Contents
- 0.1 Qual o resultado do preventivo é preocupante?
- 0.2 Como saber se o resultado do preventivo deu normal?
- 1 Como descrever o colo do útero no exame preventivo?
- 2 Como é o útero inflamado?
- 3 Quem tem HPV sente alguma dor?
- 4 Quanto tempo demora para o vírus do HPV sair do corpo?
- 5 É normal ter epitélio escamoso?
- 6 Quando o resultado do preventivo da Negativo para malignidade?
- 7 Estou com candidíase posso fazer preventivo?
- 8 O que pode ser alterado no preventivo?
- 9 Quando o resultado do preventivo da Negativo para malignidade?
Qual o resultado do preventivo é preocupante?
Papanicolau classe I – ausência de células anormais. Papanicolau classe II – alterações celulares benignas, geralmente causadas por processos inflamatórios. Papanicolau classe III – Presença de células anormais (incluindo NIC 1, NIC 2 e NIC 3). Papanicolau classe IV – Citologia sugestiva de malignidade.
Como saber se o resultado do preventivo deu normal?
Papanicolau normal – Em geral, o laudo do Papanicolau primeiro descreve a qualidade da amostra enviada e depois fornece os diagnósticos. Um bom laudo precisa:
Dizer que a amostra enviada foi satisfatória para avaliação pelo patologista. Se o resultado vier apontando uma amostra insatisfatória, a coleta de material deve ser refeita pelo ginecologista.Indicar que tipos de tecido deram origem às células captadas, como, por exemplo, células da JEC, células da zona de transformação (ZT), ectocérvice ou endocérvice. Se não houver na amostra, pelo menos, células da JEC ou da ZT, a qualidade do exame fica muito comprometida, já que são essas as regiões mais atacadas pelo vírus HPV.Indicar o tipo de células presentes: células escamosas (ectocérvice), metaplasia escamosa, células colunares (endocérvice), células do epitélio glandular (endocérvice), etc.Descrever a flora microbiológica: a flora bacteriana natural da vagina é composta com lactobacilos, portanto, é perfeitamente normal que o Papanicolau identifique essas bactérias. Se houver alguma infecção ginecológica em curso, o laudo pode indicar a presença de leucócitos (células de defesa) e o nome do germe invasor, como, por exemplo, Gardnerella ou Candida albicans,
Após as descrições acima, se o laudo não indicar a presença de células malignas ou pré-malignas, ele virá com uma descrição do tipo: ausência de atipia, ausência de células neoplásicas, negativo para lesão intraepitelial ou negativo para malignidade.
O que significa inflamação no resultado do preventivo?
Portanto, se o seu resultado de prevenção indica inflamação e há ausência de infecções sintomáticas locais, não se preocupe, pois este resultado é normal. Afinal, a inflamação é um processo natural do seu corpo na tentativa de defender o seu organismo em manter você e o seu corpo bem.
O que aparece no preventivo quando se tem HPV?
O exame de HPV verifica a presença de vírus. Pode ser feito durante ou ao mesmo tempo em que é realizado o Papanicolaou.
Quando o resultado do preventivo da alterado?
Fazer a rotina ginecológica anual, e neste se inclui a consulta médica, o exame físico e a coleta do Papanicolau, deve fazer parte da vida de toda mulher em idade sexual ativa. O rastreamento do câncer de colo do útero deve iniciar, idealmente, no máximo três anos após a mulher ter iniciado sua vida sexual e, caso ela não faça nenhuma cirurgia ginecológica, como histerectomia por condições benignas (por exemplo, miomatose uterina), a coleta do Papanicolau pode se encerrar aos 64 anos de idade.
Inflamação
É um resultado completamente normal, e a paciente deve seguir a sua rotina de rastreamento. No caso de haver alguma queixa clínica de corrimento, a paciente deve ser examinada, e o seu ginecologista deve considerar se trata a vulvovaginite com medicação.
ASCUS
Esta nomenclatura refere-se a exames em que são encontradas alterações celulares que não podem ser classificadas como “normais”, porém a incidência de evolução para carcinoma de colo do útero é extremamente baixa – 0,1 a 0,2%. A conduta diante de uma achado de exame de Papanicolau com ASCUS, é repetir o exame em 6 meses.
ASC-H
Significa “alterações celulares de significado indeterminado, não se podendo excluir lesão de alto grau”. Sua incidência para câncer varia de 1,3 a 3%. A conduta, diante deste achado citológico é colposcopia,
LIEBG (lesão intra epitelial de baixo grau)
Este resultado representa a manifestação citológica da infecção causada pelo HPV, mas também tem alto potencial de regressão espontânea, especialmente em mulheres com menos de 30 anos. Existem duas condutas possíveis: encaminhar direto para colposcopia ou repetir este exame em 6 meses, visto que história natural do HPV para evoluir câncer de colo do útero é lenta.
LIEAG (lesão intra epitelial de alto grau)
Este resultado corresponde a aproximadamente 75% com resultados de NIC 2 ou 3 na biópsia e 1-2% de câncer de colo do útero. A conduta é colposcopia imediata. Como podem perceber, os exames de Papanicolau parecem mais uma sopa de letrinhas, não é mesmo? São várias possibilidades de resultados, e cada um segue uma orientação e conduta diferentes.
Como descrever o colo do útero no exame preventivo?
Teste de Schiller – O exame especular pode ser finalizado com o teste de Schiller. Primeiramente, deve-se realizar a limpeza do colo uterino com solução salina, Após isso, realiza-se a coloração do colo uterino com solução saturada de iodo, O vacúolo de glicogênio no citoplasma das células normais da exocérvice será corado ao entrar em contato com a solução de iodo, conferindo uma coloração marrom-escura,
Nesse caso, o teste será iodo positivo e Schiller negativo. Colo uterino completamente normal, corado pelo iodo. Iodo positivo, Schiller negativo. Fonte: Dr. Flávia Menezes Todavia, em outras células, como células endocervicais ou neoplásicas, esses vacúolos não estão presentes, Assim, a coloração dessas células com a solução de iodo irá conferir uma coloração iodo-clara, e o teste será iodo negativo e Schiller positivo,
Nesse exame, perceba que o colo não foi completamente corado pelo iodo. Iodo negativo, teste de Schiller positivo. Fonte: Dr. Flávia Menezes Entretanto, quando a paciente apresente alergia ao iodo, é possível realizar a coloração do colo com ácido acético,
Esse atua desidratando as células do colo de forma homogênea, e desidrata mais intensamente na presença de células atípicas, Observe abaixo como o exame especular pode ser descrito no prontuário. EXAME ESPECULAR: Vagina: normocorada, ausência de lesões ou abaulamentos, muco cervical de aspecto fisiológico, pregueamento preservado.
Colo uterino: OCE* transverso, Schiller negativo, Iodo positivo, zona de transformação não visualizada. Presença de secreção vaginal patológica? Ausência de secreção patológica, Whiff negativo.*OCE: Orifício Cervical Externo
Como é o útero inflamado?
Dor e sensação de inchaço na parte inferior da barriga; corrimento com mau cheiro, de cor cinza, marrom ou amarelada.
Quando o útero está inflamado?
Os maiores indícios de uma infecção no útero são: – sangramento para o período menstrual; – sangramento durante ou depois da relação sexual; – corrimento amarelado, amarronzado ou acinzentado com mau cheiro; – dor ao urinar; – dor durante a relação sexual; – desconforto na parte de baixo da barriga; – sensação de
Quem tem HPV sente alguma dor?
Quem tem HPV sente alguma dor? – Os sintomas do HPV feminino podem variar de pessoa para pessoa, porém dor não é sintoma. O que pode ocorrer em alguns casos de lesões subclínicas (as chamadas neoplasias intraepiteliais de colo de útero – NIC) é sangramento após a relação sexual.
Quanto tempo demora para o vírus do HPV sair do corpo?
HPV – Perguntas Frequentes O que é o HPV? O HPV (papilomavírus humano) é um vírus que infecta o ser humano e que pertence a uma grande família. Até o momento, já foram identificados mais de 120 diferentes tipos. Este vírus, após o contágio, pode permanecer “adormecido” (sem causar lesões), provocar o aparecimento de verrugas (mãos, pés, genitais ou outras localizações) ou induzir o desenvolvimento de câncer. Qual a diferença entre verrugas genitais e outros tipos de verrugas que aparecem em outras partes do corpo? Nem todas as lesões de pele são verrugas, mas muitas delas têm em comum o mesmo fator desencadente: o HPV. Enquanto alguns tipos de HPV se desenvolvem melhor em determinadas áreas do corpo como mãos ou pés, outros têm preferência pela área genital. A verruga genital costuma se desenvolver na vulva, vagina, colo do útero, pênis e região próxima ao ânus. As verrugas genitais se assemelham às verrugas de outras partes do corpo, e assim como estas geralmente são assintomáticas. Podem ser únicas ou múltiplas, pequenas ou grandes, cor da pele, róseas ou acastanhadas. Se não tratadas, podem crescer em tamanho e número, adquirindo aspecto semelhante ao da “couve-flor”. Vulgarmente, as verrugas genitais são conhecidas como “crista de galo”; os médicos as chamam de condiloma acuminado. Apesar dos vários nomes, todos se referem a mesma lesão. A infecção genital por HPV na população em geral é comum? O HPV é considerado a principal doença sexualmente transmissível (DST) de etiologia viral. Estima-se que de 50 a 75% dos homens e mulheres sexualmente ativos entrem em contato com um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas. Como ocorre a infecção pelo HPV? O principal meio de transmissão do HPV é através de contato sexual com pessoas infectadas. Entretanto, a possibilidade de contaminação através de objetos como toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários ou banheiras não pode ser descartada. O que ocorre quando um indivíduo é infectado pelo HPV? De forma geral, o organismo pode reagir de três maneiras: 1- A maioria dos indivíduos (>90%) consegue eliminar o vírus naturalmente em cerca de 18 meses, sem que ocorra nenhuma manisfetação clínica.2- Em um pequeno número de casos, o vírus pode se multiplicar e então provocar o aparecimento de lesões, como as verrugas genitais (visíveis a olho nu) ou “lesões microscópicas” que só são visíveis através de aparelhos com lente de aumento. Tecnicamente, a lesão “microscópica” é chamada de lesão subclínica. Sabe-se que a verruga genital é altamente contagiosa e que a infecção subclínica tem menor poder de transmissão, porém esta particularidade ainda continua sendo muito estudada.3- O vírus pode permanecer “adormecido” (latente) dentro da célula por vários anos, sem causar nenhuma manisfetação clínica e/ou subclínica. A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, conseqüentemente, provocar o aparecimento de lesões clínicas e/ou subclínicas. Quanto tempo após ser infectado surgem as verrugas genitais? A incubação, ou seja, o período necessário para surgirem as primeiras manifestações da infecção pelo HPV é de aproximadamente 2 a 8 meses, mas pode demorar até 20 anos! Assim, devido a esta ampla variabilidade para que apareça uma lesão, torna-se praticamente impossível determinar em que época e de que forma um indivíduo foi infectado pelo HPV. Qual a relação entre o HPV, verrugas genitais e o câncer? Os tipos de HPV relacionados ao câncer do colo do útero normalmente não são os tipos que causam as verrugas genitais; estas últimas costumam ser causadas por tipos de “baixo risco”. Um pequeno número de tipos de HPV chamados de “alto risco” estão relacionados ao desenvolvimento de câncer do colo do útero, vagina, vulva, pênis e ânus. Todos estes cânceres possuem tratamento e podem ser detectados precocemente através de exames simples e periódicos, ou seja, em consulta médica de rotina. O curso da infecção pelo HPV é igual para o homem e a mulher? Tanto o homem como a mulher que estão infectados pelo HPV e que não possuem verrugas visíveis, na maioria das vezes desconhecem que são portadores do HPV, e que podem transmitir o vírus aos seus parceiros sexuais. No entanto, a evolução, a manifestação e o tratamento são diferentes no homem e na mulher. Isto se deve, principalmente, às diferenças anatômicas e hormonais existentes entre os sexos. Na mulher existe um ambiente mais favorável para o desenvimento e multiplicação do HPV, podendo ocorrer complicações mais sérias, como lesões, que se não tratadas podem evoluir para câncer. Qual a complicação mais grave na mulher? O câncer do colo do útero está altamente relacionado ao HPV. No entanto, apenas a infecção pelo HPV não é capaz de provocar este câncer. Esta possibilidade está na dependência de alguns fatores como tipo de HPV, resistência do organismo e genética da pessoa. Menos de 1% das mulheres infectadas pelo HPV desenvolverão câncer do colo do útero. Deve-se ter em mente que este tipo de câncer ou lesões que o antecedem (pré-câncer) podem ser detectados em praticamente 100% dos casos, através de exames preventivos muito simples e aos quais todas podem ter acesso: o Papanicolaou e a Colposcopia (aparelho com lentes de aumento para ver lesões muito pequenas). Em condições normais, o tempo de evolução entre o contato com o HPV e o desenvolvimento do câncer do colo do útero dura em média 10 anos. Assim, a probabilidade de uma mulher que realiza exame ginecológico preventivo regularmente ter câncer do colo do útero é extremamente pequena. O tratamento das lesões que antecedem o câncer é simples e efetivo, e o mais importante é que ele impede o desenvolvimento para câncer. Na maioria das vezes é realizado com pequena cirurgia que conserva o corpo do útero, permitindo futuras gestações. É possível que indivíduos que não tenham relações sexuais há vários anos possam vir a desenvolver verrugas genitais? Sim. O contato com o vírus HPV pode ter ocorrido há vários anos e este permaneceu “adormecido” (estado latente). A diminuição da resistência do organismo pode desencadear a multiplicação do HPV e, conseqüentemente, provocar o aparecimento de lesões clínicas e/ou subclínicas. Como as verrugas genitais são diagnosticadas? Conforme a localização das lesões, pode ser difícil verificar a presença de verrugas genitais apenas pelo auto-exame. Nem sempre é possível notar a diferença entre uma verruga e outros tipos de lesões de pele. Desta forma, sempre que houver suspeita de infecção pelo HPV, é altamente recomendável procurar o médico. Este profissional poderá não só orientar e tratar, como também realizar exames apropriados, caso sejam necessários. De forma geral, o diagnóstico das verrugas genitais pode ser realizado durante uma simples consulta. Entretanto, o diagnóstico da infecção subclínica requer exames com aparelhos com lente de aumento (colposcópio ou lupa). A infecção latente só pode ser diagnosticada através de testes laboratoriais sofisticados, que têm indicação restrita a casos específicos. O que se deve saber sobre HPV, verrugas genitais e gestação? Devido às alterações hormonais que ocorrem durante a gestação, as verrugas podem aumentar em tamanho e número. Somente se as lesões forem muito grandes a ponto de interferir na passagem do bebê pelo canal de parto, é que a cesareana poderá ser indicada. Caso contrário, lesões pequenas, microscópicas ou latentes não contra-indicam o parto vaginal. Quanto aos bêbes de mães que possuem verrugas genitais, na grande maioria estes nascem saudáveis, existindo risco mínimo de desenvolverem verrugas no futuro. É muito importante que a gestante informe ao seu médico, durante o pré-natal, se ela ou seu parceiro sexual já tiveram ou têm HPV. É normal se sentir decepcionado/deprimido após receber o diagnóstico de infecção pelo HPV ou verrugas genitais? Sim, muitas pessoas se sentem decepcionadas. Podem ocorrer sentimentos de vergonha, diminuição do desejo sexual, medo de ter câncer, revolta contra os parceiros sexuais, mesmo que normalmente não seja possível saber exatamente em que época ou de que forma ocorreu o contágio pelo vírus do HPV. Como se faz a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), inclusive o HPV? Alguns cuidados são fundamentais na prevenção de qualquer DST como a infecção por HPV ou verrugas genitais: 1. Reduzir o número de parceiros sexuais. Quanto maior o número de parceiros, maior o risco de contrair/transmitir qualquer DSTs, inclusive o HPV e o vírus da AIDS.2. Uso consistente e correto de preservativos (masculinos ou femininos), para todos os parceiros sexuais, desde o início até o fim da relação sexual. O uso de preservativos reduz muito a probabilidade de se adquirir / transmitir uma DST, inclusive o HPV e o vírus da AIDS. Qualquer DST funciona como fator facilitador na aquisição e transmissão do vírus da AIDS (HIV).3. Se houver suspeita de que o parceiro sexual tenha qualquer DST é altamente recomendável consultar o médico. Até que isto seja feito, também é recomendável abster-se das relações sexuais com este parceiro, até que o tratamento seja realizado, se for o caso.4. Não se auto-medicar, pois desta forma a DST pode ser “mascarada”, ou seja, parece que foi tratada mas continua ativa.5. Não compartilhar objetos de uso íntimo com outras pessoas e fazer higiene de objetos de uso comum antes do uso (exemplo: vaso sanitário). “O USO DE PRESERVATIVOS É O MÉTODO MAIS EFICAZ PARA REDUÇÃO DO RISCO DE TRANSMISSÃO DO VÍRUS DA AIDS (HIV) E DE OUTROS AGENTES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS, INCLUSIVE O HPV” Como se tratam as verrugas genitais? O objetivo do tratamento deve ser a remoção das verrugas visíveis e eliminação dos sintomas indesejáveis. As recidivas são relativamente freqüentes pois mesmo destruindo a verruga não se consegue eliminar totalmente os vírus existentes na área genital. Como em qualquer doença viral, o sucesso do tratamento depende, em grande parte, da resistência específica de cada indivíduo. Assim, medidas gerais são também importantes para ajudar a melhorar os mecanismos de defesa como: diminuir o estresse, parar de fumar, alimentação equilibrada e horas de sono adequadas. Existem várias opções de tratamento. Os fatores que podem influenciar na escolha do tratamento são: localização, tamanho e número de verrugas, alterações nas verrugas, preferências do paciente, custo do tratamento, conveniência, efeitos adversos e experiência do profissional. Hoje em dia, existem tratamentos que são feitos pelo médico e outros que podem ser aplicados pelo próprio paciente. O paciente deve consultar seu médico para saber qual tratamento é mais adequado e nunca deve se auto-medicar. Alguns especialistas sugerem evitar contato sexual durante o tratamento para proteger a área tratada de fricções e ajudá-la a cicatrizar mais rapidamente. Também se trata infecção subclínica e latente por HPV? Até o momento não existem tratamentos para infecção latente por HPV; na maioria dos casos o próprio organismo se encarrega de eliminar o vírus. Só existe indicação para tratamento na infecção subclínica quando há sintomas como coceira ou quando existe associação a lesões precursoras do câncer. Quais são os sintomas do câncer do colo do útero? Não apresenta sintomas até atingir nível mais avançado, a partir daí existe corrimento avermelhado com consistência aquosa e sangramento durante relação sexual. Qual é a relação entre HPV e câncer do colo do útero? O HPV é o responsável pelo câncer do colo do útero, podemos dizer que praticamente 100% dos cânceres do colo do útero contêm HPV. Então se tenho HPV necessariamente irei desenvolver câncer do colo do útero? Isto não é verdade, a maioria da população sexualmente ativa (cerca de 75%) entre em contato com o HPV e elimina espontaneamente o vírus do organismo sem mesmo desenvolver qualquer doença. Outros terão uma infecção transitória com duração média de 12 a 18 meses e menos de 1% corre o risco de ter câncer do colo do útero. Além do HPV, são necessários outros co-fatores para, por exemplo, predisposição genética, fumo, alimentação inadequada e estresse. A infecção pelo HPV não se transforma em câncer do colo do útero de um dia para outro, por isso não existe motivo para desespero e angústia. Quando o HPV causa lesão no colo do útero, esta lesão passa por três etapas antes de se transformar em câncer. Os médicos costumam chamar estas etapas de neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1, 2 e 3. O tratamento nestas etapas cura completamente a doença e impede a progressão para câncer, além de não interferir na capacidade de ter filhos da mulher. Quais são os sintomas da infecção pelo HPV ou da NIC (neoplasia intra-epitelial cervical)? A infecção pelo HPV ou NIC geralmente não apresenta sintomas, algumas pessoas desenvolvem verrugas genitais e outras lesões na vulva, vagina, colo do útero e ânus que se não tratadas podem evoluir para câncer do colo do útero. Estas lesões são diagnosticadas pelo Papanicolaou e através de exames chamados colposcopia, vulvoscopia e anuscopia. Se as verrugas genitais não forem tratadas, podem evoluir para câncer do colo do útero? O papilomavírus humano (HPV) pertence a uma ampla família de vírus e mais de 45 tipos diferentes podem infectar a pele dos órgãos genitais. Quase todos os tipos foram muito bem estudados e hoje se sabe que o grupo de HPV que causa lesão pré-cancerígena ou cancerígena (chamado grupo de alto risco oncogênico) não é o mesmo que geralmente causa as verrugas genitais (chamado de grupo de baixo risco oncogênico). Em 90-95% dos casos, as verrugas genitais são causadas por HPV do grupo de baixo risco. Entretanto, não se deve postergar o tratamento das verrugas genitais, não apenas pelo aspecto estético desagradável, mas também pelo risco de crescimento em extensão e tamanho das lesões e alta contagiosidade (transmissão para parceiros). Como posso prevenir o câncer do colo do útero? Realizando Papanicolaou e colposcopia anualmente. O Papanicolaou detecta a presença de lesões em até 80% das vezes que ela está presente. Se houver associação do Papanicolaou com a colposcopia a detecção da lesão ocorrerá em praticamente 100% das vezes. O que é Papanicolaou? Também chamado pelos médicos de esfregaço cérvico-vaginal. O colo do útero é raspado com uma espátula e o material coletado (células) é colocado em uma lâmina de vidro. Este material recebe uma preparação especial e é lido por um médico citologista. O laudo citológico pode ser fornecido utilizando várias nomenclaturas, veja o significado:
Classificação | Interpretação | Orientação | |
Papanicolaou | Sistema de Bethesda | ||
Classe I | Negativo para células neoplásicas ou negativo para malignidade | NORMAL | Repetir exame em 1 ano ou conforme orientação de seu médico |
Classe II | Inflamatório | NORMAL, pode ter sido colhido na 2° fase do ciclo ou pode existir alguma inflamação tipo corrimento | Repetir exame em 1 ano ou conforme orientação de seu médico e tratar inflamação se necessário. |
Atipia celular escamosa | ASCUS | Leve suspeita de alteração | Necessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia. |
Atipia celular glandular | AGUS – células glandulares atípicas | Suspeita de alteração | Necessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia. Se a mulher não menstruar mais, é necessário investigação do revestimento de dentro do útero (endométrio). |
Classe III | LSIL – lesão intra-epitelial de baixo grau | ALTERADO | Necessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia. |
HSIL – lesão intra-epitelial de alto grau | ALTERADO | Necessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia. | |
Classe IV | HSIL – lesão de alto grau | ALTERADO | Necessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia. |
Classe V | Suspeita de câncer | ALTERADO | Necessário realizar colposcopia e se necessário biópsia dirigida. O tratamento será definido conforme o resultado da biópsia. |
O que é Colposcopia? É um aparelho de aumento que permite identificar com precisão o local e a extensão da doença. Além de mostrar o local mais adequado para realizar a biópsia, permite guiar o tratamento através de cirurgia. Qual é o melhor exame o Papanicolaou ou a Colposcopia? Os dois exames são complementares, eles não competem entre si.
- O Papanicolaou é um método de screening ou rastreamento, identifica a alteração, porém não diz onde ela está (em outras palavras, e como o telefone fixo que toca, mas não consegue identificar a chamada).
- A colposcopia é mais precisa, ela localiza a lesão (é como se fosse um bina de telefone, identificando o local da chamada).
O que são métodos de biologia molecular (captura híbrida, hibridização molecular)? São métodos que pesquisam se existe material genético do HPV dentro das células do organismo humano. A positividade destes testes quer dizer que o organismo entrou em contato com o HPV, mas não consegue predizer quem irá desenvolver lesões.
A captura híbrida é o teste mais utilizado na prática clínica e permite identificar dois grupos de vírus (de baixo e alto risco oncogênico) e a carga viral. Existe tratamento para quem tem infecção pelo HPV, mas não tem lesões identificadas no Papanicolaou e na Colposcopia? O médico apenas trata a doença causada pelo HPV como as verrugas genitais e lesões na vagina e colo do útero.
A infecção pelo HPV diagnosticada por métodos de biologia molecular e sem lesões no Papanicolaou e Colposcopia, não precisa ser tratada e se chama infecção latente pelo HPV (em outras palavras poderíamos chamar que o vírus “adormece” dentro da célula não existindo replicação viral).
Quem combate verdadeiramente o vírus é o sistema imune do indivíduo infectado. Em condições habituais, o HPV demora em média cerca de 12 meses (de 8 meses a 24 meses) para ser eliminado do organismo. Na infecção latente, não existe risco de passar o vírus para outras pessoas. Mesmo após realizar tratamento das lesões induzidas pelo HPV (verrugas genitais e lesões do colo, vagina e vulva), os testes de biologia molecular continuam positivos? Mesmo após a “cura” das lesões que o médico tratou, os testes de biologia molecular (hibridização molecular e captura híbrida) ainda ficaram positivos até o organismo eliminar totalmente o vírus, o que demora de 8 a 24 meses.
Por isso não adianta ficar ansiosa e realizar exames muito freqüentes, recomendam-se exames semestrais/anuais para controle após cura da doença clínica (verrugas genitais e lesões na vagina e colo do útero). Quem tem infecção pelo HPV pode engravidar? A infecção genital por HPV por si só não contra-indica uma gravidez, se existirem lesões induzidas pelo HPV (tanto verrugas genitais como lesões em vagina e colo) o ideal é tratar primeiro e depois engravidar.
- Se ocorrer a gravidez na presença destas lesões não existe maiores problemas, porém as verrugas podem se tornar maiores em tamanho e quantidade devido ao estímulo hormonal característico da gestação e existir maiores dificuldades no tratamento.
- Existe a possibilidade do HPV ser transmitido para o feto ou recém-nascido e causar verrugas na laringe do recém-nascido e/ou verrugas na genitália.
O risco parece ser maior nos casos de lesões como as verrugas genitais, mesmo nestes casos o risco de ocorrer este tipo de transmissão é baixo. Quem tem infecção pelo HPV, verrugas genitais ou NIC, pode amamentar? Para que ocorra a transmissão do HPV são necessários o contato pele-a-pele e algum tipo de ferida para que o vírus penetre na pele (a situação ideal é a relação sexual, além do contato pele-a-pele, existe a fricção do pênis na vagina que acaba fazendo microtraumatismos – imperceptíveis a olho nu – que permitem a entrada do vírus na pele).
- Assim, se os seios da mãe não tem nenhuma lesão por HPV não existe nenhum risco de transmissão do HPV durante o aleitamento materno.
- Quem tem neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) poderá preservar o útero e ter filhos no futuro? Hoje, existe uma técnica cirúrgica, chamada de cirurgia de alta freqüência, que é realizada com ajuda do colposcópio e retira apenas a lesão, preservando o tecido do útero sadio.
Assim, a capacidade de engravidar não fica comprometida. Qual é o melhor tratamento pra neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 1? Tudo dependerá do tamanho da lesão identificada através da colposcopia. Alguns casos necessitarão cauterização, outros apenas controle semestral com citologia e colposcopia, e outros pequena cirurgia local.
- Qual é o melhor tratamento pra neoplasia intra-epitelial cervical (NIC) grau 2 e 3? Também depende do tamanho da lesão.
- A grande maioria das mulheres se beneficiará da técnica de cirurgia de alta freqüência, onde se preserva o tecido sadio do útero, permitindo futuras gestações.
- Existe alguma novidade no tratamento da NIC grau 2 e 3? Os estudos continuam avançando, existem vacinas sendo testadas em cobaias animais.
O tratamento mais moderno é cirurgia de alta freqüência guiada pela colposcopia. O que é ferida do colo do útero? É um termo leigo, e não dizer realmente que existe uma ferida. É uma situação muito comum em mulheres jovens e após o parto, e esta associada a picos hormonais.
- Os médicos chamam esta situação de ectopia.
- Alguns médicos recomendam cauterizar, outros apenas fazem controles.
- Se existir corrimento tipo claro de ovo ou corrimento de repetição é aconselhável realizar a cauterização.
- O HPV pode causar câncer de boca? A maioria dos casos de câncer de boca é causada pelo fumo e consumo de bebidas em grandes quantidades.
Recentemente, pesquisadores americanos revelaram que alguns casos de câncer de boca podem estar relacionados ao HPV 16, o mesmo tipo que causa o câncer do colo do útero, sendo o vírus transmitido através do sexo oral. Mas, as pessoas não devem entrar em pânico com esta descoberta, pois o câncer na boca é raro e ter realizado sexo oral com parceiro infectado pelo HPV não quer dizer que irá se desenvolver câncer.
Autora: Dra. Cíntia Parellada () Médica colaboradora do Setor de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia do HC-FMUSP Doutora em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP Membro da Sociedade de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia – Capítulo de São Paulo
: HPV – Perguntas Frequentes
Como saber se o vírus do HPV foi eliminado?
1. Infecção assintomática – O primeiro ponto a ser destacado em relação aos sintomas de HPV é que, na maioria dos casos, o vírus não causa sintomas e é eliminado espontaneamente pelo corpo. Isso significa que a pessoa pode se infectar e depois eliminar o vírus sem nem saber de nada.
O que quer dizer escamoso no preventivo?
A metaplasia escamosa imatura como resultado do exame citopatológico de colo uterino significa uma reparação, ou seja, decorre de lesões da mucosa do colo com exposição do estroma e pode ser originado por quaisquer agentes que determinem um processo inflamatório – como candidíase, vaginose bacteriana, etc.
É normal ter epitélio escamoso?
Homepage Serviços Exame De Papanicolaou O Meu Exame Deu Epitelios Representados Na Amostra Escamoso? Isso É Grave?
1 respostas O meu exame deu epitelios representados na amostra escamoso? Isso é grave? Boa noite. Na citologia do colo do útero ( exame preventivo), são avaliadas as células da parte externa ( chamadas de escamosas, ou epitélio escamoso) e da parte interna ( epitélio glandular),
Quando o resultado do preventivo da Negativo para malignidade?
Exames de Rastreamento para Câncer de Colo do Útero – Instituto Oncoguia A melhor maneira de diagnosticar o câncer de colo do útero precocemente é realizar o rastreamento regular através do exame de Papanicolaou, que pode ser combinado com o teste para HPV.
Tendo em vista que o exame Papanicolaou se tornou rotina, diagnosticar lesões pré-invasivas (pré-cânceres) de colo do útero se tornou mais comum do que o diagnóstico do câncer de colo do útero invasivo. A detecção precoce aumenta as chances do tratamento bem sucedido e impede que alterações precoces nas células cervicais se tornem cancerígenas.
Exame para HPV O fator de risco mais importante para o desenvolvimento do câncer de colo do útero é a infecção pelo HPV. Os médicos podem testar os tipos de HPV (como de alto risco) com maior probabilidade de provocar o câncer de colo do útero procurando por pedaços de seu DNA nas células cervicais.
- O exame do HPV pode ser realizado em combinação com o Papanicolaou para rastreamento do câncer de colo do útero. Recomenda-se essa combinação para mulheres com 30 anos ou mais. O exame do HPV não é indicado para o rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres com menos de 30 anos, porque na faixa etária dos 20 anos as mulheres que são sexualmente ativas têm muito mais chances (do que as mulheres mais velhas) de ter uma infecção por HPV que desaparecerá por si só. Para essas mulheres mais jovens, os resultados desse teste não são tão significativos e podem ser mais confusos.
- O exame do HPV também pode ser feito usado em mulheres com resultados anormais no exame de Papanicolaou para verificar se precisam de mais exames ou tratamento.
Se o resultado do exame Papanicolaou for normal, mas a paciente for positiva para HPV, as principais opções são:
- Repetir o exame em um ano.
- Exame para HPV tipos 16 ou 18 (isso geralmente pode ser feito na amostra em laboratório). Se o resultado for positivo, recomenda-se a colposcopia. Se o resultado for negativo, deve ser repetido em 1 ano.
- Se o resultado do exame Papanicolaou for anormal e o HPV for positivo, o médico conversará com a paciente e poderá solicitar outros exames adicionais.
- Exame de Papanicolaou
- O exame de Papanicolaou é um procedimento que coleta células do colo do útero para serem analisadas em laboratório.
O exame Papanicolau é realizado com o auxílio de um espéculo, um instrumento de metal ou plástico, que é inserido na vagina, e mantém a vagina aberta para que o colo do útero possa ser visualizado claramente pelo médico durante o exame. Em seguida, usando uma pequena espátula, uma amostra de células e muco é levemente raspada do exocervice.
Um pequeno pincel ou um cotonete com ponta de algodão é então inserido na abertura do colo do útero para colher uma amostra do endocervice. Se a paciente já tiver removido o colo do útero, como parte do tratamento para um câncer de colo do útero ou pré-câncer, serão amostradas as células da parte superior da vagina.
As amostras coletadas são enviadas para análise em um laboratório de patologia. Importante: Para que o resultado do exame de Papanicolaou seja o mais exato possível é preciso:
- Não agendar a consulta durante um período menstrual. O melhor período é pelo menos 5 dias após o término da menstruação.
- Não usar qualquer tipo de preservativo de controle de natalidade, creme vaginal, hidratante, lubrificante ou medicamento vaginal por 2 a 3 dias antes da realização do exame Papanicolaou.
- Não fazer duchas por 2 a 3 dias antes da realização do exame Papanicolaou.
- Não fazer sexo vaginal pelo menos 2 dias antes da realização do exame Papanicolaou.
Diferença entre exame pélvico e exame de Papanicolaou. O exame pélvico faz parte dos cuidados de saúde de rotina de uma mulher. Durante um exame pélvico, o médico observa e sente os órgãos reprodutivos, incluindo o útero e os ovários, podendo realizar exames para doenças sexualmente transmissíveis.
Os exames pélvicos ajudam a diagnosticar outros tipos de câncer e problemas reprodutivos. O exame de Papanicolaou pode ser realizado durante um exame pélvico. O exame de Papanicolaou é necessário para ajudar a detectar lesões cancerígenas ou um pré-câncer. Portanto, pergunte ao seu médico se você realizou um exame de Papanicolaou ao realizar o seu exame pélvico.
Resultados do exame de Papanicolaou. O sistema mais utilizado para descrever os resultados do exame de Papanicolaou é o Sistema Bethesda. Existem 3 categorias principais, algumas das quais com subcategorias:
- Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade.
- Anormalidades nas células epiteliais.
- Outras neoplasias malignas.
Se o resultado do exame de Papanicolaou mostrar algumas anormalidades, o médico poderá solicitar que a paciente realize outros exames. Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade Essa categoria significa que não foram encontradas sinais de câncer, pré-câncer ou outras anormalidades significativas.
Podem existir achados não relacionados ao câncer de colo do útero, como sinais de infecção por leveduras, herpes ou Trichomonas vaginalis (tipo de doença sexualmente transmissível). As amostras de algumas mulheres também podem mostrar alterações celulares reativas, que é a forma como as células cervicais aparecem quando existe infecção ou outra inflamação.
Anormalidades das células epiteliais Isso significa que as células que revestem o colo do útero ou a vagina apresentam alterações que podem ser câncer ou pré-câncer. Esta categoria é dividida em vários grupos para células espinocelular e células glandulares.
Anormalidades espinocelulares. Essa categoria inclui dois tipos de anormalidades:
- Células escamosas atípicas de significado incerto (ASC-US) são usadas para descrever quando existem células que parecem anormais, mas não é possível saber se isso é provocado por infecção, irritação ou pré-câncer. Na maioria das vezes, as células marcadas com ASC-US não são pré-câncer, mas são necessários mais exames, como o teste do HPV, para confirmação diagnóstica.
- As células espinocelular atípicas em que a lesão intraepitelial espinocelular de alto grau não pode ser excluída (ASC-H) é usada para descrever quando as células parecem anormais, mas são mais preocupantes para um possível pré-câncer que precisa de mais exames e podem precisar de tratamento.
Lesões intraepiteliais espinocelulares. Essas anormalidades são divididas em duas categorias:
- Na lesão espinocelular intraepitelial de baixo grau, as células se parecem levemente anormais. Isso também pode ser chamado de displasia leve ou neoplasia intraepitelial cervical grau 1 (NIC1).
- Na lesão espinocelular intraepitelial de alto grau, as células se encontram muito alteradas e são menos propensas que as células de baixo grau a desaparecer sem tratamento. Elas também são mais propensas a se tornarem câncer se não forem tratadas. Isso também pode ser chamado de displasia moderada a severa ou neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou 3 (NIC2 e / ou NIC3).
Carcinoma de células escamosas ou espinocelulares. Esse resultado significa que é provável que a mulher tenha um câncer invasivo. Devem ser realizados exames adicionais para garantir o diagnóstico antes de planejar o tratamento.
Anormalidades nas células glandulares
- Células glandulares atípicas. Quando as células glandulares não se parecem normais, mas apresentam características que podem ser cancerígenas, o termo usado é células glandulares atípicas. Nesse caso, a paciente deve realizar exames adicionais.
- Adenocarcinoma. Os tumores das células glandulares são denominados adenocarcinomas. Em alguns casos, o médico que examina as células pode dizer se o adenocarcinoma começou na endocervice, no útero (endométrio) ou em outras partes do corpo.
Fonte: (05/12/2016) Este conteúdo ajudou você? : Exames de Rastreamento para Câncer de Colo do Útero – Instituto Oncoguia
Qual o exame que detecta o câncer de útero?
Conheça quais são e para quais tipos de tumores são utilizados – Existem diversos exames que são importantes para detecção de um câncer ginecológico. Cada um tem uma função específica e alguns são comuns para vários tipos de câncer na mulher. Dra. Andrea Paiva Gadelha Guimarães, oncologista clínica do A.C.Camargo Cancer Center, explica quais são os principais exames solicitados pelos médicos e para quais tipos de tumores.
Exames para diagnóstico de câncer ginecológico Para detectar um câncer no sistema reprodutor feminino, os principais exames são: • Papanicolau • Colposcopia • Ultrassonografia transvaginal • Histeroscopia • Exame de sangue (marcador tumoral CA-125) • Biópsia Abaixo, confira em quais situações esses exames são solicitados pelo médico: Câncer de colo de útero • Papanicolau • Colposcopia • Biópsia O papanicolau é a principal forma de detectar lesões que podem vir a desenvolver a doença.
É um procedimento simples que analisa amostras de células recolhidas do colo do útero por meio de raspagem com uma espátula e escovinha. O material é analisado em laboratório e pode detectar lesões pré-cancerosas. A colposcopia permite examinar o colo do útero por meio de um aparelho chamado colposcópio, que se assemelha a um binóculo com lentes de aumento.
- Ele produz uma imagem ampliada, entre 10 a 40 vezes, que possibilita que o médico identifique lesões imperceptíveis a olho nu.
- O diagnóstico definitivo é feito por meio de biópsia, que é a retirada de uma amostra de tecido para ser analisada em laboratório e verificar se há células cancerosas.
- Câncer de endométrio • Ultrassonografia transvaginal • Histeroscopia • Biópsia A ultrassonografia transvaginal geralmente é o primeiro exame pedido em caso de suspeita de câncer de endométrio,
O médico também pode pedir uma ultrassonografia da pelve. A confirmação ou não de um câncer é feita por meio de biópsia, que pode ser realizada no consultório do ginecologista por aspiração da amostra, ou histeroscopia, que é feita com anestesia local.
- A amostra é analisada em laboratório para verificar se há células cancerosas.
- Câncer de ovário • Ultrassonografia transvaginal • Exame de sangue (marcador tumoral CA-125) • Biópsia Ainda não existe nenhum método totalmente eficaz no diagnóstico precoce do câncer de ovário,
- A história da paciente, o exame físico, a ultrassonografia transvaginal e a medida no sangue do marcador tumoral CA-125 é o que se tem atualmente para buscar um diagnóstico precoce.
Quando há forte suspeita de câncer de ovário, o médico pode pedir exames adicionais, como tomografia computadorizada, colonoscopia (para avaliar a parte interna do intestino grosso), ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT).
A confirmação do diagnóstico é feita por biópsia que, nesse caso, é a análise de tecido obtida por meio de cirurgia, videolaparoscopia ou ainda, em condições excepcionais, por biópsia por por agulha, A escolha do método vai depender de cada caso. Câncer de vulva • Biópsia A história clínica completa da paciente e um exame físico minucioso são importantes para detecção de lesões suspeitas e a realização de biópsia, se necessário.
Habitualmente, a biópsia da vulva é um procedimento ambulatorial, realizado pelo médico com uso de anestesia local. Exames por imagem como raios X de tórax, tomografia e tomografia por emissão de pósitrons (PET-CT) também podem ser pedidos para complementar o diagnóstico.
- A bebida alcoólica eleva o risco de um câncer de boca? A bebida alcoólica pode ser, sim, um fator de risco para o desenvolvimento de um câncer.
- Essa associação ocorre não apenas para um tumor de cabeça e pescoço, como boca, faringe e laringe.
- O álcool também pode implicar problemas no esôfago, mama e intestino grosso.
Podcast Rádio Cancer Center #20 – O cirurgião oncológico Conheça o papel deste especialista essencial A conversa de hoje é sobre o papel do cirurgião oncológico. Vamos falar da atuação desse especialista que é vital para o tratamento do câncer. Trata-se de um profissional que não somente é preparado para conduzir cirurgias de alta.
É possível fazer o preventivo com corrimento?
Duvidas no Papanicolau? Não fique – Amato O exame de Papanicolau é muito comum. A Dra Juliana Amato, ginecologista do Instituto Amato (www.amato.com.br) explica sobre esse exame que as mulheres realizam de rotina. Dra. Juliana Lelis S. Amato é Ginecologista e Obstetra. É chefe da Reprodução Humana do Instituto Amato (www.amato.com.br).
Enquanto não está cuidando das suas pacientes, e fazendo FIVs, está cuidando de sua familia👨👩👧👦. É mãe, apaixonada pela natureza🐶🐱🌳🌲, bem estar e estilo de vida saudável🚴. Escreveu o livro “Em busca da fertilidade.” (http://bit.ly/35GF8ni), e autora do site fertilidade.org Instagram: http://bit.ly/dra_amato Facebook: http://bit.ly/36Q76yc Twitter: http://bit.ly/2RaylNp LinkedIn: http://bit.ly/35KxJU3 Estamos à disposição na Av Brasil, 2283.
Tel 11 5053-2222 ou WhatsApp 11 93318-3661. Nosso site: www.amato.com.br — transcrição — Olá meu nome é Juliana Amato, sou ginecologista e obstetra do Instituto Amato, e hoje a gente vai conversar um pouquinho sobre as dúvidas do exame de papanicolau.
- O Exame de Papanicolau é um exame realizado para prevenção de câncer de colo de útero.
- Deve ser realizado anualmente por todas as mulheres que já têm vida sexual ativa.
- Esse exame consiste em uma raspagem bem leve do conteúdo do colo do útero, daquele tecido de colo do útero, para obter essas células e também por um escovado do colo do útero.
Com isso obtém se essas células para exame, essas células são analisadas por um patologista para ver se existem células cancerígenas ou não. Muitas vezes também esse exame ele acusa a presença do vírus HPV, o que é muito interessante hoje em dia, já que às vezes essa mulher ela não tem sintomas da doença.
- Só descobre que tem o vírus pelo exame de Papanicolau.
- Quais são as dúvidas mais comuns quanto a realização desse exame? Primeiro, quantos dias depois de ter uma relação sexual eu posso ir no laboratório no médico fazer um exame? o ideal é que se tenha até 4 dias de abstinência, porque quando se tem a relação sexual o ejaculado ele fica no fundo de saco vaginal que é uma localização bem do lado do colo do útero e com isso se for fazer o exame com 1-2 dias de ter relação sexual.
O médico vai achar que pode ter um corrimento vai colher essa secreção e não vai ser uma secreção adequada, uma amostra adequada para a realização do exame que é para ver se tem câncer de células cancerígenas para diagnóstico de câncer de colo de útero.
Em relação à data da menstruação: o ideal é colher o papanicolau não estando menstruada ou uma semana após o término dessa menstruação. O ideal também é que não se façam duchas vaginais antes do exame. Isso é muito comum, vir ao ginecologista usar a duchinha vaginal pra lavar a vagina e colher o papanicolau.
Porque isso não é o ideal? se essa mulher tem um corrimento seja bacteriana ou por fungo ela pode lavar esse corrimento e na hora que o médico for fazer o exame ele não reparar que essa que essa pessoa está com uma infecção. Tem mulheres que vão ser orientadas a realizar um exame de papanicolau a cada seis meses.
Quando isso acontece? Quando existe alguma lesão em colo de útero causada pelo HPV ou causada por uma célula pré cancerígena e que precisa de acompanhamento. Então, em mulheres na população em geral o indicado é uma vez ao ano. Em mulheres que tenham alguma doença, alguma infecção, de seis em seis meses, até que o médico libere para fazer anualmente.
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Estou com candidíase posso fazer preventivo?
Como é feito o diagnóstico – Pelo contrário do que se possa pensar, para avaliar corrimento genital, não é necessário realizar coleta de preventivo (Papanicolau). Esse exame tem a finalidade de detectar a presença de células que possam estar relacionadas a uma lesão pré-cancerosa ou até mesmo cancerosa do colo uterino.
- Então, o objetivo do preventivo é exclusivamente a prevenção do câncer de colo uterino e ele não é indicado para avaliação rotineira de corrimento vaginal.
- Em alguns casos, o exame preventivo pode acusar achado de Candida.
- Na ausência de sintomas, o tratamento não está indicado, uma vez que uma parcela da população feminina tem colonização vaginal de Candida sem apresentar a doença candidíase.
Então fique tranquila, se no Papanicolau acusou presença de Candida, não necessariamente você tem candidíase!
O que pode ser alterado no preventivo?
Cervical – Quais são as causas de anormalidade do preventivo? O exame preventivo, também conhecido como “exame de lâmina” ou exame de Papanicolaou, tem a função de detectar as lesões consideradas precursoras do câncer do colo uterino: as lesões de alto grau (HSIL – de High Grade Squamous Intraepithelial Lesions – ou SIL II, Neoplasia Intraepitelial Grau II ou III – NIC II/IIII, Displasia Moderada/Acentuada/Carcinoma in situ) ou adenocarcinoma in situ.
- São lesões com possibilidade de evoluir para o câncer em alguns meses ou anos se deixadas sem tratamento.
- É neste sentido que ele é considerado preventivo: ao denunciar a existência destas lesões, podemos tratá-las e impedir que evoluam até o câncer.Em algumas mulheres esse exame também poderá detectar um câncer em suas fases iniciais, assintomáticas e sem lesão visível ao exame ginecológico.
Em algumas mulheres, porém, o preventivo pode detectar uma lesão que não oferece risco significativo de progressão para o câncer: são as lesões de baixo grau (LSIL – de Low Grade Squamous Intraepithelial Lesions – ou SIL I, Neoplasia Intraepitelial Grau I – NIC I, Infecção pelo HPV ou Displasia Leve).
Nesses casos a colposcopia pode ser postergada e indicada somente se o exame se mativer alterado ou estiverem presentes tipos oncogênicos de HPV (veja ). Outros diagnósticos possíveis são células escamosas atípicas (ASC – Atypical Squamous Cells ) e células glandulares atípicas (AGC – Atypical Glandular Cells ).
Nessas situações existem alterações celulares, mas que não preenchem todos os critérios diagnósticos para sugerirem doença. Todos esses diagnósticos podem estar relacionados ao HPV mesmo que isso não esteja mencionado no laudo do exame.Todavia, na maioria das vezes, as alterações do preventivo são de natureza inflamatória ou infecciosa e podem ser avaliadas durante o exame ginecológico comum e, quando necessário, tratadas pelo médico assistente.
São exemplo “cervicite”, “inflamatório leve”, “moderado” ou “acentuado”. Também existe uma série de diagnósticos que costumam preocupar a paciente por terem nomes incompreensíveis para quem não os conhece. Um exemplo é o termo “metaplasia escamosa”. Este termo lembra neoplasia, mas denomina um processo normal, que toda mulher tem ao longo de dua vida.
Procure esclarecer com seu médico assistente. (revisado em 08/12/2021). : Cervical – Quais são as causas de anormalidade do preventivo?
Quando o resultado do preventivo da Negativo para malignidade?
Exames de Rastreamento para Câncer de Colo do Útero – Instituto Oncoguia A melhor maneira de diagnosticar o câncer de colo do útero precocemente é realizar o rastreamento regular através do exame de Papanicolaou, que pode ser combinado com o teste para HPV.
- Tendo em vista que o exame Papanicolaou se tornou rotina, diagnosticar lesões pré-invasivas (pré-cânceres) de colo do útero se tornou mais comum do que o diagnóstico do câncer de colo do útero invasivo.
- A detecção precoce aumenta as chances do tratamento bem sucedido e impede que alterações precoces nas células cervicais se tornem cancerígenas.
Exame para HPV O fator de risco mais importante para o desenvolvimento do câncer de colo do útero é a infecção pelo HPV. Os médicos podem testar os tipos de HPV (como de alto risco) com maior probabilidade de provocar o câncer de colo do útero procurando por pedaços de seu DNA nas células cervicais.
- O exame do HPV pode ser realizado em combinação com o Papanicolaou para rastreamento do câncer de colo do útero. Recomenda-se essa combinação para mulheres com 30 anos ou mais. O exame do HPV não é indicado para o rastreamento do câncer de colo do útero em mulheres com menos de 30 anos, porque na faixa etária dos 20 anos as mulheres que são sexualmente ativas têm muito mais chances (do que as mulheres mais velhas) de ter uma infecção por HPV que desaparecerá por si só. Para essas mulheres mais jovens, os resultados desse teste não são tão significativos e podem ser mais confusos.
- O exame do HPV também pode ser feito usado em mulheres com resultados anormais no exame de Papanicolaou para verificar se precisam de mais exames ou tratamento.
Se o resultado do exame Papanicolaou for normal, mas a paciente for positiva para HPV, as principais opções são:
- Repetir o exame em um ano.
- Exame para HPV tipos 16 ou 18 (isso geralmente pode ser feito na amostra em laboratório). Se o resultado for positivo, recomenda-se a colposcopia. Se o resultado for negativo, deve ser repetido em 1 ano.
- Se o resultado do exame Papanicolaou for anormal e o HPV for positivo, o médico conversará com a paciente e poderá solicitar outros exames adicionais.
- Exame de Papanicolaou
- O exame de Papanicolaou é um procedimento que coleta células do colo do útero para serem analisadas em laboratório.
O exame Papanicolau é realizado com o auxílio de um espéculo, um instrumento de metal ou plástico, que é inserido na vagina, e mantém a vagina aberta para que o colo do útero possa ser visualizado claramente pelo médico durante o exame. Em seguida, usando uma pequena espátula, uma amostra de células e muco é levemente raspada do exocervice.
Um pequeno pincel ou um cotonete com ponta de algodão é então inserido na abertura do colo do útero para colher uma amostra do endocervice. Se a paciente já tiver removido o colo do útero, como parte do tratamento para um câncer de colo do útero ou pré-câncer, serão amostradas as células da parte superior da vagina.
As amostras coletadas são enviadas para análise em um laboratório de patologia. Importante: Para que o resultado do exame de Papanicolaou seja o mais exato possível é preciso:
- Não agendar a consulta durante um período menstrual. O melhor período é pelo menos 5 dias após o término da menstruação.
- Não usar qualquer tipo de preservativo de controle de natalidade, creme vaginal, hidratante, lubrificante ou medicamento vaginal por 2 a 3 dias antes da realização do exame Papanicolaou.
- Não fazer duchas por 2 a 3 dias antes da realização do exame Papanicolaou.
- Não fazer sexo vaginal pelo menos 2 dias antes da realização do exame Papanicolaou.
Diferença entre exame pélvico e exame de Papanicolaou. O exame pélvico faz parte dos cuidados de saúde de rotina de uma mulher. Durante um exame pélvico, o médico observa e sente os órgãos reprodutivos, incluindo o útero e os ovários, podendo realizar exames para doenças sexualmente transmissíveis.
Os exames pélvicos ajudam a diagnosticar outros tipos de câncer e problemas reprodutivos. O exame de Papanicolaou pode ser realizado durante um exame pélvico. O exame de Papanicolaou é necessário para ajudar a detectar lesões cancerígenas ou um pré-câncer. Portanto, pergunte ao seu médico se você realizou um exame de Papanicolaou ao realizar o seu exame pélvico.
Resultados do exame de Papanicolaou. O sistema mais utilizado para descrever os resultados do exame de Papanicolaou é o Sistema Bethesda. Existem 3 categorias principais, algumas das quais com subcategorias:
- Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade.
- Anormalidades nas células epiteliais.
- Outras neoplasias malignas.
Se o resultado do exame de Papanicolaou mostrar algumas anormalidades, o médico poderá solicitar que a paciente realize outros exames. Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade Essa categoria significa que não foram encontradas sinais de câncer, pré-câncer ou outras anormalidades significativas.
Podem existir achados não relacionados ao câncer de colo do útero, como sinais de infecção por leveduras, herpes ou Trichomonas vaginalis (tipo de doença sexualmente transmissível). As amostras de algumas mulheres também podem mostrar alterações celulares reativas, que é a forma como as células cervicais aparecem quando existe infecção ou outra inflamação.
Anormalidades das células epiteliais Isso significa que as células que revestem o colo do útero ou a vagina apresentam alterações que podem ser câncer ou pré-câncer. Esta categoria é dividida em vários grupos para células espinocelular e células glandulares.
Anormalidades espinocelulares. Essa categoria inclui dois tipos de anormalidades:
- Células escamosas atípicas de significado incerto (ASC-US) são usadas para descrever quando existem células que parecem anormais, mas não é possível saber se isso é provocado por infecção, irritação ou pré-câncer. Na maioria das vezes, as células marcadas com ASC-US não são pré-câncer, mas são necessários mais exames, como o teste do HPV, para confirmação diagnóstica.
- As células espinocelular atípicas em que a lesão intraepitelial espinocelular de alto grau não pode ser excluída (ASC-H) é usada para descrever quando as células parecem anormais, mas são mais preocupantes para um possível pré-câncer que precisa de mais exames e podem precisar de tratamento.
Lesões intraepiteliais espinocelulares. Essas anormalidades são divididas em duas categorias:
- Na lesão espinocelular intraepitelial de baixo grau, as células se parecem levemente anormais. Isso também pode ser chamado de displasia leve ou neoplasia intraepitelial cervical grau 1 (NIC1).
- Na lesão espinocelular intraepitelial de alto grau, as células se encontram muito alteradas e são menos propensas que as células de baixo grau a desaparecer sem tratamento. Elas também são mais propensas a se tornarem câncer se não forem tratadas. Isso também pode ser chamado de displasia moderada a severa ou neoplasia intraepitelial cervical grau 2 ou 3 (NIC2 e / ou NIC3).
Carcinoma de células escamosas ou espinocelulares. Esse resultado significa que é provável que a mulher tenha um câncer invasivo. Devem ser realizados exames adicionais para garantir o diagnóstico antes de planejar o tratamento.
Anormalidades nas células glandulares
- Células glandulares atípicas. Quando as células glandulares não se parecem normais, mas apresentam características que podem ser cancerígenas, o termo usado é células glandulares atípicas. Nesse caso, a paciente deve realizar exames adicionais.
- Adenocarcinoma. Os tumores das células glandulares são denominados adenocarcinomas. Em alguns casos, o médico que examina as células pode dizer se o adenocarcinoma começou na endocervice, no útero (endométrio) ou em outras partes do corpo.
Fonte: (05/12/2016) Este conteúdo ajudou você? : Exames de Rastreamento para Câncer de Colo do Útero – Instituto Oncoguia
O que pode dar no resultado de preventivo?
Quais doenças o exame Papanicolau pode diagnosticar? –
Alterações causadas pelo HPV; Câncer de colo de útero e lesões por ele causadas; Infecções vaginais; Inflamações vaginais; Algumas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis.)
O exame preventivo, como também é chamado, é imprescindível para o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero e ter assim um tratamento com mais chances de sucesso. Pode também ajudar a prevenir o HPV porém, existem exames auxiliares na detecção desta doença.