Quem Nasce Em Recife É

Qual é o nome de quem nasce em Recife?

→ Geografia de Recife –

Área total: 218,843 quilômetros quadrados. População total: 1.653.461 habitantes. Densidade demográfica: 7.039,64 habitantes/quilômetro quadrado. Gentílico: recifense. Clima: tropical. Altitude: 4 metros. Fuso horário: UTC-3.

Quem mora em Recife e Pernambuco?

Região: Nordeste do Brasil. Capital: Recife. Gentílico: pernambucano.

Qual a origem do nome da cidade do Recife?

Prefeitura do Recife – O Bairro do Recife Antigo O nome RECIFE vem da curiosa muralha natural de rochedos de coral ou arrecifes, que corre paralela à costa. Ela protege o porto contra a força das ondas, ventos e tempestades. Esta peculiaridade provocou em Charles Darwin, quando de volta de sua viagem ao redor do mundo, uma surpreendente admiração: “O objeto mais curioso que observei nesta vizinhança foi o recife que forma o ancoradouro.

Duvido que em todo o mundo haja outra estrutura natural que apresente aspecto tão artificial”. Foi neste singular local na desembocadura do Rio Capibaribe, num estreito ístmo (depois ilha), que a atual cidade iniciou o seu povoamento. O bairro marítimo (Recife) por volta de 1548, era apenas um começo de povoado, formado por pescadores ou pessoas ligadas ao mar e contava com 3 armazéns.

Este povoado servia de porto para a cidade de Olinda. No início da colonização, o Recife emerge como ponto estratégico para conquistas e comércio. A característica de uma sociedade bélica que precisa se defender de ataques de piratas e conquistadores, se reflete na presença de fortificações existentes ou reformadas até hoje.

Após a Invasão Holandesa surgem as construções de taipa atendendo a espontaneidade das necessidades. Em 1637 uma população de 2.700 habitantes se estabelecia no Recife. A cidade do Recife se desenvolve pouco depois do abandono e incêndio de Olinda, indo até a Igreja da Madre de Deus. Suas defesas se localizavam na praça do Apolo e Rua Amorim.

Heróis e pessoas comuns imprimiram suas marcas nas Ruas do Bairro do Recife, onde hoje sentimos o passado. A liberdade de credo que veio com os holandeses, trouxe para o Recife a primeira Sinagoga das Américas. A nova visão da formação de lucro, não mais condenável, mas desejável, fez desta nova sociedade/cidade um grande centro comercial, onde utilizava-se a moeda e um sistema de mercado tão adiantado e efervescente como na Europa.

Produtos como porcelanas orientais, sedas e damascos aqui chegavam mudando pouco a pouco os costumes de uma época. Construções, ruas e pontes eram edificadas, como testemunhos da urbanização do período como no caso das ruas da Moeda, Tomazina, do Bom Jesus e o Forte do Brum. No Século XVII era o maior porto das Américas.

O comércio efervescente refletiu na expansão do “bairro” com aterros e pontes que ligaram e solidificaram a ocupação do Continente. No decorrer dos séculos, a cidade se estendeu para lugares chamados Santo Antônio, São José e Santo Amaro, hoje componentes do Centro Histórico.

Após a expulsão dos holandeses, Recife estava consolidada como centro de negócios e residências. Neste período já existe referência à Casa da Moeda. Entretanto, Recife só será elevada a categoria de vila em 1710. Datam do Século XVII a construção dos sobrados portugueses com influência holandesa, altos e estreitos, de altura variada, com 2, 3 e 4 pavimentos.

No andar térreo desses sobrados estavam os estabelecimentos comerciais, no primeiro andar escritórios e nos demais andares, as residências. Os viajantes eram atraídos, quando de sua chegada pelo mar, por seus sobrados altos e estreitos ( diferentes dos existentes em outras cidades), pelas ilhas, pelas pontes e pelos rios.

A população que circulava pelas ruas era em sua maioria de homens escravos. As mulheres não saiam às ruas, só de palanquins, e não chegavam à porta de casa durante todo o dia. O Recife do Século XIX era uma das principais cidades do Brasil, lugar próspero aumentando dia a dia em importância, opulência, e claro, em antigas rivalidades com Olinda.

Estas rivalidades e seu passado de lutas retardaria a concessão legal do título de cidade. A revolução industrial na Inglaterra teve significativa repercussão em Recife, como cidade portuária. O livre comércio entre as nações estreitas cosmopolitas gera mudanças nas relações físicas e nos costumes da cidade.

O viajante Koster anota, em 1811, algumas mudanças do atual Bairro do Recife, “As casas tinham sido reparadas e as rotulas foram substituídas pelas janelas com vidro e balcões de ferro. As mulheres continuavam saindo de palanquins, mas com a vinda das inglesas, os passeios à tarde se tornavam cada vez mais freqüentes”.

No tempo das procissões da Semana Santa, após as férias de verão, quando as pessoas saiam para os arredores, as ruas se enchiam de gente com os círios acesos ladeando as igrejas. A partir do Século XIX a diferença entre portugueses e brasileiros se acentua.

  1. Algumas restrições econômicas, como o monopólio e o comércio reservado aos reinóis associado a outras causas sociais, desencandeia movimentos emancipacionistas.
  2. Recife é um terreno fértil para rebeliões.
  3. Dada a persistência da tensão entre brasileiros e portugueses suas ruas foram testemunhos de lutas para a independência brasileira, que culminaram na Revolução de 1817.

Tais lutas sucessivas retardaram a decisão de tornar Recife capital. A expansão em fins do Século XIX se reflete na necessidade de melhorias do porto, na construção do Teatro Apolo e na Torre do Observatório, hoje Torre de Malakoff. IGREJA DO CORPO SANTO Litografia de Luis Schlappriz, 1863 No início do Século XX, entretanto, a partir das demandas do Brasil republicano, foram feitas as reformas do Porto e do setor sul do Bairro do Recife, um prenúncio das mudanças que ocorreriam ao longo do século com o advento dos ideais de desenvolvimento e progresso que privilegiariam a destruição de vários edifícios emblemáticos do Bairro do Recife e do Centro Histórico como um todo.

  1. Assim o Século XX é caracterizado por reformas e demolições em busca de modernização.
  2. No Bairro do Recife inicia uma época de abertura de avenidas e construções modernas.
  3. Desaparecem construções pioneiras como a Igreja do Corpo Santo um dos maiores e mais antigos templos da cidade e a Rua da Cadeia.
  4. Em seu lugar surge um novo traçado urbano dominando dois grandes bulevares, calçadas decoradas (há cerca de 15 padrões variados), quadras tipo ferro de engomar e edifícios ecléticos apelidados de “bolo de noiva”.

O Bairro do Recife se consolida como área boêmia da cidade, prostíbulos famosos, boates e diversas entidades financeiras constróem a identidade do bairro. Em meados do Século XX, entretanto instala-se no Bairro do Recife um processo de deterioração física e desaquecimento funcional que só seria revertido seguindo uma tendência internacional pós-guerra de recuperar e requalificar centros históricos.

O final da década de 70 é marcado pela preocupação com o passado na memória, não só em Recife, mas em todo o país (Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, etc.). Aqui ele será refletido na elaboração de um Plano de Preservação dos Sítios Históricos da Região Metropolitana do Recife, o que desencadeará na criação de uma legislação específica de preservação ( Lei n°.13.957/97 ), incorporada na Lei de Uso e Ocupação do Solo da Cidade em 1983.

A ação concretizada de todo esse espírito de manutenção e preservação da memória de lugares históricos encontrará sua expressão materializada em 1987 com o Plano de Reabilitação do Bairro do Recife. A partir de então a continuidade de ações voltadas para empreender a preservação de nossa memória se tornou prioritária.

Atualmente em busca de adaptar o passado às condições da vida contemporânea e confrontando as mudanças da atualidade, o Bairro do Recife tem sido prioridade do poder público para diversificar empreendimentos e a promover o turismo. Hoje o bairro salvaguarda seus valores históricos, seus tesouros artísticos aliado ao charme do bom viver por suas ruas.

Afinal o Bairro do Recife é o berço da cidade, onde tudo começou. : Prefeitura do Recife – O Bairro do Recife Antigo

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Quem nasce no Recife e nordestino?

Região: Nordeste do Brasil. Capital: Recife. Gentílico: pernambucano.

Como nasceu o Recife?

História – Recife (PE) – Uma das mais antigas cidades do Brasil, Recife surgiu por volta de 1537 como Ribeira de Mar dos Arrecifes, uma praia de pescadores e ancoradouro, onde se encontram as águas do mar e as dos rios Capibaribe e Beberibe. A povoação do Recife surgiu em 1561.

Tornou-se a principal cidade da Capitania de Pernambuco, conhecida em todo o mundo comercial da época, graças à cultura extensiva da cana-de-açúcar. Isso despertou o interesse dos holandeses que, atraídos pela riqueza da capitania e por sua posição estratégica, invadiram e ocuparam a cidade durante 24 anos, entre 1630 e 1654.

Sob domínio holandês passou a denominar-se Maritzstad (Mauricéia), em homenagem a Maurício de Nassau. Seu traçado regular resultou dos ideais renascentistas aliados à tradição holandesa de instalar cidades em terrenos baixos, Recife se desenvolveu junto à foz dos rios Capeberibe e Beberibe, construída com os sistemas e urbanização tradicionais dos invasores.

Desse período são o Forte de São João Batista do Brum e a Fortaleza de São Tiago das Cinco Pontas. A ocupação holandesa chegou ao fim em 1654, na Campina do Taborda onde pernambucanos e holandeses, se enfrentaram nas duas batalhas dos montes Guararapes. No início do século XVIII, com sua economia garantida pelos mascates portugueses, ocorreram grandes transformações.

Elevada à categoria de vila com a denominação de Recife, em 1709. A proximidade do porto favoreceu ainda mais sua expansão no século XIX, quando surgiram edificações neoclássicas e ecléticas associadas a igrejas e paróquias. A cidade marca o seu progresso com a instalação de uma Alfândega, a construção de várias pontes, a execução de aterros, que ganham novas superfícies úteis às terras alagadas.

Elevada à categoria de cidade, em dezembro de 1823 e tornou-se capital de Pernambuco, em 1827. Em 1838, Francisco do Rego Barros (posteriormente Conde da Boa Vista) assumiu o governo da Província, cuja administração foi assinalada por notáveis melhoramentos urbanos e edificações, como a construção do Palácio do Governo e do Teatro Santa Isabel, obra do engenheiro francês Louis Léger Vauthier e de outros técnicos vindos de Paris.

Cais, estradas, pontes e sistema de abastecimento de água, foram algumas das tarefas empreendidas por Barros. Esse brilhante período da vida do Recife foi alterado pela Revolução Praieira, em 1848, organizada pelo Partido Liberal, composto pelos “praieiros”.

É caro morar em Recife?

Qual é o custo de vida em Recife? – Segundo o ranking da Expatistan, morar em Recife tem custo de vida mensal por pessoa de R$ 4.051. Para uma família de 4 pessoas, é de R$ 9.985. Esses valores consideram vários fatores, como moradia, alimentação, transporte etc. e representam uma média. Para ter mais informações sobre o custo de vida em Recife, confira nosso artigo completo sobre o tema.

Quais são as cidades de Recife?

A RM do Recife tem população de 3,69 milhões de pessoas (IBGE, Censo 2010) e quatorze municípios a compõem: Araçoiaba, Igarassu, Itapissuma, Ilha de Itamaracá, Abreu e Lima, Paulista, Olinda, Camaragibe, Recife, Jaboatão dos Guararapes, São Lourenço da Mata, Moreno, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca.

Quantas pessoa mora em Recife?

População no Recife (PE) é de 1.488.920 pessoas, aponta o Censo do IBGE | Pernambuco | G1.

Quem nasce em Pernambuco é pernambucano e quem nasce em?

Quem nasce em Pernambuco é pernambucano e quem nasce em tilambuco é o quê – YouTube.

Quem é pernambucano nasce onde?

Quem nasce em Pernambuco é pernambucano.

Como são as pessoas de Pernambuco?

Não tem jeito. Embora Pernambuco tenha defeitos como qualquer outro estado, não há como não sentir falta da terra natal, quando se está morando fora. Do calor humano, do sotaque específico, das expressões idiomáticas. Da cozinha regional, com bolo de rolo, queijo coalho e tapioca.

  • Das belezas naturais, indo das piscinas de Porto de Galinhas ao sertanejo Rio São Francisco.
  • E das festas populares, passando do carnaval ao São João.
  • Para matar a saudade de quem está longe de casa, o Pernambuco.com dá uma mãozinha.
  • A lista é extensa, mas selecionamos dez coisas de que todo pernambucano sente falta quando mora fora.

Adivinha o que aparece no topo dessa lista? 1. Carnaval Seja em fevereiro, seja em março, o ano só começa mesmo depois do carnaval. A maior festa popular do Brasil é superlativa em Pernambuco, sobretudo, no Recife e em Olinda, mas também no interior do estado, em Bezerros e Triunfo, por exemplo.

Carnaval uma saudade para os pernambucanos que moram fora. Foto: Teresa Maia/DP/DA Press

2. Calor (humano) A alta temperatura nos faz blasfemar contra o sol a pino, é verdade. Mas o calor de que falamos aqui é outro. Aberto, atencioso, receptivo. Há quem diga que o povo pernambucano é o verdadeiro diferencial de Pernambuco. Se estiver no ônibus, alguém vai puxar assunto e se oferecer para segurar sua bolsa, durante o trajeto.

Ao entrar em uma loja, facilmente você escuta como vocativo um “meu amor” ou um “meu anjo”. Recebendo visita em casa, o melhor cômodo e a melhor refeição, claro, são destinados ao hóspede. Se for estrangeiro, então, todo mundo faz questão de mostrar o que há de mais interessante no estado. E ensinar uma palavra ou outra em português.3.

Sotaque pernambucano Falando em idioma, o português ganha um charme a mais quando vira pernambuquês. Difícil encontrar mundo afora alguém exclamando “é massa!” em vez de “é legal!”, apertando um “pitoco” em vez de um “botão”, dizendo que a calça está “folote” em vez de “folgada”, sendo chamado de “pirangueiro” em vez de “mão de vaca” ou mandando um “cheiro” em vez de um “beijo”.

Além dos vocábulos, o sotaque em si nos diferencia até dos vizinhos nordestinos.4. Águas mornas Ao aterrissar no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre, uma placa avisa: são 187 km de litoral pernambucano. Tem piscina natural em Porto de Galinhas, tem banho de argila na Praia dos Carneiros, tem Coroa do Avião na Ilha de Itamaracá.

O que une todas essas praias é a temperatura da água. Morna, atrai visitantes de todas as partes, desacostumados a um mar de 26º C. Mergulhe.

O mar com temperatura quentinha atrai visitantes do mundo todo. Foto: Ministrio do Turismo/Divulgao

5. Bolo de rolo Se um pernambucano estiver morando fora e um parente for visitá-lo, qual a primeira encomenda solicitada? O bom e velho bolo de rolo. A iguaria é vedete entre os doces de Pernambuco. Farinha de trigo, ovos, manteiga e açúcar compõem a receita.

Bolo de rolo Patrimnio Imaterial de Pernambuco desde 2008. Foto: Annaclarice Almeida/DP/DA Press

6. Tapioca No rol dos salgados, não tem para nenhum outro alimento. Seja aquela preparada no Alto da Sé, seja uma vendida na padaria da esquina, a tapioca é um clássico. A tradicional leva coco e queijo, mas há uma infinidade de opções de recheios. Correndo por fora, caldinho de feijão, queijo coalho, cuscuz ao leite de coco, bode assado e qualquer receita que leve milho disputam o paladar dos pernambucanos.

Tapioca de coco e queijo um clssico de Pernambuco. Foto: Maria Eduarda Bione/DP/DA Press

7. São João Falou em milho, falou em São João. A festa junina reúne bolo de milho, munguzá, canjica e pamonha, sem esquecer o milho cozido ou assado. Na vitrola, forró, baião, xaxado e xote são a trilha sonora obrigatória. O guarda-roupa típico mistura camisa xadrez, vestido colorido e chapéu de palha.

So Joo de Caruaru o mais famoso do estado, mas outros municpios tambm celebram a festividade. Foto: Annaclarice Almeida/DP/DA Press

8. Belezas naturais Quem mora em uma cidade sem rio e sem praia deve sentir ainda mais saudade do Recife. O cenário do centro da capital não seria o mesmo sem o Rio Capibaribe e as oito pontes que passam sobre ele. Nas suas margens, também um manguezal chama a atenção em meio à paisagem urbana.

Rio So Francisco um dos destaques da paisagem pernambucana. Foto: Teresa Maia/DP/DA Press

9. Praia que vende de tudo Nessas e em outras praias de Pernambuco, vende-se de tudo. No Recife, nem se fala. Nas areias de Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana, tem água de coco, refrigerante, cerveja gelada e até espumante. Se bater a fome, tem amendoim, camarão, caldeirada, peixe frito.

Comrcio ambulante dinamiza a praia de Boa Viagem. Foto: Ricardo Fernandes/DP/DA Press

10. Vida cultural Multicultural, Recife tem sempre um show, um festival, uma mostra, uma feira ou um batuque acontecendo pelas esquinas. Se o perfil for mais baladeiro, as melhores opções se encontram no bairro de Boa Viagem. Se preferir uma noite alternativa, as festas que acontecem na área central cumprem a missão.

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Maracatu mistura cultura e tradio em Pernambuco. Foto: Alcione Ferreira/DP/DA Press

Quem colonizou o Recife?

História – Recife (PE) – Uma das mais antigas cidades do Brasil, Recife surgiu por volta de 1537 como Ribeira de Mar dos Arrecifes, uma praia de pescadores e ancoradouro, onde se encontram as águas do mar e as dos rios Capibaribe e Beberibe. A povoação do Recife surgiu em 1561.

Tornou-se a principal cidade da Capitania de Pernambuco, conhecida em todo o mundo comercial da época, graças à cultura extensiva da cana-de-açúcar. Isso despertou o interesse dos holandeses que, atraídos pela riqueza da capitania e por sua posição estratégica, invadiram e ocuparam a cidade durante 24 anos, entre 1630 e 1654.

Sob domínio holandês passou a denominar-se Maritzstad (Mauricéia), em homenagem a Maurício de Nassau. Seu traçado regular resultou dos ideais renascentistas aliados à tradição holandesa de instalar cidades em terrenos baixos, Recife se desenvolveu junto à foz dos rios Capeberibe e Beberibe, construída com os sistemas e urbanização tradicionais dos invasores.

Desse período são o Forte de São João Batista do Brum e a Fortaleza de São Tiago das Cinco Pontas. A ocupação holandesa chegou ao fim em 1654, na Campina do Taborda onde pernambucanos e holandeses, se enfrentaram nas duas batalhas dos montes Guararapes. No início do século XVIII, com sua economia garantida pelos mascates portugueses, ocorreram grandes transformações.

Elevada à categoria de vila com a denominação de Recife, em 1709. A proximidade do porto favoreceu ainda mais sua expansão no século XIX, quando surgiram edificações neoclássicas e ecléticas associadas a igrejas e paróquias. A cidade marca o seu progresso com a instalação de uma Alfândega, a construção de várias pontes, a execução de aterros, que ganham novas superfícies úteis às terras alagadas.

Elevada à categoria de cidade, em dezembro de 1823 e tornou-se capital de Pernambuco, em 1827. Em 1838, Francisco do Rego Barros (posteriormente Conde da Boa Vista) assumiu o governo da Província, cuja administração foi assinalada por notáveis melhoramentos urbanos e edificações, como a construção do Palácio do Governo e do Teatro Santa Isabel, obra do engenheiro francês Louis Léger Vauthier e de outros técnicos vindos de Paris.

Cais, estradas, pontes e sistema de abastecimento de água, foram algumas das tarefas empreendidas por Barros. Esse brilhante período da vida do Recife foi alterado pela Revolução Praieira, em 1848, organizada pelo Partido Liberal, composto pelos “praieiros”.

Qual era o nome de Pernambuco antigamente?

História de Pernambuco – A história do estado de Pernambuco é marcada por diversos conflitos. Como um dos mais velhos da Federação, foi alvo de invasões e revoltas desde o período do Descobrimento do Brasil. O território onde hoje se encontra o estado de Pernambuco foi primeiro denominado Capitania Luzitânia.

  • A área foi doada pela Coroa portuguesa a Duarte Coelho, em 1535.
  • Coelho se estabeleceu em Olinda, que foi a primeira capital do estado.
  • Em 1537, foram fundadas as ilhas de Igarassu e a própria Olinda.
  • A região experimentou evolução econômica com a instalação de lavouras de cana-de-açúcar e algodão.
  • Entre 1630 e 1654 foi ocupada por holandeses.

Os invasores incendiaram Olinda e nomearam Recife como a sua capital no território brasileiro. À frente do governo holandês estava o conde Maurício de Nassau. No período em que permaneceu na região, o conde implantou importantes transformações na matriz social, econômica e cultural.

A presença dos europeus portugueses, contudo, estava cristalizada. Havia, ainda, os negros africanos escravizados e os índios. Representantes dos três povos conseguiram expulsar os holandeses. Um novo conflito marca a região em 1710, com a Guerra dos Mascates. O conflito envolveu comerciantes portugueses e senhores de engenho de Olinda.

Após um século, em 1817, uma onda de descontentamento atingiu a região e desencadeou a Revolução Pernambucana. Foi esse movimento separatista que originou a Confederação do Equador e inspirou a Proclamação da República. Os ideais foram retomados com a explosão a Rebelião Praieira (1848-1850), a última do período imperial.

História de Pernambuco Revolução Pernambucana Revolução Praieira

Qual é o significado da palavra Pernambuco?

]A origem do nome Pernambuco esteve sempre ligada ao tupi. A soma dos termos paranã e buka, que significaria “buraco no mar” ou “mar furado”, é a versão mais aceita por pesquisadores, mas que agora passa a ser contestada na pesquisa do professor Jaques Ribemboim, do Departamento Economia UFRPE.

Em seu mais novo livro, ” Pernambuco de Fernão “, o pesquisador afirma que a etimologia da palavra Pernambuco estaria ligada ao português, e não ao tupi. No texto, o autor aborda a história do estado na primeira metade do século XVI, entre 1500 e 1550. Segundo Ribemboim, Fernão de Noronha “alugou” o Brasil diretamente ao rei de Portugal, Dom Manuel I, para a exploração do pau-brasil.

A madeira era e extraída e exportada para toda a Europa, utilizando a mão-de-obra indígena na extração e transporte do produto até os navios que partiam para Portugal. Segundo o pesquisador, os navios embarcavam a partir de onde hoje se localiza o Canal de Santa Cruz, que divide os municípios de Igarassu e Itamaracá, na costa pernambucana.

E é aí que se encontraria nova interpretação. Na época, o canal chamava-se Boca de Fernão. Na língua dos índios, diz o autor, o fonema “f” era trocado por “p”. Daí que Fernão, na língua oral indígena, era pronunciado como ” Pernão “. Além disso, no tupi há uma inversão de palavras, em que o possuidor antecede a coisa possuída, como no inglês, por exemplo.

Nesse sentido, a Boca de Fernão seria chamada de algo próximo a “Pernão Boca”, ou “Pernambuka”, que, na visão de Ribemboim, teria dado origem ao nome Pernambuco. Diz o autor, que os franceses, numerosos na época (até mais que os portugueses), anotaram por séculos em seus mapas e documentos a grafia Fernambouc e o pau-brasil restaria conhecido por toda a Europa como ” bois de fernambouc “, isto é, “madeira de pernambuco”.

Causa-me espanto que por cinco séculos os historiadores tenham adotado a versão tupi para a origem da palavra Pernambuco, quando muito provavelmente o termo deriva do português”, afirma. Mas esta não é a única novidade apresentada no livro que, como alega o autor: “aborda a história de Pernambuco de uma maneira diferente, como você nunca escutou.”.

LANÇAMENTO “Pernambuco de Fernão” será lançado no dia 25 de abril, no Boteco Porto Ferreira, que fica na Avenida Rui Barbosa, nº 458, no bairro das Graças, a partir das 19h. A comunidade universitária e os demais interessados são convidados a participar do lançamento.

Qual é a última cidade de Pernambuco?

Em Afrânio (PE), Sertão do São Francisco, o jogo político para 2024 promete ser como sempre foi na cidade: bruto. Na última eleição, o atual prefeito Rafael Cavalcanti (PSB) renovar seu mandato superando Adalberto Cavalcanti, liderança pesada em Afrânio e considerado quase “imbatível”.

  • Adalberto, aliás, tinha conseguido inclusive emplacar sua esposa Lúcia Mariano, que foi derrotada por Rafael em 2016, quando este se elegeu pela primeira vez.
  • Agora, porém, o cenário é outro.
  • O atual prefeito já não pode mais disputar reeleição, e procura alguém do seu grupo para dar continuidade ao seu trabalho.

A questão é que no grupo de Rafael há muita gente disposta a ser esse nome, e a discussão em torno do assunto começou faz tempo. Um desses nomes é, inclusive, o do vice-prefeito Clóvis, que vem junto com Rafael desde o primeiro mandato e acha que chegou sua vez.

  • Do lado da oposição, um pré-candidato que se apresenta com força é do jovem médico Ramon Cavalcanti.
  • Ele é sobrinho de Adalberto e filho de outro ex-prefeito, Raimundinho Cavalcanti, foi vice-prefeito de Carlinhos Cavalcanti e também quer deixar seu nome marcado na história de Afrânio.
  • Há quem diga na cidade que Rafael não pretende indicar um candidato muito forte porque ele mesmo pretende retornar ao poder.

No entanto, perder as eleições do ano que vem não deve fazer parte dos planos do prefeito. A disputa promete ser acirrada na Terra do Doce de Leite. Empréstimo em meio à crise Em meio à crise que vive a cidade de Chã Grande, na Mata Sul de Pernambuco, a base aliada do prefeito Diogo Alexandre garantiu aprovação de um projeto de lei autorizando a gestão municipal a contratar empréstimo de até R$ 30 milhões.

  1. O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) entra como garantia.
  2. A promessa do prefeito é transformar a cidade em um grande canteiro de obras.
  3. Importante destacar que o TCE-PE já não analisava com bons olhos as contas municipais. É bronca.
  4. Plano diretor Em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, o prefeito Mano Medeiros discutiu o Plano Diretor do município com o setor empresarial.
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Na ocasião, o gestor apresentou a proposta que está em discussão com a sociedade e colocou que a gestão está aberta a sugestões que venham enriquecer o Programa de Desenvolvimento Urbano Sustentável Integrado para Jaboatão dos Guararapes. Entre os presentes estavam representantes dos setores da construção civil, imobiliário, logística, hotelaria e turismo.

“O Plano Diretor é um dos principais instrumentos para atrair investimentos, mas é preciso ter um modelo de integração territorial. Outras cidades não têm, por exemplo, área para a construção e Jaboatão tem”, disse Mano Medeiros. Obras do IML A paralisação das obras do Instituto Médico Legal (IML) de Salgueiro, no Sertão Central, foi tema do pronunciamento na Alepe do deputado Kaio Maniçoba (PP).

Ele cobrou esclarecimentos do governo do Estado e defendeu a união dos parlamentares para viabilizar a retomada da construção, parada desde 2014. “Quando morre uma pessoa no Sertão, os familiares precisam levar o corpo para Caruaru ou para Petrolina. É um processo caro e doloroso, e precisamos trabalhar para dar dignidade a essas famílias”, defendeu.

Quantos metros Recife fica abaixo do nível do mar?

Altitude: 4 metros acima do nível do mar. Composição da área territorial: 67,43% de morros; 23,26% de planícies; 9,31% de aquáticas; e 5,58% de Zonas Especiais de Preservação Ambiental – ZEPA. Clima: tropical-úmido.

Qual é o significado do nome Recife?

O nome “recife” é sinônimo de “arrecife” nos dicionários. O batismo da cidade veio desses muros aflorados por milênios na costa pernambucana: arrecife ou recife. O nome é masculino desde a origem. No entanto, sei por experiência que devemos sair da visão etimológica, porque ela se esvai nos costumes dos dias presentes.

  1. Imaginem o que seria a comunicação se conversássemos usando palavras no significado etimológico.
  2. Cairíamos numa comédia do diálogo entre um homem do século 16 com outro do século 21.
  3. Penso que devemos partir do histórico mais perto do presente.
  4. Melhor, devemos vir do histórico que se fez civilização, dos poetas e escritores que falaram e falam da cidade no gênero que ficou, por força da arte e do pensamento.

Pois não é próprio e legítimo estabelecer pontes entre o gênero prático e o gênio poético? Assim, desde o título Evocação do Recife, Manuel Bandeira canta a cidade no masculino em um dos seu máximos poemas. Também Carlos Pena Filho nos conduz no Guia prático da cidade do Recife.

  1. E assim o masculino da cidade aparece em João Cabral de Melo Neto.
  2. Mais: poderíamos citar todos os grandes poetas de Pernambuco, que sempre se referem à cidade no masculino.
  3. Além de João Cabral, Manuel Bandeira e Carlos Pena Filho, as citações iriam de Ascenso Ferreira e Joaquim Cardozo a Mauro Mota e Alberto da Cunha Melo.

Com direito à passagem, é claro, pela tradição pernambucana, que atende pelo nome de Gilberto Freyre: “O recifense diz ‘Chegar ao Recife’, ‘Vir para o Recife’, ‘Sair do Recife’, ‘Voar sobre o Recife'”. E Gilberto Freyre, com a graça de sempre, afirmava que somente a gente de fora se referia à cidade sem o artigo masculino.

Se saímos da tradição literária da cidade, temos a graça de ouvir na música popular o compositor e cronista Antônio Maria. Ele canta e encanta até hoje com “sou do Recife com orgulho e com saudade”, e mais: “que adianta se o Recife está longe, e a saudade é tão grande que eu até me embaraço”. Como esquecê-lo ou negá-lo? Falar ou dizer dE Recife, Em Recife, ou Recife sem o artigo masculino antes, é o mesmo que renegar as mais belas vozes da cidade, e assim desprezar o excelente, que é o modo mais vil de ignorância.

No entanto, a mídia do Sul e Sudeste algumas vezes claudica no gênero da cidade. E mais sério, acha que escrever Em Recife ou nO Recife é uma questão menor. Os seus consultores de língua portuguesa, se interrogados sobre o uso correto, respondem que tanto faz, quando de modo mais claro responderiam: para a importância periférica do lugar, tanto faz escrever dE Recife ou dO Recife.

  • O que vale dizer: seria o mesmo que exigir correção diante de um nome tupi conforme as regras da fala dos índios.
  • Já houve até gramáticos, como Napoleão Mendes de Almeida, que tiveram a pretensão de nos ensinar a falar o nome da nossa cidade.
  • Ensinar tupi aos tupis? Pois assim nos ensina o senhor Napoleão: “Ao chamar hoje Recife de ‘o Recife’, não há tradição.

A tradição é a que por nós foi testemunhada quando aí estivemos. Veja-se para confirmação, a fotografia que se encontra na página 51 do Guia prático, histórico e sentimental de Recife, de Gilberto Freyre.”. Ato falho, o sabido Napoleão alterou o nome do livro de Gilberto Freyre, que é Guia prático, histórico e sentimental dO Recife.

  1. O certo é que tanto na mídia do Sudeste quanto na aula de tupi para tupis de Napoleão residem um desconhecimento soberbo, à beira da soberba, do que entendem como a tradição dos periféricos.
  2. Em resumo, podemos falar que o Recife é fêmea, como fêmeas são todas as cidades.
  3. Mas o Recife masculino veio do seu útero.

Toda a cidade do Recife é um abrigo, residência, identidade, modo de ser e origem do seu útero fecundado. Por isso dizemos nO Recife, dO Recife, O Recife. O que significa: o amor mais fundo pelo útero desta cidade. Os comentrios abaixo no representam a opinio do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade do autor da mensagem.

Qual é a capital mais antiga do Brasil?

Em 1763 a capital do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro – Rádio Câmara 27/01/2013 – 00h01

Em 1763 a capital do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro

Em 1960 a capital do Brasil passou a ser Brasília. Antes, foi o Rio de Janeiro. Mas a primeira capital foi Salvador. Até 1763, quando houve a mudança da capital. Salvador era considerada uma cidade mais moderna e equipada, mas a descoberta do ouro e o consequente risco de contrabando “exigia” uma capital mais perto da mina. No caso, das minas gerais, que ficavam em Minas Gerais. E aí foi isso. O programa apresenta, diariamente, uma música para “ilustrar” um fato histórico ou curioso que ocorreu naquele dia ao longo da História. Diariamente, em quatro horários: 1h, 6h50, 13h20 e 20h. : Em 1763 a capital do Brasil foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro – Rádio Câmara

Como se chama a pessoa que nasce em Olinda?

Olinda
Município do Brasil
Gentílico olindense
Localização
Localização de Olinda em Pernambuco Localização de Olinda em Pernambuco

O que significa pessoa Recife?

Significado de Recifense – adjetivo masculino e feminino Relativo a Recife, capital e município de Pernambuco. Etimologia (origem da palavra recifense ). Do topônimo Recife + ense. substantivo masculino e feminino Pessoa natural dessa cidade ou município.

Por que se fala no Recife e não em Recife?

No ponto: ele está em Recife ou no Recife? No Recife, faça com os recifenses e respeite o gosto dos moradores da casa No Recife ou em Recife ? Qualquer pessoa minimamente curiosa já se fez essa pergunta. Bem, fato é que os recifenses preferem, categoricamente, no Recife a em Recife.

E estão cobertos de razão. Ocorre que existe uma regra segundo a qual o uso do artigo (“no” é a contração da preposição “em” com o artigo “o”) deve ser obrigatório sempre que o nome de algum lugar vier de um acidente geográfico, Mas o que seria um acidente geográfico? Este diz respeito a quaisquer tipos de formações diferenciadas no relevo da Terra, como cataratas, recifes, minas,

SAIBA MAIS: Todavia, nem sempre essa regra, que vem despencando por terra, é seguida. Vejamos o caso de Minas Gerais, meu estado natal. Ninguém fala que Fulano vem das Minas Gerais, mas de Minas Gerais. Assim como não se ouve por aí que Maria chegou das Alagoas, mas de Alagoas.

Entretanto, seria doloroso ouvir que alguém é de Rio de Janeiro, não é verdade? Logo, para o Rio de Janeiro, a norma do acidente geográfico vale. Se essa regra não se aplica a todos os lugares, o que fazer, professora? Bem, é simples. Quando visitamos a casa de alguém, fazemos o possível para respeitar os hábitos dessa pessoa, não é verdade? Então respeite os recifenses e diga que você está no Recife, não em Recife.

E ponto final. Até semana que vem. Cíntia Chagas é uma professora é autora de dois best-sellers da editora HarperCollins e coleciona milhares de alunos nos cursos virtuais que ministra, além de ser palestrante e instagrammer. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

By Katy