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Para que tipo de inflamação serve o mastruz?
Popularmente, o mastruz é triturado e utilizado como anti-inflamatório e cicatrizante em casos de fraturas e pancadas. O chá ou a infusão das folhas ajudam a aliviar sintomas e combater doenças como reumatismo, sinusite, rinite, gripe e resfriado, catarro e tosse crônica, inflamação da garganta, dor ciática e até asma.
Quem tem Covid pode tomar mastruz?
Publicado: Quinta, 04 de Junho de 2020, 14h32 | Última atualização em Sexta, 15 de Janeiro de 2021, 14h37 | Acessos: 332542 Por Sandra Siqueira e Irina Coelho Equipe Ascom Ufam Os pesquisadores Felipe Moura da Silva, Emmanoel Costa, Maria Lúcia Pinheiro, Antonia de Souza e Afonso de Souza e o pós-graduando Luiz Paulo de Oliveira, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em parceria com o pesquisador Hector Koolen da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e a pesquisadora Katia Pacheco da Silva, da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Itabirito (MG), em maio, publicaram no fast track da Revista Internacional Memórias do Instituto Oswaldo Cruz estudo referente ao potencial do mastruz ( Dysphania ambrosioides ) como fitomedicamento para uso contra covid-19.
Intitulada ‘ Flavonoid glycosides and their putative human metabolites as potential inhibitors of the SARS-CoV-2 main protease (Mpro) and RNA-dependent RNA polymerase (RdRp) ‘, a publicação apresenta, por meio de uma abordagem computacional, o potencial de compostos presentes no mastruz como inibidores de enzimas envolvidas na replicação do vírus SARS-CoV-2, responsável por provocar a covid-19.
A decisão de investigar o mastruz partiu de relatos, mundialmente conhecidos, de que a planta tem efeitos benéficos contra doenças respiratórias. Os pesquisadores explicaram que os flavonóides presentes no mastruz e seus derivados, que ocorrem no organismo humano após a ingestão, apresentaram boa capacidade de ancoragem a enzimas do vírus, inibindo-as e indicando, preliminarmente, o seu potencial contra a covid-19.
O mastruz ( Dysphania ambrosioides, syn. Chenopodium ambrosioides ) tem origem na América Latina e está presente no Brasil e em várias partes do mundo. Esta planta é relatada por muitos povos no tratamento de doenças respiratórias e a ela são atribuídas propriedades expectorante, cicatrizante, anti-inflamatória e antiviral, entre outras.
A motivação do início das pesquisas do mastruz foram, portanto, as propriedades a ela atribuídas, hipoteticamente úteis para o combate a covid-19″, contaram. A abordagem computacional, usada pelo estudo, é teórica (in silico) e simula processos naturais em um ambiente virtual.
No caso específico, a abordagem utilizada (ancoragem molecular) permitiu simular as interações de substâncias conhecidas (ligantes) com enzimas específicas do coronavírus. O resultado sugere as substâncias rutina e nicotiflorina, dois dos principais flavonóides do mastruz, como possíveis alternativas no combate ao vírus da covid-19.
O estudo aponta a rutina como uma possível alternativa à heparina de baixo peso molecular (HBPM), devido aos seus efeitos anticoagulantes e anti-inflamatórios e sua proteção potencial contra lesões agudas do pulmão (LAP). “O estudo computacional é um primeiro passo e tem, por natureza, diversas limitações.
Somente estudos mais aprofundados, in vitro, in vivo e clínicos, poderão nos conduzir a um porto seguro sobre o uso da planta e dos seus flavonóides ou outras substâncias que sejam detectadas, como medicamento – há um caminho longo até lá. Obviamente, são necessárias mais pesquisas para atestar os resultados relatados no paper.
No entanto, nos parece evidente, a necessidade de investigar o potencial de D. ambrosioides como fitomedicamento para uso contra Covid-19″, explicaram. Os pesquisadores esclareceram também que não há comprovação de que a planta seja um remédio caseiro para prevenção ou tratamento da covid-19. “Não podemos indicar o uso da planta como remédio caseiro. As pessoas têm tomado o chá, tendo ou não a covid-19, como algumas têm relatado, inclusive porque a planta tem sido utilizada para diversos fins em todo o mundo.
- É evidente que mesmo um chá utilizado por pessoas em diversos países, como é o caso, pode ser prejudicial se for utilizado de forma errada e abusiva.
- É importante pontuar que havendo a covid-19, o uso da planta não dispensa os cuidados médicos, pois não existe, até onde temos conhecimento, estudos conclusivos que garantam que esta planta é remédio contra essa pandemia”, elucidaram.
Fica claro, no próprio manuscrito, que esse estudo não é conclusivo e precisa ser confirmado ou desmentido por estudos mais aprofundados. “Aqui, vale alertar às pessoas que consomem o mastruz por algum motivo, que as sementes e as flores, bem como a planta crua, podem causar intoxicação, conforme descrição na literatura científica.
Pode beber mastruz todos os dias?
O uso prolongado da erva pode ser tóxico. A especialista ressaltou ainda que a planta medicinal é contraindicada para grávidas e lactantes. Ficou interessado em saber a forma correta de consumir o matruz? Então clique no player acima e confira as receitas da Dra.
Como usar o mastruz para desinflamar?
Mastruz (erva-de-santa-maria): benefícios e como utilizar Especialista consultado Nutrição CRN 43576/SP Adriana Stavro é nutricionista funcional e fitoterapeuta, especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pel. i Escrito por Assistente Editorial Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação. O mastruz, também conhecido como erva-de-santa-maria, é uma planta subarbustiva com crescimento espontâneo em regiões de clima tropical e subtropical.
Possui folhas alternas e de diferentes tamanhos, com flores pequenas e de cor esbranquiçada. É uma planta medicinal nativa da América Latina, bastante utilizada em regiões brasileiras, como o Nordeste. Em função de seus diversos efeitos terapêuticos, o mastruz foi recentemente incluído na Relação de Plantas Medicinais de Interesse do Sistema Único de Saúde (SUS), o que estimulou mais pesquisas com o objetivo de demonstrar a segurança e a eficácia da planta no tratamento de doenças e no reforço imunológico.
De acordo com Adriana Stavro, nutricionista mestre pelo Centro Universitário São Camilo, a erva-de-santa-maria também é fonte de:
- Folato: também conhecido como ácido fólico, muito utilizado por gestantes e para melhorar a imunidade;
- Vitaminas do complexo B: as vitaminas B2 e B6 são usadas para metabolizar enzimas e dar mais energia ao corpo;
- Monoterpenos: ascaridol, p-cimeno, limoneno e terpineno são excelentes para combater parasitas, como vermes intestinais;
- Betacaroteno e vitamina A: ambos os compostos têm propriedades que combatem o envelhecimento precoce e melhoram a saúde da pele e dos cabelos;
- Minerais: cálcio, magnésio, potássio, cobre, ferro, manganês, fósforo, sódio, selênio e zinco.
O mastruz é uma planta rica em compostos antioxidantes, sendo eficaz no combate aos radicais livres produzidos pelo organismo. Além de ser fonte de e vitamina A, ela também contém diversos nutrientes essenciais à saúde. Em função de seu perfil nutricional, o mastruz apresenta as seguintes propriedades, segundo Thaís Carretoni, nutricionista da Amparo Saúde:
- Propriedades vermífugas;
- Reforço imunológico;
- Efeito expectorante;
- Potencial anti-inflamatório;
- Potencial digestivo;
- Propriedades hipotensoras;
- Propriedades antissépticas;
- Potencial em prevenir contra a osteoporose.
De acordo com Carretoni, embora o mastruz seja uma planta já reconhecida pelo SUS e amplamente utilizada na medicina tradicional, ainda existem poucos estudos comprovando seus efeitos terapêuticos no corpo humano. Ainda assim, já foram realizados vários estudos com a planta em animais, revelando efeitos terapêuticos importantes. Segundo a especialista, são eles:
- Ação vermífuga
- Esta é uma das utilidades mais populares do mastruz e, de acordo com alguns resultados demonstrados por estudos em humanos, o consumo da planta apresenta uma potente ação contra diferentes vermes intestinais, principalmente áscaris e ancilostomídeos.
- Este efeito se dá pela presença de sua principal substância ativa, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante à de alguns remédios vermífugos de farmácia, como o albendazol.
- Reforço imunológico
O mastruz é fonte de vitamina C e de antioxidantes flavonoides, nutrientes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Segundo estudos conduzidos em animais, o uso do extrato de mastruz mostrou-se capaz de regular a produção de algumas células importantes para o sistema imunológico, como os macrófagos e os linfócitos, fortalecendo o sistema imune.
- Auxílio no tratamento de problemas respiratórios Devido ao seu efeito expectorante, a erva-de-santa-maria é popularmente utilizada para auxiliar no tratamento de,, resfriado,, e,
- Em algumas regiões, é comum o consumo de mastruz com leite para auxiliar no tratamento de doenças respiratórias.
- Cientificamente, não existem estudos comprovando o efeito isolado desta receita.
O extrato de mastruz por si só é rico em vitamina C e em antioxidantes flavonoides, que trazem benefícios em relação ao reforço do sistema imunológico, além de conter propriedades expectorantes, o que ajuda a eliminar muco”, explica Thaís. Redução de inflamações Outro uso popular do mastruz é o seu uso para aliviar inflamações, p rincipalmente problemas articulares, como a,
Além disso, a planta também traz o potencial de aliviar a dor inerente à inflamação. Essa ação analgésica foi observada no uso do extrato alcoólico da planta, que parece atuar nos receptores NMDA (receptores relacionados com a percepção de dor). Melhora dos sintomas de má digestão Embora ainda não existam trabalhos comprovando o efeito da planta sobre a má digestão, esta é uma de suas utilidades mais populares.
De acordo com esta forma de utilização, o chá de mastruz pode ser ingerido depois de grandes refeições com a finalidade de melhorar a digestão, uma vez que demonstra potencial em elevar a produção de suco gástrico. Reduzir a pressão arterial No Marrocos, país do Norte da África, o mastruz é bastante utilizado como coadjuvante no tratamento de,
- Ação antiséptica
- Tanto a utilização na forma de extratos de mastruz como na forma de óleo essencial tem demonstrado potente ação antimicrobiana capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos.
- Evitar osteoporose
- Em estudos conduzidos com ratos de laboratório, o uso do extrato hidroalcoólico de mastruz apresentou potencial em evitar a perda de densidade óssea, podendo ser utilizado para prevenir a, especialmente em mulheres próximas do período da,
- Em 2020, pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Secretaria Municipal de Saúde de Itabirito (MG), em conjunto com o Instituto Oswaldo Cruz, publicaram um estudo confirmando a hipótese de que os flavonoides presentes no mastruz poderiam evitar a replicação do novo coronavírus, acelerando a recuperação e a cura da,
A decisão por conduzir este estudo partiu justamente do conhecimento de que tal planta auxilia no tratamento de doenças respiratórias. De acordo com Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple Medicina Integrada, os pesquisadores descobriram que os flavonoides presentes no mastruz, como a rutina e a nicotiflorina, apresentaram boa capacidade de inibir as enzimas do vírus.
Todavia, o estudo foi realizado em um modelo computacional e não foi testado em laboratório e nem em organismos vivos. “Por esse motivo, não se conhece qual a dose necessária para o tratamento e nem os possíveis efeitos colaterais. É por isso que nenhum órgão de saúde recomenda o uso de mastruz como forma de tratamento para a COVID-19 até que novos estudos sejam realizados”, ressalta a nutricionista Adriana Stavro.
Na culinária mexicana, a erva-de-santa-maria costuma ser utilizada como tempero para feijão, carnes, sopas e outras receitas típicas. Porém, no Brasil, o modo mais popular de se beneficiar das propriedades do mastruz é por meio da infusão de suas folhas na preparação de chás.
O chá de mastruz é mais utilizado no tratamento de problemas estomacais. Além das folhas, as flores e as sementes também podem ser usadas em infusões, misturadas com leite, tintura, xarope, extrato ou essência, segundo Stavro. Seu modo de uso pode ser interno ou através de compressas. Outra maneira eficaz de utilização do mastruz é de forma tópica a partir do óleo essencial, que possui ótimas propriedades fotoquímicas e pode ser usado na produção de pomadas e cremes.
“O óleo essencial feito do mastruz também pode ser utilizado na pele e, por ter uma ação emoliente, promove uma melhor cicatrização de feridas. Por ter uma ação antifúngica, melhora possíveis irritações na pele”, aponta Adriana Stavro. Para uso na forma de chá, a nutricionista Adriana Stavro recomenda usar 3g (uma colher de sopa) das folhas em 200mL de água fervente e tomar uma xícara duas vezes ao dia antes das principais refeições.
Na forma de xarope, adiciona-se água fervente a uma xícara de café (50mL) contendo uma colher de sopa (3g) da planta e duas xícaras de café de açúcar, levando-se ao fogo até dissolver o açúcar. Stavro recomenda a administração de uma colher de sopa três vezes ao dia. Já para uso externo, na forma de cataplasma, deve-se amassar em um recipiente, três colheres de sopa da planta fresca em um pouco de água até formar uma pasta, aplicando-a, em gaze, sobre a área afetada por duas horas.
Em altas doses, o óleo essencial apresenta grande toxicidade, sobretudo em pessoas debilitadas. Segundo Stavro, os sintomas mais comuns incluem:
- Náuseas;
- Vômitos;
- do Sistema Nervoso Central;
- Lesões hepáticas e renais (síndrome nefrítico reversível);
- ;
- Transtornos visuais;
- ;
- Coma;
- Insuficiência cardiorrespiratória.
“É importante destacar também que a planta não deve ser utilizada para tratamento contínuo, pois seu uso prolongado pode fazer mal ao organismo”, diz Adriana Stavro. O mastruz pode ser comprado em mercados ou em lojas de produtos naturais, na forma natural, como folhas secas, ou na forma de óleos essenciais.
Ademais, a planta também pode ser cultivada em casa e utilizada após ser bem higienizada. Em altas doses, as propriedades do mastruz podem atuar alterando o poder de contração dos músculos. Devido a este fator, de acordo com Thaís, considera-se no meio científico que é provável que tal planta possa ter efeito abortivo,
Por isso, seu uso é contraindicado para gestantes.
- Lactantes, crianças menores de três anos e pessoas com diagnóstico de doenças hepáticas, renais e auditivas também devem evitar a utilização do mastruz, seja de forma interna ou externa.
- “Por ser considerada uma planta com ação tóxica, principalmente quando usada em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo prolongado, deve ser sempre utilizada com orientação de um médico, fitoterapeuta ou de outro profissional de saúde experiente em plantas medicinais”, finaliza a nutricionista Ana Luísa Duque Vieira.
- Adriana Stavro, nutricionista Funcional e Fitoterapeuta – CRN- 43576
- Thaís Carretoni, nutricionistas da Amparo Saúde | Rita Saúde
- Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple medicina integrada.
: Mastruz (erva-de-santa-maria): benefícios e como utilizar
Como utilizar mastruz para gripe?
PURA | Chá de Mastruz – 50g Fortalecimento do sistema imunológico O mastruz possui em sua composição uma grande quantidade de vitaminas, dentre elas a vitamina C, dessa forma se torna um grande aliado na proteção do nosso corpo, aumentando nossas defesas e fortalecendo nossa imunidade.
Por conter essa grande quantidade de vitamina C, o mastruz também é capaz de auxiliar no tratamento de gripes e resfriados. Basta à ingestão de uma xícara de chá feito com a planta que já será possível sentir alivio dos sintomas. Alivio para problemas respiratórios Quem possui problemas respiratórios pode e deve fazer uso da planta em momentos de crise, pois ela é capaz de fazer a limpeza do muco e do catarro do nosso organismo.
Sendo assim, em uma crise de asma, rinite ou sinusite, basta ingerir uma xícara de chá das folhas de mastruz para já sentir uma melhora significativa. Outra forma de ingerir a erva é a misturando com leite, uma poderosa combinação para eliminação do catarro.
Auxilia no tratamento de problemas digestivos Um remédio natural para os problemas digestivos é o chá das folhas do mastruz. Pode ser utilizado em casos de má digestão, após o consumo de comidas mais gordurosas ou pesadas e até mesmo para crises de gastrite, causando alívio rápido para as dores que tanto incomodam.
Outro benefício é sua eficácia contra a flatulência. Acelera cicatrização de machucados Suas folhas possuem uma grande quantidade de óleos essenciais, fazendo com o seu chá seja um ótimo cicatrizante, que pode ser utilizado até mesmo em machucados que estejam sangrando.
O chá do mastruz é capaz de acelerar a cicatrização, fazendo com o ferimento pare de sangrar mais rapidamente, além de evitar o surgimento de hematomas. Poderoso no auxilio contra parasitas e bactérias intestinais Por sua poderosa combinação de vitaminas e minerais, o mastruz possui uma significativa ação antibacteriana, se tornando um remédio potente contra parasitas e bactérias intestinais.
Alivio de cólicas menstruais Devido as suas propriedades calmantes, o chá de mastruz auxilia no alivio das cólicas menstruais, até mesmo as mais fortes. : PURA | Chá de Mastruz – 50g
Quais são as ervas que aumentam a imunidade?
ERVAS QUE FORTALECEM A IMUNIDADE E SÃO USADAS NA LUTA CONTRA O CÂNCER É TEMA PARA DEBATE NO ENCONTRO COM O GRUPO ACOMPANHE-NOS NESTA CAMINHADA ACOMPANHE-NOS NESTA CAMINHADA Ninguém gosta de ficar doente o tempo todo. Com a imunidade baixa, ficamos mais suscetíveis a gripes, resfriados, infecções e doenças em geral, por isso é importante dedicar esforços para fortalecer o sistema imunológico.
Nesta última quinta-feira dia 20 de agosto aconteceu o encontro do grupo de apoio aos pacientes que passaram ou estão passando por um quadro clínico de oncologia na família, este grupo se reúne mensalmente e neste encontro o tema foi o uso de Plantas medicinais e o benefício que elas trazem ao nosso organismo, foi coordenada pela integrante da equipe da Pastoral da Saúde dona Rosemari Backes.
Muitas doenças são combatidas quando se tem uma boa imunidade. O sistema imune do nosso corpo é responsável por nos proteger de diversas infecções provenientes das mais diferentes fontes. Ter uma imunidade fortalecida é muito importante ao longo da nossa vida, evitando muitas doenças e infecções do cotidiano, e o popular chazinho pode nos ajudar muito nessa luta.
Indicações de uso para uma saúde mais resistente podendo contar com chás que fortalecem a imunidade, dentre outros benefícios: Ervas depurativa: nogueira, bardana, chapéu-de-couro, cipó-mil-homens, dente-de-leão, erva-de-bugre, guaco, ipê-roxo, sabugueiro, salsaparrilha, sete-sangria, tuia, tansagem, tarumã, caroba. Ervas que ajudam na cura: calêndula, avenca, tuia, buva(leucemia), cactus, guaco, guiné, espinheira-santa, cavalinha, pervinca(leucemia), salva, salsaparrilha, tansagem, violeta, avelós, umbaúba, babosa, graviola, cipó-mil-homens, alfafa, dente-de-leão.
Atenção, assim como os medicamentos, os chás também devem ser usados com cautela e preferencialmente com orientação de uma profissional qualificado. Além de que o chá precisa ser colhido de forma correta. : ERVAS QUE FORTALECEM A IMUNIDADE E SÃO USADAS NA LUTA CONTRA O CÂNCER É TEMA PARA DEBATE NO ENCONTRO COM O GRUPO ACOMPANHE-NOS NESTA CAMINHADA
Quantas vezes por semana posso tomar mastruz?
Coronopus didymus (L.) Smith. Brassicaceae (Cruciferae) Sinonímias : Senebiera pinnatifida DC., Senebiera didyma Pers, Nomes populares: Menstruz, mastrunço, mastruz, mestruz rasteiro, mentrusto, mastruço-de-Buenos-Aires, mentrasto. Origem ou Habitat: América do Sul. Trata-se de uma planta muito comum no Brasil, que se adapta melhor aos solos úmidos onde se desenvolve com espontaneidade, florescendo no mês de setembro (CRUZ, 1979). É utilizada também no Uruguai e na Argentina; Cresce em hortas, pastagens e lavouras de inverno. Características botânicas: Erva anual, rasteira, ramos decumbentes com até 40 cm de comprimento, pubescentes. Folhas pinatisectas, as basais são pecioladas e as da porção terminal dos ramos são sésseis, alternas. Inflorescência tipo racemo. Flores brancas ou verdes, muito pequenas (até 1 mm de comprimento), 4 sépalas ovaladas verdes, 4 pétalas hialinas menores que as sépalas, 2 estames ou raramente 4. frutos silículas indeiscentes, comprimidas lateralmente. Partes usadas: Folhas, flores e sementes. Uso popular: Segundo as comunidades da Ilha usa-se toda a planta na forma de decocção, externamente em contusões, machucaduras e hematomas. Internamente, em distúrbios pulmonares. Também se usa na forma de salada, para o tratamento de infecções urinárias, problemas de estômago e fraturas ósseas. Segundo a literatura toda a planta é empregada na forma de infusão (LUTZEMBERGER, 1985), como estomáquico, expectorante, depurativo, nas afecções das vias respiratórias, tosse, bronquite (CRUZ, 1979). Também usado no tratamento de escorbuto e tuberculose. O suco é vermicida (LUTZEMBERGER, 1985). Informações científicas: 🐁 (AN): Estudo mostrou que o extrato alcoólico das partes aéreas da planta possui potencial anti-inflamatório, antialérgico, antipirético e hipoglicêmico (Busnardo et al., 2010; Mantena et al., 2005; Noreen et al., 2016). Observação do uso clínico em Florianópolis: A infusão das partes aéreas do C. didymus usada internamente tem boa resposta para aliviar sintomas de infecções respiratórias. Externamente é empregada na forma de infusão ou alcoolatura para machucados e contusões. Cuidados no uso desta espécie: Devido à falta de estudos sobre interações medicamentosas desta espécie, o seu uso concomitantemente a outros medicamentos deve ser cauteloso. Evitar o uso interno da infusão em gestantes e lactantes. Não existem relatos de efeitos adversos com esta planta apesar do largo uso medicinal e alimentício. Posologia e modo de uso 🍵Uso interno: Infusão preparada com 1 colher de sopa das partes aéreas para 1 xícara (200 ml) de água fervente, após abafar por 15 minutos, ingerir até 3 vezes ao dia por no máximo duas semanas. Uso externo: pode ser feito cataplasma e maceração com álcool ou cachaça e aplicar nos locais afetados. Tintura: na proporção de 1:10 em álcool 70% e 1:5 em álcool 90%. Deixar armazenado em garrafa de vidro e em local escuro por no mínimo 15 dias e utilizar para uso tópico na forma de compressas com auxílio de um algodão ou pano limpo para alívio de dores reumáticas, artralgias e contusões. Consumo in natura: Para uso como como salada, deve ser colhido antes da floração. Composição química: Óleo essencial (substâncias sulfuradas), sais minerais e vitaminas (LORENZI 2008), flavonóides chrysoeriol e seu glicosideo( Mishra B, Priyadarsini KI, Kumar MS, Unnikrishnan MK, Mohan H.). Na sua composição química, destacam-se óleos essenciais (substâncias sulfuradas), sais minerais e vitamina, além dos flavonóides, crisoeriol e seu glicosideo, (crisoeriol-6-O-acetil-4′-β-D -glucosideo) e stigmastanol. Possui também alguns glucosinolatos, capazes de alterar o gosto do leite de vacas que se alimentam de pasto infestados de Coronopus didymus, deixando o leite com gosto picante e odor forte, e a manteiga com gosto de queimado e picante. Observações: No Brasil o nome “mastruço” é utilizado ainda para outras plantas da mesma família, do gênero Lepidium (PIO CORREA, 1926-1978); e também para Chenopodium ambrosioides L. var. Anthelmintica (L.) A. Gray., da família Amaranthaceae (Chenopodiaceae) (MATOS, 1994), o que pode provocar confusão. Referências: 1. CRUZ, G. L Dicionário de Plantas Úteis do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.2. DRESCHER, L. (coord.). Herbanário da Terra: Plantas e Receitas.2001.p.90.3. LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas.2. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. Pp.189-190 4. LUTZENBERGER, L. Revisão da nomenclatura e observações sobre as angiospermas citadas na obra de Manuel Cypriano D’Ávila: “Da flora medicinal do Rio Grande do Sul”.1985. Dissertação (Bacharelado em Ciências Biológicas, ênfase em Botânica) – Faculdade de Biologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1985.5. MANTENA, S.K. et al. 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Para que serve mastruz com Leite batido no liquidificador?
Além de facilitar a digestão, o consumo da erva pode reduzir os problemas gastrointestinais como a constipação, as cólicas e o inchaço abdominal. O mastruz também ajuda no tratamento do refluxo ácido e na gastrite, além de auxiliar na desintoxicação e fortalecimento do fígado.
Para que serve a folha de hortelã?
Chá de hortelã alivia sintomas da ansiedade e da rinite; veja benefícios A hortelã é considerada uma planta medicinal com propriedades analgésicas, digestivas, antigripais. O chá de hortelã, dessa maneira, torna-se um grande aliado na manutenção do bem-estar, da saúde e no combate dos sintomas de algumas doenças.
- É importante destacar que a planta é do gênero Mentha, que possui mais de 25 espécies diferentes.
- No Brasil, o mais comum é chamar de hortelã as variações da Mentha piperit a, e de menta as da Mentha spicata,
- As folhas de hortelã contêm óleos essenciais como mentol, mentona e limoneno, além de possuir antioxidantes, riboflavina, ácido fólico e vitaminas A, B6, C, K e E.
Tudo isso faz com que o chá da planta ofereça inúmeros benefícios ao organismo. Selecionamos os principais: