Quando entra em vigor o novo salário mínimo em Portugal?

Governo reforça acordo de rendimentos. Salário mínimo passa para os 820 euros, aumento de salários passa para 5% O Governo assinou este sábado (7 de outubro) com os parceiros sociais um reforço do acordo de rendimentos, que prevê o aumento do Salário Mínimo Nacional para os 820 euros em 2024 e sobe o referencial para a subida dos restantes salários dos 4,8% anteriormente previstos para os 5%.

  • No caso do salário mínimo, o novo valor representa um acréscimo de 7,9% – o maior aumento de sempre.
  • São mais 60 euros face ao valor atual, mais 315 euros por mês – 4410 euros por ano – face ao valor do salário mínimo em 2015.
  • Um dos principais eixos do Acordo passa pelo reforço do rendimento das famílias através do aumento do rendimento líquido dos trabalhadores, nomeadamente pela redução do IRS, a atualização dos escalões de IRS, a isenção de IRS no salário mínimo ou o reforço do IRS Jovem.

Neste capítulo, em que estão já em vigor a revisão do benefício anual do IRS jovem e um programa anual de apoio à contratação sem termo de jovens qualificados, o reforço agora assinado prevê o aprofundamento de medidas e iniciativas que concorram para a valorização do papel dos jovens no mercado de trabalho e a capacidade de atrair e fixar talento, quer através da melhoria da situação dos mais jovens perante o emprego, quer da promoção da sua contratação, quer ainda através do incremento do rendimento disponível.

  • Outro dos eixos passa pelo reforço da competitividade da Economia, com o reforço do Regime Fiscal de Incentivo à Capitalização das Empresas, do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento ou o aumento dos apoio aos agricultores.
  • O acordo abrange igualmente a área da Habitação, ficando previsto um Pacto com o setor da construção civil para promover a construção de habitações para a classe média.

Fica também estabelecida a isenção fiscal e contributiva à habitação cedida pelo empregador ao trabalhador e a mobilização de verbas do Fundo de Compensação do Trabalho para soluções de habitação aos Trabalhadores. Este acordo vem reforçar os termos estabelecidos a 9 de outubro de 2022, quando foi assinado o Acordo de Médio Prazo de Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade, que assumiu como prioridades a melhoria dos rendimentos e dos salários dos trabalhadores e também a melhoria da produtividade e da competitividade das empresas e da economia portuguesa.

Desde então, e de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) as remunerações cresceram acima do acordado, com o salário médio a registar um aumento de 7,5% no primeiro semestre do ano. Considerando as declarações da Segurança Social, o salário base está a crescer 8,1%. Neste período, o IRS baixou, em particular para os mais jovens, foi lançado o programa Avançar, de apoio à contratação de jovens qualificados, foram melhorados os incentivos fiscais em IRC às empresas que investem e aumentam salários, foram eliminadas contribuições para o Fundo de Compensação de Trabalho e foi aprovada legislação que garante a mobilização dessas verbas para a área da habitação, creches e formação de trabalhadores, entre outras medidas.

Um “balanço positivo”, novas metas para o futuro Após a assinatura do acordo, numa cerimónia que decorreu no Conselho Económico e Social, em Lisboa, o primeiro-ministro fez um “balanço positivo” deste primeiro ano do acordo, sublinhando que “os dados objetivos mostram que as empresas aumentaram os salários dos seus trabalhadores acima do valor de referência acordado há um ano”.

  • Crescemos mais, houve mais emprego, os rendimentos melhoraram, e isto significa que foi bom para o conjunto das partes”, referiu António Costa, destacando a centralidade da concertação social neste processo.
  • Sobre o novo passo dado este sábado, o líder do Executivo destacou o “maior aumento anual” de sempre do salário mínimo nacional e a subida do referencial de atualização dos salários para 2024 – que é agora de 5% – “mais elevado” do que a meta que estava até agora estabelecida.

Leia o documento na íntegra, : Governo reforça acordo de rendimentos. Salário mínimo passa para os 820 euros, aumento de salários passa para 5%

Quanto está o salário mínimo em Portugal hoje?

Acuado diante da crise de moradia que assola Portugal, o governo prepara mais uma ajuda direta para a população tentar pagar empréstimos imobiliários e aluguéis. Além de conceder o maior aumento do salário mínimo da história do país. As propostas farão parte do orçamento do Estado, que será apresentado hoje ao Parlamento.

  1. Mas a maioria das medidas já foi antecipada por representantes dos partidos políticos e pelo próprio primeiro-ministro, António Costa.
  2. O salário mínimo vai ter uma atualização de 7,9%.
  3. É um crescimento de € 60 (R$ 325).
  4. Tanto quanto creio, é o maior aumento anual do salário mínimo alguma vez ocorrido — disse Costa, numa declaração sustentada posteriormente por um comunicado oficial,

O salário mínimo atual é de € 760 (R$ 4,1 mil) e passará a € 820 (R$ 4,4 mil) em 2024. Cerca de 30% da população de 10 milhões recebe o rendimento base. E mais da metade ganha menos do que € 1 mil (R$ 5,4 mil). Já o salário médio bruto nacional ronda os € 1,5 mil (R$ 8,1 mil), segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

  1. Os vencimentos acabam sendo utilizados em grande parte para pagar aluguel ou a parcela mensal de um empréstimo bancário para compra de imóvel.
  2. Para tentar amenizar a crise que esvazia as contas bancárias da população, empurrada para os limites das grandes cidades, o orçamento, confirmadas as notícias, trará um apoio financeiro direto para despesas com moradia.

Segundo representantes dos partidos que se reuniram com o governo, uma ajuda será oferecida quando a taxa de esforço para cumprir as obrigações imobiliárias atingir faixas entre 35% e 55% do total do salário. Em Portugal, a taxa de esforço representa a quantia do salário destinada ao pagamento dos empréstimos e aluguéis.

  1. Ainda na questão imobiliária, o governo deverá acatar uma das propostas das organizações patronais e conceder incentivos fiscais às empresas que cedam imóveis para seus trabalhadores.
  2. O governo deverá, ainda, propor uma redução do Imposto de Renda ao atualizar a tabela das faixas e alíquotas.
  3. Para tentar frear a fuga de mão de obra jovem, o governo deve incluir no texto o reembolso do valor das matrículas universitárias, isenção de Imposto de Renda no primeiro ano de trabalho e passagens grátis nos transportes públicos.

A oposição diz que as medidas são insuficientes porque não resolveriam os problemas mais urgentes do país. Segundo o deputado Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, o excedente econômico previsto pelo governo para este ano provaria que a assistência poderia ser maior: — A grande novidade é relativa à existência da previsão de um excedente para 2023, o que mostra como durante o ano o governo não está fazendo tudo o que podia para ajudar as pessoas num momento tão difícil, seja na moradia, nos serviços públicos ou no salário.

Quanto rende 1.000 euros em Portugal?

Quanto rende 1.000 euros em Portugal? O valor mínimo para depósito é de 1000€ (mil euros) e o prazo de duração do investimento é de 7 anos, podendo gerar rendimentos de 0,75% no primeiro ano, podendo chegar até 2,25% no sétimo ano de investimento.

Quanto ganha em Portugal por hora?

Dezember 2021. Pontuação: 4.6/5 ( 22 avaliações ) Com base nestes valores, e aplicando a fórmula do artigo 271.º do Código do Trabalho, o salário mínimo por hora (num horário de 40 horas semanais) é o seguinte: 3,65€ em Portugal Continental; 3,83€ nos Açores; 3,74€ na ilha da Madeira.

É mais barato viver no Brasil ou em Portugal?

É mais caro morar em Portugal do que no Brasil? Sim. Segundo o Numbeo, o custo de vida em Portugal é cerca de 50% mais elevado que no Brasil. Os custos com aluguel são cerca de 55% mais baratos no Brasil e os preços ao consumidos (sem incluir o aluguel), são 22% mais caros em Portugal.

Qual a cidade mais barata para se viver em Portugal?

Perguntas frequentes – Qual o melhor lugar para brasileiros em Portugal? O melhor lugar para brasileiros em Portugal é Lisboa. A capital do país é a que recebe a maior quantidade de brasileiros, têm boa infraestrutura e boa qualidade de vida. Quais as melhores cidades para brasileiros morarem em Portugal? As melhores cidades para brasileiros em Portugal são: Lisboa, Porto, Braga e Cascais.

É fácil de arrumar emprego em Portugal?

É fácil de arrumar emprego em Portugal? A menos que o seu currículo tenha um nível muito elevado ou que a sua área tenha escassez de profissionais, não é fácil arrumar emprego em lugar nenhum nesse momento. Em 2022, a taxa de desemprego no país, segundo o INE, fechou em 5,8%.

Qual a cidade que tem mais emprego em Portugal?

Dicas importante para uma entrevista de emprego. Portugal tem muitas cidades vibrantes com oportunidades de emprego emocionantes. Lisboa, Porto, Braga, Coimbra e Aveiro são algumas das cidades mais importantes do país em termos de emprego e salários mais altos.

Como está o mercado de trabalho em Portugal 2023?

Informação sobre o Mercado de trabalho: Portugal NOTA : atendendo à incerteza associada à guerra na Ucrânia e à evolução da inflação, a informação disponibilizada assume alguns riscos na previsão das tendências evolutivas da economia e do mercado de trabalho.

Contudo, e apesar do atual contexto, a estimativa para a inflação está a recuar há 6 meses consecutivos. O total da população residente em Portugal era de 10.301,5 milhares de pessoas no 1º trimestre de 2023 (de acordo com o Inquérito ao Emprego do INE), dos quais 47,2% homens e 52,8% mulheres. A população ativa aumentou para 5.305 milhares (mais 1,8% face a igual período em 2022), enquanto a taxa de atividade foi de 60,8%, sendo acompanhada por um aumento da população empregada em 0,5% face ao período homólogo.

Contudo, segundo os dados do INE, a taxa de subutilização do trabalho foi ainda de 12,5%, o que corresponde a uma tendência de aumento em relação ao trimestre anterior e ao homólogo sendo que 40% destes corresponde a subemprego de trabalhadores a tempo parcial e inativos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego.

  • De acordo com o Inquérito Europeu às Forças de Trabalho (dados de 2022), Portugal apresentava uma taxa de atividade (76,4%) superior à da média da UE27 (de 74,5%), sendo a participação das mulheres no mercado de trabalho também mais elevada (74,4%) do que a média da UE27 (de 69,5%)
  • Quanto a novas formas de organização do trabalho, a prática do trabalho a tempo parcial continua a ser bastante reduzida no país (representando apenas 7,3% do emprego total contra 18,1% na UE27 – sendo particularmente notória a sua sub-utilização pelas mulheres (10,2%), quando confrontada com a média de 29% do emprego feminino registada ao nível da UE 27.
  • Durante a pandemia, registou-se um aumento significativo das práticas de teletrabalho, que apesar de terem registado uma progressiva diminuição representam, no 1º trimestre de 2023, 19% do total da população empregada com um particular enfoque nas Atividades de informação e comunicação e nas Atividades financeiras e de seguros, na Área Metropolitana de Lisboa e nas profissões mais qualificadas.

No final de maio de 2023, o número de desempregados inscritos nos serviços de emprego em Portugal era de 285.855 desempregados (uma diminuição de mais de 10.500 em relação a maio de 2022). Destes, 44% eram homens e 56% mulheres e 39,8% encontravam-se inscritos há mais de 1 ano.

Cerca de 14,5% dos desempregados inscritos no Continente eram estrangeiros, dos quais 7,2% eram provenientes da União Europeia, 9,6% dos restantes países do Leste Europeu (com destaque para a Ucrânia), 23,6% de África e 43,9% da América. De notar que mais de 60% dos desempregados estrangeiros inscritos eram provenientes dos países de língua portuguesa, em especial do Brasil (41,1% do total de desempregados estrangeiros inscritos), de Angola, de Cabo Verde e da Guiné-Bissau.

Em termos de perfil do emprego no país (Inquérito ao Emprego INE, 1º trimestre de 2023), as atividades da Agricultura, Produção Animal, Caça, Floresta e Pesca representam apenas 2,9% da população empregada; a Indústria, Construção, Energia e Água 25,1%; e os Serviços 72,1%.

Portugal continua a evoluir no sentido da terciarização e digitalização da atividade, com particular destaque para as áreas do Comércio e Reparação de Veículos (19,8% do emprego nos Serviços), das Atividades de saúde humana e apoio social (14,3%) e da Educação (11,9%). A área do alojamento e restauração,( que representa 9,1% emprego nos Serviços, foi das mais afetadas nos últimos 2 anos, mas parece estar a recuperar registando, neste trimestre, um crescimento de 21% face ao 1º trimestre de 2022.

As Atividades administrativas e serviços de apoio registaram também um crescimento de 10% (mais de 17 mil postos de trabalho), o mesmo acontecendo com as Atividades artísticas, de espetáculos, desportivas e recreativas que cresceram 12,6% face ao período homólogo.

  1. Por oposição, os segmentos da Educação e das Atividades financeiras e de seguros registaram uma diminuição de 12,3% e 10,6%, respetivamente, face a igual período de 2022.
  2. O setor da Indústria, Construção, Energia e Água, que apresentou perdas significativas em 2020 e 2021, tanto na Indústria Transformadora como na Construção, mostra alguns sinais de recuperação – tendo registado um crescimento líquido do emprego de mais 13.800 postos de trabalho na Indústria Transformadora e mais 25.800 na Construção, no espaço de um ano.
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As Indústrias Transformadoras (que representam 17% do total do emprego), não sendo dos setores mais dinâmicos na economia portuguesa, têm apesar de tudo vindo a modernizar-se e a procurar nichos de mercado, apostando na inovação e na qualidade como forma de diferenciação face à competição.

Para além disso, as Indústrias Transformadoras têm desempenhado um papel importante na transição para uma economia mais sustentátel, com muitas empresas a adotar práticas e a utilizar tecnologias mais amigas do ambiente, reduzindo o consumo de recursos naturais e apostando em fontes de energia renováveis.

Merecem relevo, no atual contexto, a Indústria automóvel, nomeadamente o segmento de produção de componentes de alta qualidade, e a Indústria agro-alimentar, conhecida pela produção de vinho, azeite, conservas e outros produtos de alta qualidade, que se tem destacado pela inovação e utilização de métodos de produção mais sustentáveis.

Também na Indústria de materiais de construção, Portugal é bastante competitivo na produção de materiais como cerâmica, cimento e produtos de pedra – o mesmo acontecendo nas Indústrias Eletrónica e Tecnológica, com destaque para a produção de componentes eletrónicos, de comunicação, software e serviços tecnológicos.

Várias empresas portuguesas têm conquistado reconhecimento internacional em áreas como a eletrónica automóvel, os dispositivos médicos ou as soluções de software. Também indústrias tradicionais, como o calçado e o vestuário, têm vindo a apostar na sua modernização, inovação e internacionalização, nos últimos anos, criando postos de trabalho mais qualificados associados a estes processos.

A Indústria têxtil, por exemplo, tem sido reconhecida pela produção de tecidos de alta qualidade e pela aposta no segmento dos têxteis técnicos e na moda de luxo – e as empresas portuguesas estão a investir em tecnologias mais avançadas, na sustentabilidade e na digitalização para aumentar a sua eficiência e competitividade.

A utilização de fibras recicladas e biodegradáveis é um exemplo disso e apresenta oportunidades promissoras. Links: O nível de desemprego diminuiu em praticamente todos os grupos profissionais. As empresas portuguesas enfrentam particulares dificuldades de recrutamento de trabalhadores nas seguintes áreas:

  • tecnologias de informação e comunicação (com oportunidades na área do desenvolvimento de software, análise de dados, segurança cibernética e engenheiros de informática com perfis de especialização muito específicos);
  • centros de contacto / centros de serviços a empresas e centros de serviços partilhados (englobando funções nas áreas das vendas, administrativa, de recursos humanos, de contabilidade e de controlo de gestão), alguns profissionais com conhecimentos linguísticos muito específicos, difíceis de encontrar em Portugal;
  • saúde (médicos e enfermeiros de especialidades diversas);
  • hotelaria, turismo, restaurantes, bares e cafés;
  • agricultura (com caráter sazonal), sobretudo para a apanha de fruta e produtos hortícolas;
  • construção (canalizadores, eletricistas e outros operários qualificados)
  • energias renováveis (desenvolvimento de projetos, instalação e manutenção).

Nas ofertas apresentadas pelos centros de contacto e centros de serviços partilhados, não é necessário o conhecimento da língua portuguesa, já que as línguas de trabalho são o inglês e os idiomas nativos. Também no segmento das tecnologias de informação, existem oportunidades para não falantes do português.

  • graduados nas áreas da economia, gestão e outras ciências empresariais (incluindo contabilidade);
  • marketing, publicidade e vendas;
  • professores do ensino secundário (em diversas áreas disciplinares);
  • graduados em ciências sociais e humanas (técnicos de serviço social, educadores sociais, etc.);
  • em algumas áreas da engenharia e afins (engenheiros civis, mecânicos, arquitectos, etc.);
  • no turismo, rececionistas de hotel e agentes de viagens / de reservas.

Estes trabalhadores possuem competências linguísticas, pelo menos, de inglês e/ou francês. Existe facilidade de comunicação em espanhol, adquirida informalmente.

  • Existem igualmente muitos trabalhadores disponíveis para a mobilidade noutras profissões menos qualificadas, nas áreas: do comércio (vendedores de loja, operadores de caixa e de venda de bilhetes);
  • dos serviços de limpeza;
  • administrativa;
  • da logística (empregados de aprovisionamento e armazém);
  • dos serviços pessoais (cuidadores de crianças ou ajudantes familiares, sem formação específica).

Nestes casos, as competências linguísticas podem existir, mas são em geral mais elementares. O total da população (com 16 e mais anos) na região Norte era de 3.105,6 milhares de pessoas (segundo o Inquérito ao Emprego do INE para o 1º trimestre de 2023), sendo esta a região mais povoada do país, concentrando 35% da população total, 25% dos quais com menos de 35 anos.

A população empregada, que representava 55,8% da população total neste trimestre, diminuiu 0,8% face ao mesmo período de 2022. A taxa de desemprego, que tem vindo a crescer desde o início de 2022 (em que era de 5,4%), situou-se nos 7,6% no 1º trimestre de 2023 acima da média nacional de 7,2%. No final de maio de 2023, estavam inscritos nos serviços de emprego da região 110.574 desempregados (38,7% do total nacional), dos quais 43,5% estavam inscritos há mais de 1 ano (desempregados de longa duração) e 35,2% tinham mais de 55 anos.

Em termos de formas de organização do trabalho, esta é a região do país com maiores índices de estabilidade contratual, em que os contratos sem termo têm maior representatividade (84,1%). Do ponto de vista setorial, nesta região a agricultura tem vindo a perder algum do seu relevo (quer do ponto de vista económico quer do emprego), representando no 1º trimestre de 2023 apenas 2,6% da população empregada na região.

  1. Ainda assim, a sua população empregada cresceu um pouco em termos homólogos, aproximando-se do valor registado no 1º trimestre de 2020.
  2. O Norte é sobretudo caracterizado por um elevado grau de especialização industrial, sendo a região portuguesa mais industrializada, com o emprego na Indústria Transformadora a representar 33,3% da população empregada na região, em particular em segmentos mais tradicionais.

A estrutura do emprego da região Norte apresenta, contudo, alguma diferenciação, identificando-se 3 sub-regiões com características específicas:

  • a Área Metropolitana do Porto, com forte incidência dos serviços (sobretudo, comércio) e alguns pólos industriais, com maior intensidade tecnológica e de conhecimento;
  • uma orla circundante (Cávado, Ave, Tâmega e Entre Douro e Vouga), mais industrializada e aberta ao exterior, onde o emprego industrial assume valores superiores à média nacional;
  • as zonas predominantemente rurais (Minho-Lima, Trás-os-Montes e Alto Douro), onde o emprego se concentra mais na agricultura ou em serviços não comerciais.

A Agricultura é sobretudo de base familiar. A vinha é uma cultura muito relevante na região (Douro, Minho-Lima e Cávado), que produz um dos vinhos licorosos mais famosos no mundo: o vinho do Porto, e vinhos de mesa de qualidade reconhecida mundialmente.

  • a fileira têxtil e, em particular, a indústria de confeção de vestuário, que conseguiu readaptar-se aos novos modelos de negócio, investir em novas tecnologias e diferenciar-se através da qualidade dos seus produtos juntos dos mercados internacionais – sendo um dos setores líder das exportações do país;
  • a indústria de calçado, onde o nível de produção tem aumentado com reflexos positivos no emprego; as preocupações estão centradas no abastecimento de fatores de produção, em especial no preço, na disponibilidade de matérias-primas e na escassez de mão-de-obra para responder à forte procura;
  • a fileira florestal, nomeadamente: aglomerados de cortiça de alta qualidade, produtos de madeira e uma forte representação da indústria do mobiliário (com alguns desafios em termos de crescimento e sustentabilidade);
  • o fabrico de peças, materiais e acessórios para o setor automóvel;
  • a indústria agro-alimentar, em particular laticínios e vinhos.
  1. O setor da Indústria, Construção, Energia e Água, que representa 33,3% do total do emprego na região – e, em particular, os segmentos das Indústrias Transformadoras (com destaque para a produção de peças automóveis e para a Construção) – registaram um crescimento do emprego, com mais de 30 mil postos de trabalho criados no espaço de 1 ano.
  2. 64,2% do emprego da região Norte está no setor dos Serviços, com destaque para o Comércio e Reparação de Veículos (14,8%), Atividades de saúde humana e apoio social (9,8%) e Educação (8,3%), setores que, apesar de serem os mais importantes, registaram as maiores perdas de emprego face ao período homólogo (menos 60 mil postos de trabalho).
  3. O Alojamento e Restauração (que pesa 5% do total do emprego na região) –apresentou, no 1º trimestre de 2023 o maior crescimento do emprego, com mais de 20 mil postos de trabalho criados só no último ano.
  4. Links:

No geral, verifica-se uma diminuição do número de postos de trabalho disponíveis. Ainda assim, existem algumas necessidades de recrutamento nas seguintes profissões:

  • na Indústria: soldadores, operadores de CNC e profissionais pouco qualificados para a indústria, metalomecânica/montagem de componentes; nos segmentos mais tradicionais, costureiras (no setor têxtil) e trabalhadores especializados da indústria do calçado;
  • nos Serviços, operadores de centros de contacto e centros de serviços de apoio a empresas (sobretudo fluentes em francês ou espanhol, mas outras línguas poderão ser solicitadas); ajudantes familiares e cabeleireiros;
  • na Agricultura: profissionais pouco qualificados para agroindústrias e alguns trabalhos agrícolas e florestais sazonais, especificamente no nordeste do país.

Nas ofertas dos setores dos centros de contacto / centros de serviços empresariais, pode não ser necessário o conhecimento da língua portuguesa, já que as línguas de trabalho são, por regra, o inglês e os idiomas nativos. Também no segmento das tecnologias de informação podem existir oportunidades para não falantes do português, desde que com bom domínio do inglês.

  • professores do ensino básico e secundário (em diversas áreas disciplinares);
  • educadores de infância e vigilantes de crianças;
  • recém-graduados em geral, sobretudo graduados em ciências sociais, humanas e empresariais;
  • arquitetos e técnicos de planeamento urbanístico;
  • empregados de limpeza;
  • empregados dos serviços administrativos;
  • profissionais indiferenciados (sobretudo serventes de construção civil, ajudantes em vários setores e auxiliares de serviços gerais).

Os trabalhadores graduados, em geral, possuem competências linguísticas, pelo menos, de inglês e/ou francês e/ou espanhol. Em algumas das restantes profissões, as competências linguísticas, quando existem, podem ser muito elementares. O total da população (com 16 e mais anos) na região Centro era de 1.950,9 milhares de pessoas (segundo o Inquérito ao Emprego do INE para o 1º trimestre de 2023).

  1. Esta região registou a taxa de desemprego mais baixa do país (5,6%) e possui uma das mais altas taxas de emprego: 57,1%.
  2. Contudo, o desemprego aumentou quer no último trimestre de 2022, quer neste 1º trimestre de 2023.
  3. No final de maio de 2023 estavam inscritos nos serviços de emprego da região 38.988* desempregados, dos quais 37,5% estavam inscritos há mais de 1 ano (desempregados de longa duração).

Na região Centro, o setor dos Serviços é o mais relevante em termos de emprego (67,2%) – com destaque para o Comércio e Reparação de Veículos (14,1%), as Atividades de saúde humana e apoio social (11,5%) e a Educação (9,7%). De facto, este setor foi o principal responsável pelo aumento do emprego nesta região, com a criação de mais 20 mil postos de trabalho no último ano, sobretudo por via do crescimento do emprego nas Atividades de saúde humana e apoio social, no Alojamento e restauração e nas Atividades administrativas e dos serviços de apoio.

  • O setor da Indústria, construção, energia e água (que representa agora 29,4% do emprego na região) também registou um crescimento do emprego no último ano, sobretudo nas Indústrias Transformadoras.
  • Destacam-se, por exemplo, as indústrias da pasta de papel/embalagem, cerâmicas e vidro, ferragens, mobiliário metálico e torneiras; termo-domésticos, moldes e plásticos e lanifícios, que continuam a demosntrar alguma capacidade exportadora.

Existem 2 perfis distintos de competitividade e dinamismo industrial na região:

  • o Interior: especializado em indústrias intensivas em mão-de-obra;
  • o Litoral: indústrias de outros produtos minerais não metálicos e indústrias metalúrgicas de base, que se distinguem pela capacidade de diferenciação dos seus produtos.

A Agricultura, tradicional e de base familiar, representa atualmente apenas 3,4% do emprego mas registou um pequeno aumento face ao ano anterior. O setor tem especial relevo nas regiões do interior, onde a fileira florestal assume particular importância, e no Oeste, onde os produtos hortícolas, frutícolas e vitivinícolas dominam (com ligação à indústria agro-alimentar).

A economia da região beneficia da presença de um conjunto significativo de estruturas de apoio e desenvolvimento tecnológico ligado às Universidades (por exemplo, nas áreas de cerâmica e vidro, moldes e ferramentas especiais, têxteis e vestuário, biomassa para produção de energia) e ainda as unidades ligadas à indústria farmacêutica, biomedicina, biotecnologia e saúde (sedeadas em Coimbra), à mecânica de precisão e à utilização das tecnologias de informação, etc.

O regime de prestação de trabalho em teletrabalho abrangeu 16,6% do total da população empregada no trimestre em análise. É a segunda região do país que mais utiliza esta modalidade, apenas suplantada por Lisboa. A este propósito, A Work From Centro de Portugal pretende demonstrar as vantagens da região para quem opte por trabalhar de forma remota a partir desta área do país e inclui espaços que permitem trabalhar em diferentes regimes como co-working, incubadora artística, incubadora, centro de negócios, centro empresarial, espaço empresarial, hub criativo, hotel, parque tecnológico, co-living, espaço colaborativo, incubadora de base rural, residências artísticas e retiro de empresas.

  1. A região Centro dispõe de 1/4 da área de fronteira nacional, contendo 1/5 do total da população fronteiriça – uma população envelhecida e isolada, ocupada maioritariamente em atividades agrícolas.
  2. Links: O Centro é uma das regiões do país que gera maior número de ofertas de emprego – disputando a liderança com a Área Metropolitana de Lisboa.
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As empresas gazela* apresentam um elevado potencial para gerar novos de postos de trabalho na região, tendo praticamente triplicado a quantidade de pessoas ao serviço em 4 anos. Nas atividades económicas destas empresas, continuava a destacar-se a indústria transformadora (36%) – que, em conjunto com a construção (20%) e o comércio (13%), concentravam cerca de dois terços das empresas gazela da região.

  • Cuidados pessoais (incluindo ajudantes familiares, auxiliares de saúde e auxiliares de cuidados de crianças);
  • Saúde – todas os grupos profissionais;
  • Distribuição, logística e transportes;
  • Indústria farmacêutica, incluindo investigação;
  • Construção civil: trabalhadores especializados;
  • Operadores de máquinas;
  • Trabalhadores agrícolas não qualificados (necessidades com caráter sazonal), sobretudo para a apanha de fruta, produtos hortícolas e cultura de árvores e arbustos.

Verificam-se ainda necessidades de profissionais com competências (linguísticas, de programação e outras competências técnicas) nos segmentos das Tecnologias de Informação, Comunicação e Eletrónica (TICE) e dos Centros de Contacto. Estes postos de trabalho assumem particular expressão no interior da região, nomeadamente em Castelo Branco, Arganil, Guarda, Viseu, Covilhã e, mais recentemente, Fundão – sendo que, ao nível das TICE, as empresas se concentram mais na faixa litoral (Aveiro – Coimbra – Leiria).

  • Aveiro – Engenharia Industrial, de Manutenção, Processo e Qualidade;
  • Coimbra – tecnologia relacionada com a Saúde, Tecnologias da Informação, Electrónica e Comerciais;
  • Guarda – profissionais ligados à Indústria Automóvel (Manutenção, Qualidade, Produção);
  • Viseu – Engenharia Industrial e Logística, sobretudo para as Indústrias Farmacêutica e Automóvel.
  • Leiria – profissionais de direção de obra, comerciais, preparação de obra, técnicos de manutenção e responsáveis de produção. São valorizados perfis que tenham mobilidade geográfica, nomeadamente de países francófonos. Conhecimentos como a língua francesa e de softwares de construção são bastante valorizados.

O conhecimento do português é muito importante, sendo o inglês a língua de trabalho alternativa utilizada, sobretudo nas TIC e nos Centros de Contacto. *”Empresas Gazela” são empresas jovens (com menos de 5 anos) que, num curto espaço de tempo, apresentam um crescimento acelerado no emprego e no volume de negócios, sustentados ao longo do tempo.

  • Trabalhadores não qualificados da indústria extrativa, construção, indústria transformadora e transportes;
  • Vendedores;
  • Perfis administrativos: secretariado e empregados de escritório, técnicos das áreas financeira e de negócios.

Estes profissionais possuem competências linguísticas limitadas e provêm fundamentalmente das seguintes atividades económicas:

  • indústria transformadora e logística;
  • atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio;
  • comércio por grosso e a retalho;
  • administração pública, educação, atividades de saúde e apoio social.

Existem também trabalhadores recém-graduados com potencial de mobilidade para a Europa, com qualificações nas áreas de:

  • matemáticas e ciências físicas;
  • ciências sociais e humanas (nomeadamente, assistentes sociais/técnicos de serviço social).

Este grupo dispõe de competências linguísticas, pelo menos em inglês e/ou francês (verificando-se um aumento dos que adquirem conhecimentos de alemão e espanhol) e encontra-se mais concentrado nas capitais de distrito e no litoral. O total da população (com 16 e mais anos) da Área Metropolitana de Lisboa era de 2.391,1 milhares de pessoas (segundo o Inquérito ao Emprego do INE para o 1º trimestre de 2023).

Esta é, de longe, a região com maior densidade populacional do país, que concentra 27% da população em apenas 3,3% do território nacional, e que se assume como o motor do desenvolvimento nacional, detendo 30% das empresas do país e 37% do pessoal ao serviço nas empresas, enquanto oferece uma diversidade de paisagens, de atividades e de culturas que fazem dela uma região dinâmica e de grande atratividade.

A sua população ativa é também a mais qualificada do país, representando os graduados cerca de 40% do seu total – que compara com uma média nacional de 31,8%. Com uma taxa de desemprego de 8% (acima da média nacional de 7,2%), esta região tem contudo registado um aumento do emprego nos últimos 3 trimestres.

Para este crescimento contribuíram de forma decisiva os ganhos líquidos nas Atividades de Alojamento e Restauração, na Construção e nas Outras atividades de serviços. No final de maio de 2023, estavam inscritos nos Serviços de Emprego da região 98.882 desempregados (quase 35% do total nacional), dos quais 36,9% inscritos há mais de 1 ano (desempregados de longa duração).

Em termos de formas de organização do trabalho, o trabalho por conta própria e o tempo parcial têm maior representatividade nesta região do que nas restantes, mas o seu peso relativo é de apenas 10% do total do emprego. Foi também a região que (provavelmente, fruto da elevada concentração de serviços qualificados) mais rapidamente aderiu às modalidades de trabalho remoto (total ou parcial).

Neste trimestre o fenómeno mantém-se, com 30,1% da população empregada em teletrabalho nesta região, por contraponto aos 19% da média nacional. Esta região caracteriza-se, ainda, por movimentos pendulares muito significativos de milhares de pessoas, por motivos de trabalho, em que o principal (não o único) foco de atração é o concelho de Lisboa.

Este movimento ganhou expressão significativa durante o ano de 2022, sendo que em 2023 Lisboa tem sido o destino escolhido por um movimento migratório sem paralelo. Uma análise setorial da mão-de-obra empregada dá uma ideia clara do perfil da região: a Agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca têm um peso residual; a Indústria, construção, energia e água representam 15,2%; e os Serviços representam 84,3% do emprego da região.

  • Esta é, com efeito, a região do país com maior concentração de serviços, com destaque para os serviços proporcionados na sua maioria pelo Setor Público, que representam 25,2% do emprego – Administração pública, defesa e segurança social; Educação; Atividades de saúde humana e apoio social.
  • Os Serviços Centrais da maior parte dos organismos do Estado concentram-se em Lisboa.

A região possui igualmente a maior concentração de estabelecimentos de ensino superior, público e privado (cerca de 1/3 do total nacional), e um grande número de instituições de Investigação & Desenvolvimento. Destacam-se ainda, pelos níveis de emprego e pela relevância económica:

  • a banca e outras instituições financeiras;
  • os serviços para empresas, incluindo serviços de consultadoria, contabilidade, assistência informática, publicidade;
  • empresas que gerem as infra-estruturas nacionais nos setores energético (eletricidade, gás e outros combustíveis), de telecomunicações (fixas, móveis e redes de dados) e audiovisuais (principais estações de televisão e rádios nacionais, bem como imprensa escrita), dos transportes aéreos, terrestres e marítimos e serviços de logística associados;
  • a construção civil;
  • o comércio, turismo, hotelaria e restauração, que representam mais de 20% do emprego na região;
  • as atividades de turismo especializadas na prestação de serviços para o segmento empresarial e associativo – congressos e eventos – e para o segmento da cultura e do desporto;
  • os serviços privados de saúde;
  • algumas indústrias transformadoras de relevo (com destaque para a indústria automóvel na Península de Setúbal), com forte pendor exportador.

Links: Existem oportunidades disponíveis nas seguintes áreas:

  • Metalomecânica: em especial serralheiros mecânicos, serralheiros civis e soldadores;
  • Eletromecânica: sobretudo eletromecânicos industriais, climatização e frio;
  • Construção Civil: principalmente carpinteiros, canalizadores, eletricistas, pedreiros/ladrilhadores, pintores e serventes;
  • Tecnologias de Informação: programadores de “software” e aplicações, programadores “web” e multimédia, técnicos de instalação e gestão de redes informáticas e de instalação e manutenção de sistemas informáticos, técnicos de multimédia e montadores de maquinaria mecânica e equipamentos eletronicos;
  • Hotelaria e restauração: cozinheiros, ajudantes de cozinha, pasteleiros, padeiros, empregados de mesa/balcão, rececionistas de hotel;
  • Saúde: médicos, enfermeiros e veterinários;
  • Reparação Automóvel: mecânicos e reparadores de veículos automóveis;
  • Serviços pessoais: ajudantes familiares, cabeleireiros, esteticistas e manicures;
  • Centros de Contacto e Centros de Serviços Partilhados: colaboradores mais ou menos especializados e/ou com conhecimentos de línguas estrangeiras específicas;
  • Transportes: motoristas de veículos pesados de mercadorias;
  • Armazenagem e distribuição: empregados e operadores de armazém, operadores de empilhador;
  • Indústria transformadora: operadores de linha não qualificados, operários de curtumes e embaladores da indústria transformadora;
  • Agricultura: trabalhadores não qualificados (sazonal);
  • Serviços às empresas: técnicos de contabilidade e gestão;Jardinagem: jardineiros e cantoneiros para manutenção de espaços públicos.

De ressalvar que a mobilidade por transportes públicos na área metropolitana de Lisboa é um constrangimento no acesso a algumas ofertas de emprego, com maior destaque para as ofertas de emprego que pressupõem a realização de trabalho por turnos (ajudantes familiares e restauração).

O conhecimento do português é indispensável na generalidade das profissões. O inglês é a segunda língua mais procurada como língua de trabalho. Contudo, conhecimentos de francês, espanhol, italiano e/ou alemão poderão ser uma vantagem, sobretudo para a área de Hotelaria e Restauração. A exigência de algum nível de autonomia na utilização de ferramentas informáticas é transversal.

Em áreas específicas como os Centros de Contacto, são frequentemente procurados conhecimentos de algumas línguas específicas ao nível C2 / nativo – a par do inglês, como língua franca de comunicação entre as várias nacionalidades. Também no segmento das Tecnologias de Informação, existem oportunidades para não falantes do português (desde que dominando o inglês).

  1. Nestes segmentos, a opção pelo teletrabalho, em rotatividade com trabalho presencial, é a regra atual e parece ser a tendência futura.
  2. Contudo, de momento, esta é apenas aplicada a nacionais e residentes legais em Portugal (com Número de Identificação Fiscal português, que permita a celebração de contratos de trabalho).

A escassez de recursos humanos é transversal a vários setores. No entanto, existem profissionais disponíveis nas seguintes áreas:

  • graduados em ciências sociais, humanas e empresariais (psicólogos, sociólogos, historiadores, gestores, economistas, marketeers, profissionais de comunicação, etc) – sobretudo, jovens recém-graduados;
  • técnicos administrativos;
  • técnicos de vendas;
  • trabalhadores não qualificados de algumas indústrias transformadoras;
  • trabalhadores indiferenciados (nomeadamente jovens, com escolaridade básica ou secundária);
  • alguns trabalhadores sem qualificação comprovada, mas que foram desempenhando funções na área: empregados de mesa, ajudantes de cozinha, cozinheiros;
  • pessoal de limpeza;
  • condutores de veículos ligeiros;
  • assistentes de loja, operadores de loja e repositores;
  • auxiliares de educação.

Os graduados ou profissionais mais qualificados dispõem, em geral, de competências linguísticas, pelo menos em inglês e/ou francês e/ou espanhol. Os profissionais menos qualificados possuem normalmente baixos níveis de escolaridade e de conhecimentos linguísticos.

Mesmo com qualificações profissionais e académicas diversas, o domínio da língua portuguesa, ainda que de forma básica, é fator preponderante no momento da contratação, dando-se preferência a quem a possua. No 1º trimestre de 2023, a população total (com 16 e mais anos) do Alentejo era de 604,8 milhares de pessoas (segundo o Inquérito ao Emprego do INE, 1º trimestre 2023).

Apesar de ser a maior região do país, representando mais de 1/3 do território nacional, possui uma baixa densidade populacional e apenas 6,8% da população portuguesa. É atualmente um território descongestionado, preservado e seguro, rico em património e cultura e com um potencial competitivo, diferenciador e sustentável.

O Alentejo não constitui, no entanto, uma única região: é possível distinguir pelo menos 4 regiões (Norte Alentejo, Alentejo Central, Baixo Alentejo e Alentejo Litoral), com algumas especificidades, mas também com características sócio-económicas comuns. Embora seja normalmente a região com a taxa de atividade mais baixa do país, costuma apresentar também uma taxa de desemprego comparativamente mais baixa do que as restantes regiões.

Contudo, no 1º trimestre de 2023, esta taxa subiu para 7,2% depois de ter sido 5,1% no trimestre homólogo. No final de maio de 2023, estavam inscritos nos serviços de emprego da região 13.175 desempregados, dos quais 40,7% há mais de um ano (desempregados de longa duração) e cerca de 13% com idade inferior a 25 anos.

  1. A base produtiva local é constituída por produtos de reconhecida excelência mundial: cortiça, rochas ornamentais, vinhos, azeite e primores.
  2. A maior parte do território da região é dedicada à Agricultura (aliada, em regra, à criação de gado) e cerca de 10% da população está empregada neste setor (a média nacional é de 2,7%).

Esta regista cada vez maior especialização e mecanização, facilitada pela maior dimensão das explorações agrícolas na região (com uma dimensão média de mais de 60 hectares). Predominam os cereais, as vinhas e o olival, as árvores de fruto, bovinos (” carne alentejana “) e suínos (“porco preto”) e, no Alentejo Litoral, grandes extensões de culturas de frutos como morangos, framboesas ou amoras.

  • Também a silvicultura (e, em particular, o sobreiro e a extração de cortiça) é uma atividade de particular relevância económica para o Alentejo.
  • Neste contexto, Portugal já é o maior produtor do mundo de cortiça, representando metade da produção global,
  • A par destes setores tradicionais estratégicos, destaca-se a atividade turística.

De acordo com dados do INE, o Alentejo é uma das regiões onde o nº de dormidas mais cresceu (+22,3%) face a março de 2019. O setor secundário apresenta algum dinamismo, representando 22,6% da população empregada, 60% dos quais nas indústrias transformadoras e 27,4% na construção civil.

Existe um certo nível de especialização industrial, associado aos ramos agro-alimentares (fabrico de queijo, vinhos e fumeiros, com certificação DOP), de produtos químicos e derivados do petróleo (estes últimos associados ao complexo industrial de Sines), componentes para automóveis e aviões e componentes eletrónicos.

O desenvolvimento das infra-estruturas de acessibilidade constituiu um fator importante para a atração de investimentos internacionais para esta região. O setor dos Serviços (que representa 67,4% do emprego) tem registado perdas de emprego ao longo do último ano (menos 20 mil) – com particular destaque para as perdas nos segmentos da Educação e da Administração Pública.

  • Por contraponto, o Alojamento e restauração e o Comércio e reparação de veículos foram os que mais cresceram em termos homólogos.
  • Os movimentos transfronteiriços com as regiões da Extremadura e Andaluzia espanholas não são muito significativos, exceção feita para os concelhos de Serpa, Campo Maior e Elvas.
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Estes movimentos são maioritariamente constituídos por trabalhadores agrícolas. Links: Existe necessidade de pessoal qualificado nas seguintes profissões:

  • engenheiros agrónomos, agroalimentares e mecânicos;
  • programadores informáticos;
  • reparadores e operadores de máquinas agrícolas e florestais;
  • trabalhadores agrícolas para a apanha de fruta (sazonal, entre março e outubro);
  • técnicos de manutenção da área da eletromecânica e eletricidade;
  • cozinheiros de 1ª;
  • empregados de mesa;
  • rececionistas de hotel;
  • preparadores e conservadores de peixe;
  • cortadores de carnes;
  • trabalhadores da construção civil, em todas as áreas;
  • motoristas de pesados de mercadorias;
  • ajudantes familiares.

Existem profissionais disponíveis nas seguintes áreas:

  • trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio;
  • empregados de escritório;
  • pessoal dos serviços de proteção e segurança;
  • ajudantes familiares.

Estes trabalhadores não possuem, em geral, competências linguísticas – ou, quando as têm, estas são muito limitadas. O total da população (com 16 e mais anos) na região do Algarve era de 364,6 milhares de pessoas (segundo o Inquérito ao Emprego do INE, 1º trimestre 2023), o que representou um pequeno decréscimo face aos trimestres anteriores, tendo a população empregada diminuído também, quer em relação ao trimestre homólogo quer ao anterior.

  • A taxa de desemprego foi de 7,2%, a mais alta desde o 3º trimestre de 2021, o que significou um aumento, sobretudo face ao trimestre anterior (6,3%).
  • Contudo, é expectável que este valor venha a baixar nos próximos trimestes, sobretudo com a chegada do verão e do aumento do emprego sazonal.
  • É de sublinhar as características habitualmente sazonais do desemprego nesta região.

A pressão originada por centenas de milhares de turistas que anualmente visitam o algarve, sobretudo entre junho e setembro, desencadeia por regra uma aceleração na atividade turística e hoteleira, que se traduz num crescimento das necessidades de recrutamento no comércio e serviços, contribuindo para a recuperação do emprego durante este período – sendo seguido por uma diminuição abrupta no trimestre seguinte.

  • No final de maio de 2023, estavam inscritos nos Serviços de Emprego da região 10.478 desempregados, dos quais 30,5% estavam em desemprego de longa duração, mas apenas 9,8% tinham menos de 25 anos (o que corresponde ao peso relativo mais baixo de jovens desempregados inscritos do país).
  • Relativamente à evolução da população empregada por setores de atividade, e comparativamente com o 1º trimestre de 2022, evidencia-se o aumento do emprego no Comércio e reparação de veículos, na Construção e nas Atividades administrativas e dos serviços de apoio.

De facto, 82% da população empregada nesta região concentra-se no setor dos serviços, dos quais 33% no Comércio e no Alojamento e Restauração e 25% no Setor Público (Administração pública, defesa e segurança social; Educação; Atividades de saúde humana e apoio social).

  1. A realidade do emprego no Algarve é ainda de fraca intensidade em conhecimento, forte concentração em serviços pessoais e um peso ainda muito significativo do trabalho (e desemprego) não qualificado.
  2. A estrutura empresarial é constituída (à exceção do setor da Hotelaria) quase exclusivamente por pequenas e microempresas, com recursos humanos não muito qualificados.

Todavia, esta região tem vindo a revelar uma melhoria no nível de educação da sua população ativa, tendo o peso relativo da população com ensino superior melhorado face às outras regiões, mantendo-se, contudo, abaixo da média nacional. A Universidade do Algarve é um pólo crítico de desenvolvimento cultural, científico e tecnológico, com forte ligação ao tecido empresarial.

Uma Universidade dinâmica, que responde às estratégias de desenvolvimento da região, através da promoção de áreas de ensino e de investigação para as fileiras produtivas de maior relevo no Algarve. A estrutura económica do Algarve assenta em 6 setores estratégicos associados aos recursos naturais da região: hotelaria, restauração e turismo, saúde, TIC, atividades criativas, agroalimentares e atividades marítimas.

Grande parte das empresas dedica-se ao comércio, às atividades de “rent a car” e também ao alojamento e restauração, o que reforça o peso significativo da atividade turística como elemento polarizador do desenvolvimento endógeno do Algarve. Os movimentos transfronteiriços na área de fronteira com Espanha (com a região da Andaluzia) são ainda pouco significativos, sobretudo atendendo à semelhança da estrutura económica das duas regiões.

  • no setor da Saúde, médicos, enfermeiros e assistentes hospitalares ou equivalentes;
  • trabalhadores agrícolas especializados na apanha de fruta, nomeadamente de frutos vermelhos (framboesas) em épocas específicas do ano, sobretudo de fevereiro a junho;
  • nas profissões associadas às TIC e nas áreas da engenharia eletrónica;
  • profissionais nas áreas da hotelaria, restauração e turismo.

O conhecimento do português é indispensável para a generalidade dos postos de trabalho. O conhecimento do inglês, do francês, do espanhol e/ou do alemão poderá constituir uma vantagem na área da Hotelaria e Restauração e para as profissões que requerem contacto com o público. Existem excedentes de trabalhadores nas seguintes áreas profissionais:

  • empregados de escritório e outros trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio;
  • trabalhadores de limpeza;
  • condutores de veículos ligeiros;
  • Atendendo ao forte caráter sazonal das atividades turísticas na região, existem em geral trabalhadores disponíveis no setor do Turismo, Hotelaria e Restauração no período de outubro a abril.
  • Existem igualmente trabalhadores indiferenciados que, embora sem experiência profissional significativa, estão disponíveis para trabalhar em fábricas (produção em série, linhas de montagem).
  • Em termos de atividades económicas, os trabalhadores desempregados provêm essencialmente da Hotelaria e Restauração (de novembro a março), Comércio e outras Atividades de Serviços; Atividades de Imobiliária, Administrativas e dos Serviços de Apoio.
  • Uma parte considerável destes trabalhadores possui algumas competências linguísticas, sobretudo de inglês, por vezes limitadas e adquiridas informalmente (sobretudo, ao nível da oralidade).

De acordo com o Inquérito ao Emprego para o 1º trimestre de 2023, o total da população (com 16 e mais anos) na Região Autónoma dos Açores situa-se nos 204,2 milhares de pessoass. Os Açores continuam a ser a região mais jovem do país: quase 30% da população residente tem menos de 35 anos (a média nacional é de 24,3%) mas é também a que tem a menor percentagem de graduados na população ativa (20,6% que compara com a média nacional de 31,8%).

A taxa de desemprego situou-se nos 6,2%, mais 0,7 pontos percentuais face ao trimestre anterior, sendo, ainda assim, a 2ª mais baixa do país. No final de maio de 2023 (dados do IEFP), estavam inscritos nos Centros de Qualificação e Emprego da região 5.260 desempregados, 35% dos quais jovens com idade inferior a 35 anos.

O desemprego de longa duração (inscritos há mais de um ano) representava 37,5% do total de desempregados. A economia da região assenta fundamentalmente no setor terciário, que representa cerca de 76% do emprego. Neste setor, adquirem particular relevo as atividades maioritariamente do Setor Público (Administração Pública, Segurança Social, Educação, Saúde e atividades de Apoio Social), que representam 33% do emprego total da região.

As atividades de Comércio e Reparação de Veículos (14,3%) e o Alojamento e Restauração (7,8%) são igualmente bastante importantes no emprego na região, alavancadas pelas atividades turísticas que têm crescido de forma sustentada nos últimos anos, tanto em estabelecimentos hoteleiros tradicionais e alojamento local, como na restauração e serviços de animação turística.

No setor secundário (15,5% do emprego total), as Indústrias Transformadoras (que representam 5,7% do total do emprego) assumem algum relevo, sobretudo ao nível da indústria agroalimentar – coexistindo atividades viradas para a exportação, como a produção de chá e de laticínios (com destaque para os iogurtes, queijos e manteiga) e o vinho, com outras, sobretudo orientadas para o mercado regional, como o tabaco.

  1. Também a Construção Civil tem algum peso no emprego da região (8,1%), importância que tem vindo a crescer no último ano, acompnahda por uma dificuldade cada vez maior de contratação neste setor.
  2. Finalmente, o setor primário,, constituído essencialmente pelas atividades agrícola e de produção animal, possui ainda uma importância significativa na economia da região, com um peso de 8,1% no emprego total.Evidenciam-se nesta área as produções de ananás, de banana e do chá, de carne bovina (região demarcada dos Açores) e produtos derivados, dirigidas tanto ao consumo local como à exportação para o Continente português.

Links: Registam-se necessidades de trabalhadores nos seguintes setores de atividade:

  • Construção Civil (trabalhadores qualificados como carpinteiros, canalizadores, eletricistas, pedreiros, serralheiros)
  • Alojamento e restauração (limitada na época de verão 2020)
  • Comércio
  • Serviços de apoio pessoal – apoio ao idoso e outras dependentes

O conhecimento do português é indispensável em todas as profissões, mas na área do turismo a fluência em inglês poderá ser suficiente. O conhecimento não só do inglês, mas também do francês ou de outras línguas, como o alemão, pode ser uma vantagem para as áreas do Turismo (de Natureza e “Outdoor”), Hotelaria e Restauração. O desemprego é mais significativo nas seguintes atividades

  • Administração Pública, Educação, Saúde e Apoio Social
  • Comércio
  • Atividades Imobiliárias, Administrativas e dos Serviços de Apoio

e nas seguintes áreas profissionais:

  • trabalhadores de limpeza
  • vendedores
  • trabalhadores dos resíduos e de outros serviços elementares
  • trabalhadores não qualificados da indústria extrativa, construção, indústria transformadora e transportes
  • empregados de escritório, secretários e operadores de processamento de dados

Os profissionais mais qualificados possuem, em geral, competências linguísticas, pelo menos em inglês. Os menos qualificados possuem fracas competências linguísticas. O total da população (com 16 e mais anos) da Região Autónoma da Madeira era de 221,2 milhares de pessoas (segundo o Inquérito ao Emprego do INE para o 1º trimestre de 2023).44% da população residente tinha menos de 45 anos (acima da média nacional de 39,5%) e 24,9% da população ativa detinha o Ensino Superior.

A taxa de desemprego situou-se nos 6,5%, abaixo da média nacional e mais baixa do que a registada no trimestre anterior e também no homólogo. No final de maio 2023, estavam inscritos no Centro Regional de Emprego 8.498 desempregados, 28,1% dos quais com menos de 35 anos de idade. O desemprego de longa duração é o mais elevado do país: 48,4% dos desempregados estava inscrito há mais de 1 ano (média nacional: 39,8%).

O emprego tem vindo a registar uma recuperação sustentada desde o início de 2022, com a criação de mais 3,6 mil postos de trabalho num espaço de um ano. A economia da região assenta fundamentalmente no setor terciário, que representa 82,8% do emprego total.

Neste setor, adquirem particular relevo os serviços da Administração Pública, Segurança Social, Educação, Saúde e serviços de Apoio Social, que representam 30% dos postos de trabalho existentes na região – seguidos do Alojamento e Restauração (15,6%) e do Comércio e Reparação de Automóveis (12,8%). O turismo constitui, com efeito, o principal impulsionador e a maior fonte de receitas da economia regional.

Cerca de ¾ da população do arquipélago concentra-se na costa sul e, em particular, na cidade do Funchal, capital da região. É nesta zona que se desenvolve grande parte da atividade económica e se localiza a maior parte dos estabelecimentos hoteleiros.

O setor secundário representa 13,4% da população empregada da região, com a Construção Civil a assumir ainda um papel de relevo (8,1%). Nas Indústrias Transformadoras, que têm um peso relativo pouco expressivo (apenas 3,7% do emprego), coexistem atividades de caráter artesanal e viradas para a exportação, como os bordados, as tapeçarias e artigos de vime, com outras, sobretudo orientadas para o mercado regional, como as moagens e produtos de panificação e pastelaria, os lacticínios, a cerveja, o tabaco e o vinho.

Finalmente, no setor primário que tem vindo a perder a sua importância relativa e que representa, no trimestre em análise, 3,8% do emprego, adquire importância quase exclusiva a atividade agrícola na qual se evidenciam as produções da banana e do internacionalmente conhecido vinho da Madeira (um vinho licoroso).

  • profissionais com qualificações superiores, nas áreas de:
    • gestão comercial, marketing e vendas;
    • saúde (enfermagem, fisioterapia, farmácia, veterinária);
    • engenharias (informática, eletrotécnica, do ambiente);
    • contabilidade (contabilistas certificados);
  • trabalhadores com cursos de ensino profissional / intermédio, nas áreas de:
    • construção civil (desenhadores, soldadores, carpinteiros, estofadores, armadores de ferro, operadores de máquinas retroescavadoras);
    • pastelaria;
    • comerciais e agentes imobiliários;
    • cabeleireiros;
    • mecânicos auto;
    • técnicos de farmácia;
    • técnicos de frio;
    • técnicos de higiene, saúde e segurança no trabalho e ambiente;
  • trabalhadores sem qualificações específicas, com destaque para as profissões associadas à construção civil: profissionais com experiência (serralheiros civis, pedreiros, ladrilhadores, estucadores e vidreiros).

O conhecimento do português é indispensável para a generalidade dos postos de trabalho. O conhecimento do inglês, do francês, do espanhol e/ou do alemão pode constituir uma vantagem para a área da Hotelaria e Restauração, sobretudo para as profissões que requerem contacto com o público. Existem trabalhadores desempregados e disponíveis nas seguintes áreas profissionais:

  • Restauração: cozinheiros, empregados de mesa e bar, assistentes na preparação de refeições;
  • Comércio: empregados de balcão, vendedores e comerciantes em geral;
  • área Administrativa: empregados de escritório, secretário/as e operadores de processamento de dados;
  • Serviços Pessoais: cabeleireiros e esteticistas;
  • Trabalhadores dos Serviços de Limpeza e do tratamento de Resíduos, incluindo empregados de limpeza ao domicílio, cantoneiros, contínuos, distribuidores de mercadorias e outros trabalhadores polivalentes;
  • Trabalhadores indiferenciados da indústria extrativa e transformadora, construção e transportes.

Estes profissionais possuem, em geral, algumas competências linguísticas, sobretudo o inglês. Em relação ao francês e ao alemão, quando possuem, são limitadas. : Informação sobre o Mercado de trabalho: Portugal