Qual o benefício de tomar amora Miura?

AMORA MIURA: PARA QUE SERVE – A amora miura tem funções antifúngica, bactericida e é um antiinflamatório natural. A amora miura é indicada para complementar tratamentos de diversas doenças. É indicada ainda para amenizar sintomas da menopausa, combater osteoporose e o colesterol ruim, regular a pressão arterial, dentre outros.

Quem não pode tomar amora Miura?

Gravidez e amamentação – Amora ® (acetato de clormadinona + etinilestradiol) não é indicado durante a gravidez. Se você ficar grávida enquanto estiver tomando acetato de clormadinona + etinilestradiol, você deverá parar imediatamente de tomá-lo. Se você toma Amora® (acetato de clormadinona + etinilestradiol) deverá se lembrar que a produção de leite poderá ser reduzida e sua qualidade ser afetada.

  • Quantidades muito pequenas das substâncias ativas passam para o leite.
  • Contraceptivos orais como Amora ® (acetato de clormadinona + etinilestradiol) devem ser tomados apenas depois que você parar de amamentar.
  • Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Amora ® (acetato de clormadinona + etinilestradiol) só é indicado após a menarca. O uso de Amora ® (acetato de clormadinona + etinilestradiol) não é indicado após a menopausa,

Quando a Amora Miura começa a fazer efeito?

Quanto tempo leva para a Amora Miúra fazer efeito? Cada organismo funciona de uma forma particular, mas, em geral, os efeitos do consumo da Amora Miúra aparecem em torno de dois ou três meses de uso diário.

Qual o efeito colaterais da Amora Miura?

Os contraceptivos orais combinados também estão relacionados a aumento de riscos de doenças graves e efeitos adversos: –

Risco de bloqueio das veias e artérias; Risco de doenças do trato biliar; Risco de tumores (por exemplo, tumores hepáticos, que em casos isolados causam hemorragia na cavidade abdominal, com risco de vida, câncer de colo do útero ou mamas); Agravamento de inflamação crônica do intestino (doença de Crohn, colite ulcerativa).

Qual o hormônio que tem na amora?

Os relatos da medicina popular indicam que mulheres utilizam o chá das folhas de Amora para o tratamento dos sintomas do climatério e da TPM (Tensão Pré-menstrual). Acredita-se que as folhas possuem substâncias com atividade semelhante ao estrógeno produzido pelos ovários, compostos estes chamados de fitoestrógenos.

Quanto tempo posso tomar amora?

QUANTO TEMPO DEMORA PARA O CHÁ DE AMORA FAZER EFEITO? – O chá de amora oferece efeitos quase imediatos, mas que são progressivos e podem demorar mais ou menos ao depender do organismo. A recomendação é que uma xícara de chá de folha de amora seja consumida toda manhã por 21 dias, para que depois haja um intervalo de 7 dias,

Qual a diferença de amora branca e Miura?

Qual a diferença entre amora miúra e amora branca? A amora miúra e a amora branca são duas espécies diferentes de amora. Enquanto a amora branca pertence à espécie Morus alba, a amora miúra pertence à espécie Morus nigra, sendo também chamada de amora negra.

Para que serve a cápsula de amora negra?

A Amora Negra é uma ótima fonte de compostos fenólicos como flavonoides e antocianinas responsáveis pela ação antioxidante (alto nível de Vitamina C), anticarcinogênco, controle do colesterol, anti-inflamatória, aumento da imunidade e prevenção de doenças cardiovasculares.

Quem toma remédio para pressão alta pode tomar chá de amora?

Posso tomar chá de folhas de amoras. Sim, no chá não interfere no medicamento.

Pode tomar cápsula de amora todos os dias?

Suplemento alimentar de vitamina C, selênio e zinco com polpa de amora em cápsulas. Utilizado para tratar os sintomas da menopausa e da osteoporose. Recomenda-se até 3 cápsulas ao dia.

Quem não pode tomar cápsula de amora?

Existe contra indicação das capsulas da Amora – É importante que o consumo das cápsulas de Amora seja orientado por um nutricionista e não é recomendado para grávidas, mulheres que estão amamentando e crianças até os 3 anos.

Qual a diferença da Amora Miura para a amora comum?

Amora Miúra – 60 Cápsulas A Amora Miúra é uma variação da amora negra, que tem o nome científico de morus Nigra L, Ela é diferenciada das demais por uma característica bastante peculiar, a planta não dá frutos. No entanto, suas folhas são ricas em propriedades medicinais.

  1. De origem asiática, chegou ao Brasil trazida por japoneses e é utilizada principalmente pela população local do Vale do São Francisco, onde se disseminou o nome Amora Miura.
  2. Em sua composição química, é possível encontrar flavonóides, tais como frutose, glicose, taninos, aminoácidos, triterpenos, caroteno, sais minerais, ácidos graxos, ácido málico e ácido ascórbico, dentre outros.

Além destes, a amora miura contém um ativo denominado ácido elágico, o qual é antioxidante e depurativo, contribuindo com a eliminação de toxinas do organismo. A Amora Miúra Nutramed contém 720mg de Amora por dose de 2 cápsulas, alta concentração para melhores resultados.

Di minui as taxas de glicose do organismo Possui moléculas que impossibilitar o aumento glicêmico e atuam na estimulação da produção natural de insulina e conseqüentemente mantém os níveis de glicose regulados.

Melhora o funcionamento dos rins e do fígado Possui nutrientes fundamentais ao bom funcionamento dos órgãos, principalmente dos rins e do fígado, agindo como potencializador e inibidor de gordura e colesterol.

Previne a osteoporose Importante fonte de cálcio e proteínas, essa variedade de amora em 22 vezes mais cálcio que o leite. Ainda é rica em sais minerais, como potássio, ferro, zinco e magnésio, os quais são importantes à saúde dos ossos, das cartilagens e de alguns órgãos, como rins e coração.

Controla os níveis de colesterol ruim A quercetina e o ácido cafeico, estimulam a atividade hipocolesterolêmica no organismo, o que resulta em uma diminuição no nível de colesterol.

Regula a flora intestinal Rica em fibras e nutrientes, o que ajuda a regular o funcionamento do intestino. E de forma indireta, combate a prisão de ventre.

Ajuda no processo de emagrecimento A planta dispõe de substâncias que impedem o acúmulo de gordura corporal e contribui com a eliminação de gordura pelas fezes e facilita a queima de gordura. Com ação antioxidante, aumenta o fluxo urinário e elimina líquidos retidos no corpo e reduz a sensação de inchaço.

Melhora a memória O ferro, presente na amora miura, é o principal constituinte da hemoglobina, esta é responsável por movimentar o oxigênio no sangue, estimulando a memória e a coordenação motora, dentre outras atividades cerebrais.

Combate a pressão alta Na folha da amora miura existe uma substância rara, denominada ácido y-aminobutírico. Esse ácido reduz a pressão arterial e ajuda a controlar picos de pressão alta.

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Combate o envelhecimento precoce Quando as células do nosso organismo ficam desprotegidas, encontram-se sujeitas a ação de radicais livres. Em consequência, resulta-se no envelhecimento das células e possível desenvolvimento de doenças, como o câncer e a catarata. A amora miura com suas propriedades antioxidantes age na proteção dessas células e ajuda assim a retardar o seu envelhecimento.

Tonifica a pele A vitamina E é popularmente conhecida por deixar a pele mais saudável. A amora miura também é rica em vitamina A e E, e, portanto, age na tonificação da pele e potencializa a sua hidratação. Além disso, rica em carotenóides que regulam a síntese de melanina, a qual é uma defesa natural da pele contra os raios UV e ainda atua no retardamento do processo de branqueamento dos fios capilares.

Reduz os sintomas da menopausa As propriedades existentes nas folhas da amora miura ajudam a controlar os hormônios no corpo, principalmente o estrogênio (hormônio feminino) e reduz os sintomas que surgem durante a menopausa.

Fortalece o sistema imunológico A vitamina C presente nas folhas da amora miura age como antioxidante e auxilia na fortificação do sistema imunológico. A amora miura possui quantidade de vitamina C equivalente a laranja, e ainda com taxas menores de açúcares.

Previne a calvície Os nutrientes presentes na planta estimulam a circulação sanguínea no couro cabeludo, o que deixa os fios mais fortes e saudáveis, reduz a queda e conseqüentemente previne a calvície.

: Amora Miúra – 60 Cápsulas

Como repor hormônios na menopausa de forma natural?

Converse com o seu médico endocrinologista sobre os alimentos para reposição hormonal natural feminina – Mesmo que não envolva medicamentos, ainda assim é importante alinhar com o seu médico sobre as condutas no seu uso dos alimentos para reposição hormonal natural feminina.

  • Dessa forma, você terá as recomendações específicas para a sua saúde, com menores riscos de qualquer contratempo surgir.
  • Além do ginecologista, o médico endocrinologista pode te auxiliar nessa missão, pois é o profissional responsável pelos cuidados com os nossos hormônios.
  • Você ficou com mais alguma dúvida sobre esse assunto? Venha conversar com os nossos especialistas.

É só entrar em contato pelo site, Material escrito por: Ana Paula Gomes Cunha Endocrinologista – CRM/SC 10157 RQE 7075 Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC/1996-2002) Residência em Clínica Médica no Hospital Regional de São José.

Qual é o hormônio que diminui na menopausa?

MENOPAUSA – Conceituação O climatério (ou perimenopausa) é definido pela Organização Mundial de Saúde como uma fase fisiológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher, período em que surgem as irregularidades menstruais e queixas vasomotoras, antecedendo a menopausa.

  1. A menopausa é o marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, que foi seguido por doze meses de amenorreia, ou seja, é a parada permanente da menstruação.
  2. A idade média de sua ocorrência em âmbito mundial é aproximadamente aos 50 anos, com uma variação de 43 a 57 anos.
  3. O período precedente, em que a menstruação já se encontra irregular, é identificado como pré-menopausa, e o período subsequente, no qual dominam as manifestações regressivas, como pós-menopausa.

No Brasil, a menopausa ocorre em média aos 51,2 anos. Contudo, a menopausa que ocorre anteriormente à idade mínima prevista é considerada precoce ou prematura. (11,16,41-44) De acordo com as estimativas do DATASUS, em 2007, a população feminina brasileira totalizava mais de 98 milhões de mulheres.

  • Deste total, cerca de 30 milhões tinham entre 35 anos e 65 anos de idade, o que significa que 32% das mulheres brasileiras estavam na faixa etária em que ocorre o climatério.
  • 41) A menopausa resulta da diminuição da secreção dos hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, devido à perda definitiva da atividade folicular ovariana.

A redução da função ovariana e, consequentemente, do feedback negativo, resultará na elevação das concentrações do FSH, sendo esta a primeira indicação laboratorial do climatério inicial. Estudos populacionais sugerem que o fumo e a condição socioeconômica baixa estão associados com o final precoce dos períodos menstruais.

Outros fatores podem afetar a idade nas quais as mulheres têm seu período menstrual finalizado, como menarca, paridade, uso prévio de contraceptivos orais, índice de massa corpórea, etnia e história familiar. (45-48) Alterações decorrentes da menopausa: fisiológicas, comportamentais e patológicas Das mulheres que entram na menopausa, cerca de 20% apresentam-se assintomáticas, mas a maioria experimenta sintomas desagradáveis causados pela diminuição dos níveis de estrogênio.

(49) A deficiência estrogênica observada na menopausa é responsável por várias alterações fisiológicas e compor­tamentais na mulher. As alterações fisiológicas que ocorrem são ondas de calor, suores noturnos, atrofia urogenital. Entre as patológicas destacam-se a osteoporose e doenças cardiovasculares, as quais interferem na qualidade de vida da mulher, enquanto que as alterações comporta­mentais referem-se às mudanças de humor, depressão, irritabilidade e insônia.

  1. Estes sintomas normalmente apresentam-se alguns anos antes da menopausa e persistem por vários anos após sua instalação, acometem 60% a 80% das mulheres que se encontram nesta situação.
  2. 16,45,50,51) Setenta e cinco por cento das mulheres na menopausa referem ondas de calor, 80% destas têm fogachos que perduram por mais de um ano, os quais caracterizam-se por rubor súbito da face, pescoço e tórax, acompanhado por uma sensação de calor corporal intenso e finaliza com uma sudorese profusa.

(52) Os sintomas genitais decorrentes do hipoestro­genismo incluem prurido vulvar, secura vaginal e dispareunia, e os urinários vão desde a disúria e polaciúria até infecção e incontinência. Os sintomas ocorrem principalmente devido à atrofia vaginal, o que leva a mucosa a tornar-se mais fina e seca, ou ainda o epitélio vaginal pode tornar-se inflamado, o que irá contribuir para os problemas urinários.

53) Um indicativo da sensibilidade do trato urinário inferior aos esteroides é a existência de receptores hormonais em suas células, sendo assim responsivas a estes hormônios. Portanto, a atrofia vulvovaginal que pode ocorrer em qualquer momento do ciclo de vida de uma mulher é mais comum na fase pós-menopausa.

Numerosos estudos retrospectivos têm avaliado a prevalência de sintomas de atrofia vulvovaginal, os quais estão presentes em cerca de 4% nos grupos de mulheres na fase pré-menopausa enquanto que entre as pós-menopausadas a prevalência é de 47%. (53,54) A redução estrogênica favorece também o surgimento da obesidade central, a qual pode desencadear complicações metabólicas, dentre as quais a dislipidemia.

Em relação à idade, a menopausa também pode acelerar a incidência do aumento da pressão arterial, aumentando o risco cardiovascular. Outro fato que pode explicar o aumento de risco cardiovascular nesta fase é o efeito cardioprotetor do estrogênio, o qual está relacionado ao metabolismo das lipoproteínas, que irá resultar em uma elevação significativa do colesterol presente na lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e uma diminuição do colesterol presente na lipo­proteína de alta densidade (HDL-C), propiciando um perfil pró-aterogênico.

(43,55,56) A osteoporose afeta milhões de pessoas em todo o mundo, acometendo principalmente mulheres na idade da pós-menopausa; estima-se que 200 milhões de mulheres são acometidas por esta patologia. A deficiência estro­gênica promove perda da massa óssea em decorrência do dese­quilíbrio da remodelação óssea, o qual determina maior reabsorção em relação à neoformação óssea.

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Isto ocorre devido ao estrogênio ser um hormônio importante na inibição da reabsorção óssea; deste modo, a deficiência estro­gênica e, consequentemente, a perda óssea causam um quadro de osteopenia e, posteriormente, de osteo­porose. Os mecanismos de ação do estrogênio sobre o tecido ósseo não estão completamente elucidados, apesar de algumas vias de ação desse hormônio já serem conhecidas.

(57) Diante da deficiência estrogênica, observa-se aumento de apoptose de osteócitos. As células em apoptose exibem modificações em sua membrana plasmática, as quais representam uma sinalização para sua remoção através da fagocitose. Além disso, a morte dos osteócitos pode, possivelmente, constituir-se num fator quimiotático de osteo­clastos, além de estimular sua atividade reabsortiva.

(58) Padrão citológico pós-menopausa Um esfregaço atrófico é um padrão normalmente visto em mulheres na pós-menopausa. Neste esfregaço há predomínio de células da camada parabasal, sendo esta a principal característica (Figura 6). Frequentemente, pode-se identificar a presença de poucas células intermediárias e raramente células superficiais, e, quando presentes, as células intermediárias apresentam núcleos maiores que nos outros esfregaços.

Existe uma gradação na atrofia do epitélio escamoso, e o tipo de esfregaço descrito acima (com presença de células intermediárias e superficiais) representa uma atrofia precoce ou inicial que é chamada de esteatrofia. A atrofia tardia, ou teleatrofia, apresenta somente células parabasais. Figura 6. Células parabasais em esfregaço atrófico, característico da fase pós-menopausa Existem vários índices para classificar as influências hormonais no epitélio vaginal e urinário, dentre eles os mais utilizados são o índice de maturação celular, o índice de cariopicnose e de eosinofilia.

O mais informativo é o índice de maturação celular ou de Frost, o qual avalia a proporção relativa de células parabasais, intermediárias e superficiais do epitélio vaginal (P/I/S). O valor de maturação ou índice de Meisels é calculado a partir do índice de maturação celular e corresponde ao somatório do número das células profundas multiplicadas por zero, do número de células intermediárias multiplicadas por meio e do número de células superficiais multiplicadas por um, porém não é indicado para laudos citológicos destinados à clínica.

(60) Em associação com o hipoestrogenismo, alterações do pH e da flora vaginal podem predispor mulheres pós-menopausadas à infecção urinária. (53) O estrogênio está relacionado à deposição de glicogênio nas células vaginais, o qual é decomposto em monossacarídeos pelas fosfo­rilases e glicosidases da camada muscular da vagina e, posteriormente, convertido em ácido lático pelos lactobacilos.

  1. Então, quando a mulher inicia o período da menopausa, ocorre diminuição de estrogênio, o epitélio vaginal torna-se extremamente delgado, ocasionando diminuição ou até ausência de glicogênio.
  2. Acredita-se que a redução do glico­gênio seja responsável, pelo menos parcialmente, pela diminuição de Lactobacillus e elevação do pH vaginal evidenciados nestas mulheres.

Esta mudança do ambiente permite a proliferação de outras bactérias, incluindo Strepto­coccus do grupo B, Staphilococcus sp., coliformes e difte­roides. Isso, teoricamente, predispõe estas mulheres a infecções genitais. (54,61) Reposição hormonal A média de sobrevida das mulheres na Idade Média era de 25 anos; somente no início do século XX, com os avanços científicos, é que a expectativa de vida pôde chegar aos 50 anos.

  1. No Brasil, a esperança de vida média da mulher, ao nascer, no ano 2001 foi de 68,82 anos.
  2. Com o aumento da expectativa de vida, as mulheres passaram a sobreviver um tempo suficiente para poder experimentar mudanças em seus corpos, o que muitas de gerações anteriores não conseguiram vivenciar.
  3. 47) Como consequência, no Brasil, como em um número crescente de países do mundo, as mulheres já vivem, em média, quase um terço das suas vidas na fase pós-menopausa.

Neste contexto, o debate sobre os possíveis benefícios e efeitos indesejáveis da TRH sobre a saúde e a qualidade de vida assumiu grande relevância em anos recentes. Este tratamento tem como principal componente o estro­gênio, usado isolado ou em combinação com proges­terona.

(45,62) O Ministério da Saúde do Brasil orienta que a dose administrada da terapia hormonal deve ser a mínima eficaz para melhorar os sintomas indesejáveis causados pela menopausa, devendo ser interrompida assim que os benefícios tenham sido alcançados ou os riscos superem os benefícios. (41,63) Os estrógenos naturais – estradiol, estriol e estrona – são os mais utilizados na reposição hormonal.

Os estrógenos conjugados são hormônios naturais extraídos da urina de éguas prenhas e incluem, além de estradiol, estrona e sulfato de estrona, também derivados de equilina, equilenina e seus sulfatos. Os efeitos biológicos dos estrógenos conjugados são resultantes principalmente da combinação de sulfato de estrona, sulfato de equilina e seus metabólitos.

A equilina, por si só, é mais potente que todos os outros componentes dos estrógenos conjugados. As vias de administração de estrógenos naturais são a oral, transdérmica, percutânea e vaginal. Quando a TRH usa estrógenos associados aos progestínicos ela é denominada de “combinada”. A combinação pode variar entre contínua e sequencial ou cíclica.

A forma mais popular de esquema contínuo combinado é o uso de 0,625 mg de estrógenos conjugados com 2,5 mg de medroxiprogesterona. O esquema que utiliza estrogênio isolado, de forma cíclica ou contínua, é recomendado para mulheres histerectomizadas. (15) Nas mulheres em que a terapia hormonal é indicada após a suspensão dos ciclos e não apresentam contra­indicações, administram-se estrogênios equinos conjugados (0,3 mg/dia a 0,625 mg/dia por via oral), estradiol micronizado (1 mg/dia a 2 mg/dia por via oral) ou valerato de estradiol (1 mg/dia a 2 mg/dia por via oral) ou 17b – estradiol (25 µg/dia a 50 µg/dia ou 0,5 g a 1,5 g por via trans­dérmica, na forma de adesivo ou gel respectivamente), diariamente sem interrupção.

Em mulheres com útero, a qualquer forma de estrogenioterapia deve ser associado um progestógeno, que pode ser o acetato de medroxi­progesterona ou acetato de nomegestrol (5 mg/dia por via oral) ou diidrogesterona (10 mg/dia por via oral), ou progesterona natural (200 mg a 300 mg por via oral ou vaginal), ou gestodeno (25 µg/dia, sempre do primeiro ao décimo quarto dia de cada mês).

(64) A TRH surgiu com o propósito de aliviar sintomas e de agir preventivamente, reduzindo assim o aparecimento de doenças, como as cardiovasculares e a osteoporose. Está clara a importância da TRH na melhora dos sintomas climatéricos, como os sintomas vasomotores e atrofia urogenital.

Todavia, menos de 20% das mulheres pós-menopáusicas fazem uso desta terapia. (16,43,65) Revisão realizada no Clinical Evidence encontrou mais de quarenta ensaios clínicos randomizados comparando estrógenos em diferentes preparações e vias com placebo. A maioria mostrou redução significativa dos sintomas vasomotores com a terapia estrogênica, enquanto que os tratamentos combinados não diferiram significativamente do uso de estrógenos isolados, demonstrando que a associação desses a progestógenos não conferiu alívio adicional dos sintomas vasomotores.

MacLennan et al. (66) realizaram um estudo de metanálise de 21 ensaios clínicos randomizados, com 2.511 participantes, avaliando a terapia de reposição hormonal com estrógenos isolados ou associados a progestógenos. Foi encontrada redução de 77% na frequência de fogachos com a utilização de TRH.

A intensidade dos sintomas também foi significativamente menor com a TRH. (66) Estrógenos mostram-se úteis no controle de resse­camento da mucosa vaginal e dispareunia associados à deficiência hormonal na menopausa. Estudo realizado avaliando o efeito preventivo da reposição estrogênica sobre infecções urinárias de repetição demonstrou que o estro­gênio administrado por via oral reduziu a frequência de infecções urinárias.

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Além disso, ensaios clínicos evidenciaram a melhora significativa da lubrificação vaginal com administração de estrogênios independentemente da via empregada. Todavia, a administração vaginal de estrogênio é eficaz e acarreta menos efeitos adversos. Com base em uma revisão baseada em evidências de ensaios clínicos examinando preparações disponíveis em baixas doses de estrogênio vaginal para o tratamento da atrofia vulvovaginal, a North American Menopause Society (NAMS) declarou, em 2007, que a escolha da terapia deve ser guiada pela experiência clínica e preferência do paciente.

  • 54,67,68) O tratamento da osteoporose foi avaliado por estudos observacionais, como o de Grady e Lufkin, os quais estimam uma diminuição de até 50% no risco de fraturas em cinco anos com o uso da terapia hormonal.
  • Os marcadores ósseos revelam uma diminuição de reabsorção entre 25% e 50% por ano.
  • 69,70) Em estudos de coorte, o benefício associou-se a uso corrente prolongado (seis anos ou mais), iniciado precocemente e com altas doses de estrógenos, isolados ou em associação com progesterona.

Tais resultados geraram a recomendação de TRH para prevenção primária da osteo­porose pós-menopáusica, a ser iniciada preferencialmente logo após o início da amenorreia, com a finalidade de prevenir a perda óssea. Estudos observacionais sobre TRH na prevenção secundária produziram resultados similares.

Estudo caso-controle de base populacional avaliou 1.327 mulheres, entre 50 anos a 81 anos de idade, com fratura de quadril prévia e 3.262 controles. Usuárias correntes de TRH, quando comparadas às não usuárias, tiveram diminuição de risco de cerca de 6% para cada ano de terapia. O benefício perdurou por cinco anos após a suspensão do uso continuado.

(66,71) Gupta et al.,(71) em um estudo demonstraram que, após a TRH, o padrão de esfregaço mostrou predomínio de células parabasais em 46% das não usuárias, enquanto que nenhuma das usuárias apresentou predomínio de células parabasais maior que 70%. Uma elevada porcentagem de células intermediárias foi encontrada em 46,6% das usuárias e apenas 16,6% das não usuárias.

Um índice de maturação elevado foi encontrado em mais de 75% das usuárias, mas em apenas 16,6% das não usuárias. Vê-se, assim que o padrão cito-hormonal nos esfregaços corre­laciona-se bem com a resposta à terapia hormonal e sintomas clínicos. (72-74) O debate principal relacionado ao uso de TRH é devido ao risco de desenvolvimento de doenças cardio­vas­culares.

Estudos observacionais vinham sugerindo efeitos benéficos, em contraste com ensaios clínicos como o WHI ( Women’s Health Initiative ), que relataram aumento do risco de eventos secundários de coronariopatia e, mais recentemente, em relação a seus eventos primários, ocorrendo então uma modificação na indicação desta terapia, restringindo sua utilização.

O ensaio WHI avaliou a eficácia definitiva da TRH na prevenção primária da doença coro­nariana, o risco de doença coronariana foi 29% maior nas usuárias de TRH, correspondendo ao risco absoluto de sete eventos coronarianos por 10 mil pessoas/ano, sendo então não indicado o emprego desta terapia na prevenção primária de doença cardiovascular.

Do ponto de vista de saúde pública, a principal motivação do uso da TRH em larga escala vinha sendo a redução do risco de morte por doenças cardiovasculares entre mulheres acima de 50 anos, e tal indicação, portanto, não mais se justifica. (62,75,76) O estrogênio pode levar a um aumento de proliferação celular no útero e nas mamas, podendo aumentar o risco de desenvolvimento de neoplasias uterinas.

  • O emprego de estrógenos sem oposição de progesterona determina risco duas a três vezes maior de câncer de endométrio em relação a mulheres não usuárias.
  • Quando esse uso é superior a dez anos, o risco é oito a dez vezes maior, representando 46 casos a mais de neoplasia de endométrio em 100 mil mulheres/ano.

(45,77) Estudos de metanálise demonstraram que, após 15 anos de uso da TRH, há aumento de 30% no risco de desenvolver câncer de mama, enquanto que pacientes que possuíam história familiar de câncer de mama apresentaram o dobro de risco de desenvolver a doença.

  1. 78) Usuárias de TRH apresentaram risco 50% maior de morte por câncer de ovário quando comparadas a pacientes que não utilizaram esta terapia.
  2. O uso de estrógeno por mais de dez anos na pós-menopausa aumenta significativamente o risco de morte por câncer de ovário, persistindo até 29 anos após suspensão do uso.

(66) Efeitos adversos da TRH como os apontados pelo estudo WHI influenciaram alguns profissionais da saúde e suas pacientes a buscar terapias alternativas que aliviem os sintomas e melhorem a qualidade de vida. Nas últimas décadas, aumentou o interesse pela utilização de fitoestrógenos para o controle de sintomas da menopausa, por suas ações estrogênicas e antiestrogênicas.

  • As isoflavonas são compostos químicos fenólicos, sendo que as duas principais encontradas em grãos de soja são a genisteína e a daidzeína ou seus derivados glicosídeos.
  • Estes derivados das isoflavonas são bioativos e possuem estrutura química semelhante ao 17b-estradiol, encaixando-se nos receptores de estrogênio mimetizando suas propriedades fisiológicas e bioquímicas.

Após sua meta­bolização possuem três ações distintas no organismo – ação estrogênica, antiestrogênica e antioxidante. O efeito antiestrogênico é devido às isoflavonas competirem com o estrogênio pelos sítios de ligação nos receptores, impedindo que exerça seus efeitos negativos.

  1. 79) No Brasil, a Anvisa aprova o uso de isoflavonas somente para o tratamento dos fogachos e como adjuvante na redução dos níveis séricos do colesterol.
  2. 80) Há autores que contestam a ação protetora das isoflavonas, uma vez que mulheres com dieta rica em isoflavonas poderiam ter proliferação de lesões pré-malignas e aumento de risco de câncer de mama, sendo que o tempo de exposição seria o determinante para esse efeito.

(81) De qualquer forma, os clínicos conjuntamente com as pacientes devem sempre optar pela alternativa terapêutica com base nos riscos e benefícios individuais de cada paciente, com o objetivo de promover as condições para a mulher atravessar a transição da menopausa com qualidade de vida.

Para isso, além da terapia é preciso que a paciente seja avaliada, inicialmente, um ou dois meses depois de instituída a medicação para ajustar as doses de estrogênio ou progesterona, se necessário. Em seguida, aos seis meses e doze meses e depois pelo menos anualmente. Na avaliação inicial e anual devem ser solicitados: mamografia de alta resolução, ultras­sonografia pélvica nas mulheres com útero e densitometria óssea.

(82,83)

O que acontece com a falta de estrogênio?

Queda de cabelo e ressecamento dos fios; Aumento das chances de complicações cardiovasculares; Rugas e linhas de expressão, pois a falta do hormônio pode deixar a pele mais ressecada; Problemas articulares e aumento do risco de osteoporose pelo enfraquecimento da massa muscular e óssea.

Quais são os efeitos colaterais da Amora Miura?

POSSÍVEIS EFEITOS COLATERAIS: Os efeito colaterais das Cápsulas de amora são gases, dor abdominal e diarréia. QUEM NÃO DEVE TOMAR: É importante que o consumo das Cápsulas de amora seja orientado por um nutricionista e não é recomendado para grávidas, mulheres que estão amamentando e crianças até os 3 anos.