Contents
- 1 Quais os benefícios do ginkgo biloba para a saúde?
- 2 Pode tomar Ginkgo Biloba diariamente?
- 3 Qual é a contra indicação da Ginkgo biloba?
- 4 Qual falta de vitamina causa zumbido no ouvido?
- 5 Quem tem problema de varizes pode tomar Ginkgo biloba?
- 6 Qual é a melhor marca de Ginkgo biloba?
Quais os benefícios do ginkgo biloba para a saúde?
Para que serve? – Se usado adequadamente, o ginkgo biloba pode contribuir com diversos benefícios para a saúde. Lembrando que ainda faltam pesquisas científicas que comprovem os efeitos da planta medicinal no organismo. Entre as vantagens do uso de ginkgo biloba, podemos citar:
É fonte de antioxidante
Possui compostos antioxidantes que neutralizam os efeitos nocivos dos radicais livres. Sendo assim, ajuda a combater o envelhecimento das células, diminui o risco de doenças degenerativas e melhora o sistema imunológico e cardiovascular.
Combate inflamação
Alguns estudos, realizados em animais e em tubos de ensaio, mostram que o extrato de ginkgo biloba reduz as inflamações do organismo. Portanto, é benéfico para quem tem artrite, por exemplo.
Melhora a circulação
O uso de ginkgo biloba costuma aumentar o fluxo sanguíneo e promover a dilatação dos vasos sanguíneos. Dessa forma, ele é benéfico para doenças relacionadas à má circulação, como trombose,
Faz bem ao cérebro
Como o ginkgo biloba melhora a circulação sanguínea, ele aumenta a disponibilidade de oxigênio no cérebro, ajudando a melhorar o rendimento desse órgão e a concentração. Por conta desses mesmos efeitos, ele ajuda a evitar danos aos neurônios, combatendo a perda de memória e atuando na prevenção do Alzheimer.
Pode melhorar a saúde cardiovascular
Por aumentar o fluxo sanguíneo, o ginkgo biloba também pode ser benéfico para o coração. Isso porque afasta o risco de infartos e AVCs (Acidente Vascular Cerebral).
Reduz a ansiedade e estresse
Um estudo realizado com 170 pessoas que tinham ansiedade generalizada e usaram ginkgo biloba apontou uma redução nos sintomas ansiosos. Além disso, devido às suas propriedades anti-inflamatórias, o ginkgo biloba melhora a capacidade do corpo de lidar com os níveis elevados do hormônio que causa o estresse.
Trata dores de cabeça
O ginkgo biloba é usado na medicina tradicional chinesa como tratamento popular para dores de cabeça e enxaqueca, O benefício ocorre por conta dos efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes presentes na planta medicinal. Além disso, ajuda a diminuir o estresse e aumenta o fluxo sanguíneo, o que melhora os sintomas.
Diminui labirintites e tonturas
Outro benefício do ginkgo biloba é ajudar a combater sintomas de tontura ou perda de equilíbrio, provocadas pela labirintite (inflamação no labirinto, que é uma região do ouvido interno). Isso porque melhora a circulação sanguínea da parte interna do ouvido.
O que o Ginkgo biloba faz no cérebro?
Ginkgo Biloba é boa para a memória – Verdade. Em uma revisão da literatura científica, pesquisadores encontraram que a ginkgo biloba pode apoiar o tratamento das doenças comuns do envelhecimento, como a perda da memória e a redução da função cognitiva.
Quanto tempo se deve tomar ginkgo biloba?
Por quanto tempo posso tomar Ginkgo Biloba – Não existe um tempo máximo estabelecido para o uso da Ginkgo Biloba, Existe um tempo mínimo de uso para avaliar efetividade de pelo menos 60 dias.
Quem tem zumbido no ouvido pode tomar ginkgo biloba?
O extrato de Ginkgo biloba 761 apresentou eficácia, segurança e tolerabilidade satisfatórias no controle do zumbido quando administrado na posologia de 120mg duas vezes ao dia.
Pode tomar Ginkgo Biloba diariamente?
Como tomar – A maioria dos estudos sobre o extrato de ginkgo utilizou a forma padronizada de ginkgo biloba EGb 761, que contém 24% de flavonoides e 6% de terpenoides. As dosagens típicas de ginkgo biloba EGb 761 utilizados em estudos e recomendadas pelos fabricantes são 40 mg três vezes por dia ou 60 a 80 mg duas vezes por dia.
Qual o risco de tomar Ginkgo biloba?
Ginko biloba pode causar danos aos rins e convulsões 15/05/2004 – 00h00 CLÁUDIA COLLUCCI da Folha de S.Paulo O uso indiscriminado do fitoterápico ginko biloba, indicado para melhorar a memória e o desempenho cognitivo em idosos, pode causar efeitos colaterais sérios, danos hepáticos, pedras na vesícula, além de sangramentos e convulsões.
O alerta é de Décio Alves, presidente da regional carioca da Sociedade Brasileira de Fitomedicina. Segundo ele, o ginko só deve ser usado com indicação e acompanhamento médico. Alves diz que, a cada semestre de uso contínuo, é recomendável interromper a medicação por um ou dois meses. “É importante essa parada estratégica para não sobrecarregar os rins e o fígado.” De acordo com o médico, o extrato da planta tem ação antioxidante e aumenta a microcirculação sangüínea no cérebro.
É indicado para reduzir os efeitos degenerativos do envelhecimento normal, além de poder combater a labirintite e o zumbido no ouvido. Mas ele reforça que o medicamento só deve ser usado por pessoas que já apresentem déficit cognitivo. “Ele não tem efeito preventivo.
Não adianta os mais jovens tomarem que não haverá resultado”, afirma. Outro cuidado é na compra. O paciente deve observar na caixa ou na bula a composição, que, para os efeitos terapêuticos desejados, precisa ter 24% de princípio ativo (gincosídeos). O uso na forma de folha -para chá, por exemplo- não teria efeito nem contra-indicação.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), onde o fitoterápico tem registro há quatro anos, informa que as pessoas devem observar na embalagem do medicamento se há o número do registro na agência, que começa com as letras MS -de Ministério da Saúde-, seguidas do dígito 1 e de 13 algarismos.
- Ainda que seja vendido como remédio nas farmácias, há médicos que divergem na sua indicação.
- O geriatra Luiz Roberto Ramos, chefe do centro de estudos do envelhecimento, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), diz ser favorável ao uso do ginko biloba pelos efeitos antioxidantes.
- É a mesma coisa da vitamina C e E.
Desde que sob orientação médica, não há problemas na indicação”, afirma. Já para o geriatra Wilson Jacob Filho, do serviço de geriatria do Hospital das Clínicas, não há comprovação científica de que o extrato de ginko biloba seja eficaz. Na opinião do médico, os estudos que demonstraram melhoria na microcirculação também são inconclusivos.
Qual é a contra indicação da Ginkgo biloba?
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como distúrbios gastrintestinais, queda da pressão arterial, tontura, dor de cabeça ou reações cutâneas. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS. O produto é contra-indicado em pessoas alérgicas ao extrato de Ginkgo biloba.
Qual a melhor hora para tomar Ginkgo biloba?
Como tomar o Ginkgo biloba – O modo de uso do Ginkgo biloba pode variar de acordo com o benefício que se pretende alcançar e da marca do laboratório que está produzindo o suplemento. Assim, o melhor é sempre ler as indicações da caixa do produto ou pedir aconselhamento para um naturopata, por exemplo.
Quem tem problema de pressão alta pode tomar Ginkgo biloba?
7.Aumenta o fluxo sanguíneo, melhorando a saúde cardiovascular – A planta Ginkgo biloba causa uma dilatação nos vasos sanguíneos, diminuindo a pressão sobre os vasos e o coração. Isso ajuda a regular a pressão arterial de quem sofre de hipertensão, evitando coágulos e outros problemas cardiovasculares.
Quem tem ansiedade pode tomar Ginkgo biloba?
Ele também é usado para tratar a ansiedade, a depressão, a impotência e a dor de cabeça. Alguns estudos também sugerem que o Ginkgo Biloba pode ter propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que ajudam a prevenir doenças crônicas, como o câncer, a doença cardíaca e a artrite.
Qual é a melhor Ginkgo biloba?
Qual a melhor marca de Ginkgo Biloba? – Existem diversas marcas que desenvolvem suplementos de Ginkgo Biloba, Now, Puritan’s Pride, Nature’s Bounty e 21st Century são apenas alguns exemplos. Entre essas e outras opções comercializadas na Vitaminas Brasil, não existe uma melhor ou pior.
Qual falta de vitamina causa zumbido no ouvido?
Zumbido, Tontura e o Déficit de Vitaminas e Oligoelementos – Dr. Rodrigo Todos nós sabemos a importância de termos uma saúde boa.Isso implica também em ter as vitaminas do corpo em dia.
Algumas vitaminas como, por exemplo, B12 e B1, assim como outros oligoelementos, como Zinco e Magnésio, são fundamentais para uma atividade adequada do cérebro.Mas no que isso impacta em nossas vidas?A deficiência dessas substâncias pode estar diretamente associada ao Zumbido!
Caso sua taxa esteja baixa no sangue é possível que a pessoa passe a apresentar a sensação de zumbido ou então piora de um quadro prévio. Isso ocorre pois estas substâncias são fundamentais para o funcionamento adequado da atividade neural, daí que em casos de carência destes elementos a função dos neurônios pode ser prejudicada, causando sintomas como zumbido, alterações de coordenação motora, déficits cognitivos, tontura entre outros.
- Para uma avaliação ideal nestes casos de carência nutricional é necessário uma consulta médica com anamnese e exame físico, além de por vezes precisarmos solicitar exames laboratoriais (de sangue).
- Caso se identifique com esta situação procure um otoneurologista e ele realizará uma avaliação.
- Zumbido, Tontura e o Déficit de Vitaminas e Oligoelementos – Dr.
Rodrigo
Qual vitamina é boa para zumbido no ouvido?
Os fármacos mais usados nesse tratamento são vitamina b12, melatonina e zinco ; esse elemento exerce papel fundamental na cóclea e na via auditiva e sua reposição pode beneficiar os pacientes com zumbido, em especial os com deficiência do zinco.
Como acabar com zumbido no ouvido de uma vez por todas?
Terapias: – terapia de reciclagem do zumbido (TRT), biofeedback, terapia cognitivo comportamental e técnicas de relaxamento também podem ajudar. Algumas dessas técnicas buscam encobrir ou “mascarar” o zumbido nos ouvidos através da música ou usam dispositivos que treinam o cérebro do paciente para buscar não ouvir mais o zumbido.
Como tomar ginkgo biloba para memória?
Número para marcação de consultas, disponível apenas em território brasileiro, com custo de chamada local. Para melhorar a memória com Ginkgo Biloba, uma boa solução natural é tomar entre 120 a 140 mg do extrato da planta entre 2 e 3 vezes ao longo dia, por 12 semanas, para sentir menos cansaço mental e atividade mental mais revigorada e ágil com menos lapsos de memória.
Qual a diferença entre Tebonin e ginkgo biloba?
Por Larissa Oliveira A Ginkgo biloba é uma espécie vegetal nativa da China. Esta árvore pode chegar a 40 metros de altura e viver por 4 mil anos, sendo considerada por Charles Darwin como um fóssil vivo. Mas, por que esta árvore vive tanto? Acredita-se que, pela sua capacidade de suportar insultos tóxicos e resistência a infecções. (Forlenza, 2003). Como fitoterápico, ela é obtida através do extrato da planta, e segundo a Farmacopeia Brasileira, indicada terapêuticamente para indivíduos que apresentam vertigem e zumbidos resultantes de distúrbios circulatórios, além de ser usada para prevenção de condições médicas relacionadas ao envelhecimento, como a memória e funções cognitivas correlatas. (Luo, 2001). Seus princípios ativos consistem em ginkgoflavonoides (derivados da quercetina, kaempferol e isoramnetina) e terpenolactonas (ginkgolídeos e bilobalídeos), que são os responsáveis pelo efeito terapêutico da planta, no caso da Ginkgo biloba, destacam-se os flavonoides e as terpenolactonas. A diferente combinação de princípios ativos presente no extrato promove um aumento do suprimento sanguíneo cerebral, pela vasodilatação e redução da viscosidade do sangue, além de reduzir a densidade de radicais livres de oxigênio nos tecidos nervosos (Birks et al., 2002). Sua propriedade de antiagregação plaquetária se deve pelo ginkgolídeo B, um tipo de terpenoide, que é antagonista do receptor do fator ativador de plaquetas (PAF), potencializando os parâmetros hemodinâmicos como o aumento do fluxo sanguíneo, por meio da diminuição da viscosidade sanguínea e da agregação eritrocitária (Luo, 2001). O medicamento fitoterápico reduz a progressão da demência provavelmente por reduzir a infiltração de neutrófilos e a peroxidação lipídica, aumentando o fluxo sanguíneo, antagonizando o PAF e modificando o metabolismo neuronal. (ANVISA, 2014) O Tanakan e o Tebonin são medicamentos fitoterápicos feitos a partir do extrato seco EGb 761 de Ginkgo biloba, que consiste em uma extração realizada a partir das folhas secas com acetona e água, até que ocorra a evaporação da acetona, e posteriormente a eliminação das substâncias indesejáveis utilizando uma sequência de tratamentos. Eles contêm 22 – 27% de ginkgoflavonoides e 5 – 7% de terpenolactonas. Sua forma farmacêutica é o comprimido revestido de 80 mg ou 120 mg, além de também estar disponível na dosagem de 40 mg, no caso do tebonin. Esse medicamento, é indicado para distúrbios das funções do Sistema Nervoso Central (SNC): vertigens e zumbidos (tinidos) resultantes de distúrbios circulatórios, distúrbios circulatórios periféricos (claudicação intermitente) e insuficiência vascular cerebral (MILLS & BONES, 2000; 2005). Na fase de testes clínicos foram realizados 35 estudos, com 3541 participantes, e destes 33 estudos obtiveram efeitos positivos para: doença de Alzheimer, demência, zumbido, doença vascular periférica (claudicação intermitente), asma e depressão (BLUMENTHAL, 2003). Além disso, é importante salientar as interações medicamentosas de fitoterápicos feitos a partir de Ginkgo biloba com anticoagulantes, antiplaquetários, anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) e/ou agentes trombolíticos, pois sua associação aumenta o risco de hemorragias. Outrossim, ele pode diminuir a atividade de anticonvulsivantes e da insulina, aumentar os riscos de efeitos adversos da nifedipina, risperidona e papaverina, mudar o estado mental quando associado à buspirona, diminuir os níveis séricos de omeprazol, sedar excessivamente se utilizado com trazodona e aumentar o risco de hipertensão se associado aos diuréticos tiazídicos. Desta forma, o fitoterápico apresenta uma eficácia comprovada para as doenças citadas, mas há risco se utilizado junto a outros medicamentos específicos, relatados acima, devido às interações medicamentosas. Portanto, faz-se necessária a sua utilização com indicação médica por apresentar contraindicações, como não ser utilizado por menores de 12 anos, gestantes, lactantes e pacientes com alergia a algum componente da fórmula, além de apresentar algumas precauções, como a suspensão pelo menos 3 dias antes de procedimentos cirúrgicos, e a verificação de medicamentos já utilizados pelo paciente, para que seja evitada a interação medicamentosa. Por fim, cabe salientar a importância de sua indicação terapêutica por um profissional prescritor, considerando a dosagem e o tempo de tratamento adequado a cada paciente. Este boletim é apenas um informativo sobre a Ginkgo biloba, não influencia a automedicação. Sempre procure um profissional da saúde para esclarecer suas dúvidas. Referências: ANVISA. Farmacopeia Brasileira. Memento Fitoterápico.1ª edição.2016. Disponível em: https://crfmg.org.br/site/uploads/areaTecnica/20200916%5B100111%5DMemento_Fitoterapico_da_Farmacopeia_Brasileira_2016.pdf > Acesso em: 08 de jun. de 2022. Forlenza, Orestes V.Ginkgo biloba e memória: mito ou realidade?. Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo),2003, v.30, n.6, pp.218-220. Disponível em:, Epub 28 Jun 2004. ISSN 1806-938X. https://doi.org/10.1590/S0101-60832003000600004. LUO, Y. Ginkgo biloba neuroprotection: therapeutic implications in Alzheimer’s disease. J Alzheimers Dis 3 (4): 401-7, 2001. BIRKS, J.; GRIMLEY, EV.; VAN DONGEN M. Ginkgo biloba for cognitive impairment and dementia (Cochrane Review). In: Cochrane Library (ISSN 1464-780X). Cochrane Database Syst Rev (4): CD003120, 2002. ANVISA. Bulário eletrônico: Ginkgo catarinense. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/api/consulta/medicamentos/arquivo/bula/parecer/eyJhbGciOiJIUzUxMiJ9.eyJqdGkiOiIxNjU2MTY2NSIsIm5iZiI6MTY1NDg2OTk0OCwiZXhwIjoxNjU0ODcwMjQ4fQ.qoEWqzhBmO15154Jwtv6M-yNcd_Ztnxt4R2SYC5K8_jEXffyP4v6EE_sFwINr67QR7SZFuEOvkmivSz_vPH4jA/?Authorization= >. Acesso em: 10 de jun. de 2022. Caieiro, D.M.; *Marcucci, M.C. Composição Química e Atividade Antioxidante de Formulações Comerciais contendo Ginkgo biloba L. UNIBAN. Revista Fitos. Vol.5 Nº03 Setembro 2010. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19183/2/6.pdf >. Acesso em: 29 de jun de 2022. TANAKAN. Bula para os profissionais de saúde. Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/q/?nomeProduto=TANAKAN > Acesso em: 29 de jun de 2022. TEBONIN. Bula para os profissionais de saúde. Herbarium. Disponível em: https://consultas.anvisa.gov.br/#/bulario/q/?nomeProduto=TEBONIN >. Acesso em 29 de jun. de 2022.
Pode tomar ginkgo biloba e tomar cerveja?
Esclareça as dúvidas Ao UOL, CRF-SP alerta sobre os riscos de automedicação e interação de medicamentos Automedicação São Paulo, 25 de abril de 2016 Dor de cabeça, pelo, corpo, no estômago, são os sintomas comuns de doenças corriqueiras como gripes e viroses que atingem a população. Mas antes de procurar um médico, o comportamento banal é procurar uma farmácia e se automedicar com remédios que não precisam de prescrição médica.
Será que isso realmente não tem nenhum risco? Os medicamentos são o principal agente causador de intoxicação em seres humanos no Brasil desde 1994, segundo dados do Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas, que em 2012 registrou cerca de 8 mil mortes. Uma pesquisa realizada em 2014, na região Sudeste, pelo Instituto de Pesquisa Hibou, mostrou que 45% da população acredita que se automedicar só é prejudicial no caso de remédios identificados com tarja vermelha ou preta.
Mas uma simples vitamina C, muito usada na prevenção de gripes e resfriados pode conter reações adversas. “A vitamina C em excesso pode causar cálculo renal, além de interagir com outros medicamentos como anticoncepcionais causando a variação dos níveis de hormônios da pílula”, explica Jacob Faintuch, clínico geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
- Os especialistas ressaltam que existe a possibilidade de interação com qualquer tipo de medicamento ou alimento.
- É importante ter orientação antes de tomar.
- Misturar paracetamol e álcool aumenta o risco de hepatite, leite misturado com antibiótico pode reduzir o efeito do remédio.
- São atitudes simples que podem prejudicar a saúde”, enfatiza Amouni Mourad, assessora técnica do CRF-SP e professora de farmácia da Universidade Mackenzie.
Uma pesquisa do ICTQ (instituto de pós-graduação para farmacêuticos), divulgada em 2014, revelou que por 76,4% dos brasileiros praticam a automedicação, e destes, 32% aumentam a dosagem do remédio por conta própria, sem orientação do médico ou do farmacêutico.
- Existe forma segura de se automedicar? Não existe nenhum remédio 100% seguro.
- A forma como ele vai agir depende de uma série de fatores como doenças preexistentes e hábitos diários.
- As pessoas se baseiam em propagandas e indicação de amigos, mas cada organismo reage de uma maneira.
- A forma mais segura de tomar uma medicação que não requer prescrição médica sem o contato com salas de esperas em hospitais é procurar um farmacêutico.
Ele vai perguntar se a pessoa tem problema gástrico, se usa anticoagulante e se tem algum histórico médico que possa tornar até mesmo um paracetamol perigoso para à saúde. Se a pessoa tem problemas sanguíneos, por exemplo, não pode fazer uso de dipirona”, explica Mourad.
- Mas e em casos de epidemia? Em tempos de gripe H1N1, os médicos estão orientando os pacientes a não correrem para o hospital quando surgem os primeiros sintomas de uma gripe ou resfriado.
- Isso porque passar horas em um local cheio de pessoas doentes pode tornar o que seria um resfriado simples em algo mais sério.
“Não existe a possibilidade do brasileiro de classe média ou baixa fazer consultas médicas por telefone e perguntar se deve buscar um hospital ou fazer uma automedicação simples. Ele precisa avaliar se realmente existe a necessidade de ir a um pronto-socorro onde pode pegar outros vírus durante a espera”, explica Faintuch.
O médico ainda ressalta que isso não significa que o paciente pode sair tomando medicamentos sem prescrição, mas que deve se atentar aos que já foram prescritos em consultas médicas anteriores. “É preciso estar melhor informado sobre o próprio histórico médico e a respeito de alimentos e medicamentos que possam interagir entre si”, diz Faintuch.
E as interações com antibiótico? Apesar de ser necessário ter receita para comprar antibiótico, as interações entre o remédio e outras substâncias geram dúvidas. Por isso, vamos esclarecer que o leite reduz o efeito de antibióticos ampicilina e tetraciclina.
Com o álcool, o remédio pode levar ao acúmulo de uma substância tóxica chamada antabuse que causa efeitos como vômitos, palpitação e dor de cabeça. É possível ter ainda hipotensão (pressão baixa), dificuldade respiratória e até morte. Antibióticos que podem causar esse efeito se misturados ao álcool: metronidazol; trimetoprim-sulfametoxazol, tinidazole e griseofulvin.
Outros antibióticos como cetoconazol, nitrofurantoína, eritromicina, rifampicina e isoniazida também não devem ser tomados com álcool pelo perigo de inibição do efeito e potencialização de toxicidade hepática. Conheça interações perigosas entre remédios Anticoncepcional O anticoncepcional interage com anti-inflamatórios e antibióticos diminuindo a eficácia da pílula.
Se ingerido com vitamina C pode aumentar os níveis de hormônio na corrente sanguínea. Ácido acetilsalicílico O ácido acetilsalicílico interage como anticoagulantes, aumentando o risco de sangramento. Pode provocar hemorragias se misturado a analgésicos e alguns anti-inflamatórios. Se for ingerido com bebida alcoólica pode causar dano à mucosa gastrintestinal.
Gingko biloba O fitoterápico ginko biloba é utilizado para tratar várias doenças. Se consumido com anticoagulantes, potencializa os efeitos, podendo provocar hemorragias.
- Anti-inflamatórios
- Se tomado junto com álcool pode aumentar o risco de úlcera gástrica e sangramentos.
- Paracetamol
- Aumenta o risco de hepatite medicamentosa quando ingerido junto ao álcool.
- Dipirona
Tomar dipirona e beber álcool é uma má ideia. O efeito do álcool pode ser potencializado.
- Maracujá
- Calmantes à base de maracujá podem potencializar o efeito de antidepressivos, causando sonolência excessiva.
- Assessoria de Comunicação CRF-SP (Fonte: UOL)
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Qual a vitamina mais importante para o cérebro?
Seu cérebro é ávido por nutrição. Embora esse órgão constitua apenas 2% de seu peso corporal, ele consome 20% de suas calorias. Se você deseja manter-se mais esperto, rápido e focado, estes cinco nutrientes para o cérebro podem ajudar.
Luteína É um carotenóide com pigmentação amarela, encontrado em todas as partes do cérebro, ajuda no aprendizado e na memória. É tão poderoso que um estudo conjunto da Abbott com o Centro de Nutrição, Aprendizado e Memória da Universidade de Illinois, EUA, verificou que idosos com os níveis mais altos de luteína no sangue apresentaram “inteligência cristalizada” superior, uma medida da capacidade de utilizar habilidades e informações adquiridas ao longo da vida.1 Além disso, as pesquisas mostraram que a quantidade de luteína presente no olho está positivamente relacionada à velocidade de processamento no cérebro. Principais fontes de luteína: espinafre, couve, milho, abóbora, batata-doce, abacate e gema de ovo. Ômega-3 DHA Você sabia que o cérebro é constituído por quase 60% de gordura? 2 Uma boa meta é escolher as gorduras mais saudáveis possíveis, como o ácido docosahexaenóico (DHA). Essa gordura ômega-3 compõe 25% da gordura do cérebro, ajudando a reduzir inflamações e a melhorar a comunicação entre as células cerebrais. Principais fontes de DHA peixes com maior quantidade de gordura, como salmão, atum e sardinha. O corpo também é capaz de produzir DHA a partir de linhaça, nozes e soja. Vitaminas B Esta família de vitaminas protege o cérebro de diversas formas. As vitaminas B, como a tiamina e niacina, ajudam a metabolizar nutrientes para o cérebro e obter energia. Outras, como as vitaminas B12 e o folato, podem ajudar a proteger contra a demência por meio da degradação da homocisteína, uma substância nociva que pode levar à doença de Alzheimer.3 Principais fontes de vitaminas B: uma dieta equilibrada de carnes magras, aves, peixes, laticínios, grãos integrais, frutas, verduras e legumes. Se você é vegetariano estrito ou vegano, considere um suplemento de B12, pois essa vitamina é encontrada apenas em alimentos de origem animal. Vitamina D A vitamina D faz mais do que manter seus ossos e coração fortes. Ela também pode contribuir para que você se mantenha mais bem disposto, pois ajuda as células do cérebro a produzirem neurotransmissores que regulam o humor, como a dopamina e a serotonina.4 Principais fontes de vitamina D: truta, salmão, vísceras como fígado, leite, cereais fortificados e ovos. Proteínas Músculos saudáveis não apenas mantêm você forte. Eles também estão ligados a melhores capacidades cognitivas em pessoas mais velhas.5 As proteínas fornecem os elementos-base que preservam a massa muscular, o que é especialmente importante, pois, a maioria das pessoas começa a perder músculo a partir dos 40 anos. Para uma saúde muscular ideal, procure ingerir de 25 a 30 gramas de proteína em cada refeição. Principais fontes de proteína: carnes magras, aves, frutos do mar, ovos, leite, iogurte, queijo, tofu, feijão e lentilha.
Referências 1 Zamroziewicz M, et al. Front Aging Neurosci.2016 Dec 6;8:297.2 Chang CY, et al. Acta Neurol Taiwan.2009 Dec;18(4):231-41.3 Smith AD, et al. J Alzheimers Dis.2018;62(2):561-570.4 Anjum I, et al. Cureus.2018;10(7):e2960.5 Steves CJ, et al. Gerontology.2016;62(2):138-49.
Qual o remédio para oxigenar o cérebro?
Ginkgo Biloba 40 mg + Castanha da India 100 mg + Rutina 150 mg + Vitamina C 100 mg – 60 Cápsulas – Melhora da disposição física, oxigenação do cérebro. GINKGO BILOBA (Gb) é atualmente o remédio herbal mais investigado e adotado para transtornos cognitivos e doença de Alzheimer (DA).
Qual a fruta que é boa para memória?
Mirtilo – O artigo publicado pelo Nutrition Reviews elenca outros alimentos para memória e, dentre eles, cita os benefícios do mirtilo para o cérebro. Segundo o estudo, a fruta é fonte de substâncias como flavonoides e antocianidinas, ambas benéficas para o processo de memorização.
Quem tem problema de pressão alta pode tomar Ginkgo biloba?
7.Aumenta o fluxo sanguíneo, melhorando a saúde cardiovascular – A planta Ginkgo biloba causa uma dilatação nos vasos sanguíneos, diminuindo a pressão sobre os vasos e o coração. Isso ajuda a regular a pressão arterial de quem sofre de hipertensão, evitando coágulos e outros problemas cardiovasculares.
Qual é o melhor horário para tomar Ginkgo biloba?
Ginkgo biloba 120 mg – Ingerir 01 (um) comprimido de 12 (doze) em 12 (doze) horas, ou a critério médico (HOFFMAN, 2003; EBADI, 2006). Os comprimidos revestidos devem ser ingeridos inteiros, sem mastigar, com um pouco de líquido. A ingestão de Ginkgo biloba deve ser feita pela manhã, no meio do dia e à noite (nos casos em que a posologia é de 8 (oito) em 8 (oito) horas), ou pela manhã e à noite (nos casos em que a posologia é de 12 (doze) em 12 (doze) horas).
Quem tem problema de varizes pode tomar Ginkgo biloba?
Os benefícios da Ginkgo Biloba – A Ginkgo Biloba se mostrou eficaz para o cuidar de micro-varizes, úlceras varicosas e cansaço nas pernas. Como sua ação é sobre a circulação sanguínea, seus benefícios influenciam até sobre a incidência de vertigens e dificuldade de concentração.
Qual é a melhor marca de Ginkgo biloba?
Qual a melhor marca de Ginkgo Biloba? – Existem diversas marcas que desenvolvem suplementos de Ginkgo Biloba, Now, Puritan’s Pride, Nature’s Bounty e 21st Century são apenas alguns exemplos. Entre essas e outras opções comercializadas na Vitaminas Brasil, não existe uma melhor ou pior.