Quais os benefícios do ipê roxo para saúde?

Benefícios Do Ipê Roxo em cápsulas – Possui ação anti-inflamatória, analgésica, antibiótica, antiviral, antifúngica e antioxidante. Além disso, contribui para o aumento da produção hemácias, melhorando a oxigenação de todo corpo. O Lapachol e a ß-Lapachona são as duas principais substâncias bioativas presentes no Ipê Roxo.

Quem não deve tomar ipê-roxo?

Ipê Roxo – 50g O chá da casca do ipê-roxo é um dos medicamentos usados popularmente no Brasil por sua capacidade de extinguir tumores sólidos. Pensa-se que sua ação tenha a ver com a alteração da capacidade de reparação do DNA das células cancerígenas, levando-as à apoptose (morte programada).

Outros usos medicinais empíricos da casca do ipê-roxo são derivados de ação antifúngica, antiinflamatória, antibacteriana, analgésica e relaxante. Por esses conhecimentos, o chá da casca do ipê-roxo é usado também no alívio das dores musculares, nos problemas menstruais e ginecológicos, no mal de Parkinson, no controle da diabetes e no combate à anemia.

Advertências: Não deve ser consumido por grávidas e lactantes. Pessoas medicadas com anti-coagulantes devem abster-se de tomar este chá. Aconselha-se a interrupção da ingestão durante 2 semanas por cada semana completa de ingestão. : Ipê Roxo – 50g

Para que serve o chá de casca de ipê-roxo?

2. Prevenir problemas respiratórios – O ipê-roxo ajuda a prevenir e tratar infecções respiratórias como gripe, asma e bronquite, porque contém lapachol, lapachona e xiloidona, que são compostos orgânicos com propriedades antivirais, antibacterianas e anti-inflamatórias.

Pode tomar ipê-roxo todos os dias?

Como fazer o chá ipê-roxo – Para fazer o chá de ipê-roxo deve-se usar a casca da planta e água. Utilize 3 colheres de sopa (cerca de 15g a 20g) de entrecasca quebrada em pequenos pedaços para 1 copo d’água. Legenda: Chá de ipê-roxo é feito com água e casca Foto: Shutterstock Como o chá é feito com a casca, é necessário realizar a decocção, que consiste em ferver o material com água, em fogo médio ou baixo. Após a coloração da água mudar, desligue o fogo. Legenda: Ipê-roxo é indicado para primordialmente para infecções dérmicas, limpeza e a desinfecção de feridas, queimaduras, ulcerações dérmicas, dermatomicoses (candidíase) e inflamações osteoarticulares Foto: Shutterstock Juliana diz que pacientes que estevam realizando tratamento não devem fazer o uso da bebida sem a recomendação médica.

Pode haver a possibilidade de potenciação do efeito anticoagulante”, explica. Também não é recomendo o uso durante a gravidez por ser popularmente abortivo. O chá de ipê-roxo pode ser utilizado no máximo 3 vezes ao dia, contudo, o uso da bebida deve ser sempre orientado por um médico ou profissional de saúde.

Conforme Juliana, as substâncias presentes no ipê-roxo são “as naftoquinonas lapachol, B-lapachona e xiloidona”. Contudo, o lapachol, ainda segundo a profissional, ele pode provocar “em alguns pacientes, náuseas e vômitos”. *Juliana Nogueira é graduada em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e em Nutrição pelo Centro Universitário Estácio do Ceará.

Como se deve tomar o chá de ipê roxo?

Recomendações de Preparo e Uso:INFUSÃO: (Folhas e Flores) Em um recipiente colocar 1 (um) litro de água fervente para aproximadamente 10 gramas de ervas, abafar por 15 minutos, coar e tomar três vezes ao dia, 1 (uma) hora antes ou depois das refeições.

Qual o efeito colateral do Ipê?

BENEFÍCIOS:

Inflamação; Infecções fúngicas; Câncer de mama.

CONTRAINDICAÇÕES E EFEITOS COLATERAIS:

Em doses elevadas, pode provocar náusea severa, tontura, vômito, diarreia, dano no fígado, que é raro, porém grave, e sangramento interno, que pode ser fatal caso seja prolongado ou não detectado. Efeitos secundários como desidratação, desequilíbrio de eletrólitos, anemia, deficiências nutricionais e cólica. A bebida não pode ser consumida por mulheres grávidas e por mulheres que amamentam. Pessoas com histórico de distúrbios de coagulação sanguínea devem evitar o ipê roxo por conta do risco de ocorrer um sangramento descontrolado. Como a planta pode deixar a coagulação sanguínea mais lenta, recomenda-se interromper o uso da planta pelo menos duas semanas antes da data marcada para a realização de um procedimento do tipo.

AVISO LEGAL: As informações contidas neste site não devem ser usadas para automedicação e não substituem, em hipótese alguma, as orientações dadas pelo profissional da área médica. Exoneração de responsabilidade: O benefício esperado por este produto pode variar de pessoa para pessoa, uma vez que cada um possui um estilo de vida, alimentação e estado clinico diferente.

Quem tem gastrite pode tomar ipê roxo?

Dica de Fitoterapia Ocidental: Ipê Roxo — Especial Dia da Árvore Dica de Fitoterapia Ocidental: Ipê Roxo — Especial Dia da Árvore O Ipê Roxo é uma árvore brasileira que tem seus ramos novos utilizados para o tratamento de diversas enfermidades, como gastrite, candídiase, etc. • Nome cinetífico: Tabebuia avellanedae – Ipê Roxo; • Parte utilizada: Ramos novos; • Composição química: Saponinas, resinas, quinonas (lapachol, alfa-lapachol, beta-lapachona), naftoquinonas (xiloidona, tabebuína, antroquinona), vitaminas, derivados terpênicos; • Ações e indicações clássicas: Utilizado em gastrites, úlceras, hepatopatias, diarreia, desinteria, síndrome do cólon irritável, sífilis, candidíase vaginal, cervicites, leucorreia, dismenorreia, anti-inflamatório em reumatismos, asma e alergias respiratórias, eczemas crônicos, psoríase, verrugas, preventivo de aterosclerose, anticoagulante, cistite, gargarejo para rouquidão, amigdalite, faringite e pigarro na garganta, lúpus eritematoso, diabetes, imuno-regulador nas imunodeficiências e alergias, antifúngico, desintoxicante e ação antitumoral defendida por alguns e descartada por outros; • Interações: Aumenta o efeito de anticoagulantes; • Efeitos colaterais: Não deve ser utilizado durante a gestação, pois é teratogênico.

Altas dosagens podem causar tontura, náuseas, vômitos, diarreia, problemas de coagulação, anemia e danos renais e hepáticos; • Propriedades: Refrescante, picante, amarga; • Medicina chinesa: Lembramos que os chineses construíram sua farmacopeia energética durante milhares de anos, portanto, o resultado apresentado nesta obra não é definitivo: – Movimenta o Sangue: Utilizada para movimentar o sangue, podendo ser nos órgãos internos ou nos canais quando existir massas fixas, granulares e dolorosas; – Elimina calor da garganta: Utilizada para aliviar sintomas de vento calor ou toxicidade calor na garganta, como inflamação, presença de pus e dor.

– Contra indicações energéticas: Por movimentar o Sangue, deve-se utilizar com cuidado em pacientes com suspeita de vento interno ou deficiência de Sangue. Créditos: José Carlos Sencini, professor de Fitoterapia Ocidental na Faculdade EBRAMEC. Publicação: quinta-feira 21 de setembro de 2017 as 14:34 : Dica de Fitoterapia Ocidental: Ipê Roxo — Especial Dia da Árvore

Pode comer flor de ipê roxo?

Já comeu flor de ipê? Gastrônoma cria receita de salada com flores; aprenda 1 de 5 Salada com flores de Ipê — Foto: Bell Villanova Salada com flores de Ipê — Foto: Bell Villanova Já pensou em preparar uma salada ou uma geleia com flores de ipê? Com cores vibrantes e perfume agradável, elas chamam a atenção por sua beleza e delicadeza e podem surpreender também na culinária.

Nesta sexta-feira (3), o G1 trouxe uma receita com o ingrediente especial. A gastrônoma Bell Villanova explica as propriedades do ipê e ensina a preparar uma salada com as flores da planta. Para concluir o cardápio, peixe assado ao forno e molho tártaro (confira as receitas ao fim da reportagem), “É uma planta do cerrado, varia conforme o tempo seco.

Pouquíssimas pessoas sabem que as flores do ipê, assim como as folhas e o caule, são comestíveis. É uma planta alimentícia não convencional (PANC)”, explicou a gastrônoma.2 de 5 Flores e folhas do Ipê possuem ação anti-inflamatória e cicatrizante — Foto: Bell Villanova Flores e folhas do Ipê possuem ação anti-inflamatória e cicatrizante — Foto: Bell Villanova Para quem deseja se aventurar e colorir o prato, as opções são muitas.

As flores do ipê podem ser consumidas cruas, refogadas, recheadas com pastas e até fritas e empanadas. A gastrônoma Bell Villanova recomenda, no entanto, que as flores não sejam utilizadas como ingrediente principal de uma receita, já que, por serem sensíveis e possuírem pouca água, podem ser facilmente dissolvidas.

“Ela tem um cheiro adocicado, que lembra um pouco a baunilha, só que na boca tem um amargor, como se lembrasse um pouco a rúcula”, contou a gastrônoma.3 de 5 Bell Villanova — Foto: Arquivo Pessoal Bell Villanova — Foto: Arquivo Pessoal Segundo Bell Villanova, as flores e folhas do Ipê possuem ação anti-inflamatória e cicatrizante,

Rúcula AlfaceBroto de feijãoCebolinha CoentroTomatePiclesFlores de Ipê

Há variedades roxas, amarelas e brancas de Ipês com flores comestíveis. Após colher as flores do Ipê, basta higienizá-las junto aos demais vegetais. Para o preparo, pique a rúcula, o alface, broto de feijão, cebolinha, coentro, tomate e picles. Misture-os e tempere como preferir.

500g de filé de tilápia300g de amendoim2 ovos1 limãoAlho em póSal Pimenta do reino

O primeiro passo é preparar o molho para marinar o peixe, com limão, sal, pimenta do reino e alho em pó. Deixe o filé de tilápia de molho por 20 minutos. Em seguida, quebre os dois ovos, bata-os em um prato e passe o filé. Depois utilize um liquidificador ou multiprocessador para triturar o amendoim e formar uma farinha.

1 cebola pequena1 cenoura pequenaPiclesCebolinhaCoentro1 xícara de maionese1 colher de mostarda1 limãoSal a gostoPimenta a gosto

Pique a cebola, o picles e rale a cenoura. Coloque a maionese em uma tigela e acrescente o picles, a cebola, a cenoura, a cebolinha, o coentro, a mostarda e o suco do limão. Misture e tempere com sal e pimenta. *Estagiária sob supervisão de Maria Romero

Para que serve a tintura de ipê roxo?

Dicas da farmacêutica: Dra. Adriana Wrublewski Machado Silva CRF 020607-PR FARMACÊUTICA DIR. TÉCNICA Sou Farmacêutica Pós-Graduada em Farmacologia com Ênfase em Atenção Farmacêutica pela PUC-PR, especialista em Farmácia Clínica e Terapeuta Floral Bach pelo Ibrate. Atuo na área Magistral há mais de 15 anos e promover saúde com amor é minha maior missão! 💚 DESENVOLVIMENTO E COMPOSIÇÃO O Ipê Roxo também conhecido como piúva, pau-d`arco, piúna, ipê-una, ipê-roxo-grande, piúna-roxa entre outros nomes é uma árvore nativa do Brasil, frondosa e floração magnífica.

  1. É uma árvore da família Bignoniaceae, seu nome é de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás.
  2. A tintura de Ipê Roxo pode ser usada topicamente nas infecções dérmicas, para fazer a limpeza e desinfecção de feridas, queimaduras, ulcerações dérmicas; auxilia no tratamento de candidíases e inflamações osteoarticulares.

Mas sua ação mais conhecida é ao combate de alguns tipos de câncer. O principal constituinte é o Lapachol, o qual apresenta uma estrutura semelhante à vitamina K. Pode ser utilizada também, em forma de bochecho para cicatrização de feridas e aftas na boca e também para tratamento de dor dental em bochechos.

Composição: Tintura de Ipê Roxo

Advertências 1. Imagens meramente ilustrativas. Uso Interno.2. Não utilizar o medicamento com data de validade vencida; 3. Manter o medicamento homeopático fora do alcance de crianças e animais domésticos; 4. Consulte seu médico se persistirem os sintomas; 5.

  1. O frasco âmbar é padrão para medicamentos homeopáticos, garante maior proteção da luz; 5.
  2. Guarde seu medicamento em local ventilado, protegido do sol, calor, umidade e aparelhos que emitam radiações (celular, microondas, geladeira e outros); 6.
  3. Guarde seu medicamento homeopático longe de substâncias com odor forte, perfumes, inseticidas, etc; 7.

Não use medicamentos, nem outros produtos cosméticos contendo cânfora e mentol, pois os mesmos inibem a ação do medicamento homeopático. Ex: Vick xarope, Loção Doutorzinho; 8. Os glóbulos e tabletes devem ser separados na tampa do frasco, sem contato com as mãos e dissolvidos preferencialmente sublingual; 9.

As gotas podem ser utilizados diretamente na boca, sublingual ou diluídos em pequenas quantidades de água; 10. Deixe que o medicamento entre em contato com a saliva antes de engolir; 11. Não coloque o conta-gotas e tampa em contato direto com a boca, pois a saliva pode contaminar o medicamento; 12. Não reutilize o frasco ou conta-gotas para outros medicamentos; 13.

Agite o frasco 8 a 10 vezes antes de cada dose; 14. Medicamentos que utilizam princípios ativos de origem vegetal, como tinturas, podem ter sua coloração variável.15. Se persistirem os sintomas, procure o seu médico para avaliação.

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Para que serve o chá da folha da graviola com ipê roxo?

Entre as inúmeras funções e benefícios para a saúde, o destaque fica com a redução efetiva do colesterol, prevenção de doenças cardíacas, diabetes, infecções e pressão alta, por exemplo. O consumo do chá com a folha de graviola também ajuda no equilíbrio do sistema digestivo.

Quais são os benefícios do Ipê Amarelo?

Blog da Lis Essa semana foi vez dos ipês-amarelos de Sampa pipocarem pelas ruas. Pra todo lado que se olhe tem um amarelinho pintando o ceuzão azul. Aqui, na Enoteca, a gente também usa essas flores na cozinha: temos um Ipê lá na nossa horta e, sim. flor de ipê-amarelo se come.

As flores tem textura suculenta e sabor amarguinho. Além de lindas, dá pra rechear como se fossem flores de abobrinha, servir abafadas ou refogadas, cruas em saladas, em arrozes, pastas, caldos, compotas. Ainda não sabemos o que vamos fazer com elas aqui na cozinha essa semana, mas com certeza entrarão no cardápio.

Pode fermentar no mel, fazer geléia, refogar com alho e azeite, rechear e empanar como se fosse flor de abobrinha, desidratar para fazer infusão, murchar no arroz, fazer pesto, cristalizar, fazer salada. Ah sim! O ipê também tem várias propriedades medicinais: para inflamações, infecções, dermatites, febres, anemias, verminoses, e age até mesmo como antigripal e antibiótico.

Claro que dependendo das partes que utilizamos da planta ( raiz, casca, brotos, flores ), temos efeitos diferentes e indicações também diferentes. Vale a pesquisa. Embora muita gente não saiba, a flor do ipê se come e é deliciosa. A própria árvore em si é velha conhecida por suas propriedades medicinais.

Entrecasca, raiz, folhas e flores tem ação febrífuga, cicatrizante, antidiarreicas, antigripal, anti-inflamatórias e anti-infecciosas, antisséptico, depurativo e analgésico, além de auxiliar em muitos problemas de pele. As flores maceradas com mel e água morna ajudam em inflamações da garganta, boca e gengiva, é usada em anemias e verminoses, febres e diarréia.

Plantas são assim mesmo, no fim você acaba sempre com uma lista gigante de todas as “propriedades medicinais”, e parece complicado saber o que “serve” pra que. Mas a natureza não pensa no que serve ou no que não serve pra determinada coisa – isso é pensamento humano que procura “utilidade” em tudo, e vê o grão de areia ao invés de ver a duna.

Então o lance é relaxar e parar com essa mania de achar que planta é remédio, como se fosse pílula. Não é. Se você incluir muitas plantas, flores e ervas frescas, saudáveis, de solos vivos, colhidas na estação, da maneira que você quiser ( em infusões, em decocções, em saladas, em refogados, como tempero, como tintura, como suco, o que seja ).

A probabilidade é que você acabe com um organismo tão equilibrado que nem precise pensar em ‘remediar’ qualquer desequilíbrio. Mas sim, quando eles surgem, até porque nossa vida é muito doida e afastada do nosso estado natural de saúde, elas estão aí para “remediar” isso também, e trazer a gente de volta para o eixo.

Essa é uma das grandes razões para ingerir muita coisa do reino vegetal, e dar preferência àquilo que nasce espontâneo e na época. Você come esse alimento no melhor momento e ganha de presente também todos os melhores benefícios, de sabor à nutrientes.

Quais são os benefícios do Ipê Branco?

Estudo financiado pela Fapemig e desenvolvido na Ufop descobre importantes propriedades medicinais na planta do cerrado O ipê branco, árvore típica do cerrado mineiro, tem propriedades medicinais capazes de reforçar o tratamento da doença popularmente conhecida como gota. Aprovado pelo Edital de Demanda Universal (2/2012), o projeto que investiga as atividades anti-inflamatórias e anti-hiperuricêmica do ipê branco, com foco no tratamento de gota, recebeu da fundação financiamento de R$ 24.585,75. A pesquisa encontrou substâncias na planta capazes de contribuir para o tratamento da doença, que atinge entre 1% e 2% da população adulta mundial, afirma a coordenadora do projeto, a pesquisadora da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) Dênia Saúde-Guimarães.

O aumento da concentração de ácido úrico no sangue (hiperuricemia) é a condição essencial ao desenvolvimento de gota. Segundo levantamentos científicos, 10% das pessoas com hiperuricemia desenvolvem a doença, e 90% de pacientes com gota são hiperuricêmicos. Doenças cardiovasculares, hipertensão, obesidade, dislipidemia, hiperglicemia e resistência à insulina estão correlacionadas às concentrações acima do índice ideal de ácido úrico.

“Até o momento, o estudo vem demonstrando que os extratos obtidos das folhas e da madeira do ipê branco apresentam o efeito de redução do ácido úrico no sangue pela diminuição da sua síntese”, afirma Dênia Saúde-Guimarães. O trabalho tem por objetivo avaliar as atividades anti-inflamatórias e anti-hiperuricêmica dos extratos etanólicos e aquosos das folhas e madeira de Tabebuia roseo-alba (Ipê Branco) e identificar os seus constituintes químicos.

  1. Redução do Ácido Úrico “Os extratos etanólicos e aquosos foram capazes de inibir a síntese de ácido úrico por inibirem a enzima xantina oxidase no fígado de camundongos.
  2. Esta enzima é responsável pela transformação da purina xantina em ácido úrico.”, explica a pesquisadora.
  3. Camundongos hiperuricêmicos tratados por via oral com os extratos etanólicos e aquosos do ipê branco tiveram os níveis de ácido úrico no sangue reduzido.

Atividade anti-inflamatória Os extratos do ipê branco também apresentaram ótima atividade anti-inflamatória. Seus efeitos foram semelhantes ao da indometacina, anti-inflamatório já utilizado na clínica. “Os resultados mostram que estes extratos são uma promissora alternativa para o tratamento da gota”, destaca Dênia.

Eles podem atuar tanto na redução dos níveis de ácido úrico no sangue como na resolução das complicações associadas à patologia, tais como a inflamação. Substâncias detectadas nos extratos podem ser as responsáveis pelas atividades farmacológicas. Medicamento A pesquisadora Dênia Saúde-Guimarães recorda que um medicamento fitoterápico só chega ao mercado após passar pelos estudos exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para ser aprovada a criação de medicamentos são necessários os estudos pré-clínicos e clínicos. A pesquisa está na fase dos estudos pré-clínicos. Existe a possibilidade de os extratos do ipê branco, após passar por uma minuciosa investigação científica, constituir matéria-prima para o desenvolvimento de fitoterápicos para o tratamento da hiperuricemia, gota e inflamação.

Onde encontrar o ipê roxo?

Ele é bastante encontrado em grandes avenidas, cemitérios, praças e até ruas residenciais.

Como identificar o ipê roxo?

O ipê (ipê, em tupi-guarani, significa “árvore de casca grossa” e tabebuia é “pau” ou “madeira que flutua”) – muitas vezes chamado de “pau-d’arco” – possui propriedades medicinais, sendo a casca em estudo para tratamentos. É apreciado pela qualidade de sua madeira, além de servir para fins ornamentais e decorativos.

A árvore do ipê é alta, podendo chegar até 30 m (na cidade, em locais abertos pode atingir cerca de 10 a 15 m.), bem copada e na época de floração perde totalmente as folhas para dar lugar às flores das mais variadas cores (brancas, amarelas, roxas ou rosa) com belas manchas coloridas. É uma árvore originária do cerrado, não precisando de muita água, apenas no início do seu desenvolvimento.

Floresce no período de julho a setembro e frutifica de setembro a outubro. Os diversos tipos de ipê recebem os nomes conforme as cores de suas flores ou madeira. Os que mais se destacam são: ipê-amarelo ou ipê comum, ipê-tabaco, ipê-branco, ipê-roxo ou ipê-rosa.

  • Aprenda a identificar seu Ipê: Amarelo: Folhas felpudas pequenas, em geral em formação de folhas por ramo.
  • Roxo: Folhas lisas, às vezes serrilhadas na ponta, crescimento rápido.
  • Branco: Folhas arredondadas.
  • Rosa: Folhas grandes e suculentas, talos verdes e crescimento rápido.
  • Ficha da Planta: Ipê-Roxo Família: Bignoniaceae Gênero: Tabebuia Nome binomial: Tabebuia avellanedae É o primeiro dos Ipês a florir no ano, inicia a floração em junho e pode durar até agosto, conforme a árvore.

Tem vários nomes populares como Ipê-roxo-da-mata, Ipê-una ou Pau D’arco, entre outros. Esta espécie se confunde bastante com outras também de flor roxa, como a Tabebuia impetiginosa e a Tabebuia heptaphylla, sendo considerado por alguns autores que a T.

Onde encontrar casca de ipê roxo?

Descrição – Ipe roxo é indicado para o tratamento de casos de vários males, dentre os quais podemos citar os seguintes: alergias, anemia, diabetes, câncer, candidíase, catarro da uretra, coceiras, dores musculares, colite, lúpus, úlceras, mal de Parkson, malária, osteomielite, problemas respiratórios, psoríase, queimaduras, cólicas menstruais, corrimentos e outros problemas femininos.

Pesquisadores americanos descobriram que na casca desta árvore existe uma substância que pode ser útil na luta contra um certo tipo de célula cancerígena, podendo proporcionar um novo tratamento contra o câncer de pulmão. Nas farmácias especializadas, você poderá encontrar o ipe roxo na forma de cápsulas, extrato ou em pó.

As partes utilizadas desta árvore são as suas cascas e folhas. Chá de ipe roxo Para preparar o chá, basta acrescentar duas colheres de sopa das cascas da árvore a um litro de água. Deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos, contando a partir do momento em que se inicia a ebulição.

Qual é o melhor anti-inflamatório natural?

9. Gengibre – O gingerol é o principal componente que faz do gengibre um dos melhores alimentos anti-inflamatórios. Muito utilizado para problemas digestivos e respiratórios, como gripes e resfriados, o gengibre pode ser consumido em forma de pó, pedaço e lascas.

Qual o melhor antiinflamatório caseiro?

Cúrcuma e gengibre Os dois são aliados no processo anti – inflamatório do corpo. A dica é comprá-los em pó. A cúrcuma, por exemplo, é útil para acrescentar no arroz, frango e peixe.

Qual a melhor planta Anti-inflamatória?

Ervas Medicinais / Remédios Caseiros | Prefeitura de Navegantes

Cidade: Nome do Bem: Natureza:
Navegantes Ervas Medicinais / Remédios Caseiros Imaterial

Breve Histórico: Durante muito tempo, as ervas medicinais consistiam na única opção de tratamento para os moradores de Navegantes além das benzedeiras. Historicamente, as ervas medicinais e as benzedeiras foram muito importantes para a saúde da população.

Nas últimas décadas, o interesse por plantas medicinais vem crescendo a cada ano no mundo todo, que a Organização Mundial de Saúde – OMS – reconhece o valor potencial das plantas medicinais, e recomenda com insistência aos países membros da ONU que utilizem seus conhecimentos tradicionais sobre plantas medicinais como recurso terapêutico viável.

As plantas medicinais relacionadas e o uso terapêutico delas já foram usadas pelas pessoas das comunidades de Navegantes e até hoje fazem parte da sabedoria popular. Considerando a importância das plantas medicinais para Navegantes, em 2015 foi realizado o projeto patrocinado pela Fundação Cultural intitulado Colcha de Retalhos que visou resgatar o uso e o conhecimento das plantas usadas nos quintais das comunidades.

Os resultados deste projeto serviu como fonte de pesquisas para os usos das plantas aqui identificadas. Ressalta-se que algumas plantas não são originárias do bioma Mata Atlântica e portanto, não são típicas em Navegantes. No entanto, foram elencadas no resultado do projeto Colcha de Retalhos o que pode significar a introdução mais recente de novas ervas medicinais oriundas de outras regiões como decorrente desta predisposição local a utilização deste recurso.

De acordo com a bióloga e pesquisadora Bárbara Eva Fogguetti de Almeida dentre as plantas exóticas pode-se citar alcachofra, anis estrelado, bardana, beldroega, calêndula, capuchinha, cavalinha, cidrão, cipó mil homens, dente de leão, erva cidreira falsa, guaçatonga, maçã, mil em ramas, pau-de-sangue, papoula e tomilho.

A seguir, algumas ervas e suas indicações terapêuticas são apresentadas de acordo com o levantamento realizado pelo Colcha de Retalhos: ABACATE (Persea gratíssima) – É excitante vesicular, balsâmico, contra gases intestinais, estomáquico, cura e cicatriza feridas ou contusões, afrodisíaco, diurético, provoca menstruação e anti-sifílico.

Das folhas extrai-se remédio para reumatismo, rins, bexiga, também serve para a limpeza do fígado, que pode estar saturado de gordura e toxicinas, devido a insuficiência hepática e retenção da bile. A polpa do abacate pode ser usada como uma manteiga vegetal e no preparo de vários pratos, bem como uma máscara facial, amaciante para mãos e pele em geral e pomada cicatrizante de feridas.

  1. A fruta também é apontada como responsável por gerar ou aumentar o fluxo menstrual (emenagogo).
  2. AGRIÃO (Nasturtium Officinale) – diabetes, para baixar a taxa de açúcar, dermatoses, cicatrização das placas escorbúticas e escrofulosas, loção para a calvice, atonia intestinal, raquitismo, escrofulose e afecções esabúticas, broncopulmonares e da pele, desobstruente do fígado em cataplasma.
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ALCACHOFRA (Cynara scolymus) – As folhas de alcachofra são conhecidas e utilizadas por possuírem atividade colerética e hepatoprotetora, relacionadas à presença de cinarina. Em diversos testes farmacológicos, extratos das folhas de alcachofra mostraram atividades anticarcinogênica, antioxidante, antibacteriana, diurética, efeito de indução de colerese (produção de secreção biliar), habilidade de inibir a síntese do colesterol e a oxidação do LDL, carminativa (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódica, adstringente, cardiotônica, desintoxicante, digestiva, laxativa, estimulante metabólica, hipoglicemiante (auxiliar no tratamento do diabetes) e reguladora (regulariza o aparelho digestivo e os movimentos peristálticos).

Pode ainda ser utilizada no combate a lesões de pele. ANIS ESTRELADO (Illicium verum) – Bronquites, cansaço, digestão, doenças da bexiga, inflamação, náuseas, tosses, dores abdominais, reumatismo, dores de dente, diarreias com dor abdominal. Combate H1N1 por ser rico em anetol, atua na fermentação intestinal, cólica biliar, estomacal, uterina e intestinal, no enjoo matinal e na paralisia.

Lida com retenção de líquidos e dores de garganta. ALECRIM (Rosmarinus officinalis) – Propriedades adstringentes, tônicas, carminativas (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódicas, emenagogas (provoca menstruação) e diaforéticas. Combate as dores musculares.

Ativa as funções do pâncreas e é anticonvulsivo. Dores de cabeça de origem hepática e afecções do sistema digestivo. Pode ser usado também como inseticida. Para esse fim, mistura-se uma xícara de óleo de alecrim em dois litros do chá de fumo. Bata no liquidificador e aplique, como se faz com um inseticida.

Como tempero suas folhas são utilizadas para temperar carnes e peixes. ALFAZEMA (Lavandula angustifolia) – É uma planta medicinal com propriedades relaxantes, calmantes, antiespasmódicas, analgésicas e antidepressivas, que pode ser usada na forma de chá usando flores secas ou sachês ou na forma de óleo essencial.

ALHO (Allium Sativum) – Amebicida, antiagregante plaquetário, antiasmática, antibiótico, antifúngica, antigripal, anti-hipertensiva, anti-inflamatório, antimicrobiana, antirreumática, antisséptica, antitóxica intestinal, antitrombóbita, antiviral, digestiva, bactericida, bactericida intestinal, carminativa (auxilia na eliminação de gases), depurativo do sangue; desinfetante, digestiva, diurética, emoliente, estimulante, excitante da mucosa estomacal, expectorante, febrífugo, hepatoprotetora, hipoglucemiante, hipolipemiante (inibe a síntese de colesterol e triglicerídeos), hipoviscosizante (reduz a viscosidade plasmática); odontálgica, rubefasciente enérgico, sudorífera, vasodilatadora periférica, vermífuga (solitária e ameba).

ARNICA (Solidago microglossa) – Estomáquica, adstringente, cicatrizante e vulnerária. Cicatriza ferimentos, escoriações, traumatismos, contusões. ARRUDA (Ruta graveolens) – A medicina popular indica-a nos casos de supressão da menstruação, por seu efeito fortemente emenagogo (provoca menstruação).

  • Por causar fortes contrações uterinas também possui efeitos abortivos que, por sua vez, podem provocar graves hemorragias, aborto e até a morte da mulher.
  • AVENCA (Adiantum capillus) – Propriedades diuréticas, sedativas, anti-inflamatórias, expectorantes e emenagogas (provoca menstruação).
  • Boa coadjuvante no tratamento de tosses, catarros, afecções bronquiais e rouquidão.

BABOSA (Aloe vera) – Estabiliza a glicemia sanguínea em diabéticos, reduz processos inflamatórios, equilibra o colesterol e triglicérides, úlceras, síndrome do intestino irritável, doenças de Chron e doenças celíacas. Fortalece o sistema imunológico, acelera a cura de queimaduras físicas e radioativas, melhora a saúde da gengiva, melhora o funcionamento intestinal, possui enzimas que facilitam a digestão.

BARDANA (Arctium Lappa) – Antibiótica, hipoglicemiante, depurativa e alcalinizante, diurética, sudorífera, anti-dispeptica e tônico capilar. Combate o reumatismo, afecções cutâneas, dermatose, furúnculo, bronquite, cálculos da bexiga e biliar, prisão de ventre, queda de cabelo, hidropisia. BELDROEGA (Portulaca oleracea) – Auxilia no tratamento de diarreias, cistites, cólicas renais e hemorroidas.

Folhas e caules – suco: para azia, episipega, inflamações dos olhos, afecções das vias urinárias. Sementes: para distúrbios menstruais, afecções das vias urinárias e verminose. Tem potencial antioxidante e é usada como anti-inflamatória, diurética, vermífuga, depurativa, laxante, antiescorbútica, vulnerária tônica, galactogoga, sudorífica, antipirética, emoliente, antibacteriana e cicatrizante.

  1. BOLDO (Plectranthus barbatus) – O boldo nacional pode ser usado contra azia, dispepsias (indigestão), mal estar gástrico, no controle da gastrite, na ressaca e como amargo estimulante da digestão e do apetite.
  2. Tem efeito hipossecretor gástrico, ou seja, diminui o volume do suco gástrico e sua acidez, fadiga do fígado, distúrbios intestinais, hepatite, cólica e congestão do fígado, obstipação (prisão de ventre ou constipação rebelde), inapetência (ausência de apetite), cálculos biliares, debilidade orgânica, insônia, ressaca alcoólica.

CAMOMILA (Matricaria chamomilla) – é muito usada em chás para cólicas de bebês. Atua ainda acalmando irritações e inflamações dos olhos e da boca. Seu chá possui propriedades digestivas e calmantes das cólicas digestivas e calmante das cólicas intestinais.

CAPIM LIMÃO (Cymbopogon citratus) – Aromático, sudorífico, digestivo, antiespasmódico, carminativo (auxilia na eliminação de gases), sedativo e diurético leve, expectorante, antimicrobiano e serve como repelente de insetos. Usado para aliviar cólicas uterinas e intestinais, acabar com micróbios, em estados de nervosismo e agitação, bom para entorses, lumbagos (dor na região lombar), tensões e espasmos musculares, cefaleia tensional, analgésico combatendo febre, dor de cabeça crônica e tosse crônica.

CARQUEJA (Baccharis sp.) – Tem sido empregada principalmente a problemas hepáticos (removendo obstruções da vesícula e fígado) e contra disfunções estomacais (melhorando a digestão) e intestinais (como vermífugo). Algumas publicações populares a recomendam ainda para o tratamento de úlcera, diabetes, malária, anginas, anemia, diarreias, inflamações da garganta, vermes, etc.

CAVALINHA (Equisetum arvense, Equisetum xylochaeton) – É diurética e hemostática. É usada com frequência nos períodos de desintoxicação. Combate as rugas e estrias da pele, unhas frágeis, flacidez mamária, úlceras varicosas, abcessos, feridas infectadas, eczemas, conjuntivites. CHAPÉU DE COURO (Euchinodorus macraphyllum, Echinodorus grandiflorus) – laxante e diurética.

É indicada contra gripes, resfriados, afecções dos rins e bexiga, arteriosclerose, moléstias da pele. Também é indicado no tratamento de erupções na pele. CIDRÃO (Lippia citriodora) – São antispasmódicas, digestíveis e muito eficazes contra as doenças nervosas como melancolia, histeria, hipocondria e afecções do coração.

  • São também famosas emenagogas (provoca menstruação).
  • Fornece material para a indústria tipo vime e as folhas são usadas para a indústria de perfumaria.
  • As folhas são também revestidas de uns pelos glandulosos que secretam uma essência contendo “citral” e “verbenona”.
  • Essa essência é de grande valia para o comércio, justificando assim a intensificação de sua cultura no sul da França.

CIPÓ MIL HOMENS (Aristolochia triangularis) – Conhecida popularmente como Abuta, é uma espécie de planta trepadeira citada como antiofídica, emenagoga (provoca menstruação), anticonceptiva, abortiva, anti-helmíntica (parasiticida) e diurética. Externamente é citada como antirreumática.

  1. COENTRO (Coriandrum sativum) – Eupéptico, carminativo (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódico, exerce ação desinfetante sobre os intestinos.
  2. Gastrite, insuficiência pancreática, digestão difícil, flatulência, inapetência e mau hálito.
  3. ERVA BALEEIRA (Varronia curassavica) – As principais propriedades da planta erva baleeira são anti-inflamatório, antisséptico, analgésico, cicatrizante, diurético e laxativo.

ERVA CIDREIRA (Melissa officinalis) – utilizada como antiespasmódica, antinevrálgica e como calmante. Acredita-se que ajude a conciliar o sono. ESPINHEIRA SANTA (Maytenus sp.) – Desordens estomacais, antiulcerogênica, anti- inflamatórias, antiespasmódica, antiácida e cicatrizante.

  1. Usualmente ela é buscada para o tratamento de úlceras e gastrites crônicas, feridas, ulcerações, acnes e eczemas.
  2. FUNCHO (Foeniculum vulgare) – Digestivo, carminativo (auxilia na eliminação de gases), antiespasmódico, laxante suave, antifúngica, galactogogo (ajuda a produzir leite materno), tônico uterino, diurético, estrogênico e inseticida.

Estimula a lactação; deficiências digestivas; dores abdominais; cólicas intestinais e flatulências; dificuldade ou dor ao urinar; estimula o fluxo menstrual; gripe; contra excitação nervosa e insônia. GUACO (Mikania sp.) – Combate à tosse, asma, bronquite, rouquidão e outros sintomas associados à gripes e resfriados.

Popularmente, o guaco continua sendo usado para tratar reumatismo, infecções intestinais e cicatrizar ferimentos. GUAÇATONGA (Casearia sylvestris) – Também conhecida por erva-de-bugre esta planta tem ação sudorífera, tônica, calmante, depurativo, diurética, cicatrizante, anestesiante, afrodisíaca, estimulante, antirreumática, antipirética, antimicrobiana, entre outras.

GENGIBRE (Zingiber officinale) – Descongestionante, tônico, expectorante, eupéptico (facilita a digestão), afrodisíaco, digestivo, carminativo (auxilia na eliminação de gases), sudorífero. É usado para combater gripes, resfriados, tosses, fraquezas do estômago, rouquidão, bronquites, dores reumáticas, nervo ciático e nevralgias.

Impede a formação de gases no aparelho digestivo. Usado também no combate a enxaqueca por bloquear a síntese de prostagladina, substância produzida pelo organismo e que está envolvida nos processos inflamatórios e na dor. Alterações digestivas associadas com náuseas e vômitos. HORTELÃ (Mentha spicata) – Estimulante, estomacal, carminativo (auxilia na eliminação de gases).

Usado nas atonias digestivas, flatulências, dispepsias nervosas, empregado nas palpitações e tremores nervosos, vômitos, cólicas uterinas, útil nos catarros brônquicos facilitando a expectoração. O chá feito de hortelã também é usado como calmante. INHAME (Colocasia esculenta) – Os tubérculos são indicados para tratar anemia, convalescenças (período de recuperação, após uma doença ou intervenção cirúrgica), deficiências de cálcio e fósforo.

A planta é também indicada para reposição hormonal em homens e mulheres e para afecções da pele (emplastros). Propriedades terapêuticas: energética, mineralizante, anti- inflamatória, imunomoduladora, moduladora hormonal e depurativa. LIMÃO (Citrus × latifólia) – É utilizado para diversas patologias, tais como reumático, infecções e febres, aterosclerose, combate ateromas (remove placas gordurosas das artérias), constipações, gripes, dores de garganta, acidez gástrica e úrica (alcaliniza o sangue), frieiras, caspas, cicatrizações, ajuda a manutenção de colágeno, hemoglobina, atua como antisséptico entre outras.

O limão possui uma substância própria denominada limoneno capaz de combater os radicais livres. MALVA (Malva sylvestris) – Tratamento de infecções, prisão de ventre, afta, bronquite, catarro, dor de garganta, rouquidão, faringite, gastrite, irritação dos olhos, mau hálito, tosse, úlcera.

  • Cataplasma com as folhas e flores amassadas: picada de insetos, feridas, abcesso, furúnculo.
  • As propriedades da malva incluem sua ação adstringente, diurética, emoliente, expectorante e laxante.
  • Sudorífica, emética (provoca vômito), diurética, antidisentérica (indicado contra a disenteria), estimulante.

Cistite, blenorragia, inflamações da boca, garganta, laringe e faringe, aftas. Da pele: inflamações dermatoses, abscessos, furúnculos, picada de insetos. Hidratante e suavizante da pele, gastrites, úlceras. MANJERICÃO (Ocimum minimum) – Antifebril, diurético, estimulante digestivo, sedativo, sudorífico.

  1. Aftas, aumenta a lactação, dor de cabeça nervosas, espasmo, gases, gastrite, reumatismo.
  2. MARACUJÁ (Passiflora incarnata ou quadrangulares) – Sedativa, antiespasmódica, sonífera, tonificante, refrescante.
  3. Analgésico, antiespasmódico, hipnótico, hipotensor e sedativo.
  4. Combate ansiedade, nervosismo, stress, insônia, dores e espasmos.

MARCELA DO CAMPO (Achyrocline satureioides) – Azia, cálculo biliar, clarear cabelos, cefalalgias, cólicas intestinais, contrações musculares bruscas, contusões, desordens menstruais, diabetes, diarreia, disenteria, disfunções gástricas e digestivas, dor de cabeça, dor de estômago, epilepsias, espasmos, estimulante da circulação capilar, febre; gastrite, impotência, inapetência (ausência de apetite), inflamação, lavar feridas e úlceras, má digestão; pele e cabelos delicados; nervosismo, perturbações gástricas, protetor solar, queda de cabelos, resfriado, retenção de líquidos, reumatismo, suores fétidos nos pés.

  1. Suas flores secas são utilizadas em muitas regiões para o preenchimento de travesseiros e acolchoados.
  2. MIL-EM-RAMAS (Achillea millefolium) – Conhecida popularmente como Pronto-Alívio, possui ação diurética, antiespasmódica, cicatrizante, sudorífera, antipirética, hipotensiva, adstringente, antisséptica urinária, hemostática, além de ser tônica amarga e ter efeito levemente hipoglicemiante, eupéptico e colerético (aumenta a secreção biliar).

Melhora a circulação do sangue, diminuindo sua viscosidade, diminui hemorragias, atua como tônico dos órgãos digestivo, aumenta a secreção de sucos do estômago e fígado, aumenta a secreção de suco gástrico e a secreção da bílis, diminui as fermentações intestinais, atua com sucesso no caso de gastrite crônica, funcionamento do fígado, espasmos digestivos e flatulências.

Suas folhas regulam os ciclos menstruais e aliviam a dismenorreia. PATA DE VACA (balhinia forficata) – Casca e caule possui propriedades expectorantes. As raízes são vermífugas, as flores são purgativas, as folhas são diuréticas e recomendadas como antidiabéticas. SABUGUEIRO (Salix alba) – Sudorífera, antipirética, antiinflamatória, analgésica, antirreumática, antiagregante.

SALSA (Petroselinum sativum) – Emenagoga (provoca menstruação), diurética, vasodilatadoras e tonificante. Retenção de líquidos, celulite, insuficiência cardíaca, urina escassa, insuficiência renal, inapetência (ausência de apetite), anemia, esgotamento físico, dismenorreias.

Tanto a raiz como as folhas e talinhos da salsa podem ser usados em chá diurético, estimulante, emenagogo e fortificante. SÁLVIA (Sálvia officinalis) – Cicatrizante, anti-inflamatório e antisséptico. É usada para curar esgotamento nervoso, stress e depressão. Combate inapetência (ausência de apetite), astenia (perda ou diminuição da força física), dispepsia (sensação de desconforto digestivo), diabetes, diarreia, amenorreia, dismenorreia.

SETE-SANGRIA (Cuphea balsamona) – Depurativa, digestiva, diurética. Combate a arteriosclerose, hipertensão arterial e palpitações. Limpa o estômago e intestinos. Combate também doenças venéreas e afecções da pele. TANSAGEM (Plantago major) – Depurativa, hemostática, béquicas (acalma a tosse e as irritações da faringe), emoliente, expectorante, antitussígena (combate à tosse persistente), tônica, cicatrizante, diurética, anti-inflamatória e antisséptica.

  1. Uso pediátrico: Afecções respiratórias – amigdalite, faringite, traqueíte, tosse, catarro, bronquite.
  2. Inflamações: otite, parotidite, gengivite, estomatite; Febres intermitentes; Diarreias.
  3. Afecções da pele: dermatoses, picadas de inseto; Anemia, debilidade; Constipação intestinal: como laxante.
  4. Uso na gestação e na amamentação: Planta segura.

O suco puro pode ser usados em bochechos para apressar a cicatrização da gengiva em casos de cirurgia e extrações de dentes. O emplasto da planta macerada combate a inflamação. Para uso interno, pode ser usada como diurético e junto com guaco para combater tosses com catarro.

  • TOMILHO (Thymus vulgaris) – antiespasmódico, antisséptico, anti-helmíntico e antitérmico, desinfeta as vias aéreas, acalma a tosse e estimula a eliminação do muco.
  • Remédios Caseiros
  • PIRÃO DE FARINHA – Segundo relatos de história oral uma prática que era muito utilizada entre os moradores do Arraial dos Navegantes era uma espécie de emplasto feito de pirão de farinha.
  • Quando alguém se feria, como não existiam muitos recursos imediatos, então era feito esse emplasto e colocado com um pano no ferimento.
  • CEBOLA – Método utilizado quando a pessoa tinha alguma febre. Durante a noite eram amarradas com um pedaço de pano rodelas de cebola nos pés, dizem que a cebola retirava toda a febre e no
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outro dia pela manhã estava seca. Referências: MOREIRA, Patricia Costa (Naturóloga). Projeto Colcha de Retalhos. Disponível em: Acesso em 17 jul. de 2017 MONTAGNA, Arlene Baptista. Ervas Medicinais. Informações disponibilizadas pela Sra. Arlene.2017. Uso atual: As ervas medicinais e os remédios caseiros são de conhecimento popular e utilizadas por residentes de Navegantes.

Permite Visitação Sim
Dificuldade Visita Fácil
Sinalização Indicativa Nenhuma
Sinalização Interpretativa Nenhuma
Tipo de Acesso Pavimentado
Tipo Proprietário Privada
Bem tombado ou Registrado? Não

Pontos Fortes: Conhecimento popular repassado na família. Fácil acesso às ervas medicinais.

  1. Pontos Fracos:
  2. Algumas pessoas ainda desconhecem as propriedades terapêuticas das ervas.
  3. Falta incentivo por parte de órgãos governamentais para o uso de determinadas ervas no tratamento de enfermidades.
  4. Direcionamentos:
  5. Criar uma horta municipal.

Desenvolver pesquisas sobre as ervas medicinais e as suas propriedades. Fomentar o uso de ervas para tratamentos de saúde. : Ervas Medicinais / Remédios Caseiros | Prefeitura de Navegantes

Para que serve a tintura de ipê roxo?

Dicas da farmacêutica: Dra. Adriana Wrublewski Machado Silva CRF 020607-PR FARMACÊUTICA DIR. TÉCNICA Sou Farmacêutica Pós-Graduada em Farmacologia com Ênfase em Atenção Farmacêutica pela PUC-PR, especialista em Farmácia Clínica e Terapeuta Floral Bach pelo Ibrate. Atuo na área Magistral há mais de 15 anos e promover saúde com amor é minha maior missão! 💚 DESENVOLVIMENTO E COMPOSIÇÃO O Ipê Roxo também conhecido como piúva, pau-d`arco, piúna, ipê-una, ipê-roxo-grande, piúna-roxa entre outros nomes é uma árvore nativa do Brasil, frondosa e floração magnífica.

  • É uma árvore da família Bignoniaceae, seu nome é de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás.
  • A tintura de Ipê Roxo pode ser usada topicamente nas infecções dérmicas, para fazer a limpeza e desinfecção de feridas, queimaduras, ulcerações dérmicas; auxilia no tratamento de candidíases e inflamações osteoarticulares.

Mas sua ação mais conhecida é ao combate de alguns tipos de câncer. O principal constituinte é o Lapachol, o qual apresenta uma estrutura semelhante à vitamina K. Pode ser utilizada também, em forma de bochecho para cicatrização de feridas e aftas na boca e também para tratamento de dor dental em bochechos.

Composição: Tintura de Ipê Roxo

Advertências 1. Imagens meramente ilustrativas. Uso Interno.2. Não utilizar o medicamento com data de validade vencida; 3. Manter o medicamento homeopático fora do alcance de crianças e animais domésticos; 4. Consulte seu médico se persistirem os sintomas; 5.

O frasco âmbar é padrão para medicamentos homeopáticos, garante maior proteção da luz; 5. Guarde seu medicamento em local ventilado, protegido do sol, calor, umidade e aparelhos que emitam radiações (celular, microondas, geladeira e outros); 6. Guarde seu medicamento homeopático longe de substâncias com odor forte, perfumes, inseticidas, etc; 7.

Não use medicamentos, nem outros produtos cosméticos contendo cânfora e mentol, pois os mesmos inibem a ação do medicamento homeopático. Ex: Vick xarope, Loção Doutorzinho; 8. Os glóbulos e tabletes devem ser separados na tampa do frasco, sem contato com as mãos e dissolvidos preferencialmente sublingual; 9.

  • As gotas podem ser utilizados diretamente na boca, sublingual ou diluídos em pequenas quantidades de água; 10.
  • Deixe que o medicamento entre em contato com a saliva antes de engolir; 11.
  • Não coloque o conta-gotas e tampa em contato direto com a boca, pois a saliva pode contaminar o medicamento; 12.
  • Não reutilize o frasco ou conta-gotas para outros medicamentos; 13.

Agite o frasco 8 a 10 vezes antes de cada dose; 14. Medicamentos que utilizam princípios ativos de origem vegetal, como tinturas, podem ter sua coloração variável.15. Se persistirem os sintomas, procure o seu médico para avaliação.

Quais são os benefícios do Ipê Amarelo?

Blog da Lis Essa semana foi vez dos ipês-amarelos de Sampa pipocarem pelas ruas. Pra todo lado que se olhe tem um amarelinho pintando o ceuzão azul. Aqui, na Enoteca, a gente também usa essas flores na cozinha: temos um Ipê lá na nossa horta e, sim. flor de ipê-amarelo se come.

  • As flores tem textura suculenta e sabor amarguinho.
  • Além de lindas, dá pra rechear como se fossem flores de abobrinha, servir abafadas ou refogadas, cruas em saladas, em arrozes, pastas, caldos, compotas.
  • Ainda não sabemos o que vamos fazer com elas aqui na cozinha essa semana, mas com certeza entrarão no cardápio.

Pode fermentar no mel, fazer geléia, refogar com alho e azeite, rechear e empanar como se fosse flor de abobrinha, desidratar para fazer infusão, murchar no arroz, fazer pesto, cristalizar, fazer salada. Ah sim! O ipê também tem várias propriedades medicinais: para inflamações, infecções, dermatites, febres, anemias, verminoses, e age até mesmo como antigripal e antibiótico.

Claro que dependendo das partes que utilizamos da planta ( raiz, casca, brotos, flores ), temos efeitos diferentes e indicações também diferentes. Vale a pesquisa. Embora muita gente não saiba, a flor do ipê se come e é deliciosa. A própria árvore em si é velha conhecida por suas propriedades medicinais.

Entrecasca, raiz, folhas e flores tem ação febrífuga, cicatrizante, antidiarreicas, antigripal, anti-inflamatórias e anti-infecciosas, antisséptico, depurativo e analgésico, além de auxiliar em muitos problemas de pele. As flores maceradas com mel e água morna ajudam em inflamações da garganta, boca e gengiva, é usada em anemias e verminoses, febres e diarréia.

  1. Plantas são assim mesmo, no fim você acaba sempre com uma lista gigante de todas as “propriedades medicinais”, e parece complicado saber o que “serve” pra que.
  2. Mas a natureza não pensa no que serve ou no que não serve pra determinada coisa – isso é pensamento humano que procura “utilidade” em tudo, e vê o grão de areia ao invés de ver a duna.

Então o lance é relaxar e parar com essa mania de achar que planta é remédio, como se fosse pílula. Não é. Se você incluir muitas plantas, flores e ervas frescas, saudáveis, de solos vivos, colhidas na estação, da maneira que você quiser ( em infusões, em decocções, em saladas, em refogados, como tempero, como tintura, como suco, o que seja ).

  1. A probabilidade é que você acabe com um organismo tão equilibrado que nem precise pensar em ‘remediar’ qualquer desequilíbrio.
  2. Mas sim, quando eles surgem, até porque nossa vida é muito doida e afastada do nosso estado natural de saúde, elas estão aí para “remediar” isso também, e trazer a gente de volta para o eixo.

Essa é uma das grandes razões para ingerir muita coisa do reino vegetal, e dar preferência àquilo que nasce espontâneo e na época. Você come esse alimento no melhor momento e ganha de presente também todos os melhores benefícios, de sabor à nutrientes.

Para que serve o chá da casca do Ipê amarelo?

O conhecido barbatimão consiste de uma árvore de 4 a 5 metros de altura nativa dos cerrados do Sudeste e Centro-oeste brasileiros. É bastante empregado na indústria de curtume, mas sua utilização como medicinal é amplamente difundida nas suas regiões de ocorrência.

O decocto é indicado contra hemorragias, diarréias, hemorróidas, para limpeza de ferimentos e contra a conjuntivite (na forma de gotas). Um medicamento preparado com o decocto da casca é utilizado no Hospital de Câncer Amaral Carvalho, na cidade de Jaú (interior de SP), contra queimaduras causadas por sessões de radioterapia.

Externamente, o chá de sua casca combate hemorragias uterinas, corrimento vaginal, feridas ulcerosas e peles excessivamente oleosas. Serve ainda contra inflamações na garganta, diarréias e hemorragias diversas. O ipê-amarelo-do-cerrado, pau-d´arco-do-cerrado ou caroba-do-campo, famosíssimo por sua beleza e presença em grande parte do país, é uma árvore extremamente ornamental, cultivada na arborização urbana e paisagismo. Sua madeira é bastante flexível, sendo empregada na confecção de peças recurvadas, réguas, artigos esportivos e móveis.

  • Além disso, é cultivada com fins medicinais principalmente no Nordeste brasileiro.
  • De sua entrecasca pode-se fazer um chá por infusão ou mesmo um xarope, empregados no tratamento de gripes e resfriados.
  • Já o decocto combate inflamações em geral.
  • É utilizada como abortiva em algumas regiões da Argentina.

Suas folhas são purgativas e antisifilíticas. Em estudos farmacológicos com outras espécies do gênero Tabebuia, confirmaram-se significativas atividades anticancerígenas. O próprio nome científico do ipê-roxo ou ipê-rosa já indica uma de suas finalidades medicinais: impetiginosa vem de impetigo, doença de pele contagiosa caracterizada pela formação de pequenas feridas com pus. É utilizada tradicionalmente também com várias finalidades, como antiinfeccioso, diurético, antifúngico, contra alguns tipos de câncer, lupus, doença de Parkinson e alergias. Conhecida como envira ou pimenta-de-macaco, esta espécie nativa do cerrado brasileiro produz sementes aromáticas semelhantes à pimenta-do-reino, o que faz com que se já utilizada como condimento. Nas regiões de ocorrência, também é empregada na medicina caseira como excitante e afrodisíaca.

Quais são os benefícios do Ipê Branco?

Estudo financiado pela Fapemig e desenvolvido na Ufop descobre importantes propriedades medicinais na planta do cerrado O ipê branco, árvore típica do cerrado mineiro, tem propriedades medicinais capazes de reforçar o tratamento da doença popularmente conhecida como gota. Aprovado pelo Edital de Demanda Universal (2/2012), o projeto que investiga as atividades anti-inflamatórias e anti-hiperuricêmica do ipê branco, com foco no tratamento de gota, recebeu da fundação financiamento de R$ 24.585,75. A pesquisa encontrou substâncias na planta capazes de contribuir para o tratamento da doença, que atinge entre 1% e 2% da população adulta mundial, afirma a coordenadora do projeto, a pesquisadora da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) Dênia Saúde-Guimarães.

  1. O aumento da concentração de ácido úrico no sangue (hiperuricemia) é a condição essencial ao desenvolvimento de gota.
  2. Segundo levantamentos científicos, 10% das pessoas com hiperuricemia desenvolvem a doença, e 90% de pacientes com gota são hiperuricêmicos.
  3. Doenças cardiovasculares, hipertensão, obesidade, dislipidemia, hiperglicemia e resistência à insulina estão correlacionadas às concentrações acima do índice ideal de ácido úrico.

“Até o momento, o estudo vem demonstrando que os extratos obtidos das folhas e da madeira do ipê branco apresentam o efeito de redução do ácido úrico no sangue pela diminuição da sua síntese”, afirma Dênia Saúde-Guimarães. O trabalho tem por objetivo avaliar as atividades anti-inflamatórias e anti-hiperuricêmica dos extratos etanólicos e aquosos das folhas e madeira de Tabebuia roseo-alba (Ipê Branco) e identificar os seus constituintes químicos.

Redução do Ácido Úrico “Os extratos etanólicos e aquosos foram capazes de inibir a síntese de ácido úrico por inibirem a enzima xantina oxidase no fígado de camundongos. Esta enzima é responsável pela transformação da purina xantina em ácido úrico.”, explica a pesquisadora. Camundongos hiperuricêmicos tratados por via oral com os extratos etanólicos e aquosos do ipê branco tiveram os níveis de ácido úrico no sangue reduzido.

Atividade anti-inflamatória Os extratos do ipê branco também apresentaram ótima atividade anti-inflamatória. Seus efeitos foram semelhantes ao da indometacina, anti-inflamatório já utilizado na clínica. “Os resultados mostram que estes extratos são uma promissora alternativa para o tratamento da gota”, destaca Dênia.

  • Eles podem atuar tanto na redução dos níveis de ácido úrico no sangue como na resolução das complicações associadas à patologia, tais como a inflamação.
  • Substâncias detectadas nos extratos podem ser as responsáveis pelas atividades farmacológicas.
  • Medicamento A pesquisadora Dênia Saúde-Guimarães recorda que um medicamento fitoterápico só chega ao mercado após passar pelos estudos exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para ser aprovada a criação de medicamentos são necessários os estudos pré-clínicos e clínicos. A pesquisa está na fase dos estudos pré-clínicos. Existe a possibilidade de os extratos do ipê branco, após passar por uma minuciosa investigação científica, constituir matéria-prima para o desenvolvimento de fitoterápicos para o tratamento da hiperuricemia, gota e inflamação.