Quais são os locais de aplicação da insulina?

A insulina pode ser aplicada na barriga, nas coxas, nos braços e no glúteo. Atenção! BARRIGA, deve ser aplicada pelo menos a 4 dedos de distância do umbigo.

Pode aplicar insulina no deltóide?

680 INSULINA REGULAR HUMANA Nome Comercial / Apresentação Novolin R ou Humulin R / 100 UI/mL Injetável (frasco ampola 10mL) Classe Terapêutica Hipoglicemiante Indicação ​Tratamento de diabetes tipo I e diabetes tipo II não responsivo ao tratamento com dieta e/ou hipoglicemiantes orais para melhor controle glicêmico; adjunto de nutrição parenteral; cetoacidose diabética; hipercalemia.1 Dose ​Adulto A dose deve ser individualizada conforme as necessidades do paciente.

​ Indicação ​ Dose ​Posologia/Administração
​ Diabetes mellitus insulino dependente ​ ​ ​Dose diária total de 200 a 300 Unidades/dia ​Dividir a dose em 2 tomadas, 30 minutos antes do café e jantar.
​Dose diária total de 300 a 750 Unidades/dia ​Dividir a dose em 3 tomadas, 30 minutos antes do café, almoço e jantar.
​Dose diária total de 750 a 2000 Unidades/dia ​Dividir a dose em 4 tomadas, 30 minutos antes do café, almoço, jantar e antes de dormir. A dose antes de dormir deve ser menor que aquelas administradas em período pre-prandial.
​Cetoacidose diabética ​Infusão inicial de 0,14 Unidades/kg/h. Quando houver diminuição da glicemia a dose pode ser ajustada para 0,02 a 0,05 unidades/kg/h ​Infusão contínua endovenosa. Manter glicemia entre 150 e 200mg/dL.
​Hipercalemia (parada cardiorespiratória) ​10 unidades diluídas em 100mL G50% – Manipulado em bolsa EVA sem PVC. ​10 unidades diluídas em SG10% 500mL. U tilizar a bag de SG10% 1000mL sem PVC.0​5 unidades diluídas em SG10% 250mL. Utilizar a bag de SG10% 1000mL sem PVC. ​Infusão endovenosa a ser administrada em 15 a 30 minutos
​Estado hiperglicêmico hiperosmolar ​Infusão inicial de 0,14 Unidades/kg/h. Quando houver diminuição da glicemia para 300mg/dL a dose pode ser ajustada para 0,02 a 0,05 unidades/kg/h ​Infusão contínua endovenosa. Manter glicemia entre 200 e 300mg/dL.

Pediatria A dose deve ser individualizada conforme as necessidades do paciente. A tabela traz algumas sugestões de doses e intervalos posológicos recomendados: 10

​ Indicação ​ Dose ​ Posologia
​Cetoacidose diabética ​0,1 unidade/kg/h até resolução da cetoacidose. A dose pode ser diminuída para 0,05 unidades/kg/h se houver sensibilidade à insulina. Deve-se adicionar SG 5% a terapia quando a glicemia estiver entre 250 a 300mg/dL ​Infusão continua endovenosa a ser iniciada 1 a 2 horas após expansão volêmica
​Estado hiperglicêmico hiperosmolar ​0,025 a 0,05 unidades/kg/h. A velocidade de infusão deve ser ajustada para que haja diminuição da glicemia na taxa de 50 a 75 mg/dL/h. ​Infusão contínua endovenosa
​Hipercalemia ​0,2 Unidades EV para cada grama de glicose. Manter a glicemia entre 180 a 270 mg/dL. Infusão contínua endovenosa
​Hipercalemia (neonatos) ​0,1 a 0,6 Unidades/kg/h em solução de glicose 10% 5 a 10 mL/kg/h. ​Infusão contínua endovenosa

Ajuste de dose Insuficiência renal: a dose deve ser ajustada conforme glicemia e resposta do paciente.3 ClCr entre 10 e 50mL/min: administrar 75% da dose normal e monitorar a glicemia.3 ClCr < 10mL/min: administrar 50% da dose normal e monitorar a glicemia.3 Hemodiálise: não é necessário dose suplementar.3 Insuficiência hepática: pode ser necessário redução da dose.3 Preparo / Diluição ​EV: diluir cada 100 UI de insulina em 100 mL de SF 0,9% sem PVC (equipo e soro).2 Concentração máxima: 1 unidade/mL.10 Administração SC: administrar na parede abdominal (absorção mais rápidas que outros locais de aplicação). Se conveniente, a coxa, região glútea ou região do deltoide também podem ser utilizadas. Os locais de aplicação devem ser sempre alternados, a fim de reduzir o risco de lipodistrofia. A agulha deve permanecer sob a pele por, pelo menos, 6 segundos para garantir que toda a dose foi aplicada.1 IM ou EV.1 Estabilidade / Conservação ​Armazenamento: sob refrigeração, entre 2 e 8ºC. Nunca congelar.1 Proteger da luz solar e do calor excessivo.1 Uma vez em uso, o frasco pode ficar fora da geladeira ou em local fresco, longe do calor e luz solar direta, por até 28 dias. Após esse período, o frasco deve ser descartado, mesmo se ainda houver conteúdo.1 Cuidados Específicos e Monitoramento Hipoglicemia (glicose < 70 mg/dL): Atenção para os sintomas de hipoglicemia: 1

Irritabilidade, ansiedade, nervosismoTremor, palpitaçõesConfusão mental, visão borrada, cefaleiaSudorese, palidezFome, boca secaConvulsão, coma

Em casos de hipoglicemia, seguir o protocolo de controle glicêmico intra-hospitalar (disponível no Qualidoc em HSL-PROT-CORP-011):

Paciente COM alteração do nível de consciência COM acesso venoso: G50% 40mL EVPaciente COM alteração do nível de consciência SEM acesso venoso: Glucagon 1mg IM Paciente SEM alteração do nível de consciência: 15g de carboidrato (ex: 1 sachê de Gli-instan)

Lipodistrofia: assim como todas as terapias com insulina, pode ocorrer lipodistrofia no local da injeção e retardo da absorção da insulina. A rotação contínua do local de injeção dentro de determinada área pode ajudar a reduzir ou evitar essas reações.1 Reações adversas clinicamente importantes:

​SISTEMA CORPÓREO REAÇÃO ADVERSA​
​Sistema imune ​Urticária, erupções cutâneas, eritema (incomum) Reações anafláticas (muito raro)
​Metabolismo e nutrição ​Hipoglicemia (muito comum)
​Visão ​Neuropatia periférica (raro)
​Pele e tecido subcutâneo ​Lipodistrofia (incomum)
​Gerais e no local e administração ​Reações no local de administração (incomum) Edema (incomum)

Medicamento Sintomático Recomendado Contraindicação ​Hipoglicemia, hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula.1 Uso Durante a Gestação A insulina é útil durante a gestação tanto para as formas pregestacionais quanto para as formas gestacionais, devido à necessidade de controle glicêmico materno e disponibilidade limitada sobre a segurança para o feto de alguns hipoglicemiantes orais.

Pode aplicar insulina intramuscular?

RECOMENDAÇÔES – R1, É RECOMENDADO aplicar insulina no tecido subcutâneo com agulhas curtas (4, 5 e 6 mm de comprimento) para reduzir o risco de injeção intramuscular, especialmente em crianças Sumário de evidências:

  • Segundo recomendações de 183 especialistas em diabetes de 54 países, o uso de agulhas mais curtas ( 4 mm para caneta) e 6 mm para seringa) são seguras, eficazes e menos dolorosas e devem ser a escolha de primeira linha em todos os pacientes. injeções intramusculares não devem ser realizadas, especialmente com insulinas de ação prolongada, porque podem resultar em hipoglicemia grave.2
  • Em 388 adultos norte-americanos com diabetes (em três subgrupos de IMC: ou = 30 kg / m 2 ) com diversas características demográficas se constatou que a espessura da pele no local da injeção não diferia significativamente em adultos.3 Agulhas maiores ou iguais a 8 mm, inseridas perpendicularmente, podem frequentemente atingir o músculo de membros superiores de homens com IMC <25 kg / m 2, Já as agulhas de 4 a 5 mm, com inserção de 90 graus, entram no tecido subcutâneo com risco mínimo de injeção IM em praticamente todos os adultos. Esses dados podem auxiliar na recomendação de agulhas de comprimento apropriado para injeções subcutâneas de insulina em adultos.3

Cento e uma crianças com diabetes tipo 1 foram divididas em três grupos de acordo com a idade: 2-6, 7-13 e 14-17 anos para avaliação da espessura da pele e do tecido subcutâneo. Verificou-se que a espessura da pele variou de 1,58 mm no braço das crianças mais novas a 2,29 mm nas nádegas dos adolescentes. Os valores diminuíram progressivamente de acordo com a faixa de idade (2-6 <7-13 <14-17) e o local de aplicação (braço

R2. O uso da caneta de insulina É RECOMENDADO por estar associado a maior proporção de pacientes atingindo meta de hemoglobina glicada e menor incidência de episódios de hipoglicemia comparativamente ao uso da seringa Sumário de evidências: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada em oito bancos de dados, sendo selecionados 17 estudos: 7 experimentais e 10 analíticos e avaliou a eficácia do uso da caneta de insulina em comparação ao uso de seringa para administração de insulina, principalmente em adultos com diabetes mellitus tipo 2. Meta-análises realizadas mostraram melhores resultados do dispositivo caneta na alteração média da HbA1c, hipoglicemia e na adesão e persistência do uso do dispositivo em relação ao frasco e seringas. Nenhuma diferença foi observada no número de pacientes que atingiram <7% de HbA1c. Os estudos sobre preferência de dispositivo para injeção mostraram uma tendência a favorecer os dispositivos com caneta, porém ferramentas não validadas foram utilizadas. Um estudo de qualidade de vida mostrou melhorias em algumas subescalas do instrumento SF-36 com uso da caneta. Há evidências de que as canetas oferecem benefícios em resultados clínicos e, menos claramente, relatados pelo paciente em comparação com as seringas para administração de insulina. No entanto, esses resultados devem ser considerados com cautela.5 R3. Para aplicação de insulina por seringa, É RECOMENDADO utilizar seringas com agulha fixa e escala graduada em unidades internacionais para evitar o espaço morto e aumentar a precisão da dose. Sumário de evidências:

  • Deve-se evitar o uso de seringas com agulhas removíveis, pois as seringas de agulha fixa proporcionam melhor precisão da dose, têm menos espaço morto e permitem a mistura de insulinas, se necessário, segundo recomendações de especialistas.2
  • A seringa com agulha fixa é a única opção para a realização da técnica de aplicação de dois tipos de insulina associadas na mesma seringa, o que requer conhecimento e habilidade,6 As insulinas que podem ser combinadas na mesma seringa são: Insulina de ação intermediária com insulina de ação rápida para uso imediato ou posterior, devidamente acondicionadas e conservadas (verificar recomendações dos fabricantes); Insulina de ação intermediária com análogo de ação rápida, para uso imediato após o preparo, evitando perda de estabilidade e consequente alteração do efeito.

As seringas com agulha fixa possuem diferentes apresentações: capacidade, escalas de graduação e opção de agulha mais curta de 6 mm. As seringas de insulina possuem escala graduada em unidades adequadas à concentração de insulina U100, disponível no Brasil. Não se deve usar seringa graduada em mL, pelo alto risco de erros no registro da dose, uma vez que a insulina é prescrita em unidade internacional (UI).2

R4. É RECOMENDADO homogeneizar as suspensões de insulina humana (NPH e bifásicas) com 20 movimentos suaves para reduzir a variabilidade da concentração de insulina aplicada e da ação da insulina. Sumário de evidências:

  • Quando em uso de insulina NPH ou insulina bifásica, a homogeneização deve ser feita com 20 movimentos suaves (rolamentos entre as palmas das mãos ou em pêndulo), para que os cristais de insulina entrem em suspensão.7 A homogeneização inadequada pode alterar a concentração de insulina, levando a respostas clínicas imprevisíveis.
  • Estudo experimental avaliou a eficiência do procedimento de mistura de frascos de insulina NPH de cinco fabricantes quando realizado com menos frequência do que o recomendado. Concentrações de insulina comparáveis entre os diferentes fabricantes ​​foram observadas nas primeiras doses corretamente preparadas com 20 movimentos suaves. Desvios substanciais da dose selecionada foram observados com a maioria dos cartuchos quando ressuspendidos com apenas 3 a 6 movimentos, mantendo ainda diferenças nas concentrações de insulina se fossem feitos até 10 movimentos de homogeneização.7
  • Estudo de clamp euglicêmico com 11 pacientes com DM1 objetivou estabelecer farmacocinética e farmacodinâmica após a injeção de insulina NPH adequadamente ressuspensa versus não ressuspensa. Os pacientes foram avaliados após injeção subcutânea de insulina NPH 0,35 unidades/kg. Em comparação com a insulina NPH ressuspensa (R+), insulina NPH não ressuspensa resultou em profundas diferenças farmacocinética/farmacodinâmica com redução ou aumento das concentrações plasmáticas de insulina. A variabilidade dentro do indivíduo (coeficiente de variação percentual) foi de 23% para farmacocinética e 62% para farmacodinâmica. Em comparação com a insulina NPH ressuspensa, a falta de ressuspensão altera profundamente farmacocinética/farmacodinâmica e pode contribuir de forma importante para a variabilidade glicêmica no diabetes tipo 1.8
  • Em relação ao uso de canetas de insulina, indica-se a leitura do manual de instruções do fabricante para o uso correto da caneta. Antes de preparar a dose, é importante testar o fluxo de saída da caneta de insulina com 1 ou 2 unidades de insulina, observando, pelo menos, uma gota na ponta da agulha. Uma vez verificado o fluxo livre, o paciente pode marcar a dose desejada e injetar,2 O teste garante o fluxo livre e a ausência de ar no espaço vazio da agulha, colaborando para a aplicação total da dose registrada.
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R5. É RECOMENDADO utilizar o rodízio dos locais de aplicação de insulina para reduzir a variabilidade glicêmica e a ocorrência de lipodistrofia. Sumário de evidências:

  • Especialistas afirmam que o rodízio dos locais de aplicação de insulina quando realizado de maneira indiscriminada pode causar variabilidade na absorção de insulina,6 Para que se planeje o rodizio dos locais de insulina, é necessário considerar número de aplicações por dia; atividades diárias; exercício físico e respectivos horários, além de outros fatores que interferem na velocidade de absorção da insulina.3, 7
  • Estudo multicêntrico com 430 pacientes com diabetes atendidos na atenção primária e em centros de especialidades na Espanha aplicou questionário sobre a técnica de aplicação e realizou exame do local de aplicação de insulina para avaliar a presença de lipodistrofia e demonstrou que 64% dos pacientes apresentavam lipodistrofia. Das pessoas que fizeram rodizio entre os locais corretamente, apenas 5% tinham lipohipertrofia. Dos pacientes com lipohipertrofia, 98% não rodiziaram os locais ou o fez incorretamente; 39,1% tinham hipoglicemia inexplicada e 49,1% apresentavam variabilidade glicêmica em comparação com apenas 5,9% e 6,5%, respectivamente, naqueles sem lipohipertrofia. Lipodistrofia também foi relacionada à reutilização da agulha, com risco aumentando significativamente quando as agulhas foram usadas mais de cinco vezes. As doses diárias totais de insulina para pacientes com e sem lipohipertrofia foram em média 56 e 41 UI / dia, respectivamente, o que impacta também em custos para o sistema de saúde.9

Em 215 pessoas com diabetes que usavam insulina há pelo menos 2 anos, técnicas de observação e palpação foram utilizadas na avaliação da lipohipertrofia. Os resultados mostraram presença de lipohipertrofia em 48,8% dos indivíduos e sua incidência foi afetada pelo grau de escolaridade (p <0,05). Na análise de regressão logística, verificou-se que a quantidade de tempo de uso da insulina (p = 0,001), a frequência de troca de locais de injeção (p = 0,004) e a frequência de troca de agulhas (p = 0,004) influenciaram o desenvolvimento de lipohipertrofia.10

R6: É RECOMENDADO que frascos, refis e canetas descartáveis lacrados sejam mantidos sob refrigeração com temperaturas entre 2 a 8°C pelo tempo referido na validade, enquanto que insulinas já em uso podem ser armazenadas em temperatura ambiente (até 30°C) por tempo especificado por cada fabricante.6, 11 Sumário de evidências:

  • Uma mistura de insulina lenta (0,22 U / kg) e insulina regular (0,11 U / kg) foi preparada a partir de frascos de insulina mantidos refrigerados (aproximadamente 4 graus C) ou em temperatura ambiente (aproximadamente 18 graus C) e injetada por via subcutânea (abdômen) em sete indivíduos com DM tipo 1. A euglicemia foi mantida pelas 16 horas seguintes por infusão de glicose em taxa variável. Com a insulina refrigerada, o pico de insulina livre no plasma foi maior (53 +/- 5 versus 45 +/- 6 mU / l) e ocorreu mais cedo (2,5 +/- 0,2 versus 6 +/- 0,3 h), e a taxa de infusão de glicose mostrou um pico maior (16,5 +/- 1,2 versus 14,5 +/- 0,9 mumol.kg-1.min-1) e anterior (3,2 +/- 0,2 versus 6 +/- 0,4 h) em comparação com o que ocorre com a insulina não refrigerada (p < 0,05). No entanto, 6 h após a injeção de insulina, a insulina livre no plasma e a taxa de infusão de glicose foram 30% menores com a mistura de insulina refrigerada em comparação com a de insulina não refrigerada (p < 0,05). Em contraste, quando a insulina NPH (Protaphane HM) foi misturada com insulina regular e injetada em 4 dos 7 pacientes diabéticos, a temperatura de armazenamento dos frascos de insulina não teve efeito sobre a farmacocinética e farmacodinâmica da mistura (11). Se congelada, a insulina deve ser descartada.2
  • Estudo de investigação do efeito da temperatura na estabilidade da insulina 28 dias após a abertura avaliou quatro diferentes insulinas basais. Cinco canetas abertas de cada tipo de insulina foram incluídas para cada uma das três condições de armazenamento: em geladeira (2-8°C), em temperatura ambiente ou em incubadora (37°C). E 5 canetas de insulina não abertas de cada tipo foram armazenadas no refrigerador como um controle. A temperatura ambiente média durante o período do estudo foi de 29,7°C. Após 28 dias, a quantidade percentual de insulina armazenada na geladeira, temperatura ambiente ou incubadora, em comparação com o controle foi de 99,0, 99,7, 101,1% para a insulina de ação prolongada; 97,4, 97,2, 99,0% para NPH-1; 101,4, 101,5, 100,7% para NPH-2; e 98,7, 97,8, 98,5% para NPH-3. Não houve diferenças estatisticamente significativas. No entanto, observamos uma tendência de estabilidade diferente entre o análogo de insulina claro e a insulina NPH turva. A temperatura de até 37°C e a temperatura cíclica não afetaram a estabilidade da caneta de insulina em uso.12

R7: É RECOMENDADA educação intensiva, sistemática e contínua sobre a técnica de aplicação de insulina para todos as pessoas COM DIABETES E CUIDADORES, para maior segurança e eficácia da terapia. Sumário de evidências:

  • Estudo Clinico Randomizado com 1.289 pessoas com DM2 em uso de insulina (643 no grupo de controle; 646 no grupo de educação) avaliou a eficácia da educação estruturada e observou reduções significativas de HbA1c em relação ao valor basal em ambos os grupos, com redução maior no grupo de educação (2,16% vs 2,08%; P  <0,05). Uma proporção maior de pacientes no grupo de educação atingiu os níveis alvo de HbA1c <7% (43,81% vs 36,86%; P  <0,05) e ≤6,5% (28,48% vs 22,71%; p  <0,05). Além disso, os pacientes do grupo de educação mostraram maiores incrementos nas pontuações e melhora na Escala de Adesão aos Medicamentos de Morisky ( p  <0,05).14
  • ECR realizado em Moscou dividiu 116 pacientes em 3 grupos (grupo 1, n = 43; grupo 2, n = 35; grupo 3, n = 38). Os grupos 1 e 2 receberam treinamento estruturado para uso de injeção de insulina e o grupo 3 não. O Grupo 1 recebeu agulhas de 4 mm suficientes para cada injeção; os grupos 2 e 3 utilizaram os próprios suprimentos de agulhas. Aos 6 meses, as reduções médias de A1C foram significativas nos grupos 1 e 2 (P <0,001), mas não no grupo 3. A técnica de injeção melhorou, e a reutilização da agulha e lipohipertrofia diminuíram nos grupos 1 e 2, mas não no grupo 3.15

Como deve ser aplicada a insulina NPH?

A insulina deve ser aplicada no tecido subcutâneo, que está localizado abaixo da pele e acima do músculo. No subcutâneo, a absorção é gradativa proporcionando ação contínua e eficaz da insulina.

Qual é a via subcutânea?

O que é via subcutânea? – Via subcutânea é aquela que permite a injeção de um medicamento diretamente no tecido subcutâneo, Como o nome sugere, esse tecido fica abaixo da camada superficial da pele (a derme) e acima do tecido muscular. A via subcutânea faz parte do grupo de vias parenterais para a administração de medicamentos – formado pelos fármacos injetados em diferentes tecidos.

  • Via Intradérmica (ID) : localizada entre derme e epiderme
  • Via Subcutânea (SC) : camada abaixo da pele
  • Via Intramuscular (IM) : trecho abaixo do tecido subcutâneo, que tem menor sensibilidade a medicações
  • Via intravenosa (IV) : injeta fármacos na corrente sanguínea.

A seguir, listo os principais medicamentos administrados por via SC, conforme este manual do Ministério da Saúde sobre terapia subcutânea:

  • Heparina
  • Insulina
  • Clonidina
  • Clorpromazina
  • Dexametasona
  • Brometo de n-butilescopolamina
  • Fenobarbital
  • Fentanil
  • Furosemida
  • Haloperidol
  • Ketamina
  • Metoclopramida
  • Metadona
  • Midazolam
  • Sulfato de morfina
  • Prometazina
  • Octreotide
  • Ondansetrona
  • Ranitidina
  • Tramadol.

A escolha da via subcutânea gera vantagens e desvantagens, como explico abaixo.

Qual a via de administração da insulina?

A insulina regular é aprovada para administração por via intravenosa sob supervisão médica, com monitoramento da glicemia4,5,6,7 e dos níveis de potássio para evitar hipoglicemia e hipocalemia5. Medicamento: Insulina Humana Regular 100UI/mL.

Onde aplicar insulina sem dor?

Quais são os tipos de insulina: –

  • Ultrarrápidas: Lispro, Apidra, Asparte
  • Rápidas : Regular
  • Lentas: NPH
  • Ultralentas: Glargina, Detemir, Degludeca

Neste artigo vamos focar na insulina regular e NPH (disponíveis gratuitamente no programa Farmácia Popular e na rede básica de saúde). Apresentações A insulina está disponível nas apresentações frasco (100 UI/mL com 10 mL) e refil para caneta aplicadora (100 UI/mL com 3 mL).

  • Seringa de 0,3 ml ou 30 UI : utilizada para doses baixas de insulina.
  • Seringa de 0,5 ml ou 50 UI: a mais recomendada. Cada marcação corresponde a uma unidade.
  • Seringa de 1 ml ou 100 UI: por vezes disponibilizada na rede básica. Deve-se ter atenção, pois cada marcação (tracinho) corresponde a DUAS unidades e os números são menores.

Caneta aplicadora: Para usar o refil, é necessário adquirir uma caneta aplicadora do mesmo laboratório que fornece a insulina. A caneta tem vida útil de aproximadamente 5 anos ou mais. Agulhas O comprimento da agulha varia de 4 mm a 12,7 mm. As melhores opções para adultos são as de 6 e 8 mm. Armazenamento: As insulinas são sensíveis à luz e a temperatura extremas, mas duram aproximadamente 30 dias em temperatura ambiente (2-30°C). O prazo de validade é de 2 anos se armazenadas fechadas dentro do refrigerador (2-8°C). DICAS IMPORTANTES

  • Insulinas em uso: se você utiliza mais do que um frasco/refil por mês, pode manter a insulina em temperatura ambiente. Acabaram os problemas de transporte. Esqueça o isopor com gelo!
  • Insulinas fechadas : para que os frascos/refis que você retirou da farmácia durem todo o período de validade (aprox.2 anos) estes devem ser armazenados no refrigerador, na gaveta das frutas (onde há menor variação de temperatura).
  • Evite contato com gelo, pois a insulina não pode congelar.
  • Mantenha a insulina longe da exposição solar.
  • Não guarde a caneta aplicadora no refrigerador, pois isso pode diminuir sua vida útil.

Preparo: 1º : PASSO: o medicamento

  • Retirar do refrigerador 30 minutos antes
  • Insulina NPH: é necessário homogeneizar a insulina para que todo o frasco fique com o aspecto “leitoso”, Rolar sobre a palma da mão por cerca de 20x deve ser suficiente. Não sacuda!

2º PASSO: selecionar a dose

  • Seringas: aspirar com ar o número correspondente de unidades e introduzir a agulha no frasco. Injetar o ar correspondente no frasco para que facilite a aspiração do medicamento.
  • Por exemplo: 10 unidades
  • Puxar o êmbolo até o número 10 (somente com ar)
  • Injetar esta quantidade de ar no frasco
  • Aspirar o medicamento até o número 10
  • Canetas aplicadoras: basta girar o botão até a dose desejada

Aplicação: A insulina deve ser aplicada na região subcutânea (gordura). Aplicar no músculo pode alterar a absorção do medicamento. PASSOS DA APLICAÇÃO:

  1. Fazer uma prega cutânea (um “beliscão” leve).
  2. Locais de aplicação (vide foto)
  3. Abdome: dois dedos distantes do umbigo, aplicar no lado esquerdo e direito com 1-2 dedos de distância a cada dia. Evitar a região central do abdome (acima e abaixo do umbigo).
  4. Braços: na parte posterior entre o ombro e o cotovelo (na parte “mole” do braço, rica em gordura). Cuidar para não aplicar no músculo. (parte mais firme)
  5. Coxa: na parte interna e externa da coxa (na parte mole, sempre)
  6. Aplicar a dose correta
  7. Contar até 5 pressionando o êmbolo da seringa/caneta até que todo o medicamento seja absorvido
  8. Retirar a agulha
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O que acontece se a insulina for aplicada na veia?

A suspeita da morte do menino Joaquim Pontes Marques, 3, por overdose de insulina, pode ser quase impossível de ser comprovada, segundo endocrinologistas especialistas no tratamento do diabetes. Joaquim, que era diabético, foi encontrado morto no domingo (10), no rio Pardo (423 km de São Paulo), em Barretos (SP), após ter desaparecido em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) na terça-feira (5).

A Polícia Civil descartou a morte por afogamento, por não ter encontrado água nos pulmões do menino, mas levantou a hipótese de a criança ter recebido uma superdosagem de insulina. A mãe da criança, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, e o padrasto Guilherme Raymo Longo, 28, são os principais suspeitos do crime.

Eles estão em prisão preventiva e devem ficar detidos por 30 dias em Ribeirão Preto. De acordo com o endocrinologista Valdino Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, é praticamente impossível comprovar a suposta overdose. “Não tem como dosar a glicose e a insulina vários dias depois da morte porque não vamos ter nenhum resquício dela no corpo, que vai se eliminando pela urina.

  1. É quase impossível.
  2. Isso é um grande problema da medicina porque não tem como se comprovar a morte por hipoglicemia, algo que é perfeitamente tratável”, disse.
  3. Ele compara o processo a overdose de medicamentos, drogas ou envenenamento, que por serem corpos estranhos ao organismo, tendem a ficar mais tempo no corpo, facilitando o processo de análise toxicológica.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de o menino ter recebido até 30 injeções de insulina no dia em que desapareceu, o que teria causado sua morte. A superdosagem de insulina é capaz de levar a pessoa ao coma e, em seguida, a morte por hipoglicemia, independentemente de ela ser diabética, explica a endocrinologista Denise Reis Franco, diretora da ADJ Associação Diabetes Brasil.

No entanto, mesmo sendo uma dosagem considerada alta, a médica reitera a dificuldade em identificá-la no corpo de alguém depois de sua morte. “Teoricamente, quando você vai dosar a glicemia, uma parte da dose de insulina já foi depurada e, além disso, a gente tem de considerar o que o paciente comeu, e isso a gente não tem como saber nesse caso”, questiona.

O coma pode ser causado de forma rápida ou lenta, dependendo de como a insulina foi injetada. Se for abaixo da pele, maneira mais comum, ela pode demorar horas para causar o efeito do coma e a morte por hipoglicemia. Se for injetada na corrente sanguínea, seu efeito é imediato, causando o coma e a falência dos órgãos.

Qual o ângulo da agulha de insulina?

O ângulo de aplicação deve ser de 90º.

Quais são os 7 tipos de insulina?

O que é insulina e tipos de insulina

Importante Nome Comercial Início de Ação
Lispro Humalog ® <15 minutos
Asparte Novorapid ® <15 minutos
Glulisina Apidra ® <15 minutos
Insulina humana de ação rápida (bolus)

Pode tomar a insulina gelada?

Desafios comuns da aplicação de insulina É normal que uma pequena quantidade de sangue apareça durante a aplicação. Esse sangramento, que geralmente é causado quando a agulha atinge um vaso sanguíneo pequeno, pode ser interrompido, pressionando o local com algodão. Além disso, o paciente deve:

Evitar esfregar o local Manter uma leve pressão com o dedo para evitar lesões na pele. Se uma lesão aparecer, não usar o local novamente até que ela suma.

Se o paciente apresentar sangramento frequentemente, provavelmente está realizando a técnica de forma incorreta ou pode ter algum tipo de problema no local. Neste caso, vale consultar o médico. É normal que uma pequena quantidade de sangue que apareça quando você injeta insulina. Esse sangramento geralmente é causado quando a seringa realiza uma punção de minúsculos vasos sanguíneos. A maioria das injeções de insulina não machuca. Entretanto, se o paciente sentir dor com frequência pode adotar algumas técnicas:

Verificar com o médico se a técnica adotada está realmente correta. Aguardar até o álcool secar completamente na pele antes de inserir a agulha. Ter certeza de que a agulha não está sendo dobrada ao remover a tampa. A capa da agulha deve ser removida por torção e, em seguida, puxando-a diretamente para fora. Injetar a insulina quando ela estiver na temperatura ambiente. Insulina gelada causa mais incômodo. Manter os músculos da área de aplicação relaxados. Nunca reutilizar as agulhas. Isso aumenta a dor, além de poder causar a quebra e o alojamento da agulha na pele.

Grandes doses de insulina podem doer mais do que pequenas doses. Para minimizar a dor, conversar com o médico sobre a possibilidade de aplicar a insulina de forma fracionada ao longo do dia. Penetrar a agulha na pele rapidamente. Coversar com o médico sobre o uso de um tamanho diferente de agulha ou dispositivo. Adotar o rodízio dos locais de aplicação. Usar somente as agulhas e seringas BD. Os diâmetros finos, as pontas afiadas e a lubrificação integral das agulhas proporcionam mais conforto na aplicação.

Se após a aplicação com caneta o paciente perceber que há vazamento de insulina ao remover a agulha do local que recebeu a injeção, é preciso ficar atento, pois pode não ter recebido a dose completa. Por isso, é importante que, após a aplicação, o paciente aguarde 10 segundos antes de remover a agulha da pele, quando está utilizando caneta, e 5 segundos, quando está utilizando seringas.

Pequenas quantidades de insulina na agulha advindas de uma utilização anterior Solução: Nunca reutilizar agulhas de insulina Um pedaço de resíduo de insulina dentro da seringa Solução: Certificar se a mistura foi feita corretamente Inserir a insulina leitosa na seringa muito antes de injetá-la pode obstruir a agulha Solução: Só preparar a insulina na seringa perto da hora de aplicá-la ou realizar a homogeneização da seringa antes da aplicação, com a mesma técnica utilizada para o frasco.

Lipodistrofia: é causada quando o diabético injeta insulina no mesmo local muitas vezes ou quando ele reutiliza a agulha. Para preveni-la, é necessário:

Alternar os locais de aplicação Alternar os locais das injeções dentro da área escolhida Alternar os lados (direito e esquerdo) da parte do corpo usada Trocar a agulha a cada aplicação

A lipodistrofia, por sua vez, se divide em dois tipos: 1- Lipohipertrofia ou hipertrofia de insulina: aparece sempre de forma suave em formato de nódulos nos locais das injeções. Esta condição pode ser causada pelos efeitos naturais da insulina, por não realizar corretamente o rodízio dos locais de aplicação ou pela reutilização de agulhas.

Para evitar o desenvolvimento de hipertrofia, vale alternar os locais de aplicação e não reutilizar as agulhas.2- Lipoatrofia: é a perda de gordura sob a pele. Esta condição acontece no momento em que há um declive dentro da pele de textura firme. Isto ocorre com mais frequência com insulinas misturadas.

Vale lembrar que nunca se deve injetar insulina nos locais com lipodistrofias porque eles não absorvem muito bem o hormônio. Seria necessário injetar quase o dobro de insulina para obter os mesmos resultados. A lipodistrofia é mais fácil de ser sentida do que observada, por isso, o paciente deve verificar os locais de aplicação com os dedos frequentemente.

Se a deficiência visual for leve, a caneta de insulina pode ser mais fácil do que a seringa, já que as unidades aparecem de forma numérica e há emissão de som. Um membro da família pode preparar a seringa para a pessoa com diabetes apenas aplicar. Neste caso, o familiar ou amigo deve receber todas as instruções de um médico, enfermeiro, farmacêutico ou educador em diabetes.

Pedir auxílio de um enfermeiro, farmacêutico ou familiar para verificar as doses antes da aplicação.

Muitas vezes, as pessoas com diabetes esquecem se tomaram ou não a insulina, o que pode afetar o controle glicêmico. Assim, vale anotar em um diário os horários, as doses, o tipo de insulina e outras observações que julgar importantes. Lipoatrofia: é a perda de gordura sob a pele.

Esta condição acontece no momento em que há um declive dentro da pele de textura firme. Isto ocorre com mais frequência com insulinas misturadas. Nota Importante: O conteúdo deste site não se destina a ser um substituto para aconselhamento médico profissional, diagnóstico ou tratamento. Não desconsidere o conselho do seu médico ou demora na procura por causa de algo que você leu neste website.

Nosso conteúdo serve para seu conhecimento e informação. Em caso de dúvida, procure sempre um médico para orientação quanto ao melhor tratamento e conduta. : Desafios comuns da aplicação de insulina

Qual a insulina mais rápida?

Insulinas rápidas e ultrarrápidas. – As insulinas utilizadas para o bolus são as chamadas rápidas e as ultrarrápidas. Elas têm como ação o período da alimentação, promovendo um bom controle da glicemia nos períodos próximos da alimentação. A insulina rápida ou regular começa a agir em 30 a 60 minutos e, tem seu pico de ação em 2 a 4 horas e duração de ação de 6 a 8 horas.

  1. Sendo assim, deve ser usada de 30 a 45 minutos antes da refeição.
  2. A insulina ultrarrápida – lispro, aspart ou glulisina – começa a agir em menos de 15 minutos, tem seu pico de ação em 1 a 2 horas e duração de ação de 3 a 4 horas.
  3. Sendo assim, deve ser usada em menos de 15 minutos antes da refeição, ou mesmo durante a refeição.

Esta última tem menor risco de hipoglicemia do que a rápida.

Porque a insulina é aplicada na barriga?

A menos que o médico oriente o contrário, a dose de insulina aplicada no café da manhã e almoço deve ser feita no abdômen. Isso porque a insulina é absorvida mais rápido nesta área e a ação é necessária para cobrir os carboidratos da alimentação e evitar picos glicêmicos.

O que quer dizer a sigla NPH?

E VOCÊ SABE O QUE SIGNIFICA E DE ONDE VEM O NOME “NPH”? – A famosa insulina de ação intermediária utilizada até hoje, a NPH, tem sua sigla com o significado Neutral Protamine Hagedorn, O que é isso? Hagedorn faz referência ao nome do seu criador, e protamina ao nome da substância que é adicionada à insulina para que ganhe a propriedade inerente a sua duração.

Qual a quantidade máxima de insulina por dia?

Pacientes diabéticos em uso de insulina podem receber apenas uma aplicação diária? Podem ser usados hipoglicemiantes orais em associação à insulina para pacientes com DM tipo2? A insulina NPH pode ser usada em dose única diária em todos os pacientes utilizando doses até 40 UI/dia.

Onde aplicar injeção subcutânea?

A aplicação subcutânea é uma das formas mais comuns de administrar medicamentos. Nesse método, a aplicação é feita inserindo uma agulha na camada de gordura localizada logo abaixo da pele. Trata-se de uma maneira eficaz de introduzir as substâncias no organismo, permitindo que sejam absorvidas gradualmente pela corrente sanguínea.

  • Mas é claro que para realizar essa aplicação é necessário contar com profissionais de saúde capacitados e, caso você faça a aplicação por conta própria, é preciso seguir protocolos adequados.
  • Isso porque, embora seja um procedimento relativamente simples, a aplicação subcutânea requer cuidados e atenção para evitar infecções ou complicações.

E para ajudar você com esse método e a como seguir as orientações médicas para realizar esse tipo de administração de forma correta, preparamos esse artigo completo sobre o tema. Acompanhe!

Qual a agulha da subcutânea?

Material utilizado: –

02 chumaços de algodão01 ampola de diluente01 ampola contendo a medicação01 seringa de 3 mm01 agulha para aspiração (40×12 ou 30×7)01 agulha fina de pequeno calibre para injeção subcutânea (13×3 ou 13×4)

Onde fica a via parenteral?

Via parenteral – A via parenteral é aquela realizada fora do trato gastrointestinal e é representada pelas vias endovenosa, intramuscular, subcutânea e intradérmica. Para todas elas, existem agulhas específicas conforme a profundidade que se deseja alcançar, além da compatibilidade das substâncias nos tecidos biológicos.

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A via endovenosa é aquela em que o medicamento é administrado na veia do paciente ou em um acesso via diversos tipos de equipo. É indicada para situações emergenciais e aplicações de grandes volumes de substância, mas requer atenção aos sintomas do paciente. Exemplos de medicamentos compatíveis com a via endovenosa são antibióticos e aminas vasoativas (adrenalina, dobutamina etc.).

A via intramuscular é aquela em que a agulha é introduzida na região muscular das nádegas e do músculo deltoide. É recomendada para administrar poucos volumes de medicamentos, mas é uma via com ação rápida porque o músculo é muito vascularizado e rapidamente chega à circulação sistêmica.

  • Alguns contraceptivos são aplicados por essa via.
  • A via intradérmica é aquela destinada à aplicação na região da derme, abaixo do tecido epidérmico, e muito usada para testes de sensibilidade a substâncias (teste alérgico) ou tratamentos infecciosos,
  • O medicamento também pode ser administrado no tecido subcutâneo por meio de uma agulha de pequeno comprimento.

Essa via é a preferencial para aplicação de insulina, mas é necessário fazer rodízio entre as principais regiões de aplicação subcutânea para reduzir um processo denominado de lipodistrofia.

Qual insulina deve ser aspirada primeiro?

No preparo da seringa deve-se aspirar primeiramente a insulina de ação rápida (Regular) e depois a insulina de ação intermediária (NPH) afim de evitar a contaminação da primeira insulina.6.1. Em caso de quebra de técnica asséptica em qualquer momento do preparo, desprezar o material e reiniciar o procedimento.

Qual a quantidade normal de insulina no sangue?

Quais são os resultados possíveis para o exame Insulina? Os valores normais de insulina devem ser menores ou iguais a 26 µU/mL. Resultados fora da faixa normal devem ser acompanhados por um médico.

Quantas vezes eu posso usar a agulha da caneta de insulina?

A Sociedade Brasileira de Diabetes recebeu uma solicitação de posicionamento referente a reutilização de agulha para aplicação de insulina, baseado nas Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018, destacamos os principais pontos de atenção.1 Ressaltamos que, apesar do Caderno de Atenção Básica do Ministério da Saúde número 36 (2013), orientar a possibilidade de reutilização das seringas descartáveis em até 8 vezes desde que pela mesma pessoa, não existe recomendação dos fabricantes para esta prática bem como a ANVISA classificou esta como item de uso único, portanto não permitindo a reutilização2.

As bases legais que definem seringas e agulhas como produtos de uso único são: Resolução RE nº 2.605,29 de 11 de agosto de 2006, da ANVISA, que lista produtos de uso único em geral; Resolução RDC nº 156,30 de 11 de agosto de 2006, que dispõe sobre o registro, a rotulagem e o reprocessamento de produtos médicos, determinando que as embalagens de seringas e agulhas indiquem tratar-se de produto de uso único; e NBR ISO 8537,31 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, que determina a impressão de símbolo referente a “uso único” no corpo da seringa de insulina.

As características de fabricação e esterilidade de seringas e agulhas são, portanto, garantidas apenas no primeiro uso3-5 A Anvisa realizou em 2016 Consulta Pública (CP) para contribuições a proposta de resolução (RDC) para o registro e o cadastro de produtos para saúde quanto à proibição de reuso, à rotulagem e às instruções de uso, através de CP.

  1. O objetivo da proposta foi estabelecer requisitos e critérios técnicos para produtos de reuso proibido e dos produtos passíveis de reuso.
  2. Consta no texto “Tabela de produtos para saúde enquadrados como de reuso proibido”.
  3. Quanto à rotulagem, a regra prevê que os produtos para saúde enquadrados como de reúso proibido devem apresentar no rótulo e instrução de uso os dizeres: “REÚSO PROIBIDO”.

De acordo com esta RDC, as seringas incluindo seringa de insulina estão na tabela de uso único, não sendo permitida a reutilização6. No ano de 2016, após análise de um comitê de especialistas de estudo realizado com 13.000 pacientes em 42 paises, foi publicada uma nova recomendação de aplicação de insulina a qual tem como destaque que as agulhas sejam utilizadas apenas uma vez pois após esta deixam de ser estéreis7.

Podemos destacar ainda, conforme a literatura, alguns prejuízos relacionados ao reaproveitamento de agulhas: perda de lubrificação, perda de afiação e alterações no bisel da cânula, podendo causar bloqueio do fluxo na agulha (pela cristalização da insulina), desconforto e dor durante a aplicação, desperdício de insulina com a agulha na caneta e quebra da agulha durante a injeção.

No caso da reutilização da seringa devemos acrescentar o risco de alterações na escala de graduação o que provoca o risco de imprecisão da dose injetada e descontrole glicêmico 7-10. A reutilização de agulhas pode estar associada ao desenvolvimento de lipo-hipertrofia, infecções do tecido subcutâneo, casos inexplicáveis de hipoglicemia, variabilidade glicêmica, leve aumento da HbA1c, dor e desconforto nas aplicações8,9,10 Sendo assim, entendemos que as agulhas devem ser utilizadas apenas uma vez e devem ser descartadas após.

  1. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2017-2018/ Organização José Egídio Paulo de Oliveira, Renan Magalhães Montenegro Junior, sergio Vencio – SP: Editora Clannad, 2017: pg 167-168.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. (Cadernos de Atenção Básica, n.36).
  3. Brasil. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RE no 2.605, de 11 de agosto de 2006. Estabelece a lista de produtos médicos enquadrados como de uso único. Brasília, DF: Diário Oficial da União; 12 ago 2006.
  4. Brasil. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC no 156, de 11 de agosto de 2006. Dispõe sobre o registro, rotulagem e reprocessamento de produtos médicos, e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União; 12 ago 2006.
  5. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 8537: seringas estéreis de uso único, com ou sem agulha, para insulina. Rio de Janeiro; 2006.
  6. Consulta Pública nº 257, de 28 de setembro de 2016
  7. Frid AH, Kreugel G, Grassi G, Halimi S, Hicks D, Hirsch LJ et al. New insulin delivery recommendations. Mayo Clin Proc.2016;91(9):1231-55.
  8. Frid A, Hirsch L, Gaspar R, Hicks D, Kreugel G, Liersch J et al. New injection recommendations for patients with diabetes. Diabetes Metab.2010;36(Suppl 2):S3-18.
  9. Grossi SAA, Pascali PM (organizadores). Cuidados de enfermagem em diabetes mellitus. São Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes, Departamento de Enfermagem da Sociedade Brasileira de Diabetes; 2009.p.53-73.
  10. Pimazoni Netto A (coordenador). Posicionamento oficial SBD no 01/2017: recomendações sobre o tratamento injetável do diabetes: insulinas e incretinas. São Paulo: Sociedade Brasileira de Diabetes; 2017.

Qual é o ângulo da aplicação da insulina?

No Sistema único de Saúde (SUS), a agulha dispensada é de 4mm. O ângulo de aplicação deve ser de 90º.

O que acontece se aplicar insulina gelada?

Afinal, insulina deve ou não ser mantida na geladeira? Insulina é um hormônio frequentemente usado em pessoas com diagnóstico de diabetes. Trata-se de um hormônio que deve ser administrado de forma subcutânea para ajudar a manter os níveis adequados de glicose no sangue. Sua eficácia depende de outros fatores além da prescrição médica da dose como o modo de administração correto e o armazenamento adequado.

  • Muitas pessoas têm dúvidas a respeito do armazenamento da insulina, uma vez que sempre que compramos na farmácia ou pegamos no posto a insulina fornecida pelo governo a medicação vem refrigerada.
  • Afinal, a insulina deve ser mantida na geladeira? Existe uma temperatura correta para manter a insulina? A resposta é: depende! Para a insulina que está lacrada e que não será imediatamente usada, o correto é armazenar sim na geladeira em temperatura ao redor de 2o a 8o graus.

Isso vale por exemplo quando compramos mais de um frasco, caneta ou ampola, pois iniciaremos o uso de um frasco/caneta/ampola e os demais ficarão lacrados. Para manter o prazo de validade indicado pelo fabricante essa insulina deve ser mantida sob refrigeração.

  1. Evitar manter na porta devido a oscilação de temperatura e nunca congelá-la.
  2. Também devemos evitar o contato direto com os alimentos mantidos na geladeira, sempre armazenando a insulina em um saco plástico por exemplo.
  3. Já a insulina que está em uso é uma opção manter fora da geladeira em temperatura ambiente (até 30o graus), por 4 a 8 semanas dependendo da insulina.

A insulina NPH humana e a glargina podem ficar até 4 semanas fora da geladeira, já a insulina degludeca pode ficar até 8 semanas fora da geladeira. Inclusive, quando inicia-se o uso da insulina indicamos manter a insulina fora da geladeira pois o líquido gelado pode causar dor/ardência no momento da aplicação.

Dra. Vanessa Aoki Santarosa Costa Médica Endocrinologista formada pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo Mestrado pela Escola Paulista de Medicina – Universidade Federal de São Paulo Foi médica colaboradora no Ambulatório de Diabetes Gestacional da UNIFESP Atua em consultório médico particular na Vila Mariana, Zona Sul, São Paulo.

: Afinal, insulina deve ou não ser mantida na geladeira?

O que acontece se a insulina for aplicada na veia?

A suspeita da morte do menino Joaquim Pontes Marques, 3, por overdose de insulina, pode ser quase impossível de ser comprovada, segundo endocrinologistas especialistas no tratamento do diabetes. Joaquim, que era diabético, foi encontrado morto no domingo (10), no rio Pardo (423 km de São Paulo), em Barretos (SP), após ter desaparecido em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) na terça-feira (5).

A Polícia Civil descartou a morte por afogamento, por não ter encontrado água nos pulmões do menino, mas levantou a hipótese de a criança ter recebido uma superdosagem de insulina. A mãe da criança, a psicóloga Natália Mingoni Ponte, 29, e o padrasto Guilherme Raymo Longo, 28, são os principais suspeitos do crime.

Eles estão em prisão preventiva e devem ficar detidos por 30 dias em Ribeirão Preto. De acordo com o endocrinologista Valdino Tschiedel, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, é praticamente impossível comprovar a suposta overdose. “Não tem como dosar a glicose e a insulina vários dias depois da morte porque não vamos ter nenhum resquício dela no corpo, que vai se eliminando pela urina.

  1. É quase impossível.
  2. Isso é um grande problema da medicina porque não tem como se comprovar a morte por hipoglicemia, algo que é perfeitamente tratável”, disse.
  3. Ele compara o processo a overdose de medicamentos, drogas ou envenenamento, que por serem corpos estranhos ao organismo, tendem a ficar mais tempo no corpo, facilitando o processo de análise toxicológica.

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de o menino ter recebido até 30 injeções de insulina no dia em que desapareceu, o que teria causado sua morte. A superdosagem de insulina é capaz de levar a pessoa ao coma e, em seguida, a morte por hipoglicemia, independentemente de ela ser diabética, explica a endocrinologista Denise Reis Franco, diretora da ADJ Associação Diabetes Brasil.

  • No entanto, mesmo sendo uma dosagem considerada alta, a médica reitera a dificuldade em identificá-la no corpo de alguém depois de sua morte.
  • Teoricamente, quando você vai dosar a glicemia, uma parte da dose de insulina já foi depurada e, além disso, a gente tem de considerar o que o paciente comeu, e isso a gente não tem como saber nesse caso”, questiona.

O coma pode ser causado de forma rápida ou lenta, dependendo de como a insulina foi injetada. Se for abaixo da pele, maneira mais comum, ela pode demorar horas para causar o efeito do coma e a morte por hipoglicemia. Se for injetada na corrente sanguínea, seu efeito é imediato, causando o coma e a falência dos órgãos.

Qual insulina deve ser aspirada primeiro?

No preparo da seringa deve-se aspirar primeiramente a insulina de ação rápida (Regular) e depois a insulina de ação intermediária (NPH) afim de evitar a contaminação da primeira insulina.6.1. Em caso de quebra de técnica asséptica em qualquer momento do preparo, desprezar o material e reiniciar o procedimento.