Contents
- 1 Quais são os locais de aplicação da insulina?
- 2 Onde aplicar insulina sem dor?
- 3 O que acontece se a insulina for aplicada na veia?
- 4 Quais são os 7 tipos de insulina?
- 5 Pode tomar a insulina gelada?
- 6 Qual a insulina mais rápida?
- 7 O que quer dizer a sigla NPH?
- 8 Onde aplicar injeção subcutânea?
- 9 Quantas vezes eu posso usar a agulha da caneta de insulina?
- 10 O que acontece se a insulina for aplicada na veia?
Quais são os locais de aplicação da insulina?
A insulina pode ser aplicada na barriga, nas coxas, nos braços e no glúteo. Atenção! BARRIGA, deve ser aplicada pelo menos a 4 dedos de distância do umbigo.
Pode aplicar insulina no deltóide?
680 INSULINA REGULAR HUMANA Nome Comercial / Apresentação Novolin R ou Humulin R / 100 UI/mL Injetável (frasco ampola 10mL) Classe Terapêutica Hipoglicemiante Indicação Tratamento de diabetes tipo I e diabetes tipo II não responsivo ao tratamento com dieta e/ou hipoglicemiantes orais para melhor controle glicêmico; adjunto de nutrição parenteral; cetoacidose diabética; hipercalemia.1 Dose Adulto A dose deve ser individualizada conforme as necessidades do paciente.
Indicação | Dose | Posologia/Administração |
---|---|---|
Diabetes mellitus insulino dependente | Dose diária total de 200 a 300 Unidades/dia | Dividir a dose em 2 tomadas, 30 minutos antes do café e jantar. |
Dose diária total de 300 a 750 Unidades/dia | Dividir a dose em 3 tomadas, 30 minutos antes do café, almoço e jantar. | |
Dose diária total de 750 a 2000 Unidades/dia | Dividir a dose em 4 tomadas, 30 minutos antes do café, almoço, jantar e antes de dormir. A dose antes de dormir deve ser menor que aquelas administradas em período pre-prandial. | |
Cetoacidose diabética | Infusão inicial de 0,14 Unidades/kg/h. Quando houver diminuição da glicemia a dose pode ser ajustada para 0,02 a 0,05 unidades/kg/h | Infusão contínua endovenosa. Manter glicemia entre 150 e 200mg/dL. |
Hipercalemia (parada cardiorespiratória) | 10 unidades diluídas em 100mL G50% – Manipulado em bolsa EVA sem PVC. 10 unidades diluídas em SG10% 500mL. U tilizar a bag de SG10% 1000mL sem PVC.05 unidades diluídas em SG10% 250mL. Utilizar a bag de SG10% 1000mL sem PVC. | Infusão endovenosa a ser administrada em 15 a 30 minutos |
Estado hiperglicêmico hiperosmolar | Infusão inicial de 0,14 Unidades/kg/h. Quando houver diminuição da glicemia para 300mg/dL a dose pode ser ajustada para 0,02 a 0,05 unidades/kg/h | Infusão contínua endovenosa. Manter glicemia entre 200 e 300mg/dL. |
Pediatria A dose deve ser individualizada conforme as necessidades do paciente. A tabela traz algumas sugestões de doses e intervalos posológicos recomendados: 10
Indicação | Dose | Posologia |
---|---|---|
Cetoacidose diabética | 0,1 unidade/kg/h até resolução da cetoacidose. A dose pode ser diminuída para 0,05 unidades/kg/h se houver sensibilidade à insulina. Deve-se adicionar SG 5% a terapia quando a glicemia estiver entre 250 a 300mg/dL | Infusão continua endovenosa a ser iniciada 1 a 2 horas após expansão volêmica |
Estado hiperglicêmico hiperosmolar | 0,025 a 0,05 unidades/kg/h. A velocidade de infusão deve ser ajustada para que haja diminuição da glicemia na taxa de 50 a 75 mg/dL/h. | Infusão contínua endovenosa |
Hipercalemia | 0,2 Unidades EV para cada grama de glicose. Manter a glicemia entre 180 a 270 mg/dL. | Infusão contínua endovenosa |
Hipercalemia (neonatos) | 0,1 a 0,6 Unidades/kg/h em solução de glicose 10% 5 a 10 mL/kg/h. | Infusão contínua endovenosa |
Ajuste de dose Insuficiência renal: a dose deve ser ajustada conforme glicemia e resposta do paciente.3 ClCr entre 10 e 50mL/min: administrar 75% da dose normal e monitorar a glicemia.3 ClCr < 10mL/min: administrar 50% da dose normal e monitorar a glicemia.3 Hemodiálise: não é necessário dose suplementar.3 Insuficiência hepática: pode ser necessário redução da dose.3 Preparo / Diluição EV: diluir cada 100 UI de insulina em 100 mL de SF 0,9% sem PVC (equipo e soro).2 Concentração máxima: 1 unidade/mL.10 Administração SC: administrar na parede abdominal (absorção mais rápidas que outros locais de aplicação). Se conveniente, a coxa, região glútea ou região do deltoide também podem ser utilizadas. Os locais de aplicação devem ser sempre alternados, a fim de reduzir o risco de lipodistrofia. A agulha deve permanecer sob a pele por, pelo menos, 6 segundos para garantir que toda a dose foi aplicada.1 IM ou EV.1 Estabilidade / Conservação Armazenamento: sob refrigeração, entre 2 e 8ºC. Nunca congelar.1 Proteger da luz solar e do calor excessivo.1 Uma vez em uso, o frasco pode ficar fora da geladeira ou em local fresco, longe do calor e luz solar direta, por até 28 dias. Após esse período, o frasco deve ser descartado, mesmo se ainda houver conteúdo.1 Cuidados Específicos e Monitoramento Hipoglicemia (glicose < 70 mg/dL): Atenção para os sintomas de hipoglicemia: 1
Irritabilidade, ansiedade, nervosismoTremor, palpitaçõesConfusão mental, visão borrada, cefaleiaSudorese, palidezFome, boca secaConvulsão, coma
Em casos de hipoglicemia, seguir o protocolo de controle glicêmico intra-hospitalar (disponível no Qualidoc em HSL-PROT-CORP-011):
Paciente COM alteração do nível de consciência COM acesso venoso: G50% 40mL EVPaciente COM alteração do nível de consciência SEM acesso venoso: Glucagon 1mg IM Paciente SEM alteração do nível de consciência: 15g de carboidrato (ex: 1 sachê de Gli-instan)
Lipodistrofia: assim como todas as terapias com insulina, pode ocorrer lipodistrofia no local da injeção e retardo da absorção da insulina. A rotação contínua do local de injeção dentro de determinada área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.1 Reações adversas clinicamente importantes:
SISTEMA CORPÓREO | REAÇÃO ADVERSA |
---|---|
Sistema imune | Urticária, erupções cutâneas, eritema (incomum) Reações anafláticas (muito raro) |
Metabolismo e nutrição | Hipoglicemia (muito comum) |
Visão | Neuropatia periférica (raro) |
Pele e tecido subcutâneo | Lipodistrofia (incomum) |
Gerais e no local e administração | Reações no local de administração (incomum) Edema (incomum) |
Medicamento Sintomático Recomendado Contraindicação Hipoglicemia, hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.1 Uso Durante a Gestação A insulina é útil durante a gestação tanto para as formas pregestacionais quanto para as formas gestacionais, devido à necessidade de controle glicêmico materno e disponibilidade limitada sobre a segurança para o feto de alguns hipoglicemiantes orais.
Pode aplicar insulina intramuscular?
RECOMENDAÇÔES – R1, É RECOMENDADO aplicar insulina no tecido subcutâneo com agulhas curtas (4, 5 e 6 mm de comprimento) para reduzir o risco de injeção intramuscular, especialmente em crianças Sumário de evidências:
- Segundo recomendações de 183 especialistas em diabetes de 54 países, o uso de agulhas mais curtas ( 4 mm para caneta) e 6 mm para seringa) são seguras, eficazes e menos dolorosas e devem ser a escolha de primeira linha em todos os pacientes. injeções intramusculares não devem ser realizadas, especialmente com insulinas de ação prolongada, porque podem resultar em hipoglicemia grave.2
- Em 388 adultos norte-americanos com diabetes (em três subgrupos de IMC: ou = 30 kg / m 2 ) com diversas características demográficas se constatou que a espessura da pele no local da injeção não diferia significativamente em adultos.3 Agulhas maiores ou iguais a 8 mm, inseridas perpendicularmente, podem frequentemente atingir o músculo de membros superiores de homens com IMC <25 kg / m 2, Já as agulhas de 4 a 5 mm, com inserção de 90 graus, entram no tecido subcutâneo com risco mínimo de injeção IM em praticamente todos os adultos. Esses dados podem auxiliar na recomendação de agulhas de comprimento apropriado para injeções subcutâneas de insulina em adultos.3
Cento e uma crianças com diabetes tipo 1 foram divididas em três grupos de acordo com a idade: 2-6, 7-13 e 14-17 anos para avaliação da espessura da pele e do tecido subcutâneo. Verificou-se que a espessura da pele variou de 1,58 mm no braço das crianças mais novas a 2,29 mm nas nádegas dos adolescentes. Os valores diminuíram progressivamente de acordo com a faixa de idade (2-6 <7-13 <14-17) e o local de aplicação (braço R2. O uso da caneta de insulina É RECOMENDADO por estar associado a maior proporção de pacientes atingindo meta de hemoglobina glicada e menor incidência de episódios de hipoglicemia comparativamente ao uso da seringa Sumário de evidências: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada em oito bancos de dados, sendo selecionados 17 estudos: 7 experimentais e 10 analíticos e avaliou a eficácia do uso da caneta de insulina em comparação ao uso de seringa para administração de insulina, principalmente em adultos com diabetes mellitus tipo 2. Meta-análises realizadas mostraram melhores resultados do dispositivo caneta na alteração média da HbA1c, hipoglicemia e na adesão e persistência do uso do dispositivo em relação ao frasco e seringas. Nenhuma diferença foi observada no número de pacientes que atingiram <7% de HbA1c. Os estudos sobre preferência de dispositivo para injeção mostraram uma tendência a favorecer os dispositivos com caneta, porém ferramentas não validadas foram utilizadas. Um estudo de qualidade de vida mostrou melhorias em algumas subescalas do instrumento SF-36 com uso da caneta. Há evidências de que as canetas oferecem benefícios em resultados clínicos e, menos claramente, relatados pelo paciente em comparação com as seringas para administração de insulina. No entanto, esses resultados devem ser considerados com cautela.5 R3. Para aplicação de insulina por seringa, É RECOMENDADO utilizar seringas com agulha fixa e escala graduada em unidades internacionais para evitar o espaço morto e aumentar a precisão da dose. Sumário de evidências:
As seringas com agulha fixa possuem diferentes apresentações: capacidade, escalas de graduação e opção de agulha mais curta de 6 mm. As seringas de insulina possuem escala graduada em unidades adequadas à concentração de insulina U100, disponível no Brasil. Não se deve usar seringa graduada em mL, pelo alto risco de erros no registro da dose, uma vez que a insulina é prescrita em unidade internacional (UI).2 R4. É RECOMENDADO homogeneizar as suspensões de insulina humana (NPH e bifásicas) com 20 movimentos suaves para reduzir a variabilidade da concentração de insulina aplicada e da ação da insulina. Sumário de evidências: R5. É RECOMENDADO utilizar o rodízio dos locais de aplicação de insulina para reduzir a variabilidade glicêmica e a ocorrência de lipodistrofia. Sumário de evidências: Em 215 pessoas com diabetes que usavam insulina há pelo menos 2 anos, técnicas de observação e palpação foram utilizadas na avaliação da lipohipertrofia. Os resultados mostraram presença de lipohipertrofia em 48,8% dos indivíduos e sua incidência foi afetada pelo grau de escolaridade (p <0,05). Na análise de regressão logística, verificou-se que a quantidade de tempo de uso da insulina (p = 0,001), a frequência de troca de locais de injeção (p = 0,004) e a frequência de troca de agulhas (p = 0,004) influenciaram o desenvolvimento de lipohipertrofia.10 R6: É RECOMENDADO que frascos, refis e canetas descartáveis lacrados sejam mantidos sob refrigeração com temperaturas entre 2 a 8°C pelo tempo referido na validade, enquanto que insulinas já em uso podem ser armazenadas em temperatura ambiente (até 30°C) por tempo especificado por cada fabricante.6, 11 Sumário de evidências: R7: É RECOMENDADA educação intensiva, sistemática e contínua sobre a técnica de aplicação de insulina para todos as pessoas COM DIABETES E CUIDADORES, para maior segurança e eficácia da terapia. Sumário de evidências: A insulina deve ser aplicada no tecido subcutâneo, que está localizado abaixo da pele e acima do músculo. No subcutâneo, a absorção é gradativa proporcionando ação contínua e eficaz da insulina. O que é via subcutânea? – Via subcutânea é aquela que permite a injeção de um medicamento diretamente no tecido subcutâneo, Como o nome sugere, esse tecido fica abaixo da camada superficial da pele (a derme) e acima do tecido muscular. A via subcutânea faz parte do grupo de vias parenterais para a administração de medicamentos – formado pelos fármacos injetados em diferentes tecidos. A seguir, listo os principais medicamentos administrados por via SC, conforme este manual do Ministério da Saúde sobre terapia subcutânea: A escolha da via subcutânea gera vantagens e desvantagens, como explico abaixo. A insulina regular é aprovada para administração por via intravenosa sob supervisão médica, com monitoramento da glicemia4,5,6,7 e dos níveis de potássio para evitar hipoglicemia e hipocalemia5. Medicamento: Insulina Humana Regular 100UI/mL. Quais são os tipos de insulina: – Neste artigo vamos focar na insulina regular e NPH (disponíveis gratuitamente no programa Farmácia Popular e na rede básica de saúde). Apresentações A insulina está disponível nas apresentações frasco (100 UI/mL com 10 mL) e refil para caneta aplicadora (100 UI/mL com 3 mL). Caneta aplicadora: Para usar o refil, é necessário adquirir uma caneta aplicadora do mesmo laboratório que fornece a insulina. A caneta tem vida útil de aproximadamente 5 anos ou mais. Agulhas O comprimento da agulha varia de 4 mm a 12,7 mm. As melhores opções para adultos são as de 6 e 8 mm. Armazenamento: As insulinas são sensíveis à luz e a temperatura extremas, mas duram aproximadamente 30 dias em temperatura ambiente (2-30°C). O prazo de validade é de 2 anos se armazenadas fechadas dentro do refrigerador (2-8°C). DICAS IMPORTANTES Preparo: 1º : PASSO: o medicamento 2º PASSO: selecionar a dose Aplicação: A insulina deve ser aplicada na região subcutânea (gordura). Aplicar no músculo pode alterar a absorção do medicamento. PASSOS DA APLICAÇÃO: A suspeita da morte do menino Joaquim Pontes Marques, 3, por overdose de insulina, pode ser quase impossível de ser comprovada, segundo endocrinologistas especialistas no tratamento do diabetes. Joaquim, que era diabético, foi encontrado morto no domingo (10), no rio Pardo (423 km de São Paulo), em Barretos (SP), após ter desaparecido em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) na terça-feira (5). A Polícia Civil descartou a morte por afogamento, por não ter encontrado água nos pulmões do menino, mas levantou a hipótese de a criança ter recebido uma superdosagem de insulina. A mãe da criança, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, e o padrasto Guilherme Raymo Longo, 28, são os principais suspeitos do crime. Eles estão em prisão preventiva e devem ficar detidos por 30 dias em Ribeirão Preto. De acordo com o endocrinologista Valdino Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, é praticamente impossível comprovar a suposta overdose. “Não tem como dosar a glicose e a insulina vários dias depois da morte porque não vamos ter nenhum resquício dela no corpo, que vai se eliminando pela urina. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de o menino ter recebido até 30 injeções de insulina no dia em que desapareceu, o que teria causado sua morte. A superdosagem de insulina é capaz de levar a pessoa ao coma e, em seguida, a morte por hipoglicemia, independentemente de ela ser diabética, explica a endocrinologista Denise Reis Franco, diretora da ADJ Associação Diabetes Brasil. No entanto, mesmo sendo uma dosagem considerada alta, a médica reitera a dificuldade em identificá-la no corpo de alguém depois de sua morte. “Teoricamente, quando você vai dosar a glicemia, uma parte da dose de insulina já foi depurada e, além disso, a gente tem de considerar o que o paciente comeu, e isso a gente não tem como saber nesse caso”, questiona. O coma pode ser causado de forma rápida ou lenta, dependendo de como a insulina foi injetada. Se for abaixo da pele, maneira mais comum, ela pode demorar horas para causar o efeito do coma e a morte por hipoglicemia. Se for injetada na corrente sanguínea, seu efeito é imediato, causando o coma e a falência dos órgãos. O ângulo de aplicação deve ser de 90º. O que é insulina e tipos de insulina Desafios comuns da aplicação de insulina É normal que uma pequena quantidade de sangue apareça durante a aplicação. Esse sangramento, que geralmente é causado quando a agulha atinge um vaso sanguíneo pequeno, pode ser interrompido, pressionando o local com algodão. Além disso, o paciente deve: Evitar esfregar o local Manter uma leve pressão com o dedo para evitar lesões na pele. Se uma lesão aparecer, não usar o local novamente até que ela suma. Se o paciente apresentar sangramento frequentemente, provavelmente está realizando a técnica de forma incorreta ou pode ter algum tipo de problema no local. Neste caso, vale consultar o médico. É normal que uma pequena quantidade de sangue que apareça quando você injeta insulina. Esse sangramento geralmente é causado quando a seringa realiza uma punção de minúsculos vasos sanguíneos. A maioria das injeções de insulina não machuca. Entretanto, se o paciente sentir dor com frequência pode adotar algumas técnicas: Verificar com o médico se a técnica adotada está realmente correta. Aguardar até o álcool secar completamente na pele antes de inserir a agulha. Ter certeza de que a agulha não está sendo dobrada ao remover a tampa. A capa da agulha deve ser removida por torção e, em seguida, puxando-a diretamente para fora. Injetar a insulina quando ela estiver na temperatura ambiente. Insulina gelada causa mais incômodo. Manter os músculos da área de aplicação relaxados. Nunca reutilizar as agulhas. Isso aumenta a dor, além de poder causar a quebra e o alojamento da agulha na pele. Grandes doses de insulina podem doer mais do que pequenas doses. Para minimizar a dor, conversar com o médico sobre a possibilidade de aplicar a insulina de forma fracionada ao longo do dia. Penetrar a agulha na pele rapidamente. Coversar com o médico sobre o uso de um tamanho diferente de agulha ou dispositivo. Adotar o rodízio dos locais de aplicação. Usar somente as agulhas e seringas BD. Os diâmetros finos, as pontas afiadas e a lubrificação integral das agulhas proporcionam mais conforto na aplicação. Se após a aplicação com caneta o paciente perceber que há vazamento de insulina ao remover a agulha do local que recebeu a injeção, é preciso ficar atento, pois pode não ter recebido a dose completa. Por isso, é importante que, após a aplicação, o paciente aguarde 10 segundos antes de remover a agulha da pele, quando está utilizando caneta, e 5 segundos, quando está utilizando seringas. Pequenas quantidades de insulina na agulha advindas de uma utilização anterior Solução: Nunca reutilizar agulhas de insulina Um pedaço de resíduo de insulina dentro da seringa Solução: Certificar se a mistura foi feita corretamente Inserir a insulina leitosa na seringa muito antes de injetá-la pode obstruir a agulha Solução: Só preparar a insulina na seringa perto da hora de aplicá-la ou realizar a homogeneização da seringa antes da aplicação, com a mesma técnica utilizada para o frasco. Lipodistrofia: é causada quando o diabético injeta insulina no mesmo local muitas vezes ou quando ele reutiliza a agulha. Para preveni-la, é necessário: Alternar os locais de aplicação Alternar os locais das injeções dentro da área escolhida Alternar os lados (direito e esquerdo) da parte do corpo usada Trocar a agulha a cada aplicação A lipodistrofia, por sua vez, se divide em dois tipos: 1- Lipohipertrofia ou hipertrofia de insulina: aparece sempre de forma suave em formato de nódulos nos locais das injeções. Esta condição pode ser causada pelos efeitos naturais da insulina, por não realizar corretamente o rodízio dos locais de aplicação ou pela reutilização de agulhas. Para evitar o desenvolvimento de hipertrofia, vale alternar os locais de aplicação e não reutilizar as agulhas.2- Lipoatrofia: é a perda de gordura sob a pele. Esta condição acontece no momento em que há um declive dentro da pele de textura firme. Isto ocorre com mais frequência com insulinas misturadas. Vale lembrar que nunca se deve injetar insulina nos locais com lipodistrofias porque eles não absorvem muito bem o hormônio. Seria necessário injetar quase o dobro de insulina para obter os mesmos resultados. A lipodistrofia é mais fácil de ser sentida do que observada, por isso, o paciente deve verificar os locais de aplicação com os dedos frequentemente. Se a deficiência visual for leve, a caneta de insulina pode ser mais fácil do que a seringa, já que as unidades aparecem de forma numérica e há emissão de som. Um membro da família pode preparar a seringa para a pessoa com diabetes apenas aplicar. Neste caso, o familiar ou amigo deve receber todas as instruções de um médico, enfermeiro, farmacêutico ou educador em diabetes. Pedir auxílio de um enfermeiro, farmacêutico ou familiar para verificar as doses antes da aplicação. Muitas vezes, as pessoas com diabetes esquecem se tomaram ou não a insulina, o que pode afetar o controle glicêmico. Assim, vale anotar em um diário os horários, as doses, o tipo de insulina e outras observações que julgar importantes. Lipoatrofia: é a perda de gordura sob a pele. Esta condição acontece no momento em que há um declive dentro da pele de textura firme. Isto ocorre com mais frequência com insulinas misturadas. Nota Importante: O conteúdo deste site não se destina a ser um substituto para aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento. Não desconsidere o conselho do seu médico ou demora na procura por causa de algo que você leu neste website. Nosso conteúdo serve para seu conhecimento e informação. Em caso de dúvida, procure sempre um médico para orientação quanto ao melhor tratamento e conduta. : Desafios comuns da aplicação de insulina Insulinas rápidas e ultrarrápidas. – As insulinas utilizadas para o bolus são as chamadas rápidas e as ultrarrápidas. Elas têm como ação o período da alimentação, promovendo um bom controle da glicemia nos períodos próximos da alimentação. A insulina rápida ou regular começa a agir em 30 a 60 minutos e, tem seu pico de ação em 2 a 4 horas e duração de ação de 6 a 8 horas. Esta última tem menor risco de hipoglicemia do que a rápida. A menos que o médico oriente o contrário, a dose de insulina aplicada no café da manhã e almoço deve ser feita no abdômen. Isso porque a insulina é absorvida mais rápido nesta área e a ação é necessária para cobrir os carboidratos da alimentação e evitar picos glicêmicos. E VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA E DE ONDE VEM O NOME “NPH”? – A famosa insulina de ação intermediária utilizada até hoje, a NPH, tem sua sigla com o significado Neutral Protamine Hagedorn, O que é isso? Hagedorn faz referência ao nome do seu criador, e protamina ao nome da substância que é adicionada à insulina para que ganhe a propriedade inerente a sua duração. Pacientes diabéticos em uso de insulina podem receber apenas uma aplicação diária? Podem ser usados hipoglicemiantes orais em associação à insulina para pacientes com DM tipo2? A insulina NPH pode ser usada em dose única diária em todos os pacientes utilizando doses até 40 UI/dia. A aplicação subcutânea é uma das formas mais comuns de administrar medicamentos. Nesse método, a aplicação é feita inserindo uma agulha na camada de gordura localizada logo abaixo da pele. Trata-se de uma maneira eficaz de introduzir as substâncias no organismo, permitindo que sejam absorvidas gradualmente pela corrente sanguínea. E para ajudar você com esse método e a como seguir as orientações médicas para realizar esse tipo de administração de forma correta, preparamos esse artigo completo sobre o tema. Acompanhe! Material utilizado: – 02 chumaços de algodão01 ampola de diluente01 ampola contendo a medicação01 seringa de 3 mm01 agulha para aspiração (40×12 ou 30×7)01 agulha fina de pequeno calibre para injeção subcutânea (13×3 ou 13×4) Via parenteral – A via parenteral é aquela realizada fora do trato gastrointestinal e é representada pelas vias endovenosa, intramuscular, subcutânea e intradérmica. Para todas elas, existem agulhas específicas conforme a profundidade que se deseja alcançar, além da compatibilidade das substâncias nos tecidos biológicos. A via endovenosa é aquela em que o medicamento é administrado na veia do paciente ou em um acesso via diversos tipos de equipo. É indicada para situações emergenciais e aplicações de grandes volumes de substância, mas requer atenção aos sintomas do paciente. Exemplos de medicamentos compatíveis com a via endovenosa são antibióticos e aminas vasoativas (adrenalina, dobutamina etc.). A via intramuscular é aquela em que a agulha é introduzida na região muscular das nádegas e do músculo deltoide. É recomendada para administrar poucos volumes de medicamentos, mas é uma via com ação rápida porque o músculo é muito vascularizado e rapidamente chega à circulação sistêmica. Essa via é a preferencial para aplicação de insulina, mas é necessário fazer rodízio entre as principais regiões de aplicação subcutânea para reduzir um processo denominado de lipodistrofia.
Como deve ser aplicada a insulina NPH?
Qual é a via subcutânea?
Qual a via de administração da insulina?
Onde aplicar insulina sem dor?
O que acontece se a insulina for aplicada na veia?
Qual o ângulo da agulha de insulina?
Quais são os 7 tipos de insulina?
Importante
Nome Comercial
Início de Ação
Lispro
Humalog ®
<15 minutos
Asparte
Novorapid ®
<15 minutos
Glulisina
Apidra ®
<15 minutos
Insulina humana de ação rápida (bolus)
Pode tomar a insulina gelada?
Qual a insulina mais rápida?
Porque a insulina é aplicada na barriga?
O que quer dizer a sigla NPH?
Qual a quantidade máxima de insulina por dia?
Onde aplicar injeção subcutânea?
Qual a agulha da subcutânea?
Onde fica a via parenteral?
Qual insulina deve ser aspirada primeiro?
No preparo da seringa deve-se aspirar primeiramente a insulina de ação rápida (Regular) e depois a insulina de ação intermediária (NPH) afim de evitar a contaminação da primeira insulina.6.1. Em caso de quebra de técnica asséptica em qualquer momento do preparo, desprezar o material e reiniciar o procedimento.
Qual a quantidade normal de insulina no sangue?
Quais são os resultados possíveis para o exame Insulina? Os valores normais de insulina devem ser menores ou iguais a 26 µU/mL. Resultados fora da faixa normal devem ser acompanhados por um médico.
Quantas vezes eu posso usar a agulha da caneta de insulina?
A Sociedade Brasileira de Diabetes recebeu uma solicitação de posicionamento referente a reutilização de agulha para aplicação de insulina, baseado nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018, destacamos os principais pontos de atenção.1 Ressaltamos que, apesar do Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde número 36 (2013), orientar a possibilidade de reutilização das seringas descartáveis em até 8 vezes desde que pela mesma pessoa, não existe recomendação dos fabricantes para esta prática bem como a ANVISA classificou esta como item de uso único, portanto não permitindo a reutilização2.
As bases legais que definem seringas e agulhas como produtos de uso único são: Resolução RE nº 2.605,29 de 11 de agosto de 2006, da ANVISA, que lista produtos de uso único em geral; Resolução RDC nº 156,30 de 11 de agosto de 2006, que dispõe sobre o registro, a rotulagem e o reprocessamento de produtos médicos, determinando que as embalagens de seringas e agulhas indiquem tratar-se de produto de uso único; e NBR ISO 8537,31 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que determina a impressão de símbolo referente a “uso único” no corpo da seringa de insulina.
As características de fabricação e esterilidade de seringas e agulhas são, portanto, garantidas apenas no primeiro uso3-5 A Anvisa realizou em 2016 Consulta Pública (CP) para contribuições a proposta de resolução (RDC) para o registro e o cadastro de produtos para saúde quanto à proibição de reuso, à rotulagem e às instruções de uso, através de CP.
- O objetivo da proposta foi estabelecer requisitos e critérios técnicos para produtos de reuso proibido e dos produtos passíveis de reuso.
- Consta no texto “Tabela de produtos para saúde enquadrados como de reuso proibido”.
- Quanto à rotulagem, a regra prevê que os produtos para saúde enquadrados como de reúso proibido devem apresentar no rótulo e instrução de uso os dizeres: “REÚSO PROIBIDO”.
De acordo com esta RDC, as seringas incluindo seringa de insulina estão na tabela de uso único, não sendo permitida a reutilização6. No ano de 2016, após análise de um comitê de especialistas de estudo realizado com 13.000 pacientes em 42 paises, foi publicada uma nova recomendação de aplicação de insulina a qual tem como destaque que as agulhas sejam utilizadas apenas uma vez pois após esta deixam de ser estéreis7.
Podemos destacar ainda, conforme a literatura, alguns prejuízos relacionados ao reaproveitamento de agulhas: perda de lubrificação, perda de afiação e alterações no bisel da cânula, podendo causar bloqueio do fluxo na agulha (pela cristalização da insulina), desconforto e dor durante a aplicação, desperdício de insulina com a agulha na caneta e quebra da agulha durante a injeção.
No caso da reutilização da seringa devemos acrescentar o risco de alterações na escala de graduação o que provoca o risco de imprecisão da dose injetada e descontrole glicêmico 7-10. A reutilização de agulhas pode estar associada ao desenvolvimento de lipo-hipertrofia, infecções do tecido subcutâneo, casos inexplicáveis de hipoglicemia, variabilidade glicêmica, leve aumento da HbA1c, dor e desconforto nas aplicações8,9,10 Sendo assim, entendemos que as agulhas devem ser utilizadas apenas uma vez e devem ser descartadas após.
- Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2017-2018/ Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, sergio Vencio – SP: Editora Clannad, 2017: pg 167-168.
- BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n.36).
- Brasil. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RE no 2.605, de 11 de agosto de 2006. Estabelece a lista de produtos médicos enquadrados como de uso único. Brasília, DF: Diário Oficial da União; 12 ago 2006.
- Brasil. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no 156, de 11 de agosto de 2006. Dispõe sobre o registro, rotulagem e reprocessamento de produtos médicos, e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União; 12 ago 2006.
- Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 8537: seringas estéreis de uso único, com ou sem agulha, para insulina. Rio de Janeiro; 2006.
- Consulta Pública nº 257, de 28 de setembro de 2016
- Frid AH, Kreugel G, Grassi G, Halimi S, Hicks D, Hirsch LJ et al. New insulin delivery recommendations. Mayo Clin Proc.2016;91(9):1231-55.
- Frid A, Hirsch L, Gaspar R, Hicks D, Kreugel G, Liersch J et al. New injection recommendations for patients with diabetes. Diabetes Metab.2010;36(Suppl 2):S3-18.
- Grossi SAA, Pascali PM (organizadores). Cuidados de enfermagem em diabetes mellitus. São Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes, Departamento de Enfermagem da Sociedade Brasileira de Diabetes; 2009.p.53-73.
- Pimazoni Netto A (coordenador). Posicionamento oficial SBD no 01/2017: recomendações sobre o tratamento injetável do diabetes: insulinas e incretinas. São Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes; 2017.
Qual é o ângulo da aplicação da insulina?
No Sistema único de Saúde (SUS), a agulha dispensada é de 4mm. O ângulo de aplicação deve ser de 90º.
O que acontece se aplicar insulina gelada?
Afinal, insulina deve ou não ser mantida na geladeira? Insulina é um hormônio frequentemente usado em pessoas com diagnóstico de diabetes. Trata-se de um hormônio que deve ser administrado de forma subcutânea para ajudar a manter os níveis adequados de glicose no sangue. Sua eficácia depende de outros fatores além da prescrição médica da dose como o modo de administração correto e o armazenamento adequado.
- Muitas pessoas têm dúvidas a respeito do armazenamento da insulina, uma vez que sempre que compramos na farmácia ou pegamos no posto a insulina fornecida pelo governo a medicação vem refrigerada.
- Afinal, a insulina deve ser mantida na geladeira? Existe uma temperatura correta para manter a insulina? A resposta é: depende! Para a insulina que está lacrada e que não será imediatamente usada, o correto é armazenar sim na geladeira em temperatura ao redor de 2o a 8o graus.
Isso vale por exemplo quando compramos mais de um frasco, caneta ou ampola, pois iniciaremos o uso de um frasco/caneta/ampola e os demais ficarão lacrados. Para manter o prazo de validade indicado pelo fabricante essa insulina deve ser mantida sob refrigeração.
- Evitar manter na porta devido a oscilação de temperatura e nunca congelá-la.
- Também devemos evitar o contato direto com os alimentos mantidos na geladeira, sempre armazenando a insulina em um saco plástico por exemplo.
- Já a insulina que está em uso é uma opção manter fora da geladeira em temperatura ambiente (até 30o graus), por 4 a 8 semanas dependendo da insulina.
A insulina NPH humana e a glargina podem ficar até 4 semanas fora da geladeira, já a insulina degludeca pode ficar até 8 semanas fora da geladeira. Inclusive, quando inicia-se o uso da insulina indicamos manter a insulina fora da geladeira pois o líquido gelado pode causar dor/ardência no momento da aplicação.
Dra. Vanessa Aoki Santarosa Costa Médica Endocrinologista formada pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo Mestrado pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo Foi médica colaboradora no Ambulatório de Diabetes Gestacional da UNIFESP Atua em consultório médico particular na Vila Mariana, Zona Sul, São Paulo.
: Afinal, insulina deve ou não ser mantida na geladeira?
O que acontece se a insulina for aplicada na veia?
A suspeita da morte do menino Joaquim Pontes Marques, 3, por overdose de insulina, pode ser quase impossível de ser comprovada, segundo endocrinologistas especialistas no tratamento do diabetes. Joaquim, que era diabético, foi encontrado morto no domingo (10), no rio Pardo (423 km de São Paulo), em Barretos (SP), após ter desaparecido em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) na terça-feira (5).
A Polícia Civil descartou a morte por afogamento, por não ter encontrado água nos pulmões do menino, mas levantou a hipótese de a criança ter recebido uma superdosagem de insulina. A mãe da criança, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, e o padrasto Guilherme Raymo Longo, 28, são os principais suspeitos do crime.
Eles estão em prisão preventiva e devem ficar detidos por 30 dias em Ribeirão Preto. De acordo com o endocrinologista Valdino Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, é praticamente impossível comprovar a suposta overdose. “Não tem como dosar a glicose e a insulina vários dias depois da morte porque não vamos ter nenhum resquício dela no corpo, que vai se eliminando pela urina.
- É quase impossível.
- Isso é um grande problema da medicina porque não tem como se comprovar a morte por hipoglicemia, algo que é perfeitamente tratável”, disse.
- Ele compara o processo a overdose de medicamentos, drogas ou envenenamento, que por serem corpos estranhos ao organismo, tendem a ficar mais tempo no corpo, facilitando o processo de análise toxicológica.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de o menino ter recebido até 30 injeções de insulina no dia em que desapareceu, o que teria causado sua morte. A superdosagem de insulina é capaz de levar a pessoa ao coma e, em seguida, a morte por hipoglicemia, independentemente de ela ser diabética, explica a endocrinologista Denise Reis Franco, diretora da ADJ Associação Diabetes Brasil.
- No entanto, mesmo sendo uma dosagem considerada alta, a médica reitera a dificuldade em identificá-la no corpo de alguém depois de sua morte.
- Teoricamente, quando você vai dosar a glicemia, uma parte da dose de insulina já foi depurada e, além disso, a gente tem de considerar o que o paciente comeu, e isso a gente não tem como saber nesse caso”, questiona.
O coma pode ser causado de forma rápida ou lenta, dependendo de como a insulina foi injetada. Se for abaixo da pele, maneira mais comum, ela pode demorar horas para causar o efeito do coma e a morte por hipoglicemia. Se for injetada na corrente sanguínea, seu efeito é imediato, causando o coma e a falência dos órgãos.
Qual insulina deve ser aspirada primeiro?
No preparo da seringa deve-se aspirar primeiramente a insulina de ação rápida (Regular) e depois a insulina de ação intermediária (NPH) afim de evitar a contaminação da primeira insulina.6.1. Em caso de quebra de técnica asséptica em qualquer momento do preparo, desprezar o material e reiniciar o procedimento.