Contents
- 1 Para que serve a aplicação de ozônio?
- 2 Quais são os tipos de doenças que o ozônio cura?
- 3 Quanto custa 10 sessões de ozonioterapia?
- 4 O que a Anvisa fala sobre ozonioterapia?
- 5 Quem pode fazer aplicação de ozônio?
Para que serve a aplicação de ozônio?
O objetivo é melhorar a oxigenação dos tecidos e também fortalecer o sistema imunológico por meio de mecanismos celulares em resposta a um estresse oxidativo. Portanto, a ozonioterapia poderia ser aplicada para melhorar a circulação, a oxigenação sanguínea e aumentar as ações anti-inflamatórias e antissépticas.
Qual o valor de uma aplicação de ozônio?
09/07/2020 – 19:42 O debate sobre uso da ozonioterapia como tratamento complementar para a Covid-19 no Brasil foi marcado por divergências, nesta quinta-feira (9), em videoconferência da comissão externa da Câmara dos Deputados que trata do enfrentamento da doença.
- De um lado, médicos defensores da terapia argumentaram que ela pode evitar o agravamento da situação do paciente e reduzir seu tempo de internação.
- Entre os que discordam, o argumento é o de que não existem evidências científicas sobre sua eficácia.
- A ozonioterapia é uma técnica que chegou há 46 anos ao Brasil e consiste na aplicação, no paciente, de uma mistura dos gases oxigênio (95%) e ozônio (5%) para tratamento, de modo isolado ou complementar, de patologias como câncer, doenças virais, hérnias de disco, queimaduras e dores articulares.
Quem defende lembra que a ozonioterapia é utilizada em diferentes países e aponta seus benefícios no corpo. “O ozônio é um potente anti-inflamatório, melhora a imunidade, a oxigenação dos tecidos. A gente não vê por que a contraindicação de usar ozônio.
Ele tem baixo custo, pode ser feito ambulatorialmente”, defendeu, por exemplo, a presidente do Colégio Médico Brasileiro de Ozonioterapia (CMBO), Wendy Falzoni. Na opinião dela, a técnica pode ser empregada já nos primeiros sintomas de Covid-19. “Vai diminuir o tempo da doença e as terríveis complicações tardias.
Deve ser feita com uma boa indicação, com equipamentos reconhecidos pela Anvisa, seringas adequadas”, disse também Falzoni. Redução de custos O diretor-presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia (Aboz), Arnoldo de Souza, acrescentou que há uma redução de 20% a 80% no custo do tratamento das infecções quando a ozonioterapia é incluída de forma complementar ao tratamento médico convencional.
- Uma sessão de ozonioterapia pode custar R$ 90.
- Em um exemplo trazido por ele, dez sessões sairiam a R$ 900, enquanto dez dias de internação poderiam custar mais de R$ 6 mil.
- Ele disse ainda que a associação está com dois estudos em andamento no que diz respeito à Covid-19.
- O desfecho que esperamos para os pacientes internados é que não venham a evoluir para UTI nem para ventilação mecânica”, disse Souza.
Sem reconhecimento Na contramão dos defensores, o 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Donizetti Giamberardino Filho, ressaltou que contra a Covid-19 ainda não há nenhum medicamento efetivo e específico para o tratamento. Sobre a ozonioterapia, segundo ele, “até o momento não se consideraram as evidências científicas defendidas”.
- Não há reconhecimento como especialidade médica da ozonioterapia, e ela foi considerada experimental.
- Pode ser utilizada na medicina em trabalhos experimentais”, esclareceu.
- Autora de um projeto de lei ( PL 1383/20 ) que autoriza a ozonioterapia como tratamento complementar para a Covid-19, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) rebateu dizendo que nada em relação à doença é comprovado e, portanto, é preciso dar tranquilidade para que os médicos trabalhem.
“Na Inglaterra, vi o ozônio sendo tratado de forma tranquila. É algo fundamental que a gente encare. O ozônio tira as pessoas da fila de cirurgia, ele economiza no sistema público. É fundamental dar oportunidade e responsabilidade à classe médica. Existem estudos em países sérios que já apontam isso”, defendeu a parlamentar.
Outros deputados, porém, manifestaram dúvidas quanto ao tratamento. “Eu não consigo entender como vamos retirar alguém de repente de uma cirurgia de hérnia, de vesícula”, declarou o deputado Dr. Zacharias Calil (DEM-GO), “Você pode provocar uma embolia pulmonar”, disse ainda, lembrando que espera por evidências científicas.
“Um método que trata de mais de 200 doenças é uma coisa inédita na medicina. Trata aids, autismo, diabetes, trata isso, trata aquilo. Agora trata Covid-19”, afirmou, por sua vez, a deputada Dra. Soraya Manato (PSL-ES), Para ela, a cautela do CFM se justifica em razão de o conselho ter a responsabilidade de preservar a população.
Complementariedade Os especialistas na terapia destacaram que trata-se de um tratamento complementar, não principal. “O ozônio não trata 200 patologias. Ele não é um remédio. É uma terapia que, ao entrar no organismo, deflagra uma série de reações em cadeia. Em todas as patologias com inflamação, o ozônio vai ajudar”, explicou a diretora científica da Aboz, Ana Cristina Barreira.
Ela também questionou se, como evidência científica, só serve o que é produzido no Brasil, quando há inúmeros trabalhos no mundo. Para a presidente da Sociedade Brasileira de Ozonioterapia Médica, Maria Emília Serra, o que existe no País é má vontade.
“Estamos falando de vidas humanas. Enquanto isso, vamos seguir todo o protocolo de fazer pesquisa. Vocês têm noção de quanto custa fazer pesquisa com 150 pacientes? Quase R$ 800 mil. É nossa responsabilidade fazer isso, algo que já foi provado em ouros países? É muito lindo dizer que vamos fazer os estudos, só que quem vai pagar?”, questionou.
Maria Emília Serra defendeu a aprovação definitiva da ozonioterapia no Brasil e do PL 9001/17, do Senado, que autoriza a prescrição da terapia em todo o País e também tramita na Câmara. Relatora da comissão externa e do PL 9001/17, a deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) acredita que as pesquisas que estão sendo feitas podem constituir a coluna do debate.
Quais os riscos da aplicação de ozônio?
O que dizem as entidades – Em nota oficial publicada em junho de 2022, a Aboz argumenta que a maioria “dos conselhos profissionais já possuem a terapia devidamente regulamentada, como é o caso da Odontologia, da Fisioterapia, da Enfermagem, da Farmácia, da Biomedicina, da Biologia e da Medicina Veterinária”.
“A única exceção é a Medicina, pois o Conselho Federal de Medicina (CFM) ainda atribui à Ozonioterapia natureza experimental”, diz a nota. De fato, o uso médico da ozonioterapia tem gerado muitos debates e críticas no Brasil nos últimos anos. A Academia Nacional de Medicina, por exemplo, publicou uma carta aberta em 17 de julho pedindo que o presidente Lula vetasse o projeto de lei.
A Associação Médica Brasileira (AMB) também se posicionou contra a ozonioterapia recentemente. A entidade lembrou de uma nota de repúdio publicada em dezembro de 2017 — ano de criação do projeto de lei no Senado Federal — assinada por 25 entidades médicas nacionais, como as sociedades e associações de Neurologia, Infectologia, Psiquiatria, Cancerologia, Pediatria, entre outras.
“Não há na história da Medicina registro de droga ou procedimento contra um número tão amplo de doenças”, destaca o texto. A ozonioterapia é indicada — sem evidências, de acordo com a AMB — contra todos os tipos de diarreia, artrites, hepatites, hérnias de disco, doenças de origem infecciosa, inflamatória e isquêmica, autismo, sequelas de câncer e de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
“Autorizar a oferta da ozonioterapia sem a certeza de sua eficácia e segurança expõe os pacientes a riscos, como retardo do início de tratamentos eficazes, avanço de doenças e comprometimento da saúde.” Falando em riscos, a FDA reforça que o ozônio é tóxico se usado em altas concentrações.
E isso, claro, pode provocar eventos adversos. Os mais comuns, ainda segundo a FDA, são irritação no local onde o gás foi aplicado. Mas a entidade também cita relatos de “efeitos fisiológicos indesejados no sistema nervoso central, no coração e na visão”. “A inalação de ozônio pode causar irritação dos pulmões e resultar num edema pulmonar”, acrescenta a agência regulatória americana.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) — o órgão responsável por regulamentar práticas médicas no país — também mostrou-se contrário à adoção da ozonioterapia pelos profissionais da área. A manifestação mais recente da entidade sobre o tema em seu site oficial é de agosto de 2020.
Nela, o CFM destaca que a “ozonioterapia não é válida para nenhuma doença, inclusive a covid-19”. À época, defensores da técnica defendiam a aplicação do tal gás medicinal contra a infecção causada pelo coronavírus — a prática de aplicar o “ozônio retal” foi realizada em alguns hospitais particulares brasileiros, como documentado pela CPI da Covid.
O então presidente do CFM, Mauro Ribeiro, explicou que “com base nos estudos mais recentes e conceituados, o uso da ozonioterapia no tratamento de doenças não oferece aos médicos e pacientes a certeza de que é um procedimento eficaz e seguro”. Crédito, Getty Images Legenda da foto, Ozônio também é usado para fazer limpeza de pele em procedimentos estéticos
Qual é o efeito do ozônio no corpo humano?
Saiba mais sobre o emprego do ozônio em tratamentos de saúde Ozonioterapia é uma técnica segura e regulamentada em diversos países: CFF e outros conselhos de classe reconhecem a prática no Brasil Diferente do que está sendo divulgado em alguns veículos de comunicação, a aplicação do ozônio medicinal como terapia, tanto na área da saúde quanto na área estética, possui evidências científicas e comprovação clinica. É uma prática utilizada e regulamentada em vários países como Alemanha, Itália, Áustria, Estados Unidos, Cuba, Grécia, Portugal entre outros.
Estudos dessa técnica medicinal comprovam inúmeros benefícios para diversas condições clínicas, sendo considerado um tratamento seguro e eficiente, com mínima taxa de efeitos colaterais e contraindicações. O respaldo científico é imenso ao longo de mais de 100 anos, corroborado por centenas de publicações científicas.
A primeira publicação a respeito do tema ocorreu em 1917, no periódico The Lancet. De lá para cá, um número crescente de evidências vêm demonstrando sua efetividade. Na Alemanha, em 1981, a Sociedade Médica Alemã para Ozonioterapia publicou estudos sobre sua segurança da técnica em um levantamento demonstrando que o risco é de 0,000007%, ou seja, menor que uma aspirina.
- Em toda a Europa, mais de 15 mil médicos aplicam a técnica e existem mais de 1500 médicos atuantes, e o governo da Itália alcança taxas de recuperação de até 95% em enfermidades como hérnia de disco.
- É por esta característica universal que a ozonioterapia se destaca: é recomendada, principalmente, como tratamento complementar, a fim de garantir resultados mais rápidos e efetivos e seguros, impactando positivamente sobre o bem-estar dos pacientes.
O marco para ozonioterapia no Brasil ocorreu com a publicação da Portaria n° 702, de 21 de março de 2018, do Ministério da Saúde, na qual inclui novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares – PNPIC, no âmbito do SUS, sendo a ozonioterapia uma dessas práticas, podendo ser aplicada por qualquer profissional da área de saúde, dentro da sua área de atuação.
A ozonioterapia pode ser indicada para o tratamento complementar de doenças circulatórias e cardiovasculares, doenças relacionadas à idade, doenças causadas por vírus como herpes e hepatites, ferimentos infectados e de cicatrização difícil, como úlceras nas pernas por problemas de circulação, úlceras diabéticas e risco de gangrena, queimaduras, inflamações intestinais crônicas, como colite, dores lombares, protrusão discal e hérnia de disco, dores articulares em decorrência de doenças inflamatórias crônicas, aumento da imunidade geral do organismo, tratamento complementar para vários tipos de câncer, calvície e até micoses.
A farmacêutica e especialista em ozonioterapia Dra. Cássia Corrêa é coordenadora do Grupo de Trabalho sobre o tema no Conselho Federal de Farmácia (CFF). Ela acredita que existe um movimento contra esse tipo de utilização o ozônio por se tratar de uma técnica simples e barata.
“Vários estudos científicos já destacam o princípio da hormese dentro da ozonioterapia. O que seria isso? Seria uma oxidação, o ozônio é um oxidante, que induz uma oxidação leve e transitório no organismo e o organismo responde a essa oxidação produzindo mais antioxidante. A ozonioterapia consegue ativar o nosso sistema glutationa, que são os sistemas antioxidante endógeno”, explica.
Um ponto importante levantado pela farmacêutica é que a terapia com ozônio deve ser trabalhada junto com a medicina, pois age para preparar o “terreno biológico”, deixando o paciente mais resistente para combater determinada doença. “Ela ajuda os medicamentos e o médico a obter resultados melhores nos tratamentos.
É uma terapia integrativa e complementar”. Outra integrante do Grupo de Trabalho do CFF, Dra. Letícia Philippi, acredita que um dos maiores desafios neste cenário de múltiplas indicações é que os profissionais da saúde entendam a importância do estresse oxidativo na gênese (causa) e consequência no desenvolvimento de doenças e sua relação com a inflamação.
“Conceitos mais atuais como o papel do NRF-2 (fator nuclear eritroide 2) em condições clínicas aparentemente díspares explicam a amplitude da técnica, pois esta proteína é considerada o regulador mestre da resposta antioxidante do organismo, sendo um mecanismo de importância crítica para a manutenção da homeostase e sobrevivência celular.
- Ao interagir com outras vias metabólicas, o NRF-2 possui importante papel na regulação do metabolismo, atuando no metabolismo dos lipídios, manutenção da glicemia, resposta inflamatória, entre outros”, detalha.
- Para farmacêuticos, a atividade de ozonioterapia foi incluída como uma atribuição em 2020 por meio da, do CFF, e atualizada em 2021 pela,
: Saiba mais sobre o emprego do ozônio em tratamentos de saúde
Quanto tempo dura o efeito do ozônio no corpo?
Para se ter uma ideia, o tempo médio em que o ozônio se mantém íntegro é de 30 minutos em uma temperatura de 20ºC. Sendo assim, o recomendado é que a Ozonioterapia seja feita durante os 10 primeiros minutos em que o gás é obtido.
Quais são os tipos de doenças que o ozônio cura?
O ozônio tem por característica aumentar a oxigenação tecidual e conseguentemente o metabolismo, apresentando uma ação positiva em doenças infecciosas agudas e crônicas causadas por vírus, bactérias e fungos, em queimaduras, úlceras diabetogênicas, além de outras.
Quem não pode usar ozônio?
O procedimento só não é indicado para pacientes com deficiência relacionada à enzima G6PD, pois sua ausência ou deficiência é responsável por causar a destruição em massa das hemácias, células do sangue com função de transportar oxigênio.
Quanto custa 10 sessões de ozonioterapia?
Pacote com 10 Sessões de Ozonioterapia Local para Redução de Medidas e Alívio de Dores, de R$1.000 por R$399.
O que a Anvisa fala sobre ozonioterapia?
Regulação prévia da Anvisa reconhece aplicações de equipamentos geradores de ozônio para uso estético e odontológico, mas não para fins médicos Foi publicada, em edição do Diário Oficial da União do último dia 7, a sanção da lei 14.648/2023, que autoriza a ozonioterapia no território nacional.
A lei tem origem no projeto de lei do Senado PLS 227/17, que foi aprovado em caráter conclusivo pela Câmara dos Deputados, Após a sanção da referida lei pelo Presidente da República, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota elucidando suas normas que abordam a ozonioterapia. Segundo a agência, por ora não há equipamentos de produção de ozônio aprovados pelo órgão para uso no Brasil em indicações médicas.
O Conselho Federal de Medicina estabelece a ozonioterapia como um procedimento experimental e veda sua utilização sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, devidamente informados da situação e das possíveis consequências.
A nova legislação determina o uso de equipamento gerador de ozônio medicinal devidamente regularizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A utilização de equipamentos irregulares ou fora da finalidade autorizada pela agência incorre em infrações sanitárias, sujeitas a penalidades previstas na Lei nº 6437/1977,
De acordo com nota técnica da Anvisa referente aos equipamentos de ozonioterapia, editada em 2022, as indicações de uso com segurança e eficácia aprovadas pelo órgão, até o momento, para aparelhos emissores de ozônio medicinal, são:
Dentística : tratamento da cárie dental – ação antimicrobiana; Periodontia : prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios/infecciosos; Endodontia : potencialização da fase de sanificação do sistema de canais radiculares; Cirurgia odontológica : auxílio no processo de reparação tecidual; Estética : auxílio à limpeza e assepsia de pele;
Eventualmente, a agência pode aprovar novas indicações de uso da ozonioterapia. Desde que as empresas interessadas no registro dos equipamentos apresentem os estudos necessários à comprovação de sua eficácia e segurança. Tais estudos devem ser apresentados atendendo os requisitos regulatórios, conforme disposto nas resoluções da diretoria colegiada RDC 546/2021 e RDC 548/2021,
A primeira norma dispõe sobre os requisitos essenciais de segurança e eficácia aplicáveis aos produtos para saúde; a outra, sobre a realização de ensaios clínicos com dispositivos médicos no Brasil. Ainda de acordo com a nova lei, a ozonioterapia somente poderá ser conduzida por profissional de saúde de nível superior inscrito em conselho de fiscalização profissional.
O Conselho Federal de Odontologia já possui regulamento para o uso da técnica por cirurgiões dentistas. A Sociedade Brasileira de Estética e Cosmética lista a ozonioterapia dentre os procedimentos como técnica que pode ser utilizada por profissionais graduados na área e devidamente registrados como responsáveis técnicos.
Quem pode fazer aplicação de ozônio?
Lei autoriza uso de ozonioterapia como tratamento complementar – Notícias Procedimento só poderá ser feito por profissionais inscritos em conselhos de fiscalização e com equipamentos regularizados pela Anvisa 07/08/2023 – 09:51 • Atualizado em 21/08/2023 – 10:45 Técnica envolve aplicação de oxigênio e ozônio na pele ou no sangue para conter infecções Entrou em vigor a norma que autoriza a prescrição de ozonioterapia como tratamento de saúde de caráter complementar em todo o País.
A foi publicada nesta segunda-feira (7). Não houve vetos ao texto. A lei tem origem em projeto do Senado (PL 9001/17), em caráter conclusivo pela Câmara dos Deputados. Em 2018, o Ministério da Saúde incluiu a ozonioterapia entre as práticas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), junto com a aromaterapia, constelação familiar e hipnoterapia, entre outras.
Os defensores da prática afirmam que ela auxilia no combate a dor crônica e aumenta a resposta do sistema imunológico a doenças infecciosas. Pela nova lei, a ozonioterapia só poderá ser aplicada por profissional de saúde de nível superior inscrito em conselho profissional, que deverá informar ao paciente sobre o caráter complementar da terapia. Reportagem – Janary JúniorEdição – Marcelo Oliveira A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Agência Câmara Notícias’.
Quem faz ozônio pode tomar vitamina C?
Utilizamos doses altas simultâneas de Vitamina C e auto-hemoterapia maior (MAHT) em mais de centenas de casos, com resultados muito melhores do que qualquer outro modo de terapia convencional e alternada. Doses elevadas de vitamina C com ozonioterapia deram melhores resultados do que os protocolos de quimioterapia. Dr.
Pode aplicar ozônio no joelho?
APLICAÇÃO DE OZÔNIO NO JOELHO – De tempos em tempos surge uma nova moda de alguma coisa que promete tratar e até curar a artrose. É tentador para quem sofre com a doença a possibilidade de um tratamento que seja simples e acessível. Artrose no joelho ? Bastam algumas aplicações de ozônio.
Quantas sessões para ver o resultado da ozonioterapia?
Com quantas sessões de Ozonioterapia verei resultados? – Cada pessoa apresenta respostas individuais variáveis. O recomendado é entre 06 e 10 sessões. Algumas pessoas relatam sentir melhora significativa a partir da segunda sessão.
Quantas vezes por semana pode fazer aplicação de ozonioterapia?
A frequência do uso, em média, foi de 1 a 3 vezes por semana 3. Efeito analgésico da injeção de oxigênio do ozônio na osteoartrite da coluna e da articulação.
Como age o ozônio na barriga?
Como a ozonioterapia funciona no combate à gordura localizada? – O ozônio atua quebrando lipídios, substâncias que revestem as células gordurosas. Isso faz com que a gordura se desprenda e seja eliminada, Assim, o procedimento causa a eliminação das gordurinhas no corpo. Pois uma vez que as células de gordura estão pelo organismo, elas serão eliminadas junto ao suor e outras secreções.
Quais as contra indicações da ozonioterapia?
OZONIOTERAPIA, uma técnica padrão ouro das práticas integrativas! Opção terapêutica para cerca de 250 patologias, sua eficácia vem sendo amplamente comprovada em diversos estudos científicos ao longo dos anos. Mas, você sabia que NEM TODO MUNDO tem indicação para esse tratamento? – O benefício gerado pela ozonioterapia é absolutamente dependente da capacidade ANTIOXIDANTE verificada no momento da aplicação.
- Isso porque, o ozônio promove um estresse oxidativo, causando um LEVE choque terapêutico no organismo, que deve ser previamente calculado.
- Por isso é muito importante fazer o tratamento com profissional habilitado! Antes de qualquer aplicação, esse profissional deve avaliar as condições do paciente, indicando ou não a técnica.
Pessoas com hipertireoidismo ou pressão arterial descompensada, anemia grave, hemorragias recentes de órgãos, leucemia, patologias com alto estresse oxidativo, além de pacientes transplantados podem não estar em condições de receber o ozônio no momento.
É o que chamamos de CONTRAINDICAÇÃO RELATIVA, pois vai depender da condição do paciente. Além disso, existe uma CONTRAINDICAÇÃO ABSOLUTA da ozonioterapia! Pessoas com deficiência da enzima Glicose 6 Fosfato Desidrogenase não devem fazer a terapia, pois essa enzima é responsável pela eliminação de oxidação excessiva e de hemólise intensa, função muito importante para aliviar o estresse oxidativo causado pelo ozônio.
E é por causa dessa contraindicação absoluta e das contraindicações relativas que, aqui na VITVITÀ, antes de iniciar a ozonioterapia, o paciente realiza um exame laboratorial para verificar a capacidade antioxidante do organismo no momento da aplicação.
Também fazemos a anamnese, com uma avaliação detalhada de suas condições! E se, por uma contraindicação relativa, a pessoa não puder receber a ozonioterapia no momento, é possível iniciar um processo de fornecimento de elementos antioxidantes ao organismo para, depois em condições ideais, iniciar o tratamento.
Cada caso deve ser avaliado respeitando a individualidade do paciente. E para isso, contamos com uma equipe multidisciplinar capaz de identificar possíveis impedimentos ou adiamentos para a indicação da ozonioterapia. Além disso, é necessário o acompanhamento rigoroso do processo de oxidação, visando as melhores condições para o paciente.
- Existe uma técnica desenvolvida na década de 70 por um bioquímico norte americano, Dr Robert Bradford, denominada HLB, que é muito útil para avaliar o estado geral de saúde da pessoa, seu funcionamento metabólico e, sobretudo, para medir os efeitos tóxicos dos radicais livres no sangue.
- É realmente uma técnica muito boa para o acompanhamento dos pacientes que realizam a ozonioterapia.
Por isso, também a utilizamos aqui na VITVITA! E foi pensando em todos esses cuidados, que elaboramos um protocolo especial para quem se interessa pela ozonioterapia. Inicialmente, o paciente é acolhido pela nossa equipe de enfermagem que realizará uma anamnese detalhada.
- Em seguida, é feita a coleta de sangue para verificação da enzima G6PD.
- Considerando que o exame retorne sem alteração, fazemos então uma nova avaliação do paciente, agora com a microscopia nutricional de campo escuro e campo claro para analisarmos minuciosamente a funcionalidade das suas células, a disponibilidade de antioxidantes, o grau de oxidação presente e as condições gerais do terreno biológico como processos inflamatórios em curso, disbiose intestinal e grau de intoxicações variadas.
Feita toda essa investigação inicial, agora sim montamos um protocolo específico de ozonioterapia para o paciente, com as vias de aplicação mais eficazes e dosagens cuidadosamente calculadas! Quer saber mais? Entre em contato conosco
Como funciona ozonioterapia para dor?
O que é Ozonioterapia? – Nosso objetivo aqui é fornecer informações a respeito da técnica, a despeito das discussões quanto a aplicabilidade e, até, legalidade do procedimento, ok? Essa prática foi regulamentada e inserida no SUS (Sistema Único de Saúde) através da PORTARIA N° 702, DE 21 DE MARÇO DE 2018 como complementação de procedimentos tradicionais, uma vez que a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o reconhecimento e incorporação das tecnicas alternativas nos sistemas nacionais de saúde, denominadas pelo Ministério da Saúde do Brasil como Práticas Integrativas e Complementares.
O Ozônio é um gás que se origina a partir de 3 átomos de oxigênio e é um oxidante potente. Na natureza, existe na estratosfera, combinado ao nitrogênio e a outros gases, na conhecida “camada de ozônio”, que filtra os raios ultravioleta e viabiliza a vida na Terra. É formado também na superfície terrestre (troposfera) como um subproduto em reações químicas geradas principalmente por motores à combustão, com o objetivo de inativar gases tóxicos.
O gás ozônio utilizado para fins medicinais é, na realidade, uma mistura de gases: oxigênio e ozônio. O ozônio desta mistura é produzido a partir de oxigênio puro medicinal e, por este motivo, a mistura gasosa é também conhecida como “Ozônio Medicinal” e sua aplicação para fins de tratamento de doenças variadas, dentro de uma janela terapêutica de segurança bem definida, é a Ozonioterapia.
- É importante ressaltar que ozônio é naturalmente produzido no organismo humano, no processo de ativação de anticorpos, motivo pelo qual é considerado uma “biomolécula” (molécula biológica).
- De forma resumida, esse tratamento é explicado por seus defensores através da ação de uma molécula biológica que exerce seus efeitos nas diversas redes internas do organismo humano, restaurando a fisiologia normal, controlando a inflamação crônica – e as dores decorrentes, melhorando a oxigenação dos tecidos e fazendo com que se eliminem os excessos de radicais livres, além de agir sobre infecções das mais diversas origens.
Segundo os profissionais que utilizam este método, o procedimento tem poucas contraindicações, não devendo ser recomendado a pacientes com deficiência relacionada à enzima G6PD, visto que sua ausência ou deficiência é responsável por causar a destruição em massa das hemácias, células do sangue com função de transportar oxigênio.
Auto-hemotransfusão, em que é retirada uma quantidade de sangue da pessoa, que é misturada com o ozônio e depois é administrado novamente na pessoa via intravenosa; Injeção de ozônio, que pode ser feita por via intravenosa, diretamente na veia, por via intramuscular ou entre os discos vertebrais, por exemplo; Aplicação cutânea, que é realizada aplicando o gás diretamente na pele, caso se pretenda tratar uma ferida, como no caso úlcera do pé diabético; Insuflação retal, que é feita com o uso de um dispositivo para soprar ozônio e oxigênio através de um catéter no intestino. Além disso, a insuflação de ozônio também pode ser realizada em outras cavidades do corpo como nariz, boca ou vagina. Banho de gás, que é feito colocando a pessoa em uma câmara cheia de gás ozônio para inalação em pequenas quantidades e por curto período de tempo.
Apesar da terapia já ser reconhecida pelos conselhos federais de Odontologia, Fisioterapia, Farmácia, Enfermagem, Biomedicina, Veterinária, ser liberada no SUS, e ser utilizada em clínicas privadas, o CFM (Conselho Federal de Medicina), por meio da Resolução nº 2.181/2018, indica que a ozonioterapia é um procedimento de caráter experimental, “cuja aplicação clínica não está liberada”, e que deve ocorrer “apenas no ambiente da estudos científicos, conforme critérios definidos pelo Sistema CEP/CONEP”.
Isto significa que a real evidência para as mais diversas patologias a que se destina a Ozonioterapia carece de mais estudos e comprovação. No tocante a dor lombar e patologias ortopédicas, os estudos clínicos randomizados encontrados possuem metodologia pobre ou insuficiente, incapazes de embasar a admissibilidade do ozônio, neste momento, como terapia efetiva nestas patologias, qualificando-o como um procedimento não convencional, e que não deve ser utilizado como primeira linha no tratamento de dor, artrose, tendinites, estenoses, hérnias discais.
Além disto, já sabemos que há várias patologias na coluna, cujos sintomas podem ser dor, e merecem diagnóstico e tratamento específico. Profissionais como Dr Henrique Noronha, médico ortopedista especialista em coluna, busca sempre recomendar tratamentos não cirúrgicos, quando possível, e em casos cirúrgicos, utiliza preferencialmente as técnicas minimamente invasivas.
O que é ozônio na fisioterapia?
A Ozonioterapia é uma terapia alternativa que utiliza o ozônio como um recurso terapêutico para tratar diversas doenças e condições de saúde.
Quem pode fazer aplicação de ozônio?
Lei autoriza uso de ozonioterapia como tratamento complementar – Notícias Procedimento só poderá ser feito por profissionais inscritos em conselhos de fiscalização e com equipamentos regularizados pela Anvisa 07/08/2023 – 09:51 • Atualizado em 21/08/2023 – 10:45 Técnica envolve aplicação de oxigênio e ozônio na pele ou no sangue para conter infecções Entrou em vigor a norma que autoriza a prescrição de ozonioterapia como tratamento de saúde de caráter complementar em todo o País.
A foi publicada nesta segunda-feira (7). Não houve vetos ao texto. A lei tem origem em projeto do Senado (PL 9001/17), em caráter conclusivo pela Câmara dos Deputados. Em 2018, o Ministério da Saúde incluiu a ozonioterapia entre as práticas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), junto com a aromaterapia, constelação familiar e hipnoterapia, entre outras.
Os defensores da prática afirmam que ela auxilia no combate a dor crônica e aumenta a resposta do sistema imunológico a doenças infecciosas. Pela nova lei, a ozonioterapia só poderá ser aplicada por profissional de saúde de nível superior inscrito em conselho profissional, que deverá informar ao paciente sobre o caráter complementar da terapia. Reportagem – Janary JúniorEdição – Marcelo Oliveira A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘Agência Câmara Notícias’.
Como é feita a aplicação de ozônio?
Tratamento complementar para várias doenças ainda não é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina Ozonioterapia é oferecida gratuitamente pelo SUS e funciona como tratamento complementar na cura de doenças Foto: Agência Senado A ozonioterapia consiste no uso do ozônio medicinal, uma mistura dos gases ozônio e oxigênio. A técnica é complementar a tratamentos de doenças como o câncer, dores e inflamações crônicas, infecções variadas, além de feridas, queimaduras e problemas vasculares que levam à redução do fluxo sanguíneo.
Desde o século XIX, a Ozonioterapia médica era usada na Alemanha, inicialmente para combater a ação de bactérias e germes na pele humana. Seu uso como tratamento começou durante a 1ª Guerra Mundial, quando médicos alemães e ingleses utilizaram o ozônio para tratamento de feridas em soldados. Os resultados foram publicados na revista científica The Lancet, em 1916 e 1917.
A aplicação via retal ou vaginal é feita com uma seringa adaptada. Já as injeções locais, com agulha, podem ser intramusculares, em articulações ou diretamente na bexiga. O tratamento também pode ser feito pela ingestão de água ozonizada ou pela aplicação de óleo ozonizado na pele, conforme recomendação médica.
- Em março de 2018, o Ministério da Saúde anunciou a inclusão da ozonioterapia à lista de Práticas Integrativas e Complementares do Sistema Único de Saúde.
- Segundo o Conselho Federal de Medicina, no entanto, a prática é aceita exclusivamente como experimental.
- Ou seja, quem recebe o tratamento não deve ser cobrado pelo mesmo e isso só pode ser feito como parte de uma pesquisa científica ligada a alguma universidade ou centro de pesquisa.
Podem oferecer o tratamento médicos ligados a linhas de pesquisa, odontologistas, enfermeiros e fisioterapeutas. — A ozonioterapia precisa ser regulamentada para que o CFM possa fiscalizar e evitar casos de charlatanismo e abuso. — Afirma o presidente da Associação Brasileira de Ozonioterapia (Aboz), Arnoldo de Souza.
O que é ozônio na fisioterapia?
A Ozonioterapia é o nome dado ao conjunto de práticas terapêuticas com recurso da aplicação de Ozônio Clínico. Estas práticas são utilizadas no tratamento de inúmeras patologias e ferimentos, como também, em tratamentos da coluna vertebral. Existem vários estudos disponíveis que relacionam a Ozonioterapia ao tratamento de doenças da coluna.
- Um deles, por exemplo, mostra o alívio nos sintomas de até 86% em pacientes portadores de lombalgia causada por hérnia discal lombar.
- No tratamento da coluna e do aparelho locomotor, a aplicação do ozônio ocorre quando se considera insuficiente o tratamento conservador e, também, com o intuito de evitar cirurgias, quando possível.
Importante informar que a ozonioterapia é um tratamento complementar realizado por médicos em diversos países, como Estados Unidos, Espanha, Alemanha, Itália, Grécia, Cuba e Rússia. No Brasil, o Conselho Federeal de Medicina considera um método experimental embora exista há mais de século e com mais de 15 mil artigos médicos publicados.
O que é aplicação de ozônio no joelho?
Nos joelhos! Efeito anti-inflamatório e antioxidante, que tira a dor, previne a degeneração e estimula a regeneração das. articulações.