Os 20 Benefícios Do Mastruz

Para que doenças serve o mastruz?

Popularmente, o mastruz é triturado e utilizado como anti-inflamatório e cicatrizante em casos de fraturas e pancadas. O chá ou a infusão das folhas ajudam a aliviar sintomas e combater doenças como reumatismo, sinusite, rinite, gripe e resfriado, catarro e tosse crônica, inflamação da garganta, dor ciática e até asma.

Pode tomar mastruz todos os dias?

O uso prolongado da erva pode ser tóxico. A especialista ressaltou ainda que a planta medicinal é contraindicada para grávidas e lactantes.

Quais as vitaminas que o mastruz tem?

A mastruz, também chamada de erva de santa maria, mentruz ou mastruço, é uma erva mais usada devido às suas propriedades medicinais. Facilmente encontrada em território nacional, seu aroma é descrito como agradável e ela possui pequenas flores amarelas.

Quem não deve usar mastruz?

Estudo sobre o uso de plantas medicinais em crianças hospitalizadas da cidade de João Pessoa: riscos e benefícios

  • DIVULGAÇÃO
  • Estudo sobre o uso de plantas medicinais em crianças hospitalizadas da cidade de João Pessoa: riscos e benefícios
  • Survey on the use medicinal plants in children hospitalized in the city of João Pessoa city: risks and benefits

A.R. Tôrres I ; R.A.G. OliveiraI, ; M.F.F.M Diniz II ; E.C. Araújo III

  1. I Departamento de Fisiologia e Patologia, Universidade Federal da Paraíba, Campus Universitário, 58051-970, João Pessoa, PB, Brasil
  2. II Departamento de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal da Paraíba, Campus Universitário, 58051-970, João Pessoa, PB, Brasil
  3. III Departamento de Enfermagem, Universidade Federal de Pernambuco, Hospital das Clínicas, 50690-701, Recife, PE, Brasil
  4. RESUMO

Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, com o objetivo de investigar o uso de plantas medicinais em crianças na faixa etária de zero a 12 anos internadas no Hospital Infantil Arlinda Marques, da cidade de João Pessoa (PB), entre agosto de 2000 a junho de 2001.

Um roteiro de entrevista semi-estruturado foi empregado junto aos 132 acompanhantes das crianças para a obtenção dos dados. Os resultados evidenciaram que as doenças que mais acometeram as crianças foram: 1) pneumonia (26%), 2) infecções intestinais (13%), 3) anemia (8%), 4) afecções renais (7%). Cerca de 27,3% dos acompanhantes usaram plantas medicinais em suas crianças antes de procurarem o Serviço Hospitalar e 41,7% associaram plantas com alguma medicação.

Diante destes resultados pode-se concluir que a utilização de plantas medicinais em crianças para o tratamento de doenças possui seus riscos e benefícios que precisam ser avaliados pelos profissionais de saúde. Unitermos: Plantas medicinais, crianças, riscos e benefícios.

ABSTRACT The aim of this study is to investigate the use of medicinal plants in children of zero to 12 years hospitalized in the “Hospital Infantil Arlinda Marques”, City of João Pessoa, State of Paraíba, Brazil between August 2000 and June 2001. For the collection of the data a half-structuralized script interview was applied to 132 children’s companions.

The results evidenced that the illnesses which mostly affected the children were: 1) pneumonia (26%), 2) infections of the intestines (13%), 3) anemia (8%), 4) kidneys illnesses (7%). About 27,3% of the companions had used medicinal plants in the children before going to the hospital service; 41,7% had associated plants with some medicines.

Based on this, it can be concluded that the use of medicinal plants in children for the treatment of illnesses has its risks and benefits that need to be evaluated by health professionals. Keywords: Medicinal plants, children, risks and benefits. INTRODUÇÃO A fitoterapia é uma terapêutica popular milenar.

Com o reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde (OMS), na Conferência de Alma Ata em 1978, o aproveitamento das plantas medicinais foi ressaltado como parte do Programa Saúde Para Todos no Ano 2000 recomendando-se, inclusive a realização de mais estudos e a propagação do uso das plantas medicinais regionais como uma maneira de diminuir custos dos programas de saúde pública (Yamada, 1998).

A utilização de plantas medicinais nos programas de atenção primária à saúde pode se constituir numa alternativa terapêutica muito útil devido a sua eficácia aliada a um baixo custo operacional, a relativa facilidade para aquisição das plantas e a compatibilidade cultural do programa com a população atendida (Matos, 1994).

Na cultura nordestina é comum o uso de plantas medicinais na preparação de remédios caseiros para tratar várias enfermidades. Entre as mais utilizadas destacam-se: 1) hortelã-da-folha-miúda ( Mentha x villosa Huds); 2) romã ( Punica granatum L.); 3) melão-de-são caetano ( Momordica charantia L.); 4) capim-santo ( Cymbopogon citratus Stapf.) e, 5) alecrim-pimenta ( Lippia sidoides Cham.) (Medeiros Filho et al., 1997; Diniz et al.,1997, Amorim, 1999).

Em estudos efetuados por Medeiros Filho et al., (1997), realizados em João Pessoa (PB), 36,6% de lactentes e 35% de pré-escolares foram tratados com plantas medicinais perfazendo 71,1%; a utilização destas foi referida por 96,7% das mães entrevistadas e, dentre estas, 2,9% relataram os possíveis efeitos tóxicos ocorridos em crianças na faixa dos três meses aos seis anos: 1) vômitos e sudorese, provocados pela hortelã-da-folha-miúda ( Mentha x villosa Huds), e o sabugueiro ( Sambucus australis Cham e Schlecht); e, 2) diarréia, a associação do mastruz ( Chenopodium ambrosioides L.), com o saião ( Kalanchoe brasiliensis Camb).

Devido a efeitos hepatotóxicos, o mastruz é contra indicado para crianças, salvo com acompanhamento de algum profissional da saúde. O uso de medicamentos em crianças, principalmente nos bebês, nos quais o metabolismo da droga e a função renal são menos eficientes, podem acarretar efeitos mais intensos.

  • A utilização de chás, de forma indiscriminada, em crianças portadoras de enfermidades hepáticas, renais ou outras doenças, poderá lhes trazer sérias conseqüências para sua saúde se não houver acompanhamento médico (Rang; Dale, 2001).
  • Por outro lado, sabe-se que os remédios e as associações de fármacos usados indiscriminadamente nesta população aumentam-lhes a morbimortalidade devido aos efeitos adversos e toxicidade provocados.

Nos Estados Unidos a incidência de efeitos adversos por medicamentos em crianças é de 4,5 a 9,8 %; no Brasil, desconhecem-se estudos semelhantes. A segurança para o uso de plantas medicinais na pediatria precisa ser bem avaliada (Wong, 2003). Portanto, faz-se necessário esclarecer a população sobre alguns pontos essenciais para o uso racional de plantas medicinais tais como: manipulação, coleta e uso terapêutico; isso deverá ser feito com o propósito de correlacionar os saberes popular x científico para que o profissional de saúde indique a terapêutica a ser usada, principalmente em crianças portadoras de doenças crônicas, a fim de se avaliar os riscos e benefícios (Carriconde et al., 1995; Diniz et al., 1997; Medeiros; Cabral, 2000).

  • Considerando todo o exposto, foi definido como objetivo desse estudo investigar os riscos e benefícios do uso de plantas medicinais em crianças na faixa etária de zero a 12 anos internadas no Hospital Infantil Arlinda Marques (HIAM) da cidade de João Pessoa (PB).
  • MATERIAL E MÉTODOS
  • Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, realizado entre agosto de 2000 a junho de 2001 com 132 acompanhantes de crianças na faixa etária de zero a 12 anos internadas no Hospital Público Infantil Arlinda Marques (HIAM) em João Pessoa (PB).
  • Um roteiro de entrevista semi-estruturado foi empregado para obter as informações sobre o grau de conhecimento dos acompanhantes a respeito das plantas utilizadas antes e depois do diagnóstico clínico, da fonte de obtenção, quem as recomendou bem como do grau de conhecimento sobre riscos e benefícios desta prática.
  • Vale notar que durante o processo de coleta de dados, conforme os acompanhantes nomeavam as plantas que usaram com as crianças antes da hospitalização foi-lhes apresentado a foto da planta para facilitar a identificação desta e, logo após foram solicitados para trazerem uma amostra a qual foi comparada com as plantas existentes no Programa de Educação Tutorial (PET/Farmácia) da UFPB.

Os participantes foram informados sobre o objetivo e a metodologia utilizada neste estudo; em relação ao tratamento dos dados, após a coleta, os mesmos seriam organizados em freqüências relativas e absoluta, apresentados em quadros, tabelas e figuras, procedendo à discussão com a literatura pertinente e que estes seriam divulgados em periódicos científicos; no que diz respeito à participação de cada um, esta seria voluntária, com a plena liberdade em desistir da pesquisa e recusar a prestar informações durante a coleta de dados, a qual foi iniciada após parecer favorável do Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde da UFPB.

Desta maneira, os princípios da Resolução 196 de 1996 do Conselho Nacional de Saúde, sobre pesquisa com seres humanos, foram respeitados (Brasil, Conselho Nacional de Saúde, 1996). O banco de dados foi montado para a análise estatística-descritiva, considerando números absolutos e relativos para justificar a maior incidência nas respostas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO Analisando a, observam-se as doenças que mais acometeram as crianças foram: 1) pneumonia (26%), 2) infecções intestinais (13%), 3) anemia (8%), 4) afecções renais (7%). De maneira geral, estes dados demonstram as infecções como alto índice de morbidade, coerente com a situação da saúde na população de baixo nível sócio-econômico.

  • Segundo Medeiros; Cabral (2000), a crescente taxa de natalidade na Região Nordeste, acompanhada de baixa renda e falta ou precárias condições sanitárias podem promover o aparecimento de doenças nas crianças como verminoses, diarréias e infecções respiratórias agudas (IRAs).
  • Enfermidades estas, encontradas menos freqüentemente ou mais facilmente controladas quando se eleva o nível sócio-econômico da população.

Dados deste estudo revelam que 27,3% dos acompanhantes usaram plantas medicinais em suas crianças antes de procurar o serviço hospitalar. Esta prática pouco cuidadosa no uso de plantas medicinais, devido ao insuficiente conhecimento sobre o assunto ou pela idéia de que “é natural e se bem não fizer, mal não fará”, pode causar efeitos indesejados como intoxicações ou ausência da resposta medicamentosa (Medeiros Filho et al., 1997).

Alia-se a tudo isto o fato de que 41,7% associaram plantas com alguma medicação; estas foram do tipo planta x planta ou planta x medicamento, como se observam nos seguintes relatos: “Usei o lambedor da cebola-branca e beterraba com um remédio de farmácia.” “Usei um lambedor que minha mãe fez, mas não sei qual era as plantas.” “Dei um banho com colônia e dei AAS infantil pra tratar a febre dele.” “Eu dava chá de boldo ou de goiabeira com Imosec pra parar a diarréia.” Estas associações são perigosas e podem trazer tanto efeitos benéficos quanto maléficos (Wong; Castro, 2003).

No intuito de se prevenir intoxicações, diminuição do efeito medicamentoso esperado e, também, de melhorar a identificação da espécie responsável pelo efeito benéfico, no caso de interações planta x planta, os profissionais de saúde não recomendam esta prática.

  1. Estudos realizados por outros autores demonstraram o uso de plantas combinadas (Amorim, 1999; Silveira; Jordão, 1992).
  2. Cunha et al., (1995), testaram e confirmaram a atividade antimicrobiana de plantas combinadas ( Anadenanthrera colubrina (Vell) Brenanvar.
  3. Cebil (Griseb) + Caesalpinia ferrea Mart,).

De acordo com Wong; Castro, (2003), quando drogas como digoxina, teofilina, ciclosporina, medicamentos antiretrovirais, sedativos, anticoncepcionais, dentre outras, quando são associadas com a Hypericum perforatum L., têm suas biodisponibilidades diminuídas e que ocorre indução de mania em pacientes que fazem uso de antidepressivos com o Panax ginseng C.A.Meyer,

  • Estudos de Ameer; Weintraub (1997), destacam que a espécie Citrus x paradisi Macf.
  • Interage com medicamentos tipo antagonistas de cálcio e benzodiazepinas (midazolam, triazolam), alterando suas biodisponibilidades.
  • Em outro estudo desenvolvido por Henderson et al., (2000), os flavonóides de Humulus lupulus L.

demonstraram forte e seletiva atividade em inibir o citocromo P450 humano, envolvido no metabolismo de drogas. A literatura sobre interações com plantas é escassa. Segundo trabalho realizado por Figueiredo et al., (2000), de 105 plantas selecionadas pelo levantamento bibliográfico, apenas 23,8% possuem dados sobre interação medicamentosa.

  • Dentre outros exemplos de interação temos a Lippia alba (Mill) N.E.
  • Brown que potencializa o efeito do pentobarbital, o Eucalyptus globulus Labil que não deve ser administrado junto a sedativos, analgésicos ou anestésicos, pois podem potencializar os efeitos dos mesmos, o Persea americana Mill., que interage com a warfarina na terapia anticoagulante, diminuindo o efeito da droga.

Wong; Castro (2003) consideraram as associações como um grande problema enfrentado pelos profissionais de saúde. Como exemplo, Piper methysticum Forst que apresenta interações com diversos medicamentos, potencializando os efeitos dos benzodiazepínicos e aumentando os efeitos hepatotóxicos do álcool.

  1. Observa-se no as associações do tipo planta x planta ; é prudente, sempre que possível, evitá-las.
  2. Cerca 58,4% dos profissionais da saúde não foram informados a respeito do uso de plantas medicinais em seus pacientes pediátricos, dificultando assim, a sua contribuição na avaliação dos riscos e benefícios que esta prática pode ocasionar. As transcrições citadas a seguir refletem alguns dos motivos pelos quais os acompanhantes não informaram ao profissional sobre a utilização de plantas medicinais:

“Eu não informei ao médico porque não achei importante.” “Não informei porque ele não perguntou.” “Não informei porque o médico não acredita.” Segundo Oliveira et al., (1998), os profissionais de saúde têm interesse em adquirir conhecimentos sobre plantas medicinais; em um de seus estudos, 51 profissionais foram entrevistados quanto ao uso de plantas medicinais e destes, 98% concordaram que os profissionais devem conhecer melhor o uso de plantas medicinais e 68% acreditaram que a pouca utilização das plantas na terapêutica é devido à falta de conhecimento nesta área tanto do profissional de saúde quanto dos pacientes.

O evidencia as plantas mais utilizadas em crianças; muitas têm ação farmacológica comprovada cientificamente e as informações a respeito destas, com respaldo científico, podem ser de grande valia para os profissionais da saúde, podendo lhes orientar quanto ao uso correto, doses recomendadas e, principalmente, sobre contra-indicações e toxicidades, em pacientes pediátricos, inclusive.

As espécies citadas pelos entrevistados, em sua maioria, são coerentes com os dados obtidos em estudos anteriores (Medeiros Filho et al., 1997), e foram utilizadas para tratar, principalmente, dor abdominal e febre. Segundo os acompanhantes 26% das crianças foram diagnosticadas com pneumonia.

A pneumonia, geralmente causada por bactérias ou vírus, foi responsável por 26% dos internamentos. Entre os sintomas destacam-se: a febre e a dificuldade respiratória (King, 1998). Através do podem ser observadas algumas das plantas citadas antes do diagnóstico clínico, quais sejam: 1) colônia ( Alpinia speciosa Schum.), 2) cebola-branca ( Allium cepa L.), 3) alho ( Allium sativum L.), 4) mastruz ( Chenopodium ambrosioides L.), 5) hortelã-da-folha-grande ( Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.), 6) eucalipto ( Eucalyptus globulus Labil) e, 7) espinho-de-cigano ( Acanthospermum hispidum DC.).

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A Alpinia speciosa Schum. possui propriedades hipotensoras e sedativas e deve ser usada com cautela em crianças. E pode provocar dermatite de contato em pessoas hipersensíveis, por isso o uso de vaporizador com colônia no quarto para facilitar o descongestionamento nasal é o mais indicado.

O uso como antipirético é coerente com estudos realizados por outros autores (Matos, 1994; Diniz et al., 1997; Amorim, 1999; Silveira; Jordão, 1992). Allium cepa L., possui propriedades antimicrobianas, hipolipemiante, antitrombótica, antitumoral, hipoglicemiante e antialérgica em patologia bronquial.

Entre os compostos com atividade broncodilatadora destacam-se: os isotiocianatos, os quais in vitro inibem as enzimas 5-lipoxigenase e a cicloxigenase. O extrato etanólico tem demonstrado atividade broncodilatadora em humanos. A cebola poderia ser usada como coadjuvante terapêutico (Alonso, 1998; Bara;Vaneti, 1997/1998).

Allium sativum L., entre as suas propriedades terapêuticas destacam-se hipolipemiante, antiplaquetário, antitumoral e antiinfeccioso (Alonso, 1998). Quanto a sua ação antiinfecciosa apresenta algumas vantagens em relação aos antibióticos sintéticos: 1) pode ser administrado durante mais tempo sem medo de reações adversas, 2) seu emprego não resulta em cepas resistentes, 3) não afeta a flora intestinal e, 4) apresenta atividade antiviral (Alonso, 1998).

O uso do alho poderia ser incentivado pelos profissionais de saúde como terapia complementar, pois crianças teriam sido beneficiadas após tratamento. O Chenopodium ambrosioides L. apesar de ser amplamente usado na medicina popular para o tratamento de pneumonia, poderá trazer riscos às crianças, pois o óleo essencial em altas doses pode provocar náuseas, vômitos, depressão respiratória, lesões hepáticas e renais, transtornos visuais, convulsões, coma e insuficiência cardio-respiratória.

  • É totalmente contra-indicado em crianças abaixo dos três anos (Alonso, 1998).
  • Neste estudo constatou-se o uso numa criança de um ano e sete meses.
  • Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.
  • É a planta utilizada no combate às bronquites.
  • No óleo essencial encontram-se o timol e carvacrol com propriedades antimicrobianas, podendo contribuir para a melhora nas patologias do trato respiratório (Matos, 1994).

A mucilagem das folhas parece exercer ação protetora das mucosas inflamadas, auxiliando a expectoração. Portanto, seu uso é coerente (Carriconde et al., 1995; Matos, 1994). A principal atividade do eucalipto ( Eucalyptus globulus Labil) é no aparelho respiratório em função do óleo essencial, o qual tem demonstrado, tanto por via oral como inalatória, atividade expectorante, fluidificante e antisséptica da secreção brônquica (Simões et al.,1999).

  • Seu composto mais ativo é o eucaliptol.
  • Qualquer que seja a via de administração, a eliminação predominante é por via pulmonar, justificando assim seu emprego nas afecções respiratórias (Alonso, 1998).
  • Doses altas poderão ocasionar náuseas, vômitos, hematúria, convulsões, depressão bulbar, depressão respiratória e até o coma.

Em crianças asmáticas pode ocorrer um efeito paradoxal, broncoespasmo. Uma dose superior a 5 ml do óleo essencial por via interna pode ser fatal (Alonso, 1998). As estatísticas do Hospital de Melbourne, entre 1981 a 1992, com 109 crianças intoxicadas por ingestão do óleo de eucalipto revelaram que 59% destas apresentaram sintomas preocupantes: perda da consciência (28%), sonolência (27%), vômitos (37%), ataxia (15%), e transtornos respiratórios (11%), (Alonso, 1998).

Apesar de o uso coerente pelos entrevistados, esta planta só deveria ser usada sob prescrição de um profissional da área da saúde. Ela é contra-indicada em crianças abaixo dos dois anos de idade. Acanthospermum hispidum DC é usado como broncodilatador e comercializado com o nome de asmaflora. Estudos realizados por Maciel et al., (1997), comprovaram o efeito broncodilatador, podendo ser usado como terapia complementar no tratamento de pneumonia.

O Peumus boldus Molina, possui propriedades hepatoprotetora e colerética devido ao alcalóide boldina (Schulz et al., 2001). Segundo dados da literatura, o boldo, devido à presença de alcalóides, somente deveria ser usado em crianças a partir dos seis anos de idade.

Foi detectado que o óleo essencial na dose de 0,07g/k, produz convulsões em animais; portanto, não deve ser utilizado em crianças com história de convulsões (Alonso, 1998). Entre os entrevistados constatou-se o uso numa criança de dois anos. Estudos científicos revelaram que Kalanchoe brasiliensis Camb., possui ação antiinflamatória e analgésica e efeitos contra bactérias, devido à presença de briofilina (Silva; Oliveira, 1994).

Cunha et al., (1995) detectaram na Kalanchoe brasiliensis Camb., atividade bactericida e fungicida. O extrato bruto das folhas de Lippia alba (Mill) N.E. Brown, possui componentes químicos com propriedades antiespasmódica e sedativa. Diniz et al., (1997), confirmam a ação anti-séptica da erva cidreira contra bactérias G+ que causam infecções respiratórias (Carriconde et al., 1995; Pessini et al., 2003).

Diante desses resultados conclui-se que a utilização de plantas medicinais em crianças possui riscos e benefícios que deveriam levar os profissionais de saúde a adotarem, como prática profissional, a reforçar na anamnese, a investigação de seu uso. Há dados na literatura que podem subsidiar os profissionais na relação com o paciente, referentes à utilização de plantas no tratamento de várias doenças, contribuindo cientificamente na avaliação dos riscos e benefícios desta prática.

Por outro lado, sabe-se que poucos profissionais de saúde se preocupam em documentar as informações colhidas através dos pacientes. AGRADECIMENTOS À direção do Hospital Infantil Arlinda Marques, pela autorização concedida para a realização deste estudo.

  • Aos acompanhantes das crianças hospitalizadas, pelas ricas e sábias informações, possibilitando-nos este estudo.
  • A pediatra Profª.
  • Maria do Socorro Sousa, pelas sugestões e apoio.
  • Ao agrônomo Fernando Antônio Cavalcante Viana, pela coleta das plantas medicinais.
  • Ao PET-Farmácia, pelo apoio recebido.
  • Ao PIBIC/CNPq, pela bolsa concedida.

Ao bacharel em Ciências da Computação Rafael Guerra Pessoa de Oliveira, pelo apoio técnico na área de informática. Recebido em 31/03/05 Aceito em 16/08/05 : Estudo sobre o uso de plantas medicinais em crianças hospitalizadas da cidade de João Pessoa: riscos e benefícios

Para que serve o mastruz com leite em jejum?

Mastruz (erva-de-santa-maria): benefícios e como utilizar Especialista consultado Nutrição CRN 43576/SP Adriana Stavro é nutricionista funcional e fitoterapeuta, especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pel. i Escrito por Assistente Editorial Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação. O mastruz, também conhecido como erva-de-santa-maria, é uma planta subarbustiva com crescimento espontâneo em regiões de clima tropical e subtropical.

Possui folhas alternas e de diferentes tamanhos, com flores pequenas e de cor esbranquiçada. É uma planta medicinal nativa da América Latina, bastante utilizada em regiões brasileiras, como o Nordeste. Em função de seus diversos efeitos terapêuticos, o mastruz foi recentemente incluído na Relação de Plantas Medicinais de Interesse do Sistema Único de Saúde (SUS), o que estimulou mais pesquisas com o objetivo de demonstrar a segurança e a eficácia da planta no tratamento de doenças e no reforço imunológico.

De acordo com Adriana Stavro, nutricionista mestre pelo Centro Universitário São Camilo, a erva-de-santa-maria também é fonte de:

  • Folato: também conhecido como ácido fólico, muito utilizado por gestantes e para melhorar a imunidade;
  • Vitaminas do complexo B: as vitaminas B2 e B6 são usadas para metabolizar enzimas e dar mais energia ao corpo;
  • Monoterpenos: ascaridol, p-cimeno, limoneno e terpineno são excelentes para combater parasitas, como vermes intestinais;
  • Betacaroteno e vitamina A: ambos os compostos têm propriedades que combatem o envelhecimento precoce e melhoram a saúde da pele e dos cabelos;
  • Minerais: cálcio, magnésio, potássio, cobre, ferro, manganês, fósforo, sódio, selênio e zinco.

O mastruz é uma planta rica em compostos antioxidantes, sendo eficaz no combate aos radicais livres produzidos pelo organismo. Além de ser fonte de e vitamina A, ela também contém diversos nutrientes essenciais à saúde. Em função de seu perfil nutricional, o mastruz apresenta as seguintes propriedades, segundo Thaís Carretoni, nutricionista da Amparo Saúde:

  • Propriedades vermífugas;
  • Reforço imunológico;
  • Efeito expectorante;
  • Potencial anti-inflamatório;
  • Potencial digestivo;
  • Propriedades hipotensoras;
  • Propriedades antissépticas;
  • Potencial em prevenir contra a osteoporose.

De acordo com Carretoni, embora o mastruz seja uma planta já reconhecida pelo SUS e amplamente utilizada na medicina tradicional, ainda existem poucos estudos comprovando seus efeitos terapêuticos no corpo humano. Ainda assim, já foram realizados vários estudos com a planta em animais, revelando efeitos terapêuticos importantes. Segundo a especialista, são eles:

  • Ação vermífuga
  • Esta é uma das utilidades mais populares do mastruz e, de acordo com alguns resultados demonstrados por estudos em humanos, o consumo da planta apresenta uma potente ação contra diferentes vermes intestinais, principalmente áscaris e ancilostomídeos.
  • Este efeito se dá pela presença de sua principal substância ativa, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante à de alguns remédios vermífugos de farmácia, como o albendazol.
  • Reforço imunológico

O mastruz é fonte de vitamina C e de antioxidantes flavonoides, nutrientes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Segundo estudos conduzidos em animais, o uso do extrato de mastruz mostrou-se capaz de regular a produção de algumas células importantes para o sistema imunológico, como os macrófagos e os linfócitos, fortalecendo o sistema imune.

Auxílio no tratamento de problemas respiratórios Devido ao seu efeito expectorante, a erva-de-santa-maria é popularmente utilizada para auxiliar no tratamento de,, resfriado,, e, Em algumas regiões, é comum o consumo de mastruz com leite para auxiliar no tratamento de doenças respiratórias. “Cientificamente, não existem estudos comprovando o efeito isolado desta receita.

O extrato de mastruz por si só é rico em vitamina C e em antioxidantes flavonoides, que trazem benefícios em relação ao reforço do sistema imunológico, além de conter propriedades expectorantes, o que ajuda a eliminar muco”, explica Thaís. Redução de inflamações Outro uso popular do mastruz é o seu uso para aliviar inflamações, p rincipalmente problemas articulares, como a,

  1. Além disso, a planta também traz o potencial de aliviar a dor inerente à inflamação.
  2. Essa ação analgésica foi observada no uso do extrato alcoólico da planta, que parece atuar nos receptores NMDA (receptores relacionados com a percepção de dor).
  3. Melhora dos sintomas de má digestão Embora ainda não existam trabalhos comprovando o efeito da planta sobre a má digestão, esta é uma de suas utilidades mais populares.

De acordo com esta forma de utilização, o chá de mastruz pode ser ingerido depois de grandes refeições com a finalidade de melhorar a digestão, uma vez que demonstra potencial em elevar a produção de suco gástrico. Reduzir a pressão arterial No Marrocos, país do Norte da África, o mastruz é bastante utilizado como coadjuvante no tratamento de,

  1. Ação antiséptica
  2. Tanto a utilização na forma de extratos de mastruz como na forma de óleo essencial tem demonstrado potente ação antimicrobiana capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos.
  3. Evitar osteoporose
  4. Em estudos conduzidos com ratos de laboratório, o uso do extrato hidroalcoólico de mastruz apresentou potencial em evitar a perda de densidade óssea, podendo ser utilizado para prevenir a, especialmente em mulheres próximas do período da,
  5. Em 2020, pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Secretaria Municipal de Saúde de Itabirito (MG), em conjunto com o Instituto Oswaldo Cruz, publicaram um estudo confirmando a hipótese de que os flavonoides presentes no mastruz poderiam evitar a replicação do novo coronavírus, acelerando a recuperação e a cura da,

A decisão por conduzir este estudo partiu justamente do conhecimento de que tal planta auxilia no tratamento de doenças respiratórias. De acordo com Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple Medicina Integrada, os pesquisadores descobriram que os flavonoides presentes no mastruz, como a rutina e a nicotiflorina, apresentaram boa capacidade de inibir as enzimas do vírus.

Todavia, o estudo foi realizado em um modelo computacional e não foi testado em laboratório e nem em organismos vivos. “Por esse motivo, não se conhece qual a dose necessária para o tratamento e nem os possíveis efeitos colaterais. É por isso que nenhum órgão de saúde recomenda o uso de mastruz como forma de tratamento para a COVID-19 até que novos estudos sejam realizados”, ressalta a nutricionista Adriana Stavro.

Na culinária mexicana, a erva-de-santa-maria costuma ser utilizada como tempero para feijão, carnes, sopas e outras receitas típicas. Porém, no Brasil, o modo mais popular de se beneficiar das propriedades do mastruz é por meio da infusão de suas folhas na preparação de chás.

  • O chá de mastruz é mais utilizado no tratamento de problemas estomacais.
  • Além das folhas, as flores e as sementes também podem ser usadas em infusões, misturadas com leite, tintura, xarope, extrato ou essência, segundo Stavro.
  • Seu modo de uso pode ser interno ou através de compressas.
  • Outra maneira eficaz de utilização do mastruz é de forma tópica a partir do óleo essencial, que possui ótimas propriedades fotoquímicas e pode ser usado na produção de pomadas e cremes.

“O óleo essencial feito do mastruz também pode ser utilizado na pele e, por ter uma ação emoliente, promove uma melhor cicatrização de feridas. Por ter uma ação antifúngica, melhora possíveis irritações na pele”, aponta Adriana Stavro. Para uso na forma de chá, a nutricionista Adriana Stavro recomenda usar 3g (uma colher de sopa) das folhas em 200mL de água fervente e tomar uma xícara duas vezes ao dia antes das principais refeições.

  1. Na forma de xarope, adiciona-se água fervente a uma xícara de café (50mL) contendo uma colher de sopa (3g) da planta e duas xícaras de café de açúcar, levando-se ao fogo até dissolver o açúcar.
  2. Stavro recomenda a administração de uma colher de sopa três vezes ao dia.
  3. Já para uso externo, na forma de cataplasma, deve-se amassar em um recipiente, três colheres de sopa da planta fresca em um pouco de água até formar uma pasta, aplicando-a, em gaze, sobre a área afetada por duas horas.

Em altas doses, o óleo essencial apresenta grande toxicidade, sobretudo em pessoas debilitadas. Segundo Stavro, os sintomas mais comuns incluem:

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • do Sistema Nervoso Central;
  • Lesões hepáticas e renais (síndrome nefrítico reversível);
  • ;
  • Transtornos visuais;
  • ;
  • Coma;
  • Insuficiência cardiorrespiratória.

“É importante destacar também que a planta não deve ser utilizada para tratamento contínuo, pois seu uso prolongado pode fazer mal ao organismo”, diz Adriana Stavro. O mastruz pode ser comprado em mercados ou em lojas de produtos naturais, na forma natural, como folhas secas, ou na forma de óleos essenciais.

Ademais, a planta também pode ser cultivada em casa e utilizada após ser bem higienizada. Em altas doses, as propriedades do mastruz podem atuar alterando o poder de contração dos músculos. Devido a este fator, de acordo com Thaís, considera-se no meio científico que é provável que tal planta possa ter efeito abortivo,

Por isso, seu uso é contraindicado para gestantes.

  • Lactantes, crianças menores de três anos e pessoas com diagnóstico de doenças hepáticas, renais e auditivas também devem evitar a utilização do mastruz, seja de forma interna ou externa.
  • “Por ser considerada uma planta com ação tóxica, principalmente quando usada em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo prolongado, deve ser sempre utilizada com orientação de um médico, fitoterapeuta ou de outro profissional de saúde experiente em plantas medicinais”, finaliza a nutricionista Ana Luísa Duque Vieira.
  • Adriana Stavro, nutricionista Funcional e Fitoterapeuta – CRN- 43576
  • Thaís Carretoni, nutricionistas da Amparo Saúde | Rita Saúde
  • Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple medicina integrada.

: Mastruz (erva-de-santa-maria): benefícios e como utilizar

Para que serve mentruz com água?

Coronopus didymus (L.) Smith. Brassicaceae (Cruciferae) Sinonímias : Senebiera pinnatifida DC., Senebiera didyma Pers, Nomes populares: Menstruz, mastrunço, mastruz, mestruz rasteiro, mentrusto, mastruço-de-Buenos-Aires, mentrasto. Origem ou Habitat: América do Sul. Trata-se de uma planta muito comum no Brasil, que se adapta melhor aos solos úmidos onde se desenvolve com espontaneidade, florescendo no mês de setembro (CRUZ, 1979). É utilizada também no Uruguai e na Argentina; Cresce em hortas, pastagens e lavouras de inverno. Características botânicas: Erva anual, rasteira, ramos decumbentes com até 40 cm de comprimento, pubescentes. Folhas pinatisectas, as basais são pecioladas e as da porção terminal dos ramos são sésseis, alternas. Inflorescência tipo racemo. Flores brancas ou verdes, muito pequenas (até 1 mm de comprimento), 4 sépalas ovaladas verdes, 4 pétalas hialinas menores que as sépalas, 2 estames ou raramente 4. frutos silículas indeiscentes, comprimidas lateralmente. Partes usadas: Folhas, flores e sementes. Uso popular: Segundo as comunidades da Ilha usa-se toda a planta na forma de decocção, externamente em contusões, machucaduras e hematomas. Internamente, em distúrbios pulmonares. Também se usa na forma de salada, para o tratamento de infecções urinárias, problemas de estômago e fraturas ósseas. Segundo a literatura toda a planta é empregada na forma de infusão (LUTZEMBERGER, 1985), como estomáquico, expectorante, depurativo, nas afecções das vias respiratórias, tosse, bronquite (CRUZ, 1979). Também usado no tratamento de escorbuto e tuberculose. O suco é vermicida (LUTZEMBERGER, 1985). Informações científicas: 🐁 (AN): Estudo mostrou que o extrato alcoólico das partes aéreas da planta possui potencial anti-inflamatório, antialérgico, antipirético e hipoglicêmico (Busnardo et al., 2010; Mantena et al., 2005; Noreen et al., 2016). Observação do uso clínico em Florianópolis: A infusão das partes aéreas do C. didymus usada internamente tem boa resposta para aliviar sintomas de infecções respiratórias. Externamente é empregada na forma de infusão ou alcoolatura para machucados e contusões. Cuidados no uso desta espécie: Devido à falta de estudos sobre interações medicamentosas desta espécie, o seu uso concomitantemente a outros medicamentos deve ser cauteloso. Evitar o uso interno da infusão em gestantes e lactantes. Não existem relatos de efeitos adversos com esta planta apesar do largo uso medicinal e alimentício. Posologia e modo de uso 🍵Uso interno: Infusão preparada com 1 colher de sopa das partes aéreas para 1 xícara (200 ml) de água fervente, após abafar por 15 minutos, ingerir até 3 vezes ao dia por no máximo duas semanas. Uso externo: pode ser feito cataplasma e maceração com álcool ou cachaça e aplicar nos locais afetados. Tintura: na proporção de 1:10 em álcool 70% e 1:5 em álcool 90%. Deixar armazenado em garrafa de vidro e em local escuro por no mínimo 15 dias e utilizar para uso tópico na forma de compressas com auxílio de um algodão ou pano limpo para alívio de dores reumáticas, artralgias e contusões. Consumo in natura: Para uso como como salada, deve ser colhido antes da floração. Composição química: Óleo essencial (substâncias sulfuradas), sais minerais e vitaminas (LORENZI 2008), flavonóides chrysoeriol e seu glicosideo( Mishra B, Priyadarsini KI, Kumar MS, Unnikrishnan MK, Mohan H.). Na sua composição química, destacam-se óleos essenciais (substâncias sulfuradas), sais minerais e vitamina, além dos flavonóides, crisoeriol e seu glicosideo, (crisoeriol-6-O-acetil-4′-β-D -glucosideo) e stigmastanol. Possui também alguns glucosinolatos, capazes de alterar o gosto do leite de vacas que se alimentam de pasto infestados de Coronopus didymus, deixando o leite com gosto picante e odor forte, e a manteiga com gosto de queimado e picante. Observações: No Brasil o nome “mastruço” é utilizado ainda para outras plantas da mesma família, do gênero Lepidium (PIO CORREA, 1926-1978); e também para Chenopodium ambrosioides L. var. Anthelmintica (L.) A. Gray., da família Amaranthaceae (Chenopodiaceae) (MATOS, 1994), o que pode provocar confusão. Referências: 1. CRUZ, G. L Dicionário de Plantas Úteis do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.2. DRESCHER, L. (coord.). Herbanário da Terra: Plantas e Receitas.2001.p.90.3. LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas.2. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. Pp.189-190 4. LUTZENBERGER, L. Revisão da nomenclatura e observações sobre as angiospermas citadas na obra de Manuel Cypriano D’Ávila: “Da flora medicinal do Rio Grande do Sul”.1985. Dissertação (Bacharelado em Ciências Biológicas, ênfase em Botânica) – Faculdade de Biologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1985.5. MANTENA, S.K. et al. Antiallergic, Antipyretic, Hypoglycemic and Hepatoprotective Effects of Aqueous Extract of Coronopus didymus LINN. Biological & Pharmaceutical BulletinVol.,, v.28, n.3, p.468, 2005.6. MISHRA, B. et al. Effect of O-glycosilation on the antioxidant activity and free radical reactions of a plant flavonoid, chrysoeriol. Bioorganic & Medicinal Chemistry, v.11, n.13, p.2677-2685, 3 July 2003.7. NITZ, A.C. Estudo morfométrico na cicatrização de feridas cutâneas em ratos, utilizando Coronopus didymus e Calendula officinalis. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005 8. PANIZZA, S. Plantas que curam: cheiro de mato.5. ed. São Paulo: IBRASA, 1997. p 148-149 9. PARK, R.J. Benzyl Thiocyanate Taint in the Milk of Dairy Cattle ingesting Coronopus didymus Sm. Nature, v.207, n.640, 07 August.1965. Disponível em: https://www.nature.com/articles/207640a0 >.10. PRABHAKAR, K.R.; SRINIVASAN, K.K.; RAO P.G.M. Chemical Investigation, Anti-inflammatory and Wound Healing Properties of Coronopus didymus. Pharmaceutical Biology, v.40, n.7, p.490-493, October 2002.11. MISHRA, B. et al.Effect of O-glycosilation on the antioxidant activity and free radical reactions of a plant flavonoid, chrysoeriol. Bioorg Med Chem., v.11, n.13, p.85-2677, 3 jul.2003. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0968089603002323?via%3Dihub >.12. BUSNARDO, T.M., et al., Anti-inflammatory evaluation of Coronopus didymus in the pleurisy and paw oedema models in mice. Journal of Ethnopharmacology,, v.128, n.2, p.519- 525, mar.2010. Elsevier BV. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0378874109007727?via%3Dihub >.13. MANTENA, S.K., et al., Antiallergic, Antipyretic, Hypoglycemic and Hepatoprotective Effects of Aqueous Extract of Coronopus didymus LINN. Biological & Pharmaceutical Bulletin,, v.28, n.3, p.468-472, 2005. Pharmaceutical Society of Japan. Disponível em: https://www.jstage.jst.go.jp/article/bpb/28/3/28_3_468/_article >.14. NOREEN, Hafiza, et al., Bioassay-guided isolation of cytotoxic flavonoids from aerial parts of Coronopus didymus, Journal of Ethnopharmacology,, v.194, p.971-980, dez.2016. Elsevier BV. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S037887411631529X?via%3Dihub >.

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Quem tem diabetes pode tomar chá de mastruz?

Contraindicações: grávidas não devem se utilizar da planta, pois ela pode promover contrações uterinas. Deve-se evitar o uso concomi- tante com medicamentos para hipertensão e diabetes, pois pode causar hipotensão. Efeitos adversos e precauções: em caso de hipersensibilidade, reco- menda-se descontinuar o uso.

Quantos dias se pode tomar mastruz?

Como fazer o chá de Mastruz para fazer o osso colar mais rápido – Para fazer a Infusão de mastruz você vai precisar de folhas secas de mastruz e água. Coloque 1 colher de sopa de folhas secas de mastruz numa xícara de água fervente e deixar repousar por 10 minutos.

Pode tomar mastruz puro?

O USO CORRETO DA PLANTA MEDICINAL MASTRUZ (Chenopodium ambrosioides) O USO CORRETO DA PLANTA MEDICINAL MASTRUZ ( Chenopodium ambrosioides) Introdução: A planta Chenopodium ambrosioides, conhecida popularmente como mastruz ou erva-de-santa-maria, nativa da América central, é considerada um vegetal com diversas finalidades terapêuticas.

Estudos mostram sua eficácia em várias doenças, sendo elas respiratórias, gastrointestinais, endócrinas, fúngicas, neurológicas e bacterianas. Há relatos, também, de sua eficácia na medicina veterinária. O mastruz pode ser utilizado de várias formas, sendo mais comumente utilizado em sua forma líquida, que consiste em um suco feito com leite ou água.

Utilizado também de forma tópica, ou seja, como óleo essencial, devido as suas propriedades fitoquímicas. Objetivos: Esse estudo teve como finalidade apresentar à população a planta mastruz ( Chenopodium ambrosioides ), mostrando suas características, formas de preparo e propriedades terapêuticas,

Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva e qualitativa, pois através de visita a sites especializados, contendo trabalhos científicos publicados, foi descrita a Chenopodium ambrosioides, elencando suas propriedades, físicas, químicas e terapêuticas, bem como foram observadas opiniões e experiências com o uso do “Mastruz” de especialistas da Embrapa e da fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ.

Resultados: O mastruz é uma planta medicinal que cresce espontaneamente em terrenos baldios, possui folhas verdes, alongadas e de diferentes tamanhos, suas flores são pequenas e de cor esbranquiçada, suas folhas possuem cheiro forte e desagradável, podem atingir até 70 cm de comprimento.

  • O mastruz pode ser utilizado no combate das doenças respiratórias, sua eficácia é comprovada após a ingestão da batida de suas folhas com o leite.
  • O óleo essencial feito do mastruz também pode ser utilizado na pele, por ter uma ação emoliente, promove uma melhor cicatrização de feridas e por ter uma ação antifúngica, melhora possíveis irritações na pele.

Outra forma medicinal dessa planta é a infusão de suas folhas, através do chá, indicado para tratamento de problemas estomacais. Além das folhas, podem ser usadas as flores e sementes em infusões, misturadas com leite, tintura, xarope, extrato ou essência, seu modo de uso pode ser interno ou através de compressas.

  1. Embora o mastruz possua diversos efeitos benéficos para a saúde, ele é contraindicado para gestantes e crianças menores de 2 anos.
  2. Conclusão: Foi observado que a utilização do matruz não é uma prática que se baseia apenas no conhecimento popular, conclui-se que suas propriedades fitoquímicas e fitoterápicas são benéficas à saúde, tendo efeitos terapêuticos comprovados.

O mastruz pode ser utilizado para a cura de diversas doenças, sendo elas inflamatórias, parasitárias ou fúngicas. Referências: Cercospora apii em mastruz no Pará: primeiro relato (Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052012000400013) Acesso em 12 de setembro de 2019.

  1. Efeito antibacteriano e anti-inflamatório tópico do extrato metanólico de Chenopodium ambrosioides L.
  2. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19228/2/3.pdf) Acesso em 10 de outubro de 2019.
  3. Estudo farmacognóstico de Chenopodium ambrosioides L.
  4. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10715) Acesso em 10 de outubro de 2019 MATOS, F.J.A.

Farmácias vivas.4. ed. Fortaleza: Edições UFC, 2002. MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil.3ª ed. Fortaleza: Edições UFC, 2007. Descritores: Mastruz; Planta medicinal; Farmacobotanica.

Quanto tempo pode tomar o mastruz?

– Não exceder a dose recomendada de 1 colher de sopa de folhas secas de mastruz por xícara de água fervente, e não tomar mais do que 1 xícara por dia por 3 dias. – Não usar o mastruz por tempo prolongado, pois ele pode se tornar tóxico e causar danos ao fígado, rins e sistema nervoso.

Como fazer xarope de mastruz para tosse?

Colocar os ingredientes na panela: uma vagem de jatobá quebrada, babosa, a casca de pau ferro, a romã lavada e cortada, as folhas de mastruz e corama, a casca do cajueiro branco e 1 litro de água com o quilo de açúcar. Levar tudo ao fogo. Depois de 4 horas apurando, o lambedor está pronto.

Pode tomar mastruz tomando remédio de farmácia?

Qual a forma correta tomar o mastruz? Não se deve misturar fármacos e plantas sem orientação médica adequada.

Para que serve o chá de mentruz?

Conhecido pela medicina tradicional para o tratamento de vermes intestinais, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e auxilia a reduzir inflamações nas articulações.

Para que serve o chá de mastruz com alho?

Beneficia o sistema respiratório É indicado ainda em casos de crises asmáticas, bronquite, rinite e sinusite.

Para que serve o mastruz batido no liquidificador com água?

Além de facilitar a digestão, o consumo da erva pode reduzir os problemas gastrointestinais como a constipação, as cólicas e o inchaço abdominal. O mastruz também ajuda no tratamento do refluxo ácido e na gastrite, além de auxiliar na desintoxicação e fortalecimento do fígado.

Pode tomar mastruz com mel?

Ele é composto por ingredientes como mel, folhas de mastruz e leite de amapá. Esses ingredientes combinados possuem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e podem ajudar no tratamento de problemas respiratórios, além de auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico.

Qual a melhor forma de tomar mastruz?

O USO CORRETO DA PLANTA MEDICINAL MASTRUZ (Chenopodium ambrosioides) O USO CORRETO DA PLANTA MEDICINAL MASTRUZ ( Chenopodium ambrosioides) Introdução: A planta Chenopodium ambrosioides, conhecida popularmente como mastruz ou erva-de-santa-maria, nativa da América central, é considerada um vegetal com diversas finalidades terapêuticas.

  1. Estudos mostram sua eficácia em várias doenças, sendo elas respiratórias, gastrointestinais, endócrinas, fúngicas, neurológicas e bacterianas.
  2. Há relatos, também, de sua eficácia na medicina veterinária.
  3. O mastruz pode ser utilizado de várias formas, sendo mais comumente utilizado em sua forma líquida, que consiste em um suco feito com leite ou água.

Utilizado também de forma tópica, ou seja, como óleo essencial, devido as suas propriedades fitoquímicas. Objetivos: Esse estudo teve como finalidade apresentar à população a planta mastruz ( Chenopodium ambrosioides ), mostrando suas características, formas de preparo e propriedades terapêuticas,

Métodos: Trata-se de uma pesquisa descritiva e qualitativa, pois através de visita a sites especializados, contendo trabalhos científicos publicados, foi descrita a Chenopodium ambrosioides, elencando suas propriedades, físicas, químicas e terapêuticas, bem como foram observadas opiniões e experiências com o uso do “Mastruz” de especialistas da Embrapa e da fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ.

Resultados: O mastruz é uma planta medicinal que cresce espontaneamente em terrenos baldios, possui folhas verdes, alongadas e de diferentes tamanhos, suas flores são pequenas e de cor esbranquiçada, suas folhas possuem cheiro forte e desagradável, podem atingir até 70 cm de comprimento.

O mastruz pode ser utilizado no combate das doenças respiratórias, sua eficácia é comprovada após a ingestão da batida de suas folhas com o leite. O óleo essencial feito do mastruz também pode ser utilizado na pele, por ter uma ação emoliente, promove uma melhor cicatrização de feridas e por ter uma ação antifúngica, melhora possíveis irritações na pele.

Outra forma medicinal dessa planta é a infusão de suas folhas, através do chá, indicado para tratamento de problemas estomacais. Além das folhas, podem ser usadas as flores e sementes em infusões, misturadas com leite, tintura, xarope, extrato ou essência, seu modo de uso pode ser interno ou através de compressas.

Embora o mastruz possua diversos efeitos benéficos para a saúde, ele é contraindicado para gestantes e crianças menores de 2 anos. Conclusão: Foi observado que a utilização do matruz não é uma prática que se baseia apenas no conhecimento popular, conclui-se que suas propriedades fitoquímicas e fitoterápicas são benéficas à saúde, tendo efeitos terapêuticos comprovados.

O mastruz pode ser utilizado para a cura de diversas doenças, sendo elas inflamatórias, parasitárias ou fúngicas. Referências: Cercospora apii em mastruz no Pará: primeiro relato (Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-54052012000400013) Acesso em 12 de setembro de 2019.

  • Efeito antibacteriano e anti-inflamatório tópico do extrato metanólico de Chenopodium ambrosioides L.
  • Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/19228/2/3.pdf) Acesso em 10 de outubro de 2019.
  • Estudo farmacognóstico de Chenopodium ambrosioides L.
  • Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10715) Acesso em 10 de outubro de 2019 MATOS, F.J.A.

Farmácias vivas.4. ed. Fortaleza: Edições UFC, 2002. MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais guia de seleção e emprego de plantas usadas em fitoterapia no nordeste do Brasil.3ª ed. Fortaleza: Edições UFC, 2007. Descritores: Mastruz; Planta medicinal; Farmacobotanica.

Qual a quantidade de mastruz pode tomar por dia?

Mastruz (erva-de-santa-maria): benefícios e como utilizar Especialista consultado Nutrição CRN 43576/SP Adriana Stavro é nutricionista funcional e fitoterapeuta, especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pel. i Escrito por Assistente Editorial Redatora especialista em conteúdos sobre saúde, família e alimentação. O mastruz, também conhecido como erva-de-santa-maria, é uma planta subarbustiva com crescimento espontâneo em regiões de clima tropical e subtropical.

Possui folhas alternas e de diferentes tamanhos, com flores pequenas e de cor esbranquiçada. É uma planta medicinal nativa da América Latina, bastante utilizada em regiões brasileiras, como o Nordeste. Em função de seus diversos efeitos terapêuticos, o mastruz foi recentemente incluído na Relação de Plantas Medicinais de Interesse do Sistema Único de Saúde (SUS), o que estimulou mais pesquisas com o objetivo de demonstrar a segurança e a eficácia da planta no tratamento de doenças e no reforço imunológico.

De acordo com Adriana Stavro, nutricionista mestre pelo Centro Universitário São Camilo, a erva-de-santa-maria também é fonte de:

  • Folato: também conhecido como ácido fólico, muito utilizado por gestantes e para melhorar a imunidade;
  • Vitaminas do complexo B: as vitaminas B2 e B6 são usadas para metabolizar enzimas e dar mais energia ao corpo;
  • Monoterpenos: ascaridol, p-cimeno, limoneno e terpineno são excelentes para combater parasitas, como vermes intestinais;
  • Betacaroteno e vitamina A: ambos os compostos têm propriedades que combatem o envelhecimento precoce e melhoram a saúde da pele e dos cabelos;
  • Minerais: cálcio, magnésio, potássio, cobre, ferro, manganês, fósforo, sódio, selênio e zinco.
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O mastruz é uma planta rica em compostos antioxidantes, sendo eficaz no combate aos radicais livres produzidos pelo organismo. Além de ser fonte de e vitamina A, ela também contém diversos nutrientes essenciais à saúde. Em função de seu perfil nutricional, o mastruz apresenta as seguintes propriedades, segundo Thaís Carretoni, nutricionista da Amparo Saúde:

  • Propriedades vermífugas;
  • Reforço imunológico;
  • Efeito expectorante;
  • Potencial anti-inflamatório;
  • Potencial digestivo;
  • Propriedades hipotensoras;
  • Propriedades antissépticas;
  • Potencial em prevenir contra a osteoporose.

De acordo com Carretoni, embora o mastruz seja uma planta já reconhecida pelo SUS e amplamente utilizada na medicina tradicional, ainda existem poucos estudos comprovando seus efeitos terapêuticos no corpo humano. Ainda assim, já foram realizados vários estudos com a planta em animais, revelando efeitos terapêuticos importantes. Segundo a especialista, são eles:

  • Ação vermífuga
  • Esta é uma das utilidades mais populares do mastruz e, de acordo com alguns resultados demonstrados por estudos em humanos, o consumo da planta apresenta uma potente ação contra diferentes vermes intestinais, principalmente áscaris e ancilostomídeos.
  • Este efeito se dá pela presença de sua principal substância ativa, o ascaridol, que tem demonstrado eficácia semelhante à de alguns remédios vermífugos de farmácia, como o albendazol.
  • Reforço imunológico

O mastruz é fonte de vitamina C e de antioxidantes flavonoides, nutrientes que ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Segundo estudos conduzidos em animais, o uso do extrato de mastruz mostrou-se capaz de regular a produção de algumas células importantes para o sistema imunológico, como os macrófagos e os linfócitos, fortalecendo o sistema imune.

Auxílio no tratamento de problemas respiratórios Devido ao seu efeito expectorante, a erva-de-santa-maria é popularmente utilizada para auxiliar no tratamento de,, resfriado,, e, Em algumas regiões, é comum o consumo de mastruz com leite para auxiliar no tratamento de doenças respiratórias. “Cientificamente, não existem estudos comprovando o efeito isolado desta receita.

O extrato de mastruz por si só é rico em vitamina C e em antioxidantes flavonoides, que trazem benefícios em relação ao reforço do sistema imunológico, além de conter propriedades expectorantes, o que ajuda a eliminar muco”, explica Thaís. Redução de inflamações Outro uso popular do mastruz é o seu uso para aliviar inflamações, p rincipalmente problemas articulares, como a,

Além disso, a planta também traz o potencial de aliviar a dor inerente à inflamação. Essa ação analgésica foi observada no uso do extrato alcoólico da planta, que parece atuar nos receptores NMDA (receptores relacionados com a percepção de dor). Melhora dos sintomas de má digestão Embora ainda não existam trabalhos comprovando o efeito da planta sobre a má digestão, esta é uma de suas utilidades mais populares.

De acordo com esta forma de utilização, o chá de mastruz pode ser ingerido depois de grandes refeições com a finalidade de melhorar a digestão, uma vez que demonstra potencial em elevar a produção de suco gástrico. Reduzir a pressão arterial No Marrocos, país do Norte da África, o mastruz é bastante utilizado como coadjuvante no tratamento de,

  1. Ação antiséptica
  2. Tanto a utilização na forma de extratos de mastruz como na forma de óleo essencial tem demonstrado potente ação antimicrobiana capaz de eliminar vários tipos de bactérias, vírus e fungos.
  3. Evitar osteoporose
  4. Em estudos conduzidos com ratos de laboratório, o uso do extrato hidroalcoólico de mastruz apresentou potencial em evitar a perda de densidade óssea, podendo ser utilizado para prevenir a, especialmente em mulheres próximas do período da,
  5. Em 2020, pesquisadores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e da Secretaria Municipal de Saúde de Itabirito (MG), em conjunto com o Instituto Oswaldo Cruz, publicaram um estudo confirmando a hipótese de que os flavonoides presentes no mastruz poderiam evitar a replicação do novo coronavírus, acelerando a recuperação e a cura da,

A decisão por conduzir este estudo partiu justamente do conhecimento de que tal planta auxilia no tratamento de doenças respiratórias. De acordo com Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple Medicina Integrada, os pesquisadores descobriram que os flavonoides presentes no mastruz, como a rutina e a nicotiflorina, apresentaram boa capacidade de inibir as enzimas do vírus.

Todavia, o estudo foi realizado em um modelo computacional e não foi testado em laboratório e nem em organismos vivos. “Por esse motivo, não se conhece qual a dose necessária para o tratamento e nem os possíveis efeitos colaterais. É por isso que nenhum órgão de saúde recomenda o uso de mastruz como forma de tratamento para a COVID-19 até que novos estudos sejam realizados”, ressalta a nutricionista Adriana Stavro.

Na culinária mexicana, a erva-de-santa-maria costuma ser utilizada como tempero para feijão, carnes, sopas e outras receitas típicas. Porém, no Brasil, o modo mais popular de se beneficiar das propriedades do mastruz é por meio da infusão de suas folhas na preparação de chás.

O chá de mastruz é mais utilizado no tratamento de problemas estomacais. Além das folhas, as flores e as sementes também podem ser usadas em infusões, misturadas com leite, tintura, xarope, extrato ou essência, segundo Stavro. Seu modo de uso pode ser interno ou através de compressas. Outra maneira eficaz de utilização do mastruz é de forma tópica a partir do óleo essencial, que possui ótimas propriedades fotoquímicas e pode ser usado na produção de pomadas e cremes.

“O óleo essencial feito do mastruz também pode ser utilizado na pele e, por ter uma ação emoliente, promove uma melhor cicatrização de feridas. Por ter uma ação antifúngica, melhora possíveis irritações na pele”, aponta Adriana Stavro. Para uso na forma de chá, a nutricionista Adriana Stavro recomenda usar 3g (uma colher de sopa) das folhas em 200mL de água fervente e tomar uma xícara duas vezes ao dia antes das principais refeições.

Na forma de xarope, adiciona-se água fervente a uma xícara de café (50mL) contendo uma colher de sopa (3g) da planta e duas xícaras de café de açúcar, levando-se ao fogo até dissolver o açúcar. Stavro recomenda a administração de uma colher de sopa três vezes ao dia. Já para uso externo, na forma de cataplasma, deve-se amassar em um recipiente, três colheres de sopa da planta fresca em um pouco de água até formar uma pasta, aplicando-a, em gaze, sobre a área afetada por duas horas.

Em altas doses, o óleo essencial apresenta grande toxicidade, sobretudo em pessoas debilitadas. Segundo Stavro, os sintomas mais comuns incluem:

  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • do Sistema Nervoso Central;
  • Lesões hepáticas e renais (síndrome nefrítico reversível);
  • ;
  • Transtornos visuais;
  • ;
  • Coma;
  • Insuficiência cardiorrespiratória.

“É importante destacar também que a planta não deve ser utilizada para tratamento contínuo, pois seu uso prolongado pode fazer mal ao organismo”, diz Adriana Stavro. O mastruz pode ser comprado em mercados ou em lojas de produtos naturais, na forma natural, como folhas secas, ou na forma de óleos essenciais.

Ademais, a planta também pode ser cultivada em casa e utilizada após ser bem higienizada. Em altas doses, as propriedades do mastruz podem atuar alterando o poder de contração dos músculos. Devido a este fator, de acordo com Thaís, considera-se no meio científico que é provável que tal planta possa ter efeito abortivo,

Por isso, seu uso é contraindicado para gestantes.

  • Lactantes, crianças menores de três anos e pessoas com diagnóstico de doenças hepáticas, renais e auditivas também devem evitar a utilização do mastruz, seja de forma interna ou externa.
  • “Por ser considerada uma planta com ação tóxica, principalmente quando usada em doses maiores do que as recomendadas ou por tempo prolongado, deve ser sempre utilizada com orientação de um médico, fitoterapeuta ou de outro profissional de saúde experiente em plantas medicinais”, finaliza a nutricionista Ana Luísa Duque Vieira.
  • Adriana Stavro, nutricionista Funcional e Fitoterapeuta – CRN- 43576
  • Thaís Carretoni, nutricionistas da Amparo Saúde | Rita Saúde
  • Ana Luisa Duque Vieira, nutricionista da Pineapple medicina integrada.

: Mastruz (erva-de-santa-maria): benefícios e como utilizar

Quais são os benefícios do mentruz?

Coronopus didymus (L.) Smith. Brassicaceae (Cruciferae) Sinonímias : Senebiera pinnatifida DC., Senebiera didyma Pers, Nomes populares: Menstruz, mastrunço, mastruz, mestruz rasteiro, mentrusto, mastruço-de-Buenos-Aires, mentrasto. Origem ou Habitat: América do Sul. Trata-se de uma planta muito comum no Brasil, que se adapta melhor aos solos úmidos onde se desenvolve com espontaneidade, florescendo no mês de setembro (CRUZ, 1979). É utilizada também no Uruguai e na Argentina; Cresce em hortas, pastagens e lavouras de inverno. Características botânicas: Erva anual, rasteira, ramos decumbentes com até 40 cm de comprimento, pubescentes. Folhas pinatisectas, as basais são pecioladas e as da porção terminal dos ramos são sésseis, alternas. Inflorescência tipo racemo. Flores brancas ou verdes, muito pequenas (até 1 mm de comprimento), 4 sépalas ovaladas verdes, 4 pétalas hialinas menores que as sépalas, 2 estames ou raramente 4. frutos silículas indeiscentes, comprimidas lateralmente. Partes usadas: Folhas, flores e sementes. Uso popular: Segundo as comunidades da Ilha usa-se toda a planta na forma de decocção, externamente em contusões, machucaduras e hematomas. Internamente, em distúrbios pulmonares. Também se usa na forma de salada, para o tratamento de infecções urinárias, problemas de estômago e fraturas ósseas. Segundo a literatura toda a planta é empregada na forma de infusão (LUTZEMBERGER, 1985), como estomáquico, expectorante, depurativo, nas afecções das vias respiratórias, tosse, bronquite (CRUZ, 1979). Também usado no tratamento de escorbuto e tuberculose. O suco é vermicida (LUTZEMBERGER, 1985). Informações científicas: 🐁 (AN): Estudo mostrou que o extrato alcoólico das partes aéreas da planta possui potencial anti-inflamatório, antialérgico, antipirético e hipoglicêmico (Busnardo et al., 2010; Mantena et al., 2005; Noreen et al., 2016). Observação do uso clínico em Florianópolis: A infusão das partes aéreas do C. didymus usada internamente tem boa resposta para aliviar sintomas de infecções respiratórias. Externamente é empregada na forma de infusão ou alcoolatura para machucados e contusões. Cuidados no uso desta espécie: Devido à falta de estudos sobre interações medicamentosas desta espécie, o seu uso concomitantemente a outros medicamentos deve ser cauteloso. Evitar o uso interno da infusão em gestantes e lactantes. Não existem relatos de efeitos adversos com esta planta apesar do largo uso medicinal e alimentício. Posologia e modo de uso 🍵Uso interno: Infusão preparada com 1 colher de sopa das partes aéreas para 1 xícara (200 ml) de água fervente, após abafar por 15 minutos, ingerir até 3 vezes ao dia por no máximo duas semanas. Uso externo: pode ser feito cataplasma e maceração com álcool ou cachaça e aplicar nos locais afetados. Tintura: na proporção de 1:10 em álcool 70% e 1:5 em álcool 90%. Deixar armazenado em garrafa de vidro e em local escuro por no mínimo 15 dias e utilizar para uso tópico na forma de compressas com auxílio de um algodão ou pano limpo para alívio de dores reumáticas, artralgias e contusões. Consumo in natura: Para uso como como salada, deve ser colhido antes da floração. Composição química: Óleo essencial (substâncias sulfuradas), sais minerais e vitaminas (LORENZI 2008), flavonóides chrysoeriol e seu glicosideo( Mishra B, Priyadarsini KI, Kumar MS, Unnikrishnan MK, Mohan H.). Na sua composição química, destacam-se óleos essenciais (substâncias sulfuradas), sais minerais e vitamina, além dos flavonóides, crisoeriol e seu glicosideo, (crisoeriol-6-O-acetil-4′-β-D -glucosideo) e stigmastanol. Possui também alguns glucosinolatos, capazes de alterar o gosto do leite de vacas que se alimentam de pasto infestados de Coronopus didymus, deixando o leite com gosto picante e odor forte, e a manteiga com gosto de queimado e picante. Observações: No Brasil o nome “mastruço” é utilizado ainda para outras plantas da mesma família, do gênero Lepidium (PIO CORREA, 1926-1978); e também para Chenopodium ambrosioides L. var. Anthelmintica (L.) A. Gray., da família Amaranthaceae (Chenopodiaceae) (MATOS, 1994), o que pode provocar confusão. Referências: 1. CRUZ, G. L Dicionário de Plantas Úteis do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.2. DRESCHER, L. (coord.). Herbanário da Terra: Plantas e Receitas.2001.p.90.3. LORENZI, H.; MATOS, F.J.A. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas.2. ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008. Pp.189-190 4. LUTZENBERGER, L. Revisão da nomenclatura e observações sobre as angiospermas citadas na obra de Manuel Cypriano D’Ávila: “Da flora medicinal do Rio Grande do Sul”.1985. Dissertação (Bacharelado em Ciências Biológicas, ênfase em Botânica) – Faculdade de Biologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1985.5. MANTENA, S.K. et al. Antiallergic, Antipyretic, Hypoglycemic and Hepatoprotective Effects of Aqueous Extract of Coronopus didymus LINN. Biological & Pharmaceutical BulletinVol.,, v.28, n.3, p.468, 2005.6. MISHRA, B. et al. Effect of O-glycosilation on the antioxidant activity and free radical reactions of a plant flavonoid, chrysoeriol. Bioorganic & Medicinal Chemistry, v.11, n.13, p.2677-2685, 3 July 2003.7. NITZ, A.C. Estudo morfométrico na cicatrização de feridas cutâneas em ratos, utilizando Coronopus didymus e Calendula officinalis. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2005 8. PANIZZA, S. Plantas que curam: cheiro de mato.5. ed. São Paulo: IBRASA, 1997. p 148-149 9. PARK, R.J. Benzyl Thiocyanate Taint in the Milk of Dairy Cattle ingesting Coronopus didymus Sm. Nature, v.207, n.640, 07 August.1965. Disponível em: https://www.nature.com/articles/207640a0 >.10. PRABHAKAR, K.R.; SRINIVASAN, K.K.; RAO P.G.M. 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Quais são os benefícios do chá de mentruz?

Conhecido pela medicina tradicional para o tratamento de vermes intestinais, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e auxilia a reduzir inflamações nas articulações.