Quais são os benefícios do chá da erva-baleeira?

A partir de uma preparação caseira da erva-baleeira, utilizada numa contusão pelo empresário Victor Siaulys, do Laboratório farmacêutico Aché, foram iniciados no Brasil, estudos das ações terapêuticas desta planta, culminando no desenvolvimento do primeiro fitomedicamento brasileiro, a pomada acheflan.

  • Esta conquista prova o quanto o conhecimento popular sobre plantas medicinais pode ser importante para a Indústria Farmacêutica, para a Pesquisa Nacional, bem como para a Saúde Pública em geral.
  • Nome científico : Cordia verbenacea Nomes populares : Erva Baleeira, catinga de barão, catinga preta, Maria preta, salicina, Maria milagrosa, etc.

Bioma de origem : Mata Atlântica brasileira Descrição botânica : arbusto ereto, ramificado, aromático, de 1,5 a 2,5 m de altura. Folhas simples, alternas, coriáceas, aromáticas de 5 a 9cm de comprimento. Flores pequenas, brancas, dispostas em inflorescências racemosas terminais de 10 a 15cm de comprimento.

Ação terapêutica : antiinflamatória, anti-artrítica, analgésica, tônica e anti-ulcerogênica. Para reumatismo, artrite reumatóide, gota, dores musculares e da coluna, prostatites, nevralgias e contusões e na cicatrização de feridas externas. Parte utilizada : folhas Forma de uso : tintura, chá, macerado em álcool, pomadas, cataplasmas.

Toxicidade : baixa. Constituintes químicos : óleo essencial (a-humuleno), pigmentos flavonóides (artemetina), alantoína, açúcares. Aspectos Agronômicos : – Propagação: sementes e estacas de ramos (com 10cm de comprimento). – Ciclo cultural: perene – Época de plantio: Mudas por sementes: em março Mudas por estaca: em setembro – Florescimento: julho a setembro e março-abril – Colheita: 1 ano após plantio.

Quais as doenças que a erva-baleeira cura?

Introdução Utilização das plantas medicinais na promoção da saúde é uma pratica milenar, com a implementação da política de práticas integrativas e complementares no sistema único de saúde, a fitoterapia passa a desempenhar um papel importante na manutenção da saúde dos usuários não apenas como uma terapêutica adjuvante, mas por ser parte das crenças e valores enraizados na cultura popular brasileira (Antonio et al, 2013).

Na atenção primária, em razão do alto índice de pacientes com dores musculoesqueléticas encaminhados ao serviço de fisioterapia, bem como da escassez de recursos terapêuticos para o manejo desses pacientes, a terapêutica fitoterápica constitui-se como uma prática integrativa útil, por ser de baixo custo, boa aceitabilidade, sem contraindicação absoluta e acesso fácil (Goncalves et al, 2022).

Originária do Brasil, a erva-baleeira é uma planta medicinal arbustiva, amplamente distribuída no Brasil. Tradicionalmente usada na medicina popular dos caiçaras brasileiros como cicatrizante e, principalmente, como anti-inflamatório natural no tratamento de artrites, contusões, dor muscular, reumatismo etc.

Miller & Gottschling, 2007; Sertié et al., 2005). Devido à ampla distribuição geográfica da erva-baleeira e de seu uso terapêutico pela medicina popular, diversos outros nomes são também utilizados para ela: camarinha, camarona, balieira-cambará, erva-preta, catinga-preta, salicina, pimenteira, catinga-de-barão, mariamilagrosa, maria-preta, camaroneira-do-brejo.

Porém, o nome mais utilizado é mesmo erva-baleeira, o qual é apontado como sendo dado por nativos de Santa Catarina, que atuavam como caçadores de baleia e utilizavam a espécie para cura de ferimentos relacionados à atividade (Lorenzi; Matos, 2008). Objetivos Proporcionar aos pacientes idosos um recurso adicional e disponíveis no tratamento de dores crônicas.

Fortalecimento do conhecimento e a cultura da comunidade quanto ao uso de fitoterápicos e plantas medicinais. Implementar a prática integrativa na prevenção de agravos e da promoção e saúde, com ênfase no cuidado continuado, humanizado, integral, promovendo o acesso ampliado, seguro ao uso racional das plantas medicinais.

Público alvo Idosos residentes na comunidade dos referidos Centros de Saúde com 60 anos ou mais, atendidos nos centros de saúde do município de Florianópolis com queixas de dor crônica musculoesquelética. Divulgação Divulgado durante a consulta Médica e Fisioterapêutica, Equipe de Estratégia de Saúde da Família e Grupos de Atividades Coletivas Número de participantes 28 Atividades Realizaram-se entregas periódicas de solução de erva-baleeira aos idosos com histórico de dor crônica musculoesquelética durante a avaliação fisioterapêutica e por intermédio da equipe da estratégia de saúde da família, como forma complementar ao tratamento tradicional, proporcionando o cuidado continuado, humanizado e integral.

  • Visto que, a terapêutica fitoterápica apresenta-se como uma prática integrativa útil, por ser de baixo custo, boa aceitabilidade, sem contraindicação absoluta e acesso fácil.
  • Resultados O uso da fitoterapia promoveu o estreitamento do vínculo cultural dos usuários, permitiu reconhecer as peculiaridades dos grupos sociais bem como a compreender as diferentes necessidades acerca do processo saúde-doença.

Assim, o uso da Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PIC) como terapêutica potencializadora do cuidado desempenhou um papel importante e pode contribuir no tratamento de pacientes com dores crônicas.

Quem não pode tomar erva-baleeira?

Este medicamento e contraindicado para pessoas com hipersensibilidade aos componentes da fórmula. Contraindicado para gestante e lactante. Além dessas, também são contraindicadas a utilização em pele com feridas abertas.

Pode tomar erva-baleeira todos os dias?

– Se utilizar a planta seca, basta uma colher de sobremesa para um copo americano ou uma xícara de chá. – Pode ser tomado 2 ou 3 vezes ao dia. Recomenda-se beber a última xícara ao se deitar. Erva-baleeira é indicada para dores musculares.

Como a erva-baleeira age no organismo?

Ervas Medicinais / Remédios Caseiros | Prefeitura de Navegantes

Cidade: Nome do Bem: Natureza:
Navegantes Ervas Medicinais / Remédios Caseiros Imaterial

Breve Histórico: Durante muito tempo, as ervas medicinais consistiam na única opção de tratamento para os moradores de Navegantes além das benzedeiras. Historicamente, as ervas medicinais e as benzedeiras foram muito importantes para a saúde da população.

Nas últimas décadas, o interesse por plantas medicinais vem crescendo a cada ano no mundo todo, que a Organização Mundial de Saúde – OMS – reconhece o valor potencial das plantas medicinais, e recomenda com insistência aos países membros da ONU que utilizem seus conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais como recurso terapêutico viável.

As plantas medicinais relacionadas e o uso terapêutico delas já foram usadas pelas pessoas das comunidades de Navegantes e até hoje fazem parte da sabedoria popular. Considerando a importância das plantas medicinais para Navegantes, em 2015 foi realizado o projeto patrocinado pela Fundação Cultural intitulado Colcha de Retalhos que visou resgatar o uso e o conhecimento das plantas usadas nos quintais das comunidades.

  • Os resultados deste projeto serviu como fonte de pesquisas para os usos das plantas aqui identificadas.
  • Ressalta-se que algumas plantas não são originárias do bioma Mata Atlântica e portanto, não são típicas em Navegantes.
  • No entanto, foram elencadas no resultado do projeto Colcha de Retalhos o que pode significar a introdução mais recente de novas ervas medicinais oriundas de outras regiões como decorrente desta predisposição local a utilização deste recurso.

De acordo com a bióloga e pesquisadora Bárbara Eva Fogguetti de Almeida dentre as plantas exóticas pode-se citar alcachofra, anis estrelado, bardana, beldroega, calêndula, capuchinha, cavalinha, cidrão, cipó mil homens, dente de leão, erva cidreira falsa, guaçatonga, maçã, mil em ramas, pau-de-sangue, papoula e tomilho.

A seguir, algumas ervas e suas indicações terapêuticas são apresentadas de acordo com o levantamento realizado pelo Colcha de Retalhos: ABACATE (Persea gratíssima) – É excitante vesicular, balsâmico, contra gases intestinais, estomáquico, cura e cicatriza feridas ou contusões, afrodisíaco, diurético, provoca menstruação e anti-sifílico.

Das folhas extrai-se remédio para reumatismo, rins, bexiga, também serve para a limpeza do fígado, que pode estar saturado de gordura e toxicinas, devido a insuficiência hepática e retenção da bile. A polpa do abacate pode ser usada como uma manteiga vegetal e no preparo de vários pratos, bem como uma máscara facial, amaciante para mãos e pele em geral e pomada cicatrizante de feridas.

A fruta também é apontada como responsável por gerar ou aumentar o fluxo menstrual (emenagogo). AGRIÃO (Nasturtium Officinale) – diabetes, para baixar a taxa de açúcar, dermatoses, cicatrização das placas escorbúticas e escrofulosas, loção para a calvice, atonia intestinal, raquitismo, escrofulose e afecções esabúticas, broncopulmonares e da pele, desobstruente do fígado em cataplasma.

ALCACHOFRA (Cynara scolymus) – As folhas de alcachofra são conhecidas e utilizadas por possuírem atividade colerética e hepatoprotetora, relacionadas à presença de cinarina. Em diversos testes farmacológicos, extratos das folhas de alcachofra mostraram atividades anticarcinogênica, antioxidante, antibacteriana, diurética, efeito de indução de colerese (produção de secreção biliar), habilidade de inibir a síntese do colesterol e a oxidação do LDL, carminativa (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódica, adstringente, cardiotônica, desintoxicante, digestiva, laxativa, estimulante metabólica, hipoglicemiante (auxiliar no tratamento do diabetes) e reguladora (regulariza o aparelho digestivo e os movimentos peristálticos).

  1. Pode ainda ser utilizada no combate a lesões de pele.
  2. ANIS ESTRELADO (Illicium verum) – Bronquites, cansaço, digestão, doenças da bexiga, inflamação, náuseas, tosses, dores abdominais, reumatismo, dores de dente, diarreias com dor abdominal.
  3. Combate H1N1 por ser rico em anetol, atua na fermentação intestinal, cólica biliar, estomacal, uterina e intestinal, no enjoo matinal e na paralisia.

Lida com retenção de líquidos e dores de garganta. ALECRIM (Rosmarinus officinalis) – Propriedades adstringentes, tônicas, carminativas (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódicas, emenagogas (provoca menstruação) e diaforéticas. Combate as dores musculares.

  • Ativa as funções do pâncreas e é anticonvulsivo.
  • Dores de cabeça de origem hepática e afecções do sistema digestivo.
  • Pode ser usado também como inseticida.
  • Para esse fim, mistura-se uma xícara de óleo de alecrim em dois litros do chá de fumo.
  • Bata no liquidificador e aplique, como se faz com um inseticida.

Como tempero suas folhas são utilizadas para temperar carnes e peixes. ALFAZEMA (Lavandula angustifolia) – É uma planta medicinal com propriedades relaxantes, calmantes, antiespasmódicas, analgésicas e antidepressivas, que pode ser usada na forma de chá usando flores secas ou sachês ou na forma de óleo essencial.

ALHO (Allium Sativum) – Amebicida, antiagregante plaquetário, antiasmática, antibiótico, antifúngica, antigripal, anti-hipertensiva, anti-inflamatório, antimicrobiana, antirreumática, antisséptica, antitóxica intestinal, antitrombóbita, antiviral, digestiva, bactericida, bactericida intestinal, carminativa (auxilia na eliminação de gases), depurativo do sangue; desinfetante, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, excitante da mucosa estomacal, expectorante, febrífugo, hepatoprotetora, hipoglucemiante, hipolipemiante (inibe a síntese de colesterol e triglicerídeos), hipoviscosizante (reduz a viscosidade plasmática); odontálgica, rubefasciente enérgico, sudorífera, vasodilatadora periférica, vermífuga (solitária e ameba).

ARNICA (Solidago microglossa) – Estomáquica, adstringente, cicatrizante e vulnerária. Cicatriza ferimentos, escoriações, traumatismos, contusões. ARRUDA (Ruta graveolens) – A medicina popular indica-a nos casos de supressão da menstruação, por seu efeito fortemente emenagogo (provoca menstruação).

Por causar fortes contrações uterinas também possui efeitos abortivos que, por sua vez, podem provocar graves hemorragias, aborto e até a morte da mulher. AVENCA (Adiantum capillus) – Propriedades diuréticas, sedativas, anti-inflamatórias, expectorantes e emenagogas (provoca menstruação). Boa coadjuvante no tratamento de tosses, catarros, afecções bronquiais e rouquidão.

BABOSA (Aloe vera) – Estabiliza a glicemia sanguínea em diabéticos, reduz processos inflamatórios, equilibra o colesterol e triglicérides, úlceras, síndrome do intestino irritável, doenças de Chron e doenças celíacas. Fortalece o sistema imunológico, acelera a cura de queimaduras físicas e radioativas, melhora a saúde da gengiva, melhora o funcionamento intestinal, possui enzimas que facilitam a digestão.

BARDANA (Arctium Lappa) – Antibiótica, hipoglicemiante, depurativa e alcalinizante, diurética, sudorífera, anti-dispeptica e tônico capilar. Combate o reumatismo, afecções cutâneas, dermatose, furúnculo, bronquite, cálculos da bexiga e biliar, prisão de ventre, queda de cabelo, hidropisia. BELDROEGA (Portulaca oleracea) – Auxilia no tratamento de diarreias, cistites, cólicas renais e hemorroidas.

Folhas e caules – suco: para azia, episipega, inflamações dos olhos, afecções das vias urinárias. Sementes: para distúrbios menstruais, afecções das vias urinárias e verminose. Tem potencial antioxidante e é usada como anti-inflamatória, diurética, vermífuga, depurativa, laxante, antiescorbútica, vulnerária tônica, galactogoga, sudorífica, antipirética, emoliente, antibacteriana e cicatrizante.

  • BOLDO (Plectranthus barbatus) – O boldo nacional pode ser usado contra azia, dispepsias (indigestão), mal estar gástrico, no controle da gastrite, na ressaca e como amargo estimulante da digestão e do apetite.
  • Tem efeito hipossecretor gástrico, ou seja, diminui o volume do suco gástrico e sua acidez, fadiga do fígado, distúrbios intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação (prisão de ventre ou constipação rebelde), inapetência (ausência de apetite), cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia, ressaca alcoólica.

CAMOMILA (Matricaria chamomilla) – é muito usada em chás para cólicas de bebês. Atua ainda acalmando irritações e inflamações dos olhos e da boca. Seu chá possui propriedades digestivas e calmantes das cólicas digestivas e calmante das cólicas intestinais.

  1. CAPIM LIMÃO (Cymbopogon citratus) – Aromático, sudorífico, digestivo, antiespasmódico, carminativo (auxilia na eliminação de gases), sedativo e diurético leve, expectorante, antimicrobiano e serve como repelente de insetos.
  2. Usado para aliviar cólicas uterinas e intestinais, acabar com micróbios, em estados de nervosismo e agitação, bom para entorses, lumbagos (dor na região lombar), tensões e espasmos musculares, cefaleia tensional, analgésico combatendo febre, dor de cabeça crônica e tosse crônica.

CARQUEJA (Baccharis sp.) – Tem sido empregada principalmente a problemas hepáticos (removendo obstruções da vesícula e fígado) e contra disfunções estomacais (melhorando a digestão) e intestinais (como vermífugo). Algumas publicações populares a recomendam ainda para o tratamento de úlcera, diabetes, malária, anginas, anemia, diarreias, inflamações da garganta, vermes, etc.

  1. CAVALINHA (Equisetum arvense, Equisetum xylochaeton) – É diurética e hemostática.
  2. É usada com frequência nos períodos de desintoxicação.
  3. Combate as rugas e estrias da pele, unhas frágeis, flacidez mamária, úlceras varicosas, abcessos, feridas infectadas, eczemas, conjuntivites.
  4. CHAPÉU DE COURO (Euchinodorus macraphyllum, Echinodorus grandiflorus) – laxante e diurética.

É indicada contra gripes, resfriados, afecções dos rins e bexiga, arteriosclerose, moléstias da pele. Também é indicado no tratamento de erupções na pele. CIDRÃO (Lippia citriodora) – São antispasmódicas, digestíveis e muito eficazes contra as doenças nervosas como melancolia, histeria, hipocondria e afecções do coração.

São também famosas emenagogas (provoca menstruação). Fornece material para a indústria tipo vime e as folhas são usadas para a indústria de perfumaria. As folhas são também revestidas de uns pelos glandulosos que secretam uma essência contendo “citral” e “verbenona”. Essa essência é de grande valia para o comércio, justificando assim a intensificação de sua cultura no sul da França.

CIPÓ MIL HOMENS (Aristolochia triangularis) – Conhecida popularmente como Abuta, é uma espécie de planta trepadeira citada como antiofídica, emenagoga (provoca menstruação), anticonceptiva, abortiva, anti-helmíntica (parasiticida) e diurética. Externamente é citada como antirreumática.

  • COENTRO (Coriandrum sativum) – Eupéptico, carminativo (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódico, exerce ação desinfetante sobre os intestinos.
  • Gastrite, insuficiência pancreática, digestão difícil, flatulência, inapetência e mau hálito.
  • ERVA BALEEIRA (Varronia curassavica) – As principais propriedades da planta erva baleeira são anti-inflamatório, antisséptico, analgésico, cicatrizante, diurético e laxativo.

ERVA CIDREIRA (Melissa officinalis) – utilizada como antiespasmódica, antinevrálgica e como calmante. Acredita-se que ajude a conciliar o sono. ESPINHEIRA SANTA (Maytenus sp.) – Desordens estomacais, antiulcerogênica, anti- inflamatórias, antiespasmódica, antiácida e cicatrizante.

Usualmente ela é buscada para o tratamento de úlceras e gastrites crônicas, feridas, ulcerações, acnes e eczemas. FUNCHO (Foeniculum vulgare) – Digestivo, carminativo (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódico, laxante suave, antifúngica, galactogogo (ajuda a produzir leite materno), tônico uterino, diurético, estrogênico e inseticida.

Estimula a lactação; deficiências digestivas; dores abdominais; cólicas intestinais e flatulências; dificuldade ou dor ao urinar; estimula o fluxo menstrual; gripe; contra excitação nervosa e insônia. GUACO (Mikania sp.) – Combate à tosse, asma, bronquite, rouquidão e outros sintomas associados à gripes e resfriados.

Popularmente, o guaco continua sendo usado para tratar reumatismo, infecções intestinais e cicatrizar ferimentos. GUAÇATONGA (Casearia sylvestris) – Também conhecida por erva-de-bugre esta planta tem ação sudorífera, tônica, calmante, depurativo, diurética, cicatrizante, anestesiante, afrodisíaca, estimulante, antirreumática, antipirética, antimicrobiana, entre outras.

GENGIBRE (Zingiber officinale) – Descongestionante, tônico, expectorante, eupéptico (facilita a digestão), afrodisíaco, digestivo, carminativo (auxilia na eliminação de gases), sudorífero. É usado para combater gripes, resfriados, tosses, fraquezas do estômago, rouquidão, bronquites, dores reumáticas, nervo ciático e nevralgias.

Impede a formação de gases no aparelho digestivo. Usado também no combate a enxaqueca por bloquear a síntese de prostagladina, substância produzida pelo organismo e que está envolvida nos processos inflamatórios e na dor. Alterações digestivas associadas com náuseas e vômitos. HORTELÃ (Mentha spicata) – Estimulante, estomacal, carminativo (auxilia na eliminação de gases).

Usado nas atonias digestivas, flatulências, dispepsias nervosas, empregado nas palpitações e tremores nervosos, vômitos, cólicas uterinas, útil nos catarros brônquicos facilitando a expectoração. O chá feito de hortelã também é usado como calmante. INHAME (Colocasia esculenta) – Os tubérculos são indicados para tratar anemia, convalescenças (período de recuperação, após uma doença ou intervenção cirúrgica), deficiências de cálcio e fósforo.

  1. A planta é também indicada para reposição hormonal em homens e mulheres e para afecções da pele (emplastros).
  2. Propriedades terapêuticas: energética, mineralizante, anti- inflamatória, imunomoduladora, moduladora hormonal e depurativa.
  3. LIMÃO (Citrus × latifólia) – É utilizado para diversas patologias, tais como reumático, infecções e febres, aterosclerose, combate ateromas (remove placas gordurosas das artérias), constipações, gripes, dores de garganta, acidez gástrica e úrica (alcaliniza o sangue), frieiras, caspas, cicatrizações, ajuda a manutenção de colágeno, hemoglobina, atua como antisséptico entre outras.

O limão possui uma substância própria denominada limoneno capaz de combater os radicais livres. MALVA (Malva sylvestris) – Tratamento de infecções, prisão de ventre, afta, bronquite, catarro, dor de garganta, rouquidão, faringite, gastrite, irritação dos olhos, mau hálito, tosse, úlcera.

  • Cataplasma com as folhas e flores amassadas: picada de insetos, feridas, abcesso, furúnculo.
  • As propriedades da malva incluem sua ação adstringente, diurética, emoliente, expectorante e laxante.
  • Sudorífica, emética (provoca vômito), diurética, antidisentérica (indicado contra a disenteria), estimulante.

Cistite, blenorragia, inflamações da boca, garganta, laringe e faringe, aftas. Da pele: inflamações dermatoses, abscessos, furúnculos, picada de insetos. Hidratante e suavizante da pele, gastrites, úlceras. MANJERICÃO (Ocimum minimum) – Antifebril, diurético, estimulante digestivo, sedativo, sudorífico.

  • Aftas, aumenta a lactação, dor de cabeça nervosas, espasmo, gases, gastrite, reumatismo.
  • MARACUJÁ (Passiflora incarnata ou quadrangulares) – Sedativa, antiespasmódica, sonífera, tonificante, refrescante.
  • Analgésico, antiespasmódico, hipnótico, hipotensor e sedativo.
  • Combate ansiedade, nervosismo, stress, insônia, dores e espasmos.

MARCELA DO CAMPO (Achyrocline satureioides) – Azia, cálculo biliar, clarear cabelos, cefalalgias, cólicas intestinais, contrações musculares bruscas, contusões, desordens menstruais, diabetes, diarreia, disenteria, disfunções gástricas e digestivas, dor de cabeça, dor de estômago, epilepsias, espasmos, estimulante da circulação capilar, febre; gastrite, impotência, inapetência (ausência de apetite), inflamação, lavar feridas e úlceras, má digestão; pele e cabelos delicados; nervosismo, perturbações gástricas, protetor solar, queda de cabelos, resfriado, retenção de líquidos, reumatismo, suores fétidos nos pés.

  1. Suas flores secas são utilizadas em muitas regiões para o preenchimento de travesseiros e acolchoados.
  2. MIL-EM-RAMAS (Achillea millefolium) – Conhecida popularmente como Pronto-Alívio, possui ação diurética, antiespasmódica, cicatrizante, sudorífera, antipirética, hipotensiva, adstringente, antisséptica urinária, hemostática, além de ser tônica amarga e ter efeito levemente hipoglicemiante, eupéptico e colerético (aumenta a secreção biliar).

Melhora a circulação do sangue, diminuindo sua viscosidade, diminui hemorragias, atua como tônico dos órgãos digestivo, aumenta a secreção de sucos do estômago e fígado, aumenta a secreção de suco gástrico e a secreção da bílis, diminui as fermentações intestinais, atua com sucesso no caso de gastrite crônica, funcionamento do fígado, espasmos digestivos e flatulências.

  1. Suas folhas regulam os ciclos menstruais e aliviam a dismenorreia.
  2. PATA DE VACA (balhinia forficata) – Casca e caule possui propriedades expectorantes.
  3. As raízes são vermífugas, as flores são purgativas, as folhas são diuréticas e recomendadas como antidiabéticas.
  4. SABUGUEIRO (Salix alba) – Sudorífera, antipirética, antiinflamatória, analgésica, antirreumática, antiagregante.
You might be interested:  Maca Peruana Benefícios

SALSA (Petroselinum sativum) – Emenagoga (provoca menstruação), diurética, vasodilatadoras e tonificante. Retenção de líquidos, celulite, insuficiência cardíaca, urina escassa, insuficiência renal, inapetência (ausência de apetite), anemia, esgotamento físico, dismenorreias.

  1. Tanto a raiz como as folhas e talinhos da salsa podem ser usados em chá diurético, estimulante, emenagogo e fortificante.
  2. SÁLVIA (Sálvia officinalis) – Cicatrizante, anti-inflamatório e antisséptico.
  3. É usada para curar esgotamento nervoso, stress e depressão.
  4. Combate inapetência (ausência de apetite), astenia (perda ou diminuição da força física), dispepsia (sensação de desconforto digestivo), diabetes, diarreia, amenorreia, dismenorreia.

SETE-SANGRIA (Cuphea balsamona) – Depurativa, digestiva, diurética. Combate a arteriosclerose, hipertensão arterial e palpitações. Limpa o estômago e intestinos. Combate também doenças venéreas e afecções da pele. TANSAGEM (Plantago major) – Depurativa, hemostática, béquicas (acalma a tosse e as irritações da faringe), emoliente, expectorante, antitussígena (combate à tosse persistente), tônica, cicatrizante, diurética, anti-inflamatória e antisséptica.

  • Uso pediátrico: Afecções respiratórias – amigdalite, faringite, traqueíte, tosse, catarro, bronquite.
  • Inflamações: otite, parotidite, gengivite, estomatite; Febres intermitentes; Diarreias.
  • Afecções da pele: dermatoses, picadas de inseto; Anemia, debilidade; Constipação intestinal: como laxante.
  • Uso na gestação e na amamentação: Planta segura.

O suco puro pode ser usados em bochechos para apressar a cicatrização da gengiva em casos de cirurgia e extrações de dentes. O emplasto da planta macerada combate a inflamação. Para uso interno, pode ser usada como diurético e junto com guaco para combater tosses com catarro.

  • TOMILHO (Thymus vulgaris) – antiespasmódico, antisséptico, anti-helmíntico e antitérmico, desinfeta as vias aéreas, acalma a tosse e estimula a eliminação do muco.
  • Remédios Caseiros
  • PIRÃO DE FARINHA – Segundo relatos de história oral uma prática que era muito utilizada entre os moradores do Arraial dos Navegantes era uma espécie de emplasto feito de pirão de farinha.
  • Quando alguém se feria, como não existiam muitos recursos imediatos, então era feito esse emplasto e colocado com um pano no ferimento.
  • CEBOLA – Método utilizado quando a pessoa tinha alguma febre. Durante a noite eram amarradas com um pedaço de pano rodelas de cebola nos pés, dizem que a cebola retirava toda a febre e no

outro dia pela manhã estava seca. Referências: MOREIRA, Patricia Costa (Naturóloga). Projeto Colcha de Retalhos. Disponível em: Acesso em 17 jul. de 2017 MONTAGNA, Arlene Baptista. Ervas Medicinais. Informações disponibilizadas pela Sra. Arlene.2017. Uso atual: As ervas medicinais e os remédios caseiros são de conhecimento popular e utilizadas por residentes de Navegantes.

Permite Visitação Sim
Dificuldade Visita Fácil
Sinalização Indicativa Nenhuma
Sinalização Interpretativa Nenhuma
Tipo de Acesso Pavimentado
Tipo Proprietário Privada
Bem tombado ou Registrado? Não

Pontos Fortes: Conhecimento popular repassado na família. Fácil acesso às ervas medicinais.

  1. Pontos Fracos:
  2. Algumas pessoas ainda desconhecem as propriedades terapêuticas das ervas.
  3. Falta incentivo por parte de órgãos governamentais para o uso de determinadas ervas no tratamento de enfermidades.
  4. Direcionamentos:
  5. Criar uma horta municipal.

Desenvolver pesquisas sobre as ervas medicinais e as suas propriedades. Fomentar o uso de ervas para tratamentos de saúde. : Ervas Medicinais / Remédios Caseiros | Prefeitura de Navegantes

Quanto tempo a erva-baleeira começa a fazer efeito?

Como consumir a erva-baleeira para ter alívio imediato da dor? – Sugiro o consumo de duas formas #1- Chá de erva baleeira: Tome até 4 xícaras de chá por dia para o alívio da dor Você pode tomar chá de erva-baleeira. A medida é uma colher de planta picada para cada xícara de água. Você pode tomar até 4 xícaras ao dia se for necessário. Sem nenhum risco de toxicidade.

  1. Para algumas pessoas, o alívio das dores vem logo nos primeiros dias de uso.
  2. #2 – Compressa de erva baleeira
  3. A compressa é bem poderosa para ser usada em caso de dor crônica, em qualquer parte do corpo.
  4. Olha só como você faz:
  5. Uma mão-cheia de erva-baleeira, da planta mesmo, para 1 litro de água.

Mão-cheia é uma medida tradicional e representa tudo o que cabe na sua mão fechada. Você enfia a mão no saco e pega o que couber isso é uma mão-cheia. Ferver a água por 2 minutos e aguardar ficar morno, uma temperatura por volta do 40°C Se você tem um termômetro, pode medir.

  • Pega um pano limpo, como uma toalha de rosto, e mergulha no chá.
  • Tira o excesso de água e aplica na região da dor.
  • Assim que esfriar um pouco, refaça o processo.

Vai colocando o pano na água e na área de dor, várias vezes, até que a água do chá esteja fria. Deve levar uns 20 minutos. Passa o incômodo. A dor alivia. E olha, vamos combinar Se você continuar inflamando seu corpo e não agir na causa da dor, a compressa não será uma solução definitiva.

Como usar a erva-baleeira?

Recomendação de Uso: Tomar 1 Cápsula de uma a Três vezes ao dia. Ou conforme indicação do Médico ou Nutricionista. Observação: Como qualquer outro produto NATURAL os resultados não e de um dia para outro o uso de Erva Baleeira é um TRATAMENTO NATURAL e seu efeito inicia após alguns dias de uso.

Quem tem refluxo pode tomar chá de erva-baleeira?

A erva-baleeira ajuda a evitar refluxo.

Quem tem fibromialgia pode tomar erva-baleeira?

Indicada para dores musculares, nevralgias, contusões, tendinites, reumatismos, artrite reumatoide, gota e problemas gastrointestinais. Composto com ação antiinflamatória, atua no alívio da dor nas articulações causada pela artrite, artrose, osteoartrite e fibromialgia.

Quais os efeitos colaterais do chá Baleeira?

A planta não apresenta toxicidade quando usada nas doses recomendadas. Efeitos colaterais, quando ocorrem, são reversíveis e se limitam a náusea. Também não são descritas interações medicamentosas com o consumo de Erva Baleeira, mas de modo geral não indica-se usar simultaneamente com outros anti-inflamatórios.

Qual o melhor horário para tomar erva baleeira?

– Pode ser tomado 2 ou 3 vezes ao dia. Recomenda-se beber a última xícara ao se deitar. Erva-baleeira é indicada para dores musculares.

Qual a dosagem de erva baleeira?

Sem toxicidade nas doses recomendadas. – Pó: 200mg a 1.500 mg ao dia; – Tintura: 30 gotas 2 vezes ao dia; – TM: 20 gotas em 1 copo de água; – Rasura: 1 colher de sopa em 1 copo de água, 1 vez ao dia. – Oleoso: Cosmético: Utilizar de 5 a 10%. Interno: Máximo 10 gotas ao dia.

Qual folha é boa para inflamação?

Ervas Medicinais / Remédios Caseiros | Prefeitura de Navegantes

Cidade: Nome do Bem: Natureza:
Navegantes Ervas Medicinais / Remédios Caseiros Imaterial

Breve Histórico: Durante muito tempo, as ervas medicinais consistiam na única opção de tratamento para os moradores de Navegantes além das benzedeiras. Historicamente, as ervas medicinais e as benzedeiras foram muito importantes para a saúde da população.

Nas últimas décadas, o interesse por plantas medicinais vem crescendo a cada ano no mundo todo, que a Organização Mundial de Saúde – OMS – reconhece o valor potencial das plantas medicinais, e recomenda com insistência aos países membros da ONU que utilizem seus conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais como recurso terapêutico viável.

As plantas medicinais relacionadas e o uso terapêutico delas já foram usadas pelas pessoas das comunidades de Navegantes e até hoje fazem parte da sabedoria popular. Considerando a importância das plantas medicinais para Navegantes, em 2015 foi realizado o projeto patrocinado pela Fundação Cultural intitulado Colcha de Retalhos que visou resgatar o uso e o conhecimento das plantas usadas nos quintais das comunidades.

Os resultados deste projeto serviu como fonte de pesquisas para os usos das plantas aqui identificadas. Ressalta-se que algumas plantas não são originárias do bioma Mata Atlântica e portanto, não são típicas em Navegantes. No entanto, foram elencadas no resultado do projeto Colcha de Retalhos o que pode significar a introdução mais recente de novas ervas medicinais oriundas de outras regiões como decorrente desta predisposição local a utilização deste recurso.

De acordo com a bióloga e pesquisadora Bárbara Eva Fogguetti de Almeida dentre as plantas exóticas pode-se citar alcachofra, anis estrelado, bardana, beldroega, calêndula, capuchinha, cavalinha, cidrão, cipó mil homens, dente de leão, erva cidreira falsa, guaçatonga, maçã, mil em ramas, pau-de-sangue, papoula e tomilho.

A seguir, algumas ervas e suas indicações terapêuticas são apresentadas de acordo com o levantamento realizado pelo Colcha de Retalhos: ABACATE (Persea gratíssima) – É excitante vesicular, balsâmico, contra gases intestinais, estomáquico, cura e cicatriza feridas ou contusões, afrodisíaco, diurético, provoca menstruação e anti-sifílico.

Das folhas extrai-se remédio para reumatismo, rins, bexiga, também serve para a limpeza do fígado, que pode estar saturado de gordura e toxicinas, devido a insuficiência hepática e retenção da bile. A polpa do abacate pode ser usada como uma manteiga vegetal e no preparo de vários pratos, bem como uma máscara facial, amaciante para mãos e pele em geral e pomada cicatrizante de feridas.

A fruta também é apontada como responsável por gerar ou aumentar o fluxo menstrual (emenagogo). AGRIÃO (Nasturtium Officinale) – diabetes, para baixar a taxa de açúcar, dermatoses, cicatrização das placas escorbúticas e escrofulosas, loção para a calvice, atonia intestinal, raquitismo, escrofulose e afecções esabúticas, broncopulmonares e da pele, desobstruente do fígado em cataplasma.

ALCACHOFRA (Cynara scolymus) – As folhas de alcachofra são conhecidas e utilizadas por possuírem atividade colerética e hepatoprotetora, relacionadas à presença de cinarina. Em diversos testes farmacológicos, extratos das folhas de alcachofra mostraram atividades anticarcinogênica, antioxidante, antibacteriana, diurética, efeito de indução de colerese (produção de secreção biliar), habilidade de inibir a síntese do colesterol e a oxidação do LDL, carminativa (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódica, adstringente, cardiotônica, desintoxicante, digestiva, laxativa, estimulante metabólica, hipoglicemiante (auxiliar no tratamento do diabetes) e reguladora (regulariza o aparelho digestivo e os movimentos peristálticos).

  1. Pode ainda ser utilizada no combate a lesões de pele.
  2. ANIS ESTRELADO (Illicium verum) – Bronquites, cansaço, digestão, doenças da bexiga, inflamação, náuseas, tosses, dores abdominais, reumatismo, dores de dente, diarreias com dor abdominal.
  3. Combate H1N1 por ser rico em anetol, atua na fermentação intestinal, cólica biliar, estomacal, uterina e intestinal, no enjoo matinal e na paralisia.

Lida com retenção de líquidos e dores de garganta. ALECRIM (Rosmarinus officinalis) – Propriedades adstringentes, tônicas, carminativas (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódicas, emenagogas (provoca menstruação) e diaforéticas. Combate as dores musculares.

  • Ativa as funções do pâncreas e é anticonvulsivo.
  • Dores de cabeça de origem hepática e afecções do sistema digestivo.
  • Pode ser usado também como inseticida.
  • Para esse fim, mistura-se uma xícara de óleo de alecrim em dois litros do chá de fumo.
  • Bata no liquidificador e aplique, como se faz com um inseticida.

Como tempero suas folhas são utilizadas para temperar carnes e peixes. ALFAZEMA (Lavandula angustifolia) – É uma planta medicinal com propriedades relaxantes, calmantes, antiespasmódicas, analgésicas e antidepressivas, que pode ser usada na forma de chá usando flores secas ou sachês ou na forma de óleo essencial.

ALHO (Allium Sativum) – Amebicida, antiagregante plaquetário, antiasmática, antibiótico, antifúngica, antigripal, anti-hipertensiva, anti-inflamatório, antimicrobiana, antirreumática, antisséptica, antitóxica intestinal, antitrombóbita, antiviral, digestiva, bactericida, bactericida intestinal, carminativa (auxilia na eliminação de gases), depurativo do sangue; desinfetante, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, excitante da mucosa estomacal, expectorante, febrífugo, hepatoprotetora, hipoglucemiante, hipolipemiante (inibe a síntese de colesterol e triglicerídeos), hipoviscosizante (reduz a viscosidade plasmática); odontálgica, rubefasciente enérgico, sudorífera, vasodilatadora periférica, vermífuga (solitária e ameba).

ARNICA (Solidago microglossa) – Estomáquica, adstringente, cicatrizante e vulnerária. Cicatriza ferimentos, escoriações, traumatismos, contusões. ARRUDA (Ruta graveolens) – A medicina popular indica-a nos casos de supressão da menstruação, por seu efeito fortemente emenagogo (provoca menstruação).

Por causar fortes contrações uterinas também possui efeitos abortivos que, por sua vez, podem provocar graves hemorragias, aborto e até a morte da mulher. AVENCA (Adiantum capillus) – Propriedades diuréticas, sedativas, anti-inflamatórias, expectorantes e emenagogas (provoca menstruação). Boa coadjuvante no tratamento de tosses, catarros, afecções bronquiais e rouquidão.

BABOSA (Aloe vera) – Estabiliza a glicemia sanguínea em diabéticos, reduz processos inflamatórios, equilibra o colesterol e triglicérides, úlceras, síndrome do intestino irritável, doenças de Chron e doenças celíacas. Fortalece o sistema imunológico, acelera a cura de queimaduras físicas e radioativas, melhora a saúde da gengiva, melhora o funcionamento intestinal, possui enzimas que facilitam a digestão.

BARDANA (Arctium Lappa) – Antibiótica, hipoglicemiante, depurativa e alcalinizante, diurética, sudorífera, anti-dispeptica e tônico capilar. Combate o reumatismo, afecções cutâneas, dermatose, furúnculo, bronquite, cálculos da bexiga e biliar, prisão de ventre, queda de cabelo, hidropisia. BELDROEGA (Portulaca oleracea) – Auxilia no tratamento de diarreias, cistites, cólicas renais e hemorroidas.

Folhas e caules – suco: para azia, episipega, inflamações dos olhos, afecções das vias urinárias. Sementes: para distúrbios menstruais, afecções das vias urinárias e verminose. Tem potencial antioxidante e é usada como anti-inflamatória, diurética, vermífuga, depurativa, laxante, antiescorbútica, vulnerária tônica, galactogoga, sudorífica, antipirética, emoliente, antibacteriana e cicatrizante.

  • BOLDO (Plectranthus barbatus) – O boldo nacional pode ser usado contra azia, dispepsias (indigestão), mal estar gástrico, no controle da gastrite, na ressaca e como amargo estimulante da digestão e do apetite.
  • Tem efeito hipossecretor gástrico, ou seja, diminui o volume do suco gástrico e sua acidez, fadiga do fígado, distúrbios intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação (prisão de ventre ou constipação rebelde), inapetência (ausência de apetite), cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia, ressaca alcoólica.

CAMOMILA (Matricaria chamomilla) – é muito usada em chás para cólicas de bebês. Atua ainda acalmando irritações e inflamações dos olhos e da boca. Seu chá possui propriedades digestivas e calmantes das cólicas digestivas e calmante das cólicas intestinais.

CAPIM LIMÃO (Cymbopogon citratus) – Aromático, sudorífico, digestivo, antiespasmódico, carminativo (auxilia na eliminação de gases), sedativo e diurético leve, expectorante, antimicrobiano e serve como repelente de insetos. Usado para aliviar cólicas uterinas e intestinais, acabar com micróbios, em estados de nervosismo e agitação, bom para entorses, lumbagos (dor na região lombar), tensões e espasmos musculares, cefaleia tensional, analgésico combatendo febre, dor de cabeça crônica e tosse crônica.

CARQUEJA (Baccharis sp.) – Tem sido empregada principalmente a problemas hepáticos (removendo obstruções da vesícula e fígado) e contra disfunções estomacais (melhorando a digestão) e intestinais (como vermífugo). Algumas publicações populares a recomendam ainda para o tratamento de úlcera, diabetes, malária, anginas, anemia, diarreias, inflamações da garganta, vermes, etc.

CAVALINHA (Equisetum arvense, Equisetum xylochaeton) – É diurética e hemostática. É usada com frequência nos períodos de desintoxicação. Combate as rugas e estrias da pele, unhas frágeis, flacidez mamária, úlceras varicosas, abcessos, feridas infectadas, eczemas, conjuntivites. CHAPÉU DE COURO (Euchinodorus macraphyllum, Echinodorus grandiflorus) – laxante e diurética.

É indicada contra gripes, resfriados, afecções dos rins e bexiga, arteriosclerose, moléstias da pele. Também é indicado no tratamento de erupções na pele. CIDRÃO (Lippia citriodora) – São antispasmódicas, digestíveis e muito eficazes contra as doenças nervosas como melancolia, histeria, hipocondria e afecções do coração.

São também famosas emenagogas (provoca menstruação). Fornece material para a indústria tipo vime e as folhas são usadas para a indústria de perfumaria. As folhas são também revestidas de uns pelos glandulosos que secretam uma essência contendo “citral” e “verbenona”. Essa essência é de grande valia para o comércio, justificando assim a intensificação de sua cultura no sul da França.

CIPÓ MIL HOMENS (Aristolochia triangularis) – Conhecida popularmente como Abuta, é uma espécie de planta trepadeira citada como antiofídica, emenagoga (provoca menstruação), anticonceptiva, abortiva, anti-helmíntica (parasiticida) e diurética. Externamente é citada como antirreumática.

COENTRO (Coriandrum sativum) – Eupéptico, carminativo (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódico, exerce ação desinfetante sobre os intestinos. Gastrite, insuficiência pancreática, digestão difícil, flatulência, inapetência e mau hálito. ERVA BALEEIRA (Varronia curassavica) – As principais propriedades da planta erva baleeira são anti-inflamatório, antisséptico, analgésico, cicatrizante, diurético e laxativo.

ERVA CIDREIRA (Melissa officinalis) – utilizada como antiespasmódica, antinevrálgica e como calmante. Acredita-se que ajude a conciliar o sono. ESPINHEIRA SANTA (Maytenus sp.) – Desordens estomacais, antiulcerogênica, anti- inflamatórias, antiespasmódica, antiácida e cicatrizante.

  1. Usualmente ela é buscada para o tratamento de úlceras e gastrites crônicas, feridas, ulcerações, acnes e eczemas.
  2. FUNCHO (Foeniculum vulgare) – Digestivo, carminativo (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódico, laxante suave, antifúngica, galactogogo (ajuda a produzir leite materno), tônico uterino, diurético, estrogênico e inseticida.

Estimula a lactação; deficiências digestivas; dores abdominais; cólicas intestinais e flatulências; dificuldade ou dor ao urinar; estimula o fluxo menstrual; gripe; contra excitação nervosa e insônia. GUACO (Mikania sp.) – Combate à tosse, asma, bronquite, rouquidão e outros sintomas associados à gripes e resfriados.

  1. Popularmente, o guaco continua sendo usado para tratar reumatismo, infecções intestinais e cicatrizar ferimentos.
  2. GUAÇATONGA (Casearia sylvestris) – Também conhecida por erva-de-bugre esta planta tem ação sudorífera, tônica, calmante, depurativo, diurética, cicatrizante, anestesiante, afrodisíaca, estimulante, antirreumática, antipirética, antimicrobiana, entre outras.

GENGIBRE (Zingiber officinale) – Descongestionante, tônico, expectorante, eupéptico (facilita a digestão), afrodisíaco, digestivo, carminativo (auxilia na eliminação de gases), sudorífero. É usado para combater gripes, resfriados, tosses, fraquezas do estômago, rouquidão, bronquites, dores reumáticas, nervo ciático e nevralgias.

  1. Impede a formação de gases no aparelho digestivo.
  2. Usado também no combate a enxaqueca por bloquear a síntese de prostagladina, substância produzida pelo organismo e que está envolvida nos processos inflamatórios e na dor.
  3. Alterações digestivas associadas com náuseas e vômitos.
  4. HORTELÃ (Mentha spicata) – Estimulante, estomacal, carminativo (auxilia na eliminação de gases).

Usado nas atonias digestivas, flatulências, dispepsias nervosas, empregado nas palpitações e tremores nervosos, vômitos, cólicas uterinas, útil nos catarros brônquicos facilitando a expectoração. O chá feito de hortelã também é usado como calmante. INHAME (Colocasia esculenta) – Os tubérculos são indicados para tratar anemia, convalescenças (período de recuperação, após uma doença ou intervenção cirúrgica), deficiências de cálcio e fósforo.

A planta é também indicada para reposição hormonal em homens e mulheres e para afecções da pele (emplastros). Propriedades terapêuticas: energética, mineralizante, anti- inflamatória, imunomoduladora, moduladora hormonal e depurativa. LIMÃO (Citrus × latifólia) – É utilizado para diversas patologias, tais como reumático, infecções e febres, aterosclerose, combate ateromas (remove placas gordurosas das artérias), constipações, gripes, dores de garganta, acidez gástrica e úrica (alcaliniza o sangue), frieiras, caspas, cicatrizações, ajuda a manutenção de colágeno, hemoglobina, atua como antisséptico entre outras.

O limão possui uma substância própria denominada limoneno capaz de combater os radicais livres. MALVA (Malva sylvestris) – Tratamento de infecções, prisão de ventre, afta, bronquite, catarro, dor de garganta, rouquidão, faringite, gastrite, irritação dos olhos, mau hálito, tosse, úlcera.

Cataplasma com as folhas e flores amassadas: picada de insetos, feridas, abcesso, furúnculo. As propriedades da malva incluem sua ação adstringente, diurética, emoliente, expectorante e laxante. Sudorífica, emética (provoca vômito), diurética, antidisentérica (indicado contra a disenteria), estimulante.

Cistite, blenorragia, inflamações da boca, garganta, laringe e faringe, aftas. Da pele: inflamações dermatoses, abscessos, furúnculos, picada de insetos. Hidratante e suavizante da pele, gastrites, úlceras. MANJERICÃO (Ocimum minimum) – Antifebril, diurético, estimulante digestivo, sedativo, sudorífico.

Aftas, aumenta a lactação, dor de cabeça nervosas, espasmo, gases, gastrite, reumatismo. MARACUJÁ (Passiflora incarnata ou quadrangulares) – Sedativa, antiespasmódica, sonífera, tonificante, refrescante. Analgésico, antiespasmódico, hipnótico, hipotensor e sedativo. Combate ansiedade, nervosismo, stress, insônia, dores e espasmos.

MARCELA DO CAMPO (Achyrocline satureioides) – Azia, cálculo biliar, clarear cabelos, cefalalgias, cólicas intestinais, contrações musculares bruscas, contusões, desordens menstruais, diabetes, diarreia, disenteria, disfunções gástricas e digestivas, dor de cabeça, dor de estômago, epilepsias, espasmos, estimulante da circulação capilar, febre; gastrite, impotência, inapetência (ausência de apetite), inflamação, lavar feridas e úlceras, má digestão; pele e cabelos delicados; nervosismo, perturbações gástricas, protetor solar, queda de cabelos, resfriado, retenção de líquidos, reumatismo, suores fétidos nos pés.

  1. Suas flores secas são utilizadas em muitas regiões para o preenchimento de travesseiros e acolchoados.
  2. MIL-EM-RAMAS (Achillea millefolium) – Conhecida popularmente como Pronto-Alívio, possui ação diurética, antiespasmódica, cicatrizante, sudorífera, antipirética, hipotensiva, adstringente, antisséptica urinária, hemostática, além de ser tônica amarga e ter efeito levemente hipoglicemiante, eupéptico e colerético (aumenta a secreção biliar).
You might be interested:  Como Salvar Um Documento Em Pdf

Melhora a circulação do sangue, diminuindo sua viscosidade, diminui hemorragias, atua como tônico dos órgãos digestivo, aumenta a secreção de sucos do estômago e fígado, aumenta a secreção de suco gástrico e a secreção da bílis, diminui as fermentações intestinais, atua com sucesso no caso de gastrite crônica, funcionamento do fígado, espasmos digestivos e flatulências.

  • Suas folhas regulam os ciclos menstruais e aliviam a dismenorreia.
  • PATA DE VACA (balhinia forficata) – Casca e caule possui propriedades expectorantes.
  • As raízes são vermífugas, as flores são purgativas, as folhas são diuréticas e recomendadas como antidiabéticas.
  • SABUGUEIRO (Salix alba) – Sudorífera, antipirética, antiinflamatória, analgésica, antirreumática, antiagregante.

SALSA (Petroselinum sativum) – Emenagoga (provoca menstruação), diurética, vasodilatadoras e tonificante. Retenção de líquidos, celulite, insuficiência cardíaca, urina escassa, insuficiência renal, inapetência (ausência de apetite), anemia, esgotamento físico, dismenorreias.

  • Tanto a raiz como as folhas e talinhos da salsa podem ser usados em chá diurético, estimulante, emenagogo e fortificante.
  • SÁLVIA (Sálvia officinalis) – Cicatrizante, anti-inflamatório e antisséptico.
  • É usada para curar esgotamento nervoso, stress e depressão.
  • Combate inapetência (ausência de apetite), astenia (perda ou diminuição da força física), dispepsia (sensação de desconforto digestivo), diabetes, diarreia, amenorreia, dismenorreia.

SETE-SANGRIA (Cuphea balsamona) – Depurativa, digestiva, diurética. Combate a arteriosclerose, hipertensão arterial e palpitações. Limpa o estômago e intestinos. Combate também doenças venéreas e afecções da pele. TANSAGEM (Plantago major) – Depurativa, hemostática, béquicas (acalma a tosse e as irritações da faringe), emoliente, expectorante, antitussígena (combate à tosse persistente), tônica, cicatrizante, diurética, anti-inflamatória e antisséptica.

Uso pediátrico: Afecções respiratórias – amigdalite, faringite, traqueíte, tosse, catarro, bronquite. Inflamações: otite, parotidite, gengivite, estomatite; Febres intermitentes; Diarreias. Afecções da pele: dermatoses, picadas de inseto; Anemia, debilidade; Constipação intestinal: como laxante. Uso na gestação e na amamentação: Planta segura.

O suco puro pode ser usados em bochechos para apressar a cicatrização da gengiva em casos de cirurgia e extrações de dentes. O emplasto da planta macerada combate a inflamação. Para uso interno, pode ser usada como diurético e junto com guaco para combater tosses com catarro.

  • TOMILHO (Thymus vulgaris) – antiespasmódico, antisséptico, anti-helmíntico e antitérmico, desinfeta as vias aéreas, acalma a tosse e estimula a eliminação do muco.
  • Remédios Caseiros
  • PIRÃO DE FARINHA – Segundo relatos de história oral uma prática que era muito utilizada entre os moradores do Arraial dos Navegantes era uma espécie de emplasto feito de pirão de farinha.
  • Quando alguém se feria, como não existiam muitos recursos imediatos, então era feito esse emplasto e colocado com um pano no ferimento.
  • CEBOLA – Método utilizado quando a pessoa tinha alguma febre. Durante a noite eram amarradas com um pedaço de pano rodelas de cebola nos pés, dizem que a cebola retirava toda a febre e no

outro dia pela manhã estava seca. Referências: MOREIRA, Patricia Costa (Naturóloga). Projeto Colcha de Retalhos. Disponível em: Acesso em 17 jul. de 2017 MONTAGNA, Arlene Baptista. Ervas Medicinais. Informações disponibilizadas pela Sra. Arlene.2017. Uso atual: As ervas medicinais e os remédios caseiros são de conhecimento popular e utilizadas por residentes de Navegantes.

Permite Visitação Sim
Dificuldade Visita Fácil
Sinalização Indicativa Nenhuma
Sinalização Interpretativa Nenhuma
Tipo de Acesso Pavimentado
Tipo Proprietário Privada
Bem tombado ou Registrado? Não

Pontos Fortes: Conhecimento popular repassado na família. Fácil acesso às ervas medicinais.

  1. Pontos Fracos:
  2. Algumas pessoas ainda desconhecem as propriedades terapêuticas das ervas.
  3. Falta incentivo por parte de órgãos governamentais para o uso de determinadas ervas no tratamento de enfermidades.
  4. Direcionamentos:
  5. Criar uma horta municipal.

Desenvolver pesquisas sobre as ervas medicinais e as suas propriedades. Fomentar o uso de ervas para tratamentos de saúde. : Ervas Medicinais / Remédios Caseiros | Prefeitura de Navegantes

Quem tem diabetes pode tomar chá de erva baleeira?

Chá de avô inspirou brasileira a criar uma pomada para feridas diabéticas Erva-baleeira, Maria-milagrosa. Guarde os nomes dessa planta, pois pesquisadoras brasileiras descobriram que ela pode ser usada como futura aliada no tratamento de feridas agravadas pela,

  1. Para quem tem a doença, cortes, bolhas e simples rachaduras podem evoluir e, nos casos mais graves,,
  2. Os bons resultados do uso da planta Cordia verbenacea, seu nome científico, apareceram na pesquisa de mestrado em biotecnologia industrial da bióloga Jéssica Martim.
  3. Ela conseguiu comprovar que a pomada feita a base do óleo essencial da planta foi capaz de acelerar o processo de cicatrização de feridas em animais com a diabetes.

O experimento foi tão satisfatório que Martim está finalizando a documentação para dar entrada no pedido de patente da fórmula. O estudo foi realizado na Universidade Positivo, em Curitiba, e contou com a orientação de Thais Andrade Costa-Casagrande, doutora em ciências pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (Universidade de São Paulo) e co-orientação de Leila Maranho, doutora em engenharia florestal pela Universidade Federal do Paraná.

O que é indicado a erva baleeira?

A partir de uma preparação caseira da erva-baleeira, utilizada numa contusão pelo empresário Victor Siaulys, do Laboratório farmacêutico Aché, foram iniciados no Brasil, estudos das ações terapêuticas desta planta, culminando no desenvolvimento do primeiro fitomedicamento brasileiro, a pomada acheflan.

  1. Esta conquista prova o quanto o conhecimento popular sobre plantas medicinais pode ser importante para a Indústria Farmacêutica, para a Pesquisa Nacional, bem como para a Saúde Pública em geral.
  2. Nome científico : Cordia verbenacea Nomes populares : Erva Baleeira, catinga de barão, catinga preta, Maria preta, salicina, Maria milagrosa, etc.

Bioma de origem : Mata Atlântica brasileira Descrição botânica : arbusto ereto, ramificado, aromático, de 1,5 a 2,5 m de altura. Folhas simples, alternas, coriáceas, aromáticas de 5 a 9cm de comprimento. Flores pequenas, brancas, dispostas em inflorescências racemosas terminais de 10 a 15cm de comprimento.

  • Ação terapêutica : antiinflamatória, anti-artrítica, analgésica, tônica e anti-ulcerogênica.
  • Para reumatismo, artrite reumatóide, gota, dores musculares e da coluna, prostatites, nevralgias e contusões e na cicatrização de feridas externas.
  • Parte utilizada : folhas Forma de uso : tintura, chá, macerado em álcool, pomadas, cataplasmas.

Toxicidade : baixa. Constituintes químicos : óleo essencial (a-humuleno), pigmentos flavonóides (artemetina), alantoína, açúcares. Aspectos Agronômicos : – Propagação: sementes e estacas de ramos (com 10cm de comprimento). – Ciclo cultural: perene – Época de plantio: Mudas por sementes: em março Mudas por estaca: em setembro – Florescimento: julho a setembro e março-abril – Colheita: 1 ano após plantio.

Qual a toxicidade da erva baleeira?

Forma de uso: tintura, chá, macerado em álcool, pomadas, cataplasmas. Toxicidade: baixa.

Quantas gotas de erva baleeira por dia?

– Pó: 200mg a 1.500 mg ao dia ; – Tintura: 30 gotas 2 vezes ao dia ; – TM: 20 gotas em 1 copo de água; – Rasura: 1 colher de sopa em 1 copo de água, 1 vez ao dia. – Oleoso: Cosmético: Utilizar de 5 a 10%. Interno: Máximo 10 gotas ao dia.

Qual a planta que substitui a nimesulida?

Sabugueiro – A Sambucus australis Cham. & Schltdl. (Adoxaceae), conhecida como sabugueiro, é outra planta amplamente utilizada na medicina popular brasileira. E seu uso inclui o tratamento de doenças inflamatórias e respiratórias. Além disso, o sabugueiro contém propriedades diuréticas e antipiréticas.

  1. Você sabia que consumir alimentos anti-inflamatórios ainda pode proteger o seu coração? Entenda a relação clicando aqui,
  2. Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista.
  3. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.
  4. Referências bibliográficas: Victor P. et al.
  5. Brazilian medicinal plants with corroborated anti-inflammatory activities: a review.

Pharmaceutical Biology, 2018. Lucilia.T. et al. Pequi (Caryocar brasiliense Camb.) almond oil attenuates carbon tetrachloride-induced acute hepatic injury in rats: Antioxidant and anti-inflammatory effects. Food and Chemical Toxicology, 2016. Marzia V. et al.

  • Anti-inflammatory properties of the marine plant Posidonia oceanica (L.) Delile.
  • Journal of Ethnopharmacology, 2020. Ammara S. et al.
  • Antioxidant, anti-inflammatory and antiarthritic potential of Moringa oleifera Lam: An ethnomedicinal plant of Moringaceae family.
  • South African Journal of Botany, 2020. Lucas F.

et al. Skin Wound Healing Potential and Mechanisms of the Hydroalcoholic Extract of Leaves and Oleoresin of Copaifera langsdorffii Desf. Kuntze in Rats. Evidence-based Complementary and Alternative Medicine, 2017. Franciane M. et al. Potential anti-inflammatory, antioxidant and antimicrobial activities of Sambucus australis.

Porque o nome erva baleeira?

Introdução Utilização das plantas medicinais na promoção da saúde é uma pratica milenar, com a implementação da política de práticas integrativas e complementares no sistema único de saúde, a fitoterapia passa a desempenhar um papel importante na manutenção da saúde dos usuários não apenas como uma terapêutica adjuvante, mas por ser parte das crenças e valores enraizados na cultura popular brasileira (Antonio et al, 2013).

Na atenção primária, em razão do alto índice de pacientes com dores musculoesqueléticas encaminhados ao serviço de fisioterapia, bem como da escassez de recursos terapêuticos para o manejo desses pacientes, a terapêutica fitoterápica constitui-se como uma prática integrativa útil, por ser de baixo custo, boa aceitabilidade, sem contraindicação absoluta e acesso fácil (Goncalves et al, 2022).

Originária do Brasil, a erva-baleeira é uma planta medicinal arbustiva, amplamente distribuída no Brasil. Tradicionalmente usada na medicina popular dos caiçaras brasileiros como cicatrizante e, principalmente, como anti-inflamatório natural no tratamento de artrites, contusões, dor muscular, reumatismo etc.

(Miller & Gottschling, 2007; Sertié et al., 2005). Devido à ampla distribuição geográfica da erva-baleeira e de seu uso terapêutico pela medicina popular, diversos outros nomes são também utilizados para ela: camarinha, camarona, balieira-cambará, erva-preta, catinga-preta, salicina, pimenteira, catinga-de-barão, mariamilagrosa, maria-preta, camaroneira-do-brejo.

Porém, o nome mais utilizado é mesmo erva-baleeira, o qual é apontado como sendo dado por nativos de Santa Catarina, que atuavam como caçadores de baleia e utilizavam a espécie para cura de ferimentos relacionados à atividade (Lorenzi; Matos, 2008). Objetivos Proporcionar aos pacientes idosos um recurso adicional e disponíveis no tratamento de dores crônicas.

  • Fortalecimento do conhecimento e a cultura da comunidade quanto ao uso de fitoterápicos e plantas medicinais.
  • Implementar a prática integrativa na prevenção de agravos e da promoção e saúde, com ênfase no cuidado continuado, humanizado, integral, promovendo o acesso ampliado, seguro ao uso racional das plantas medicinais.

Público alvo Idosos residentes na comunidade dos referidos Centros de Saúde com 60 anos ou mais, atendidos nos centros de saúde do município de Florianópolis com queixas de dor crônica musculoesquelética. Divulgação Divulgado durante a consulta Médica e Fisioterapêutica, Equipe de Estratégia de Saúde da Família e Grupos de Atividades Coletivas Número de participantes 28 Atividades Realizaram-se entregas periódicas de solução de erva-baleeira aos idosos com histórico de dor crônica musculoesquelética durante a avaliação fisioterapêutica e por intermédio da equipe da estratégia de saúde da família, como forma complementar ao tratamento tradicional, proporcionando o cuidado continuado, humanizado e integral.

Visto que, a terapêutica fitoterápica apresenta-se como uma prática integrativa útil, por ser de baixo custo, boa aceitabilidade, sem contraindicação absoluta e acesso fácil. Resultados O uso da fitoterapia promoveu o estreitamento do vínculo cultural dos usuários, permitiu reconhecer as peculiaridades dos grupos sociais bem como a compreender as diferentes necessidades acerca do processo saúde-doença.

Assim, o uso da Prática Integrativa e Complementar em Saúde (PIC) como terapêutica potencializadora do cuidado desempenhou um papel importante e pode contribuir no tratamento de pacientes com dores crônicas.

Quanto tempo o chá começa a fazer efeito?

Continua após publicidade Cada tipo de chá oferece diferentes vantagens (e desvantagens) para o seu corpo (Foto: Dulla/SAÚDE é Vital) Continua após publicidade O preparo de chás ganha popularidade quando os termômetros despencam, mas a verdade é que merece ser degustado o ano inteiro. Dulla Cientistas analisaram os dentes de fósseis de neandertais que viveram na Espanha há milhares de anos e desvendaram que os antigos hominídeos já faziam uso dessa plantinha. “A camomila tem tanta tradição quanto existem estudos comprovando seus efeitos terapêuticos”, afirma a farmacêutica Maria das Graças Lins Brandão, professora de fitoterapia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),

  • Um dos mais clássicos é o de induzir ao sono, ação que foi posta à prova recentemente em trabalho publicado no periódico científico Journal of Advanced Nursing.
  • Participaram da pesquisa 80 mulheres no pós-parto – todas com dificuldade para dormir.
  • Enquanto metade recebeu cuidados clássicos para o período, a outra parte tomou chá de camomila.

Em apenas duas semanas, a turma que investiu na bebida demonstrou uma melhora na qualidade do sono. Não é feitiçaria! A planta concentra um monte de flavonoides, substâncias antioxidantes responsáveis por sua cor amarelinha. “E o principal é a apigenina, que tem ação sedativa”, descreve Maria das Graças.

Por causa dessa característica, o chá cai muito bem à noite. Mas tomá-lo após o almoço também não é uma má ideia, considerando seu potencial digestivo. “Só que pessoas sensíveis podem relaxar demais e ter o rendimento no trabalho prejudicado durante a tarde”, avisa a nutricionista Vanderli Marchiori, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia.

Na hora do preparo, o conselho é priorizar as flores da planta e fervê-las junto com a água por alguns minutos – método conhecido como decocção. Dulla Continua após a publicidade 2- Chá-mate reduz o colesterol Velha conhecida dos índios guaranis, essa erva é aproveitada de diversas formas no Brasil — como chimarrão, tererê, chá gelado e quente Seja qual for a preferência, o bacana é colocar a bebida na rotina.

Isso porque não faltam pesquisas demonstrando seus préstimos à saúde. Em um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), por exemplo, o chá diminuiu o risco de doenças cardiovasculares. Aconteceu assim: um grupo de voluntários ganhou folhas da erva tostadas, uma peneira e um copo. Com o kit, prepararam a infusão de mate na proporção de 20 gramas por litro e tomaram cerca de 300 mililitros três vezes ao dia.

“Em apenas 20 dias, observamos um aumento significativo no perfil antioxidante pelo sangue dos participantes”, revela Brunna Boaventura, professora de departamento de nutrição da UFSC e autora do trabalho. Além disso, indivíduos com colesterol alto viram as taxas de LDL, a fração mais perigosa da molécula, cair.

Ambos os efeitos são cruciais para evitar a formação de placas que entopem as artérias. Mas vai um recado: se você é mais chegado no chimarrão, saiba que a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer alerta que a ingestão de qualquer bebida acima de 65 °C é fator de risco para tumor de esôfago. Por isso, convém aguardar uns minutinhos antes de dar os primeiros goles.3- Chá de hibisco doma a pressão Existem mais de 200 espécies de plantas que pertencem à família Hibiscus L.

Entre elas, a mais utilizada é a Hibiscus sabdariffa, cujas flores são a matéria-prima para o chá. A habilidade de acelerar o gasto calórico – o tal efeito termogênico – sempre foi seu maior trunfo. Mas ele é capaz de muito mais. Continua após a publicidade Uma pesquisa publicada no Journal of Hypertension concluiu que essa planta reduz tanto a pressão sistólica como a diastólica,

Isso por causa das antocianidinas, que possuem um efeito vasodilatador periférico”, conta a nutricionista Maria Angélica Fiut, presidente da Associação Brasileira de Fitoterapia. Em outras palavras, elas deixam as artérias mais relaxadas. “Três xícaras de chá de hibisco ao dia já conferem esse efeito cardioprotetor”, garante.4- Chá de hortelã preserva a memória A Mentha, matéria-prima desse chá, era usada na Idade Média principalmente para limpar e perfumar a casa – um símbolo de hospitalidade.

Hoje, o cheiro refrescante está longe de ser a principal virtude da erva. Para início de conversa, seu chá é parceirão do sistema digestivo. E estudiosos da Universidade de Northumbria, no Reino Unido, descobriram, após analisar 180 voluntários, que a bebida deixa o cérebro mais afiado. Dulla 5- Chá-verde é bom para diabéticos Ele se tornou popular entre os que desejam emagrecer devido ao bendito efeito termogênico. Mas parece ter muitos outros dotes. Um estudo do Instituto de Pesquisa Lee Moffitt, nos Estados Unidos, mostrou que ele contribui para a prevenção e até o tratamento do câncer de próstata.

  1. Isso ocorreria pela ação das catequinas, poderosas antioxidantes.
  2. Elas têm potencial para matar células cancerosas e reduzir a extensão do tumor, impedindo novas lesões no órgão”, afirma a oncologista Nagi Kumar, autora da investigação.
  3. Continua após a publicidade Não acaba aí: a bebida preferida dos orientais resguarda os vasos sanguíneos.

Uma revisão do Instituto de Pesquisa Saitama, no Japão, identificou que três xícaras de chá-verde por dia reduzem em 11% o risco de males cardíacos. Mas quem é mais sensível à cafeína, substância presente na erva, precisa tomar cuidado: “Por causa dela, altas doses da bebida podem causar palpitação, dor de cabeça e ansiedade”, alerta Carla Schwanke, geriatra da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Acha que acabou? Nada disso. Experts da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo, revelaram, em estudo com 42 diabéticos, que o chá-verde melhora o quadro de nefropatia – uma complicação renal decorrente da doença.6- Chá-preto protege o coração Trata-se da infusão mais ingerida mundo afora. E a planta que dá origem a ela é a mesma do chá-verde e do chá-branco: a Camellia sinensis.

A diferença entre os três tem a ver com a produção. No preto, as folhas não passam pelo cozimento a vapor, como ocorre com o verde. Mas a fermentação é mais intensa e, por isso, boa parte das moléculas de catequina vai embora. Assim, em relação a seus parentes, o chá-preto exibe menos propriedades antioxidantes.

  • Talvez por isso seja menos estudado que o verde”, especula a nutricionista Márcia Nishiyama, da Universidade Federal da Fronteira Sul, no Paraná.
  • Mas a fórmula meio desfalcada não significa poucos benefícios à saúde – nem de perto.
  • Na Universidade de Áquila, na Itália, cientistas notaram que o chá-preto baixa a pressão e, assim, soma pontos à defesa do coração.7- Chá-branco pode prevenir tumores Continua após a publicidade Para prepará-lo, são usados os botões das flores de Camellia sinensis, colhidos antes de desabrocharem e submetidos a um processamento mínimo.

Isso mantém intacta a alta carga de compostos fenólicos, o que faz desse chá um baita guarda-costas para as células do corpo. “Essas substâncias minimizam a inflamação, ajudando na prevenção e até no tratamento de doenças crônicas, como o câncer”, diz a nutricionista Gabriela Cilla, da Estima Nutrição, em São Paulo.

Aliás, existem estudos aos montes a esse respeito. A maioria, é verdade, feita com animais. Mas os achados animam. Em uma experiência de laboratório, pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos, notaram que o chá-branco é mais eficiente que o verde para barrar mutações genéticas ligadas ao surgimento do câncer.

Efeito a jato ou a prazo? Não há um prazo certo para notar o impacto do chá no organismo. Até porque isso depende do tipo de planta usado. No caso da erva-mate, a nutricionista Brunna Boaventura viu uma melhora no perfil antioxidante apenas uma hora após o consumo.

  • Mas o colesterolsó caiu depois de 20 dias.
  • O importante é tomar com regularidade e por tempo prolongado”, aconselha Maria das Graças, da UFMG.
  • Preparo perfeito Com exceção do chá de camomila, que deve ser feito por decocção, os outros podem ser obtidos por infusão.
  • Aprenda: A erva Os experts dizem que o ideal é adquiri-la em farmácias de manipulação ou lojas especializadas para garantir boa procedência.

Continua após a publicidade Temperatura Como várias substâncias importantes são sensíveis a altas temperaturas, o conselho é não deixar a água ferver. Pode chegar a 80 ou 90 °C. Tempo Deixe a erva em contato com a água por 10 ou 15 minutos. Depois disso, tem que beber.

  1. Se guardar na geladeira, muitos compostos bons vão embora.
  2. Para adoçar Tente tomar o chá ao natural.
  3. Se não conseguir, recomenda-se a adição de mel, frutas ou suas cascas, agave, açúcar mascavo ou demerara.
  4. Pronto para beber Será que os chás de latinha são uma boa? Se o objetivo é tirar vantagem das propriedades das ervas, tudo indica que não.
You might be interested:  Benefícios De Pular Corda

“Em geral, chás encontrados em garrafas e latas passam por um processamento industrial e recebem aditivos e conservantes”, explica Brunna Boaventura, da UFSC. No meio do caminho, ocorre a oxidação de fitoquímicos, as substâncias bem-vindas. Com isso, a bebida perde a melhor parte de seus atrativos à saúde.

Bem-estar mental Benefícios do sono Câncer de próstata Chás Colesterol

A saúde está mudando. O tempo todo. Acompanhe por VEJA SAÚDE e também tenha acesso aos conteúdos digitais de todos os outros títulos Abril* Informação, medicina e ciência para cuidar bem do seu corpo e mente. *Acesso digital ilimitado aos sites e às edições das revistas digitais nos apps: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

Como consumir o chá da erva baleeira?

Erva Baleeira

Nome científico: Cordia verbenaceae Família: Boraginaceae Sinônimos: Baleeira, balieira cambará, maria preta, calção de velho, camarinha, guabiraba, salicilina, erva preta, erva milagrosa Partes utilizadas: Folhas

Modo de preparo: Adicionar 1 xícara (250ml) de água fervente sobre 1 colher de chá da erva, tampar, deixar em repouso por 5 minutos e coar. Então, estará pronto para ser consumido. Contraindicação: Grávidas e lactantes devem evitar consumir o chá em excesso.

Quem tem diabetes pode tomar chá de erva baleeira?

Chá de avô inspirou brasileira a criar uma pomada para feridas diabéticas Erva-baleeira, Maria-milagrosa. Guarde os nomes dessa planta, pois pesquisadoras brasileiras descobriram que ela pode ser usada como futura aliada no tratamento de feridas agravadas pela,

  • Para quem tem a doença, cortes, bolhas e simples rachaduras podem evoluir e, nos casos mais graves,,
  • Os bons resultados do uso da planta Cordia verbenacea, seu nome científico, apareceram na pesquisa de mestrado em biotecnologia industrial da bióloga Jéssica Martim.
  • Ela conseguiu comprovar que a pomada feita a base do óleo essencial da planta foi capaz de acelerar o processo de cicatrização de feridas em animais com a diabetes.

O experimento foi tão satisfatório que Martim está finalizando a documentação para dar entrada no pedido de patente da fórmula. O estudo foi realizado na Universidade Positivo, em Curitiba, e contou com a orientação de Thais Andrade Costa-Casagrande, doutora em ciências pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP (Universidade de São Paulo) e co-orientação de Leila Maranho, doutora em engenharia florestal pela Universidade Federal do Paraná.

Qual folha é boa para inflamação?

Ervas Medicinais / Remédios Caseiros | Prefeitura de Navegantes

Cidade: Nome do Bem: Natureza:
Navegantes Ervas Medicinais / Remédios Caseiros Imaterial

Breve Histórico: Durante muito tempo, as ervas medicinais consistiam na única opção de tratamento para os moradores de Navegantes além das benzedeiras. Historicamente, as ervas medicinais e as benzedeiras foram muito importantes para a saúde da população.

Nas últimas décadas, o interesse por plantas medicinais vem crescendo a cada ano no mundo todo, que a Organização Mundial de Saúde – OMS – reconhece o valor potencial das plantas medicinais, e recomenda com insistência aos países membros da ONU que utilizem seus conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais como recurso terapêutico viável.

As plantas medicinais relacionadas e o uso terapêutico delas já foram usadas pelas pessoas das comunidades de Navegantes e até hoje fazem parte da sabedoria popular. Considerando a importância das plantas medicinais para Navegantes, em 2015 foi realizado o projeto patrocinado pela Fundação Cultural intitulado Colcha de Retalhos que visou resgatar o uso e o conhecimento das plantas usadas nos quintais das comunidades.

Os resultados deste projeto serviu como fonte de pesquisas para os usos das plantas aqui identificadas. Ressalta-se que algumas plantas não são originárias do bioma Mata Atlântica e portanto, não são típicas em Navegantes. No entanto, foram elencadas no resultado do projeto Colcha de Retalhos o que pode significar a introdução mais recente de novas ervas medicinais oriundas de outras regiões como decorrente desta predisposição local a utilização deste recurso.

De acordo com a bióloga e pesquisadora Bárbara Eva Fogguetti de Almeida dentre as plantas exóticas pode-se citar alcachofra, anis estrelado, bardana, beldroega, calêndula, capuchinha, cavalinha, cidrão, cipó mil homens, dente de leão, erva cidreira falsa, guaçatonga, maçã, mil em ramas, pau-de-sangue, papoula e tomilho.

A seguir, algumas ervas e suas indicações terapêuticas são apresentadas de acordo com o levantamento realizado pelo Colcha de Retalhos: ABACATE (Persea gratíssima) – É excitante vesicular, balsâmico, contra gases intestinais, estomáquico, cura e cicatriza feridas ou contusões, afrodisíaco, diurético, provoca menstruação e anti-sifílico.

Das folhas extrai-se remédio para reumatismo, rins, bexiga, também serve para a limpeza do fígado, que pode estar saturado de gordura e toxicinas, devido a insuficiência hepática e retenção da bile. A polpa do abacate pode ser usada como uma manteiga vegetal e no preparo de vários pratos, bem como uma máscara facial, amaciante para mãos e pele em geral e pomada cicatrizante de feridas.

  • A fruta também é apontada como responsável por gerar ou aumentar o fluxo menstrual (emenagogo).
  • AGRIÃO (Nasturtium Officinale) – diabetes, para baixar a taxa de açúcar, dermatoses, cicatrização das placas escorbúticas e escrofulosas, loção para a calvice, atonia intestinal, raquitismo, escrofulose e afecções esabúticas, broncopulmonares e da pele, desobstruente do fígado em cataplasma.

ALCACHOFRA (Cynara scolymus) – As folhas de alcachofra são conhecidas e utilizadas por possuírem atividade colerética e hepatoprotetora, relacionadas à presença de cinarina. Em diversos testes farmacológicos, extratos das folhas de alcachofra mostraram atividades anticarcinogênica, antioxidante, antibacteriana, diurética, efeito de indução de colerese (produção de secreção biliar), habilidade de inibir a síntese do colesterol e a oxidação do LDL, carminativa (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódica, adstringente, cardiotônica, desintoxicante, digestiva, laxativa, estimulante metabólica, hipoglicemiante (auxiliar no tratamento do diabetes) e reguladora (regulariza o aparelho digestivo e os movimentos peristálticos).

Pode ainda ser utilizada no combate a lesões de pele. ANIS ESTRELADO (Illicium verum) – Bronquites, cansaço, digestão, doenças da bexiga, inflamação, náuseas, tosses, dores abdominais, reumatismo, dores de dente, diarreias com dor abdominal. Combate H1N1 por ser rico em anetol, atua na fermentação intestinal, cólica biliar, estomacal, uterina e intestinal, no enjoo matinal e na paralisia.

Lida com retenção de líquidos e dores de garganta. ALECRIM (Rosmarinus officinalis) – Propriedades adstringentes, tônicas, carminativas (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódicas, emenagogas (provoca menstruação) e diaforéticas. Combate as dores musculares.

  • Ativa as funções do pâncreas e é anticonvulsivo.
  • Dores de cabeça de origem hepática e afecções do sistema digestivo.
  • Pode ser usado também como inseticida.
  • Para esse fim, mistura-se uma xícara de óleo de alecrim em dois litros do chá de fumo.
  • Bata no liquidificador e aplique, como se faz com um inseticida.

Como tempero suas folhas são utilizadas para temperar carnes e peixes. ALFAZEMA (Lavandula angustifolia) – É uma planta medicinal com propriedades relaxantes, calmantes, antiespasmódicas, analgésicas e antidepressivas, que pode ser usada na forma de chá usando flores secas ou sachês ou na forma de óleo essencial.

ALHO (Allium Sativum) – Amebicida, antiagregante plaquetário, antiasmática, antibiótico, antifúngica, antigripal, anti-hipertensiva, anti-inflamatório, antimicrobiana, antirreumática, antisséptica, antitóxica intestinal, antitrombóbita, antiviral, digestiva, bactericida, bactericida intestinal, carminativa (auxilia na eliminação de gases), depurativo do sangue; desinfetante, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, excitante da mucosa estomacal, expectorante, febrífugo, hepatoprotetora, hipoglucemiante, hipolipemiante (inibe a síntese de colesterol e triglicerídeos), hipoviscosizante (reduz a viscosidade plasmática); odontálgica, rubefasciente enérgico, sudorífera, vasodilatadora periférica, vermífuga (solitária e ameba).

ARNICA (Solidago microglossa) – Estomáquica, adstringente, cicatrizante e vulnerária. Cicatriza ferimentos, escoriações, traumatismos, contusões. ARRUDA (Ruta graveolens) – A medicina popular indica-a nos casos de supressão da menstruação, por seu efeito fortemente emenagogo (provoca menstruação).

  1. Por causar fortes contrações uterinas também possui efeitos abortivos que, por sua vez, podem provocar graves hemorragias, aborto e até a morte da mulher.
  2. AVENCA (Adiantum capillus) – Propriedades diuréticas, sedativas, anti-inflamatórias, expectorantes e emenagogas (provoca menstruação).
  3. Boa coadjuvante no tratamento de tosses, catarros, afecções bronquiais e rouquidão.

BABOSA (Aloe vera) – Estabiliza a glicemia sanguínea em diabéticos, reduz processos inflamatórios, equilibra o colesterol e triglicérides, úlceras, síndrome do intestino irritável, doenças de Chron e doenças celíacas. Fortalece o sistema imunológico, acelera a cura de queimaduras físicas e radioativas, melhora a saúde da gengiva, melhora o funcionamento intestinal, possui enzimas que facilitam a digestão.

  1. BARDANA (Arctium Lappa) – Antibiótica, hipoglicemiante, depurativa e alcalinizante, diurética, sudorífera, anti-dispeptica e tônico capilar.
  2. Combate o reumatismo, afecções cutâneas, dermatose, furúnculo, bronquite, cálculos da bexiga e biliar, prisão de ventre, queda de cabelo, hidropisia.
  3. BELDROEGA (Portulaca oleracea) – Auxilia no tratamento de diarreias, cistites, cólicas renais e hemorroidas.

Folhas e caules – suco: para azia, episipega, inflamações dos olhos, afecções das vias urinárias. Sementes: para distúrbios menstruais, afecções das vias urinárias e verminose. Tem potencial antioxidante e é usada como anti-inflamatória, diurética, vermífuga, depurativa, laxante, antiescorbútica, vulnerária tônica, galactogoga, sudorífica, antipirética, emoliente, antibacteriana e cicatrizante.

  • BOLDO (Plectranthus barbatus) – O boldo nacional pode ser usado contra azia, dispepsias (indigestão), mal estar gástrico, no controle da gastrite, na ressaca e como amargo estimulante da digestão e do apetite.
  • Tem efeito hipossecretor gástrico, ou seja, diminui o volume do suco gástrico e sua acidez, fadiga do fígado, distúrbios intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação (prisão de ventre ou constipação rebelde), inapetência (ausência de apetite), cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia, ressaca alcoólica.

CAMOMILA (Matricaria chamomilla) – é muito usada em chás para cólicas de bebês. Atua ainda acalmando irritações e inflamações dos olhos e da boca. Seu chá possui propriedades digestivas e calmantes das cólicas digestivas e calmante das cólicas intestinais.

CAPIM LIMÃO (Cymbopogon citratus) – Aromático, sudorífico, digestivo, antiespasmódico, carminativo (auxilia na eliminação de gases), sedativo e diurético leve, expectorante, antimicrobiano e serve como repelente de insetos. Usado para aliviar cólicas uterinas e intestinais, acabar com micróbios, em estados de nervosismo e agitação, bom para entorses, lumbagos (dor na região lombar), tensões e espasmos musculares, cefaleia tensional, analgésico combatendo febre, dor de cabeça crônica e tosse crônica.

CARQUEJA (Baccharis sp.) – Tem sido empregada principalmente a problemas hepáticos (removendo obstruções da vesícula e fígado) e contra disfunções estomacais (melhorando a digestão) e intestinais (como vermífugo). Algumas publicações populares a recomendam ainda para o tratamento de úlcera, diabetes, malária, anginas, anemia, diarreias, inflamações da garganta, vermes, etc.

  • CAVALINHA (Equisetum arvense, Equisetum xylochaeton) – É diurética e hemostática.
  • É usada com frequência nos períodos de desintoxicação.
  • Combate as rugas e estrias da pele, unhas frágeis, flacidez mamária, úlceras varicosas, abcessos, feridas infectadas, eczemas, conjuntivites.
  • CHAPÉU DE COURO (Euchinodorus macraphyllum, Echinodorus grandiflorus) – laxante e diurética.

É indicada contra gripes, resfriados, afecções dos rins e bexiga, arteriosclerose, moléstias da pele. Também é indicado no tratamento de erupções na pele. CIDRÃO (Lippia citriodora) – São antispasmódicas, digestíveis e muito eficazes contra as doenças nervosas como melancolia, histeria, hipocondria e afecções do coração.

São também famosas emenagogas (provoca menstruação). Fornece material para a indústria tipo vime e as folhas são usadas para a indústria de perfumaria. As folhas são também revestidas de uns pelos glandulosos que secretam uma essência contendo “citral” e “verbenona”. Essa essência é de grande valia para o comércio, justificando assim a intensificação de sua cultura no sul da França.

CIPÓ MIL HOMENS (Aristolochia triangularis) – Conhecida popularmente como Abuta, é uma espécie de planta trepadeira citada como antiofídica, emenagoga (provoca menstruação), anticonceptiva, abortiva, anti-helmíntica (parasiticida) e diurética. Externamente é citada como antirreumática.

  • COENTRO (Coriandrum sativum) – Eupéptico, carminativo (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódico, exerce ação desinfetante sobre os intestinos.
  • Gastrite, insuficiência pancreática, digestão difícil, flatulência, inapetência e mau hálito.
  • ERVA BALEEIRA (Varronia curassavica) – As principais propriedades da planta erva baleeira são anti-inflamatório, antisséptico, analgésico, cicatrizante, diurético e laxativo.

ERVA CIDREIRA (Melissa officinalis) – utilizada como antiespasmódica, antinevrálgica e como calmante. Acredita-se que ajude a conciliar o sono. ESPINHEIRA SANTA (Maytenus sp.) – Desordens estomacais, antiulcerogênica, anti- inflamatórias, antiespasmódica, antiácida e cicatrizante.

  • Usualmente ela é buscada para o tratamento de úlceras e gastrites crônicas, feridas, ulcerações, acnes e eczemas.
  • FUNCHO (Foeniculum vulgare) – Digestivo, carminativo (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódico, laxante suave, antifúngica, galactogogo (ajuda a produzir leite materno), tônico uterino, diurético, estrogênico e inseticida.

Estimula a lactação; deficiências digestivas; dores abdominais; cólicas intestinais e flatulências; dificuldade ou dor ao urinar; estimula o fluxo menstrual; gripe; contra excitação nervosa e insônia. GUACO (Mikania sp.) – Combate à tosse, asma, bronquite, rouquidão e outros sintomas associados à gripes e resfriados.

Popularmente, o guaco continua sendo usado para tratar reumatismo, infecções intestinais e cicatrizar ferimentos. GUAÇATONGA (Casearia sylvestris) – Também conhecida por erva-de-bugre esta planta tem ação sudorífera, tônica, calmante, depurativo, diurética, cicatrizante, anestesiante, afrodisíaca, estimulante, antirreumática, antipirética, antimicrobiana, entre outras.

GENGIBRE (Zingiber officinale) – Descongestionante, tônico, expectorante, eupéptico (facilita a digestão), afrodisíaco, digestivo, carminativo (auxilia na eliminação de gases), sudorífero. É usado para combater gripes, resfriados, tosses, fraquezas do estômago, rouquidão, bronquites, dores reumáticas, nervo ciático e nevralgias.

Impede a formação de gases no aparelho digestivo. Usado também no combate a enxaqueca por bloquear a síntese de prostagladina, substância produzida pelo organismo e que está envolvida nos processos inflamatórios e na dor. Alterações digestivas associadas com náuseas e vômitos. HORTELÃ (Mentha spicata) – Estimulante, estomacal, carminativo (auxilia na eliminação de gases).

Usado nas atonias digestivas, flatulências, dispepsias nervosas, empregado nas palpitações e tremores nervosos, vômitos, cólicas uterinas, útil nos catarros brônquicos facilitando a expectoração. O chá feito de hortelã também é usado como calmante. INHAME (Colocasia esculenta) – Os tubérculos são indicados para tratar anemia, convalescenças (período de recuperação, após uma doença ou intervenção cirúrgica), deficiências de cálcio e fósforo.

A planta é também indicada para reposição hormonal em homens e mulheres e para afecções da pele (emplastros). Propriedades terapêuticas: energética, mineralizante, anti- inflamatória, imunomoduladora, moduladora hormonal e depurativa. LIMÃO (Citrus × latifólia) – É utilizado para diversas patologias, tais como reumático, infecções e febres, aterosclerose, combate ateromas (remove placas gordurosas das artérias), constipações, gripes, dores de garganta, acidez gástrica e úrica (alcaliniza o sangue), frieiras, caspas, cicatrizações, ajuda a manutenção de colágeno, hemoglobina, atua como antisséptico entre outras.

O limão possui uma substância própria denominada limoneno capaz de combater os radicais livres. MALVA (Malva sylvestris) – Tratamento de infecções, prisão de ventre, afta, bronquite, catarro, dor de garganta, rouquidão, faringite, gastrite, irritação dos olhos, mau hálito, tosse, úlcera.

Cataplasma com as folhas e flores amassadas: picada de insetos, feridas, abcesso, furúnculo. As propriedades da malva incluem sua ação adstringente, diurética, emoliente, expectorante e laxante. Sudorífica, emética (provoca vômito), diurética, antidisentérica (indicado contra a disenteria), estimulante.

Cistite, blenorragia, inflamações da boca, garganta, laringe e faringe, aftas. Da pele: inflamações dermatoses, abscessos, furúnculos, picada de insetos. Hidratante e suavizante da pele, gastrites, úlceras. MANJERICÃO (Ocimum minimum) – Antifebril, diurético, estimulante digestivo, sedativo, sudorífico.

Aftas, aumenta a lactação, dor de cabeça nervosas, espasmo, gases, gastrite, reumatismo. MARACUJÁ (Passiflora incarnata ou quadrangulares) – Sedativa, antiespasmódica, sonífera, tonificante, refrescante. Analgésico, antiespasmódico, hipnótico, hipotensor e sedativo. Combate ansiedade, nervosismo, stress, insônia, dores e espasmos.

MARCELA DO CAMPO (Achyrocline satureioides) – Azia, cálculo biliar, clarear cabelos, cefalalgias, cólicas intestinais, contrações musculares bruscas, contusões, desordens menstruais, diabetes, diarreia, disenteria, disfunções gástricas e digestivas, dor de cabeça, dor de estômago, epilepsias, espasmos, estimulante da circulação capilar, febre; gastrite, impotência, inapetência (ausência de apetite), inflamação, lavar feridas e úlceras, má digestão; pele e cabelos delicados; nervosismo, perturbações gástricas, protetor solar, queda de cabelos, resfriado, retenção de líquidos, reumatismo, suores fétidos nos pés.

Suas flores secas são utilizadas em muitas regiões para o preenchimento de travesseiros e acolchoados. MIL-EM-RAMAS (Achillea millefolium) – Conhecida popularmente como Pronto-Alívio, possui ação diurética, antiespasmódica, cicatrizante, sudorífera, antipirética, hipotensiva, adstringente, antisséptica urinária, hemostática, além de ser tônica amarga e ter efeito levemente hipoglicemiante, eupéptico e colerético (aumenta a secreção biliar).

Melhora a circulação do sangue, diminuindo sua viscosidade, diminui hemorragias, atua como tônico dos órgãos digestivo, aumenta a secreção de sucos do estômago e fígado, aumenta a secreção de suco gástrico e a secreção da bílis, diminui as fermentações intestinais, atua com sucesso no caso de gastrite crônica, funcionamento do fígado, espasmos digestivos e flatulências.

  • Suas folhas regulam os ciclos menstruais e aliviam a dismenorreia.
  • PATA DE VACA (balhinia forficata) – Casca e caule possui propriedades expectorantes.
  • As raízes são vermífugas, as flores são purgativas, as folhas são diuréticas e recomendadas como antidiabéticas.
  • SABUGUEIRO (Salix alba) – Sudorífera, antipirética, antiinflamatória, analgésica, antirreumática, antiagregante.

SALSA (Petroselinum sativum) – Emenagoga (provoca menstruação), diurética, vasodilatadoras e tonificante. Retenção de líquidos, celulite, insuficiência cardíaca, urina escassa, insuficiência renal, inapetência (ausência de apetite), anemia, esgotamento físico, dismenorreias.

Tanto a raiz como as folhas e talinhos da salsa podem ser usados em chá diurético, estimulante, emenagogo e fortificante. SÁLVIA (Sálvia officinalis) – Cicatrizante, anti-inflamatório e antisséptico. É usada para curar esgotamento nervoso, stress e depressão. Combate inapetência (ausência de apetite), astenia (perda ou diminuição da força física), dispepsia (sensação de desconforto digestivo), diabetes, diarreia, amenorreia, dismenorreia.

SETE-SANGRIA (Cuphea balsamona) – Depurativa, digestiva, diurética. Combate a arteriosclerose, hipertensão arterial e palpitações. Limpa o estômago e intestinos. Combate também doenças venéreas e afecções da pele. TANSAGEM (Plantago major) – Depurativa, hemostática, béquicas (acalma a tosse e as irritações da faringe), emoliente, expectorante, antitussígena (combate à tosse persistente), tônica, cicatrizante, diurética, anti-inflamatória e antisséptica.

Uso pediátrico: Afecções respiratórias – amigdalite, faringite, traqueíte, tosse, catarro, bronquite. Inflamações: otite, parotidite, gengivite, estomatite; Febres intermitentes; Diarreias. Afecções da pele: dermatoses, picadas de inseto; Anemia, debilidade; Constipação intestinal: como laxante. Uso na gestação e na amamentação: Planta segura.

O suco puro pode ser usados em bochechos para apressar a cicatrização da gengiva em casos de cirurgia e extrações de dentes. O emplasto da planta macerada combate a inflamação. Para uso interno, pode ser usada como diurético e junto com guaco para combater tosses com catarro.

  • TOMILHO (Thymus vulgaris) – antiespasmódico, antisséptico, anti-helmíntico e antitérmico, desinfeta as vias aéreas, acalma a tosse e estimula a eliminação do muco.
  • Remédios Caseiros
  • PIRÃO DE FARINHA – Segundo relatos de história oral uma prática que era muito utilizada entre os moradores do Arraial dos Navegantes era uma espécie de emplasto feito de pirão de farinha.
  • Quando alguém se feria, como não existiam muitos recursos imediatos, então era feito esse emplasto e colocado com um pano no ferimento.
  • CEBOLA – Método utilizado quando a pessoa tinha alguma febre. Durante a noite eram amarradas com um pedaço de pano rodelas de cebola nos pés, dizem que a cebola retirava toda a febre e no

outro dia pela manhã estava seca. Referências: MOREIRA, Patricia Costa (Naturóloga). Projeto Colcha de Retalhos. Disponível em: Acesso em 17 jul. de 2017 MONTAGNA, Arlene Baptista. Ervas Medicinais. Informações disponibilizadas pela Sra. Arlene.2017. Uso atual: As ervas medicinais e os remédios caseiros são de conhecimento popular e utilizadas por residentes de Navegantes.

Permite Visitação Sim
Dificuldade Visita Fácil
Sinalização Indicativa Nenhuma
Sinalização Interpretativa Nenhuma
Tipo de Acesso Pavimentado
Tipo Proprietário Privada
Bem tombado ou Registrado? Não

Pontos Fortes: Conhecimento popular repassado na família. Fácil acesso às ervas medicinais.

  1. Pontos Fracos:
  2. Algumas pessoas ainda desconhecem as propriedades terapêuticas das ervas.
  3. Falta incentivo por parte de órgãos governamentais para o uso de determinadas ervas no tratamento de enfermidades.
  4. Direcionamentos:
  5. Criar uma horta municipal.

Desenvolver pesquisas sobre as ervas medicinais e as suas propriedades. Fomentar o uso de ervas para tratamentos de saúde. : Ervas Medicinais / Remédios Caseiros | Prefeitura de Navegantes