Contents
- 1 Qual é o nome do papa atual?
- 2 Quem poderia ser o novo papa?
- 3 Qual foi o papa brasileiro?
- 4 Quantos papa já teve no mundo?
- 5 Quem é o chefe do Papa Francisco?
- 6 Qual o poder do papa no mundo?
- 7 Quantos brasileiros tem no Vaticano?
- 8 O que a Igreja Católica celebra no ano de 2023?
- 9 Quem serão os novos cardeais?
Quem é o novo papa em 2023?
Papa Francisco
Francisco | |
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Papa da Igreja Católica | |
Lema | Miserando atque eligendo (Olhou-o com misericórdia e o escolheu) |
Consistório | Consistórios de Papa Francisco |
Dados pessoais |
Qual é o nome do papa atual?
O ineditismo das palavras, dos gestos e, até mesmo, do silêncio são recordados neste marco comemorativo dos 10 anos de pontificado do Papa Francisco. O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, após sua eleição como pontífice, se inspirou no santo de Assis para a escolha do nome. Papa Francisco, 10 anos de pontificado em 13 de março de 2023. Após a renúncia de Bento XVI, em 11 de fevereiro de 2013 e o fim de seu ministério petrino no dia 28 do mesmo mês, coube ao colégio cardinalício a tarefa de eleger um novo Papa.
Cumprido o ritual que antecede um conclave, as chamadas congregações gerais, os 115 cardeais adentraram, em preces, à Capela Sistina. Após cinco votações e dois dias de conclave, o argentino Jorge Mario Bergoglio foi escolhido para 266º pontífice romano e trouxe uma série de ineditismos na sua escolha.
O artigo a seguir é do professor Moisés Sbardelotto, mestre e doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e membro do Núcleo de Estudos em Comunicação e Teologia (NECT), do Anima PUC Minas.
- Confira. Há uma década, o mundo religioso – mas não só – foi abalado por dois acontecimentos epocais.
- O primeiro deles, em fevereiro de 2013, foi o anúncio da renúncia do então Papa Bento XVI, algo muito incomum ao longo da história da Igreja Católica Romana.
- Essa decisão, por sua vez, abriu caminho para o segundo acontecimento.
Poucas semanas depois, no conclave que se reuniu para a nova eleição papal, as votações concluídas no dia 13 de março resultaram em inúmeros “ineditismos”: havia sido eleito o primeiro papa não europeu desde o ano 741, o primeiro papa latino-americano, o primeiro papa da ordem dos jesuítas.
Isto é, Jorge Mario Bergoglio, o então arcebispo de Buenos Aires, na Argentina. Mas o que mais surpreendeu o mundo – religioso, mas não só – foi o nome assumido por esse novo papa, também inédito em toda a história dos pontífices, uma potência simbólica por si só: Franciscus, A própria escolha desse nome – antes mesmo da primeira aparição pública do novo pontífice e de qualquer palavra ou gesto dele – já era uma verdadeira “revolução” para os padrões históricos do catolicismo, introduzindo elementos de grande novidade, surpresa e expectativa.
Tratava-se não apenas de uma nomenclatura, de um apelativo, mas também e principalmente de um verdadeiro “programa de governo” ou, melhor, de um programa relacional e comunicacional do novo papado. Como o próprio Francisco contou depois, esse nome foi escolhido logo após o fim da eleição, ainda no conclave, quando o falecido cardeal brasileiro Claudio Hummes (1934-2022), frei franciscano e arcebispo emérito de São Paulo, parabenizou Bergoglio pela eleição e lhe disse: “Não se esqueça dos pobres!”.
O pontífice recém-eleito, então, logo pensou em São Francisco (1182-1226), o “Pobrezinho de Assis”, um dos santos mais populares do catolicismo, “o homem da pobreza, o homem da paz, um homem que ama e cuida da criação”, como disse o novo pontífice aos jornalistas que cobriam o conclave. Passados 10 anos, vendo e ouvindo o que o papa faz e diz, confirma-se que ele tem se revelado à altura dessas três grandes dimensões destacadas no Santo de Assis, atualizando-as para o século XXI.
A força simbólica da escolha do nome Francisco encontrou, então, sua primeira “encarnação” explícita na primeira aparição pública e nas primeiras palavras do novo papa, naquele mesmo 13 de março de 2013. Depois de a esperada fumaça branca sair pela chaminé da Capela Sistina e do tradicional anúncio “Habemus papam”, diante da ovação da multidão presente na Praça São Pedro debaixo de chuva e frio, Francisco saiu detrás das grossas cortinas da varanda da basílica.
- Entre atônito, hesitante e emocionado, saudou as pessoas de modo singelo e quase envergonhado, com um leve aceno com a mão direita.
- Ao microfone, disse suas primeiras e históricas palavras: “Fratelli e sorelle, buonasera” (“Irmãos e irmãs, boa noite”).
- Trata-se de uma saudação tão corriqueira e pouco solene à primeira vista, quanto extremamente densa e significativa, pois abalava toda expectativa “régia”, monárquica, de “côrte” em relação ao novo papa, estabelecendo uma interação “tu a tu” com as pessoas presentes na praça e também com aquelas do mundo inteiro que acompanhavam o evento via mídias, reconhecendo-as como “irmãos e irmãs”.
Logo após essas palavras, Francisco subverteu a tradicional bênção papal Urbi et Orbi (sobre a cidade e sobre o mundo), ao dizer: “E agora gostaria de dar a bênção, mas antes antes, peço-lhes um favor: antes que o bispo abençoe o povo, peço-lhes que rezem ao Senhor para que me abençoe ; a oração do povo, pedindo a bênção para o seu bispo. Com esse gesto, Francisco desviava o foco do momento para aquele “outro” multitudinário que estava à sua frente, reconhecendo e evidenciando aquelas pessoas que também tinham algo a oferecer, convocadas a serem “co-comunicadoras”. Estabelecia-se um processo de comunicação que desconcertou e subverteu até mesmo o jogo de câmeras do Centro Televisivo Vaticano: quem seria o protagonista desses poucos instantes de silêncio? Em quem focar a imagem? O que iria acontecer em seguida? Naqueles “vinte intermináveis segundos” – como afirmou o então diretor do Centro Televisivo Vaticano, Mons.
Dario Edoardo Viganò, em seu livro “Irmãos e irmãs, boa noite! O Papa Francisco e a nova comunicação da Igreja” (Vozes, 2017) – “as televisões do mundo inteiro não podiam fazer outra coisa senão transmitir o espetáculo potentíssimo de uma multidão imersa em um silêncio carregado de emoção. Um silêncio completamente antitelevisivo” (p.15).
Mas poderosamente comunicativo. Ao encerrar a noite, Francisco disse um simples e natural “Boa noite e bom descanso!”. Assim, inaugurava-se uma comunicação papal e, por consequência, eclesial aberta, dialógica, direta e informal – propriamente “popular”, apesar de toda a formalidade do protocolo vaticano – entre pessoas que compartilhavam os mesmos desejos e necessidades, como dormir e descansar.
No ineditismo dessas palavras e desses gestos embrionários de Francisco, a primeira aparição do novo pontífice revelou que o papa eleito começava a transformar profundamente a comunicação da Igreja com a sociedade, que a partir de então passaria a ser marcada pela humanidade, pela concretude, pela normalidade, pela horizontalidade, pela dialogicidade.
Essa comunicação “franciscana”, humana, humanizada e humanizante, reconhece o outro como irmão e irmã de caminhada – quem quer que seja, como quer que seja, onde quer que esteja. Volta-se para todos e todas, “sem excluir ninguém”, como o papa gosta de dizer, mas com uma atenção especial aos pobres e às periferias geográficas, sociais e existenciais, no esforço de construir uma verdadeira “casa comum”.
Quem vai ficar no lugar do Papa Francisco?
Quem elegerá o novo papa depois de Francisco? Os cardeais em cifras Vaticano, 27 de ago de 2022 às 11:15 O colégio de cardeais é o grupo mais próximo que assiste ao papa, formado por todos os cardeais da Igreja Católica. Hoje (27), o papa criará 20 novos cardeais, elevando o colégio a um total de 229.
- Mas nem todos os 229 podem eleger o próximo papa.
- O papa são Paulo VI estabeleceu em 1970 que os cardeais com mais de 80 anos não podem participar do processo de eleição de um papa; portanto, apenas os cardeais com menos de 80 anos são chamados de “eleitores”.
- Paulo VI também estabeleceu um limite para o número de eleitores: 120.
- Em seu consistório extraordinário de hoje, uma reunião de todos os cardeais do mundo, o papa Francisco criará 16 novos cardeais eleitores, elevando o número total desses cardeais para 132, que elegerão o próximo papa em um futuro conclave.
- O papa também criará quatro novos cardeais que já passaram dos 80 anos.
- Seis dos cardeais eleitores completarão 80 anos no final de 2022; dois dos quais serão completarão esta idade no final de setembro.
Os europeus serão um total de 53 cardeais eleitores após o consistório. A Europa será a região que terá mais cardeais. A Itália terá o maior número de cardeais, com 47, e o maior número de cardeais eleitores, com 20. Outras regiões do mundo também vêm ganhando terreno, lideradas pela região da Ásia-Pacífico, cuja representação geral de cardeais eleitores aumentou de 9% em 2013 para 17% em 2022, segundo uma análise do Pew Research Center.
A África subsaariana também está em alta com eleitores, passando de 9% para 12%. A América Latina e o Caribe tiveram um aumento mais modesto, de 16% para 18%. No final do consistório, 63% do Colégio de Cardeais terá sido nomeado pelo papa Francisco e o restante pelo papa são João Paulo II e pelo papa emérito Bento XVI.
João Paulo II e Bento XVI, assim como o papa João Paulo I, foram criados cardeais por Paulo VI. Bento XVI é o único cardeal sobrevivente criado por ele. Em 2007, o papa Bento XVI voltou à tradição de longa data que exige uma maioria de dois terços para eleger um papa.
Qual o nome do papa atual e sua nacionalidade?
Biografia | Francisco. O primeiro Papa americano é o jesuíta argentino Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, arcebispo de Buenos Aires.
Quem poderia ser o novo papa?
Entre os cardeais estão dois brasileiros com idade para votar durante um possível conclave. São eles Dom Leonardo Steiner e Dom Paulo Cezar Costa. Como parte da reunião, os nomes dos brasileiros podem ser levados para votação como possíveis candidatos ao cargo de Papa futuramente.
Dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus, durante uma celebração de missa em 4 de agosto de 2022 — Foto: Reuters Dom Leonardo Ulrich Steiner tomou posse como arcebispo de Manaus em janeiro de 2020. Ele assumiu o cargo ocupado por Dom Sergio Castriani desde 2013. Até então, Steiner atuava como chefe da igreja local e atuava como bispo auxiliar de Brasília,
Além disso, Dom Leonardo já foi duas vezes secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O cardeal nasceu em 6 de novembro de 1950 em Forquilhinha, Estado de Santa Catarina, na Diocese de Criciúma (Brasil). F ez sua profissão religiosa na Ordem dos Frades Menores em 2 de agosto de 1976 e foi ordenado sacerdote em 21 de janeiro de 1978.
- Estudou Filosofia e Teologia nos Franciscanos de Petrópolis; é bacharel em Filosofia e Pedagogia pela Faculdade Salesiana de Lorena.
- Obteve a licenciatura e o doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum de Roma.
- Dom Paulo Cezar Costa, da Arquidiocese de Brasília, — Foto: TV Globo/Reprodução Dom Paulo Cezar Costa nasceu em Valença, no estado do Rio de Janeiro, em 20 de julho de 1967.
De acordo com Dom Paulo Cezar Costa, os cardeais tem a missão de servir ao povo de Deus, ajudando o Papa no governo da igreja. “E é aquilo que o Papa pede de mim, e eu vou buscar fazer com alegria, servir com alegria, olhando para Jesus Cristo, o grande servidor.
Buscar servir com alegria ao povo de Deus. Continuar servindo com a alegria a nossa amada arquidiocese e servir o Papa no governo da igreja por aquilo que ele pedir, aquilo que ele solicitar”, disse. Dom Paulo Cezar Costa — Foto: Reiza Lopes/Divulgação O cardeal tem graduação em teologia pelo Instituto Superior de Teologia da Arquidiocese do Rio de Janeiro (1991), mestrado em teologia pela Pontifícia Universitas Gregoriana (1998) e doutorado em teologia pela Pontifícia Universitas Gregoriana (2001).
Dom Paulo Cezar Costa foi ordenado presbítero aos 25 anos, quando foi vigário paroquial na Paróquia de São Pedro e São Paulo, no município de Paraíba do Sul. Em 2010, foi nomeado pelo Papa Bento XVI como Bispo-Auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro.
- Em junho de 2011, teve seu nome divulgado como membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB.
- Na realização da Jornada Mundial da Juventude, em 2013, Dom Paulo Cezar Costa atuou como Diretor Administrativo.
- Em 2016, foi nomeado 7º bispo da Diocese de São Carlos pelo Papa Francisco.
Posteriormente, foi nomeado arcebispo da Arquidiocese de Brasília, em 2020.
Quando será a troca de papa?
Cardeais latino-americanos – A relação inclui nomes do Brasil, Paraguai, Índia, Singapura, Mongólia e Timor Leste. Na lista de 16 cardeais com menos de 80 anos e, portanto, direito a voto em caso de conclave pela renúncia ou morte do papa, estão três latino-americanos: dois brasileiros, Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, e Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, e um paraguaio, Adalberto Martínez Flores, arcebispo de Assunção.
Um quarto, o colombiano Jorge Enrique Jiménez Carvajal, tem mais de 80 anos e não poderá participar em uma eleição do futuro pontífice. Ao final de seu oitavo consistório, quase um para cada ano de papado, já que em março de 2023 completará dez anos à frente da Igreja, Francisco será responsável pela designação de 83 cardeais do total atual de 132 eleitores, quase dois terços do grupo.
Um número determinante em caso de eleição do papa, que exige justamente maioria de dois terços. Fiel a sua linha a favor de uma igreja mais social, menos europeia, próxima aos esquecidos, o papa argentino selecionou dois africanos e cinco asiáticos, incluindo dois indianos, confirmando o avanço do continente na Igreja.
- Entre as nomeações mais notáveis está a do americano Robert McElroy, arcebispo de San Diego, na Califórnia, considerado um progressista por suas posições sobre os católicos homossexuais e o direito ao aborto,
- Outra nomeação emblemática é a do missionário italiano Giorgio Marengo, que trabalha na Mongólia.
Ele será o cardeal mais jovem do mundo, com apenas 48 anos. Três futuros cardeais ocupam cargos na Cúria, o governo central da Igreja: o britânico Arthur Roche, o coreano Lazzaro You Heung-sik e o espanhol Fernando Vérgez Alzaga, presidente do governo do Estado da Cidade do Vaticano.
- Inicialmente designado, o belga Lucas Van Looy, de 80 anos, arcebispo emérito de Ghent, pediu a dispensa do título devido às críticas de sua gestão ao escândalo de abusos sexuais por integrantes do clero.
- De acordo com o rito, os futuros cardeais se ajoelharão diante do papa para receber o barrete vermelho cardinalício, uma cor que lembra o sangue que Cristo derramou na cruz.
Após a cerimônia acontecerá a tradicional “visita de cortesia” ao Vaticano, que permite a aproximação dos moradores de Roma para saudar pessoalmente os novos cardeais. LEIA TAMBÉM: Papa Francisco descarta investigação de cardeal canadense acusado de agressão sexual Cardeal é acusado de abuso sexual no Canadá
Qual foi o papa brasileiro?
João Paulo I, nascido Albino Luciani (Forno di Canale, 17 de outubro de 1912 – Vaticano, 28 de setembro de 1978) e oriundo de família humilde, foi Papa da Igreja Católica.
Quantos papa já teve no mundo?
Quantos papas teve a Igreja Católica? – O primeiro papa foi São Pedro que, segundo a ACI Prensa, recebeu de Jesus o Supremo Poder Pontifício, instituiu a primeira ordem eclesiástica e a oração do Pai Nosso. E até o final de 2022, o Vaticano teve 266 papas, sendo o Papa Francisco o último selecionado para ocupar o cargo. Veja os nomes dos primeiros e últimos papas da história:
Qual é o nome do papa que renunciou?
Papa Bento XVI renunciou por causa de uma insônia de 8 anos 1 de 2 O Papa Francisco cumprimenta o Papa Emérito Bento XVI durante uma reunião após uma cerimônia no Vaticano em 28 de novembro de 2020 — Foto: Vatican Media via Reuters O Papa Francisco cumprimenta o Papa Emérito Bento XVI durante uma reunião após uma cerimônia no Vaticano em 28 de novembro de 2020 — Foto: Vatican Media via Reuters O motivo central da renúncia do foi insônia, segundo uma carta, que ele mesmo enviou a seu biógrafo semanas antes de sua morte, divulgada nesta sexta-feira (27) por uma revista alemã.
No texto, divulgado pela revista Focus, Joseph Ratzinger explica que o motivo central de sua renúncia à liderança da Igreja Católica em fevereiro de 2013 foi a “insônia que o acompanhava sem interrupção desde a Jornada Mundial da Juventude de Colônia”, em agosto de 2005, meses depois de ter sido eleito sucessor de João Paulo II.
O médico particular do pontífice receitou remédios na ocasião, que em um primeiro momento permitiram a manutenção da carga de trabalho. Mas, de acordo com a carta, os soníferos atingiram seus limites com o tempo. Tomar remédios para dormir também teria provocado um incidente durante uma viagem ao México e a Cuba em março de 2012.
- Na primeira manhã da viagem, Bento XVI encontrou seu lenço “totalmente encharcado de sangue”, segundo a carta citada pela revista Focus.
- Devo ter batido em alguma coisa no banheiro e caído”, escreveu.
- Depois de um atendimento médico, os ferimentos não ficaram visíveis.
- Um novo médico insistiu, depois do incidente, por uma redução do uso de pílulas para dormir por parte de Bento XVI.
Também recomendou que ele só participasse de eventos matinais durante as viagens ao exterior. Na carta, Ratzinger afirma que tinha consciência de que as restrições médicas “seriam possíveis apenas por um curto período de tempo”, A constatação o levou a renunciar em fevereiro de 2013, poucos meses antes da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que ele não se considerava capaz de enfrentar.
Porque o Papa saiu?
A renúncia do antecessor do Papa Francisco surpreendeu o mundo na época e o motivo nunca foi especificado. Em carta que enviou ao seu biógrafo meses antes de sua morte, Bento XVI detalhou o problema de saúde que o levou a tomar essa decisão. A informação é publicada por Página / 12, 27-01-2023.
- A insônia de que padeceu o Papa Bento XVI foi o “motivo central” da sua demissão em 2013, como ele próprio revelou numa carta dirigida ao seu biógrafo semanas antes da sua morte, e revelada nesta sexta-feira por um semanário alemão.
- O papa emérito, que morreu em 31 de dezembro aos 95 anos, enviou uma carta em 28 de outubro ao seu biógrafo, o alemão Peter Seewald,
Na carta, revelada pelo semanário Focus, Joseph Ratzinger explica que “a razão central” para a sua renúncia como chefe da Igreja Católica em fevereiro de 2013 foi “a insônia que o acompanhava sem interrupção desde a Jornada Mundial da Juventude em Colônia “, em agosto de 2005, meses depois de suceder a João Paulo II,
- Seu médico pessoal prescreveu então “remédios potentes”, que a princípio permitiram que ele desse conta da sua carga de trabalho.
- Mas, segundo o papa emérito, os remédios para dormir atingiram seus “limites” com o tempo.
- Tomar remédios para dormir também teria causado um incidente durante uma viagem ao México e a Cuba em março de 2012.
Na manhã seguinte à primeira noite, Bento XVI descobriu que seu lenço estava “totalmente encharcado de sangue”, segundo a carta citada por Focus, “Devo ter me batido em algum lugar do banheiro e caí”, escreve o pontífice. O médico que o atendeu o fez de forma que as feridas não fossem visíveis.
Outro médico pessoal insistiu após o incidente para que as pílulas para dormir do papa alemão fossem reduzidas. Da mesma forma, aconselhou-o a ser visto apenas pela manhã durante suas viagens ao exterior. Na carta, Ratzinger diz estar ciente de que essas restrições médicas “só foram sustentáveis por um curto período de tempo”.
Esta confirmação levou-o a anunciar a sua demissão em fevereiro de 2013, meses antes da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que não se via capaz de “enfrentar”. Dessa forma, renunciou com antecedência suficiente para que seu sucessor, o Papa Francisco, pudesse cumprir a visita ao Brasil,
Quem é o chefe do Papa Francisco?
Papa Francisco: Chef revela menu especial para receber o Pontífice de volta ao Vaticano Papa Francisco Foto: Via Instagram/@franciscus Após breve viagem, Papa Francisco retorna ao Vaticano neste domingo (05) e é recebido com preparada pelo chef Vítor Sobral. Em entrevista ao portal, o chef afirma que os elementos apresentados ao Papa são aperitivo, entrada, a escolha do prato principal, que pode ser peixe ou carne, queijo e sobremesa.
Nada de coisas que, no fundo, são atribuídas a situações de muita exuberância”, afirma. Por questão de protocolo, os detalhes da refeição devem ser mantidos em sigilo até que o evento aconteça, mas Vítor assegura que os sabores portugueses não vão faltar. “A minha forma de estar, como cozinheiro e na vida, é uma matriz completamente portuguesa e eu diria até lusófona.
Tudo tem um carisma e um cunho muito português”, acrescenta. Embora ainda não se saiba dos pormenores da ementa, o chef – que também elaborou uma refeição para o Papa Bento XVI em 2010 – dá uma pista da sobremesa, dizendo que é um português popular acompanhado de sazonal.
Quem é o padre mais velho do mundo?
Referências –
Precedido por Aimé Wille | Homem mais velho da Bélgica 7 de maio de 2015 – 7 de março de 2018 | Sucedido por — |
Precedido por Wim Hendriks | Homem mais velho nascido nos Países Baixos 21 de março de 2016 – 7 de março de 2018 | Sucedido por — |
Precedido por Wim Hendriks | Homem mais velho de Benelux 21 de março de 2016 – 7 de março de 2018 | Sucedido por — |
Quais países têm papa?
O Vaticano é considerado o menor país do mundo. Ele abriga a sede da Igreja Católica e a residência oficial do papa, além de uma população aproximada de 800 habitantes. Ouça o texto abaixo!
Qual o poder do papa no mundo?
Direitos legislativos – O Papa Pio II canoniza Catarina de Siena em 1461. A canonização de um santo é privilégio exclusivo do papa como parte de seu poder de legislar a adoração a Deus. Afresco de Pinturicchio, na Biblioteca Piccolomini, Siena em torno de 1502-1507. O Papa como legislador, doutor e mestre supremo de toda a Igreja, tem autoridade sobre questões canônicas e litúrgicas, podendo interpretar, legislar, alterar, e revogar as leis canônicas estabelecidas por seus antecessores e reunidas por eles no Código de Direito Canônico, a legislação da Igreja Católica.
O pontífice também deve determinar o que deve ser acreditado por todos os fiéis, prescrevendo credos e determinando quem e quando, deve fazer uma explícita profissão de fé, bem como prescrever livros religiosos de instrução, para os fiéis, como o Catecismo, assim, por exemplo, Clemente XIII recomendou o Catecismo Romano, a todos os bispos, e João Paulo II, o Catecismo da Igreja Católica, a todos os cristãos.
O Papa goza da suprema autoridade, e desde o Concílio de Trento, de autoridade exclusiva, de regulamentar a adoração à Deus, deste modo ele pode prescrever livros, cerimonial e serviços litúrgicos, e estabelecer regras em relação à piedade popular, e as datas festivas.
O rito e a liturgia de Roma, utilizada na maior parte da Igreja Católica, desenvolvida pelo papado ao longo da história “tornou-se modelo e padrão para a futura formação da missa em geral. Este modelo terá impacto até a missa da última paróquia rural e até o rito da missa privada “. A atual forma da missa do rito romano é a do Concílio Vaticano II editada pelo Papa Paulo VI e seus sucessores: “Os livros litúrgicos promulgados pelos santos Pontífices Paulo VI e João Paulo II, em conformidade com os decretos do Concílio Vaticano II, são a única expressão da lex orandi do Rito Romano”.
Neste ponto, o papa é auxiliado pela Congregação para o Culto Divino, A canonização de um santo é reservada exclusivamente ao papa, que após um minucioso processo de investigação, realizado pela Congregação para as Causas dos Santos sobre a santidade de uma pessoa, autoriza sua veneração, sendo comumente considerado um exercício de infalibilidade pontifícia.
Quantos brasileiros moram no Vaticano?
Europa
País | Número de brasileiros |
---|---|
Suíça | 64 mil |
Turquia | 1,1 mil |
Ucrânia | 50 |
Vaticano | 15 |
Quantos brasileiros tem no Vaticano?
Dom Paulo Cezar e Dom Leonardo Steiner foram nomeados cardeais em 29 de maio pelo Papa Francisco Dom Leonardo e Dom Paulo tomaram posse durante cerimônia na Basílica de São Pedro neste sábado (27.ago.2022) PODER360 27.ago.2022 (sábado) – 12h29 O Vaticano realizou neste sábado (27.ago.2022) o 8º Consistório do Papa Francisco para a criação de 20 novos cardeais. Entre os novos cardeais, 2 são brasileiros. Tratam-se dos arcebispos Paulo Cezar Costa, de Brasília, e Leonardo Ulrich Steiner, de Manaus.
Com os novos arcebispos, o Brasil terá 9 integrantes no colégio cardinalício, com 6 eleitores. Só Itália, EUA e Espanha têm mais com mais cardeais. Entre os nomeados, 16 prelados estão aptos a participar de um conclave, reunião para a escolha de um novo papa. A cerimônia inciou às 11h no horário de Brasília na Basílica de São Pedro.
Depois da nomeação será realizado um Consistório público ordinário para voto da canonização de 2 Santos para a igreja.
Quem assume o Vaticano?
Francisco (em latim: Franciscus), S.J., nascido Jorge Mario Bergoglio (Buenos Aires, 17 de dezembro de 1936), é o 266.º Papa da Igreja Católica e atual Chefe de Estado da Cidade Estado do Vaticano, sucedendo o Papa Bento XVI, que abdicou ao papado em 28 de fevereiro de 2013.
Qual é o salário de um papa?
Qual o salário do papa? – Representante da Igreja Católica, o papa possui muitos deveres dentro da instituição, portanto, é normal pensar que o pontífice recebe um salário um tanto quanto generoso. Porém, a verdade pode te surpreender. Em 2001, uma declaração do cardeal Sergio Sebastiani sugeriu que o então papa, João Paulo II, recebia um generoso salário.
- Conforme recorda o NYT, o porta-voz do Vaticano, Joaquín Navarro-Valls, teve que vir a público acabar com as especulações.
- O papa não recebe e nunca recebeu salário”, afirmou.
- A fala se torna ainda mais condizente com a doutrina seguida por Francisco,
- Membro da Companhia de Jesus, o papa fez voto de pobreza quando entrou pela primeira vez em sua comunidade religiosa, recorda o portal Aleteia.
Entretanto, é válido ressalta que embora Francisco não receba salário, ele tem todas suas despesas de viagem, moradia e alimentação pagas pelo Vaticano, Além disso, o pontífice possui acesso a um nada modesto fundo de dinheiro para caridade, do qual tem liberdade para distribuir livremente aos necessitados.
- O tópico também foi abordado no documentário ‘Amém: Perguntando ao Papa’, disponível no Star+.
- Como repercutido pela revista AnaMaria, o papa Francisco discutiu temas polêmicos a respeito da Igreja Católica.
- Francisco, ao contrário do que muitos imaginam, disse não receber salário.
- Quando eu preciso de dinheiro para comprar sapatos ou outra coisa, eu peço.
Eu não tenho um salário, mas isso não me preocupa porque eu sei que serei alimentado de graça”, afirmou ele, em tom humorado. Conforme recorda o jornal Crux, dedicado as notícias relacionadas à Igreja Católica, certa vez o líder da instituição doou meio milhão de dólares para o fundo ‘Peter’s Pence’, que ajuda mais de 75.000 pessoas no México.
Qual é a idade mínima para ser papa?
Tenha, ao menos, trinta e cinco anos de idade ; tenha sido ordenado presbítero (padre) pelo menos há cinco anos; tenha adquirido o grau de doutor ou ao menos a licenciatura em sag.
Quanto tempo o papa tá no poder?
Papa Francisco completa 10 anos de pontificado ‘anticlerical’ – 12/03/2023 – UOL Notícias.
O que a Igreja Católica celebra no ano de 2023?
Neste ano de 2023, a Igreja Católica celebra o 60º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, com o tema ‘Vocação: graça e missão’.
Quem serão os novos cardeais?
Papa Francisco nomeia 21 novos cardeais; 5 são latino-americanos O consolidou ainda mais seu legado neste sábado (30), nomeando 21 novos cardeais, sendo cinco deles latino-americanos. Dessa forma, Francisco aumentou a porcentagem de eleitores escolhidos por ele que terão o direito de votar no seu sucessor.
Em uma cerimônia na Praça de São Pedro, conhecida como consistório, Francisco “criou” 21 novos cardeais, os “príncipes da Igreja”, com seus chapéus vermelhos que serão os conselheiros mais próximos do pontífice no e em todo o mundo. Existem agora 137 cardeais eleitores, cerca de 73% deles escolhidos por Francisco.
Isto aumenta — mas não garante — a possibilidade de o próximo papa compartilhar sua visão de uma Igreja mais progressista e inclusiva. Dezoito dos 21 têm menos de 80 anos e, portanto, são elegíveis, segundo a lei da Igreja, para participar de um conclave secreto para eleger o próximo papa após a morte ou renúncia de Francisco. Eles são conhecidos como cardeais eleitores. Os novos cardeais são dos Estados Unidos, França, Itália, Argentina, Suíça, África do Sul, Espanha, Colômbia, Sudão do Sul, Hong Kong, Polônia, Malásia, Tanzânia, Venezuela e Portugal.
Qual é o nome do papa Bento?
Nascido na Alemanha, Bento 16 — cujo nome de batismo era Joseph Ratzinger — foi eleito papa em maio de 2005 para suceder João Paulo 2º.
Qual foi o papa brasileiro?
João Paulo I, nascido Albino Luciani (Forno di Canale, 17 de outubro de 1912 – Vaticano, 28 de setembro de 1978) e oriundo de família humilde, foi Papa da Igreja Católica.