 29.jun.1986/Xinhua/FEP/Panoramic/Zumapress e Carl Recine – 18.dez.2022/Reuters Levar a batalha para os números tampouco elimina as divergências. Os europeus descartam os amistosos das estatísticas.
Recentemente, o total de jogos e gols em partidas oficiais de Cristiano Ronaldo e Messi ultrapassou o de Pelé. Segue o argumento de que, em outra época, sem contratos por transmissões de TV, os amistosos eram fonte de receita do Santos, o que explica o Rei ter marcado 516 vezes nessas partidas. No Qatar, Cristiano se tornou recordista mundial de jogos e gols por seleções nacionais.
Messi detém o recorde sul-americano. Pelé marcou 767 vezes em 818 compromissos oficiais, média de 0,94, superior à de Messi (0,79) e à de Cristiano Ronaldo (0,71). Mesmo comparando só as partidas de competições reconhecidas pelos europeus, o Rei é superior.
Messi se tornou o atleta com mais jogos (26) e vitórias (16) em Copas do Mundo. Ultrapassou Pelé em gols marcados em Mundiais, 13 a 12. Continua atrás em média, porque Pelé anotou 12 vezes em apenas 14 partidas. Mbappé está igualzinho ao Rei nesse critério. Messi e Maradona têm o recorde de passes para gols em Mundiais, oito cada um.
Pelé deu seis, pela história oficial, que só cataloga assistências a partir de 1966. O Rei deu duas na Copa de 1958, ambas para Vavá marcar. Há outro elemento complicador nessa disputa: o avanço da tecnologia. As chuteiras, as bolas, os gramados e os uniformes são melhores, e a televisão joga a favor dos que atuam hoje.
- A manchete do diário francês L’Equipe, no dia seguinte ao tricampeonato da seleção brasileira, em 1970, dizia: “Brasil e Pelé invencíveis!”.
- A admiração pelo Rei estava estampada na primeira página.
- O mesmo jornal concedeu a Pelé o título de Atleta do Século, em 1980, 20 anos antes da virada do milênio.
A admiração era tão gigante naqueles dias quanto ficou o apreço por Lionel Messi ao fim do Mundial de 2022. Ninguém viu Pelé e Maradona em campo todas as semanas. A Série A da Itália tinha um jogo transmitido por semana para a América do Sul. Se Maradona jogasse mal num domingo qualquer, alguém poderia argumentar que jogou bem na semana anterior.
- Provavelmente sem transmissão de TV.
- O recorde de público da Vila Belmiro é de 33 mil espectadores, num jogo em que a arquibancada desmoronou por superlotação, em 1964.
- Se Pelé marcou 288 vezes no estádio do Santos, dá para deduzir que pouca gente viu o Rei em ação todas as semanas.
- Messi joga em alto nível quase toda quarta e todo domingo desde 2005, com televisão ao vivo para o mundo inteiro.
As transmissões poderiam ser uma desvantagem, por mostrar que também joga mal. Ao contrário, é raro ver Messi com atuação ruim. Estamos, aqui, falando só dos raros. O argentino campeão mundial de 2022 é o primeiro da história a fazer gols na fase de grupos, nas oitavas, nas quartas, nas semifinais e na final.
Não marcou contra a Polônia e não igualou Jairzinho, autor de gols de todas as partidas da Copa de 1970, como o uruguaio Ghiggia (1950), o húngaro Sarosi e o sueco Nyberg (1938). Não havia oitavas de final nas Copas com 16 participantes. A partir da próxima edição, serão 48 seleções por Mundial. Para ver como os tempos mudam.
Messi começou a carreira no Barcelona com a camisa 30 e ganhou a Champions de 2006 com a 19, a mesma usada em sua primeira Copa do Mundo. Quando Guardiola assumiu o Barça, dispensou Ronaldinho e entregou ao argentino o manto número 10. Por que não lhe deu a 9 azul e grená, vestida por Cruyff, ou a 14? O mito holandês, gênio do espaço, foi inspiração para Pep escalar Messi de falso centroavante.
- Por que não lhe ofereceu a 7, já que jogava pela direita?
- Por que o número 10?
- Até Guardiola, sem perceber, reverenciou Pelé.
: Messi reaviva debate sobre melhor da história, mas parâmetro é sempre Pelé