O que significa ver um Buda?

Buda: significado, origens e tudo um pouco. – Buda é um título dado a um mestre budista ou a todos os iluminados que alcançaram a realização espiritual do budismo. Um exemplo mais famoso de Buda foi Sidarta Gautama, que nasceu por volta de 556 a.C., em Kapilavastu, capital de um pequeno reino próximo ao Himalaia, na atual fronteira do Nepal. Tendo renunciado ao seu trono direito, Sidarta se dedicou à busca da erradicação das causas do sofrimento humano e de todos os seres, e desta forma encontrou um caminho até ao “despertar” ou “iluminação”. Após o que se tornou mestre ou professor espiritual, fundando o budismo. Na maioria das tradições budistas, Sidarta é considerado como o “Supremo Buda” (Sammāsambuddha) de nossa era, Buda significando “o desperto”. A sua imagem se tornou bem popular, mesmo fora do oriente, sendo utilizado como objeto de culto por muitos. Com o passar dos anos, virou um favorito para decoração de ambientes. O nome Buda significa recuperar, despertar, reconhecer e entender, segundo alguns especialistas. A imagem de Buda desperta esses significados justamente por causa da história do príncipe, que desistiu de sua vida na nobreza para dedicar sua vida em busca de sabedoria e iluminação. Dentro da arte budista, não era muito comum ver a imagem de Buda em forma humana. Muitos budistas utilizavam símbolos para indicar a presença dessa figura, como a flor de lótus, a árvore Bodhi, entre outros signos. Mas devido aos seus ensinamentos e valores serem tão reconhecidos, ele passou a ter aparência humana, que é utilizada em diversos ambientes e contextos. Budas na decoração simbolizam, mesmo para os não praticantes do budismo, a busca incessante pela paz interior, sabedoria e evolução espiritual. Um Buddha em sua casa vai dar leveza e harmonizar o espaço, uma sensação de paz que será notado por todos. >> Saiba mais: Onde colocar imagens de Ganesha em sua casa de acordo com o Feng Shui.

Qual é o poder da Buda?

O Budismo é uma doutrina espiritual e filosófica criada pelo indiano Siddhartha Gautama, o Buda, que considera o poder da reencarnação humana, de animais e das plantas, e acredita que as escolhas para se chegar à libertação dos sofrimentos estão no autoconhecimento.

Qual é o poder do Buda?

Além dos poderes do cajado, Buda também conta com enorme força física e resistência, além de saber lutar por conta de seu treinamento enquanto era humano. Fora isso, Buda ainda conta com as ‘oito consciências’, essa habilidade o permite ver as flutuações das almas dos seres vivos.

Qual é o Buda da riqueza?

Buda da Riqueza, também conhecido como Buda da Felicidade ou Matreiya, representa um popular charme Feng Shui para prosperidade. Rindo Buda Sit on Money Sapo com olhos vermelhos sentados em uma pilha de dinheiro chinês tradicional, com uma moeda na boca.

Quais são os 3 Budas?

Trio Budas – Cego, Surdo e Mudo.

Quem é o inimigo do Buda?

Para o Budismo, Mara é o oposto de Buda, ou seja, uma vez que Buda representa a iluminação, Mara é a ilusão. Isto é personificado como o demônio Mara que teria tentado impedir Siddhartha Gautama de alcançar a iluminação e também vive no interior de cada pessoa tentando mantê-la adormecida na ilusão Maya do mundo.

Porque o budismo não acredita em deus?

O Reconhecimento do Divino: Compreensão do Não-Teísmo Budista O Budismo, de forma geral, é uma religião que não possui em seu imaginário religioso o conceito de monoteísmo, sendo, por causa disso, equivocadamente interpretado pelos estudiosos ocidentais como uma crença ateísta.

Por outro lado, há quem o considere uma religião politeísta, devido à sua grande gama de divindades, o que também é um resultado mal interpretado de suas figuras religiosas.Para se obter a resposta correta acerca dessas duas proposições, não se deve calcular o número de deuses ou a sua ausência, o que torna as duas perspectivas citadas acima inválidas para o estudo do pensamento budista.

O primeiro passo da pesquisa, então, seria compreender a concepção que se tem de divindade dentro do universo religioso budista, onde a divindade não é personificada, mas vista como algo interno e presente a ser reconhecido, chamado de “true nature” (“natureza real”) – ou simplesmente natureza búdica – esclarecendo seu conceito de religião não-teísta e diferenciando-a do pensamento ateísta.Este se torna o objetivo do adepto budista: despertar, reconhecer esta natureza real, tornando-se ele próprio a divindade, ou um buda (que quer dizer “O Desperto”), claramente ilustrando uma posição espiritual que procura o divino em seu próprio interior, e não em seu exterior.Assim, ao mesmo tempo que não existe a personificação de um deus supremo – ou deuses – o divino é concebido de uma maneira mística, sem personificações ou definições, levando a pesquisa para o estudo do ensinamento budista chamado de Vacuidade.

Este é um pensamento filosófico crucial na realidade religiosa budista que merece especial atenção, pois está intimamente ligado também com a própria ausência de definição e personificação do divino, a fim de não limitar a sua compreensão.Juntamente com o ensinamento da Vacuidade, que compreende, entre outras coisas, o divino sem limitações através de definições e conceitos e interligado em tudo e em todos (“Awareness”), há o ato de se tornar um bodhicitta, que é o vocabulário utilizado para a definição da atitude formal de desenvolver a compaixão pelos outros seres e praticá-la, sendo um importante passo para compreender e desenvolver a natureza real.

Porém, a compreensão da bodhicitta não ocorre sem a real compreensão da compaixão, sendo conveniente inserir algumas colocações sobre esta virtude.Por fim, com esta perspectiva religiosa, o indivíduo budista acaba por fazer parte de uma religião não-teísta, mas intimamente ligada ao divino através da tentativa dele mesmo se tornar “deus”, ou na linguagem budista, se tornar um buda, reconhecendo as qualidades da deidade, sendo que um dos caminhos para tal é a compreensão da Vacuidade – que inclui, sucintamente, a remoção de conceitos errôneos (ou também chamados de “pré-conceitos”) e o desenvolvimento e prática da compaixão.Apesar do Budismo se focar no reconhecimento da natureza real do indivíduo, ele não é uma religião individualista, pois é a partir da preocupação com o bem estar de todos os seres através da compaixão que se mostra um dos aspectos da divindade: a bodhicitta.A partir dessa iniciativa de pesquisa, o presente trabalho procura estudar a concepção budista acerca da deidade e o conjunto de elementos que giram em torno de seu universo, a fim de apresentar a compreensão do não-teísmo budista, especialmente vinculada aos ensinamentos do Budismo Tibetano.

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Quem é deus para os budistas?

A religião budista na sua forma clássica não é teísta, ou seja, não possui um Deus. O Budismo é uma religião e filosofia orientais, fundada por Sidarta Gautama, o Buda. Buda não se acreditava uma divindade que devesse ser adorada, e sim um guia espiritual com seguidores de suas crenças e práticas.

Como usar o Buda da fortuna?

O local onde habitamos pode ser visto e valorizado como um templo particular, um espaço de refúgio onde a pressa urbana e a agitação da rotina são deixadas do lado de fora. Para quem deseja criar espaços mais confortáveis e energeticamente equilibrados, um complemento à decoração pode ser feito com a imagem de Buda,

  • Além de estarem presentes nas residências de adeptos ao budismo, as representações do Grande Iluminado também costumam ser procuradas por quem acredita em seu significado e busca boas energias,
  • Pensando nisso, com a ajuda de especialistas, listamos algumas dicas de como incluir a imagem de Buda na decoração da casa,

Confira abaixo! Seja em quadros, seja estátuas, a imagem de Buda também ajuda a valorizar ambientes com tendências orientais e zen | Garden seats em corda vermelha da Franccino Giardini. Aparador branco da Artefacto. Cabeça de buda da Aliss USA. Escultura redonda de parede criada por Domingos Tórtora, do Gabinete Duilio Sartori.

Escultura de parede de ferro e cachepô de madeira. Projeto da arquiteta Nayara Macedo — Foto: Denilson Machado / MCA Estúdio / Divulgação O budismo é uma religião e filosofia oriental que acredita na evolução da humanidade, trazendo reflexões sobre paz e autoconhecimento. Na decoração, a imagem de Buda pode conferir conforto, estilo e tranquilidade aos ambientes.

“É válido apostar em uma iluminação suave e, de preferência, a luz natural. A imagem de Buda estimula o conforto e o bem-estar aos moradores e visitantes. Aproveite a oportunidade de reconexão para acender velas e incensos. Faça do seu lar o seu verdadeiro refúgio”, sugere Bia Castro, da loja Espaço Til.

Conforme explica Roselane Menezes, designer de interiores, terapeuta de ambientes e fundadora da Feng Shui e Decor, uma das grandes funções do Feng Shui é trazer elementos que desenvolvam e despertem as habilidades emocionais necessárias para realizar a gestão das vidas práticas. Segundo a filosofia, a presença da imagem de Buda traz harmonia e clareza, evocando o que há de melhor na essência humana luminosa.

“Tendemos a ‘triangular’ as nossas vidas em torno do dinheiro, da carreira e de relacionamentos. O Feng Shui ensina que devemos trabalhar nove aspectos para alcançar harmonia e felicidade plena. Essas áreas são relacionadas à prosperidade, sucesso (sendo o reconhecimento ou como as pessoas nos veem), relacionamento, criatividade e filhos, carreira, sabedoria, amigos, viagens e família. As diferentes representações de Buda vêm das diferentes vertentes que a religião possui — Foto: Pixabay / Mathieu Vivier / CreativeCommons Segundo Roselane, para saber qual tipo de Buda colocar em cada cômodo da casa, é importante considerar o baguá, uma das principais ferramentas do Feng Shui.

  • O mapa serve para analisar a energia de um espaço, mostrando quais espaços da casa ou do escritório estão conectados a áreas específicas da vida.
  • Cada cômodo está relacionado a uma área do baguá,
  • Costumo trabalhar estes aspectos conforme as áreas e os propósitos desejados, e, assim, conseguimos reforçar e ativar este aspecto da vida.

É importante lembrar que o Buda precisa fazer sentido para quem utilizará e ativará as áreas”, ela explica. Dependendo da área a ser trabalhada, a especialista resume como utilizar a imagem do Grande Iluminado: Carreira: traz proteção, serenidade e clareza para assuntos relacionados a essa área.

  1. Pode ser usado o Buda da prosperidade com pote de ouro, na cor dourada,
  2. Espiritualidade: traz serenidade, aprendizagem e calma.
  3. Pode ser nas cores azul ou verde, de porcelana ou madeira, e deve ter os traços do rosto serenos, transmitindo calma e serenidade.
  4. Família: traz harmonia para as relações familiares.

É indicado utilizar o Buda de madeira, na cor verde. Prosperidade: Buda gordinho com pote de ouro. Traz sorte e ajuda a abrir os caminhos da abundância. Pode ser usado na cor dourada e composto com cristais citrinos, plantas pendentes e outros objetos decorativos. Sucesso: pode ser usado o Buda vermelho, amarelo ou dourado. Traz sabedoria para lidar com o reconhecimento do trabalho e talentos. Relacionamentos: é indicado utilizar dois Budas iguais, para remeter a comunicação e a escuta. Remete à fala e à habilidade da escuta, necessária para entender além do que é dito. O Buda azul de porcelana remete à área da espiritualidade, trazendo serenidade, aprendizagem e calma — Foto: Camicado / Divulgação Conforme o Feng Shui, o Buda deve ser posicionado sempre próximo ao nível dos olhos. Evite colocá-lo próximo às tomadas ou equipamentos com motores, pois, conforme a filosofia, esse tipo de atividade perturba a energia que circunda o espaço.

Outra recomendação é colocar o objeto sagrado próximo à porta de entrada, para interagir com a energia que entra no lar e conseguir neutralizar o que é negativo ou nocivo. Caso opte por colocar a imagem na sala de estar, posicione-a em direção à porta da frente. “Na entrada e área de espiritualidade, gosto de usar o Buda em aparadores com livros bonitos, donzelas com velas e algumas plantas para criar um espaço harmônico e de proteção.

Na cozinha, gosto de imagens bonitas do Buda da abundância ( gordinho com pote de ouro), compondo com elementos decorativos como quadros, ervas aromáticas, livros de receita, cristais e objetos pessoais do morador, que sejam repletos de significados emocionais”, comenta Roselane. É recomendado colocar a imagem de Buda próximo ou em direção à porta da frente | Papel de parede, atrás da cama, da Fabulous Wallcoverings. Roupa de cama da Macys. Lounge chair com banqueta com design de Charles e Ray Eames, da Within Reach. Cabeceira estofada da Modani Furniture.

Buda da Quinta Dell’Arte. Projeto da arquiteta Nayara Macedo — Foto: Denilson Machado / MCA Estúdio / Divulgação Além de valorizar espaços com tendências orientais e zen, as imagens referentes ao símbolo do budismo também são ideais para ambientes com estilo eclético, boho, moderno ou shabby chic, Garimpar peças com um visual vintage também é uma excelente opção para criar composições baseadas na nostalgia de experiências vividas.

Leia mais “Em minhas consultorias, gosto de trabalhar com os aspectos da decoração afetiva, simbologias e arquétipos. Costumo usar o Buda para criar pequenos altares pela casa, que somente os moradores sabem o significado”, finaliza Roselane.

Quem pode se tornar Buda?

Todos Podem se Tornar um Buda O budismo afirma enfaticamente que todos nós podemos nos tornar budas, mas o que significa se tornar um buda? Um buda é uma pessoa que eliminou todas as suas falhas, corrigiu todos os seus defeitos e realizou todos os seus potenciais.

Todos eles começaram como nós: seres comuns que passam por dificuldades na vida. Assim como nós, seus problemas repetiam-se descontroladamente por causa de sua confusão em relação à realidade, de suas projeções irreais e de sua crença obstinada nelas e, consequentemente, de suas emoções perturbadoras e comportamentos compulsivos.

Mas eles perceberam que suas projeções não correspondiam à realidade e, motivados por uma forte determinação de se libertar do sofrimento que sua inconsciência ingênua lhes causava, eventualmente pararam de automaticamente acreditar nas fantasias que suas mentes projetavam.

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Por esse motivo eles pararam de sentir emoções perturbadoras e de agir compulsivamente. Durante todo esse processo, eles se esforçaram por fortalecer suas emoções positivas, como amor e compaixão por todas as pessoas igualmente, e ajudaram os outros o máximo possível. Eles desenvolveram um amor terno por todas as pessoas, assim como o que uma mãe carinhosa sente por seu único filho.

Impulsionados pela energia desse amor e compaixão intensos e dirigidos a todos, e pela decisão excepcional de ajudar a todos, sua compreensão da realidade tornou-se cada vez mais forte. Eventualmente ficaram tão poderosos que suas mentes pararam de projetar as aparências enganosas de que tudo e todos existem por si mesmos, separados de todo o resto.

Sem qualquer obstáculo, viram claramente como tudo que existe está interligado e é interdependente. Com essa realização, eles se iluminaram, se tornaram budas. Seus corpos, suas habilidades de comunicação e suas mentes ficaram livres de todas as limitações. Por saberem o efeito em cada pessoa de qualquer coisa que ensinassem, tornaram-se capazes de ajudar todos os seres, tanto quanto fosse realisticamente possível.

Mas nem mesmo um buda é onipotente. Um buda pode exercer uma influência positiva apenas naqueles que estão abertos e receptivos à sua orientação e que a seguem corretamente. E o Buda disse que todos podem alcançar o que ele alcançou. Todos podem se tornar um buda.

Isso é possível porque todos nós temos a matéria prima básica que possibilita isso. Essa matéria prima é conhecida como “natureza búdica”. A neurociência trata da neuroplasticidade – a habilidade do cérebro de se modificar e desenvolver novos circuitos neurais durante a nossa vida. Quando a parte do cérebro que controla uma função, como usar a mão direita, fica paralisada, o treinamento com fisioterapia pode fazer com que o cérebro desenvolva novos circuitos neurais, permitindo que utilizemos a mão esquerda.

Estudos recentes mostraram que a meditação em compaixão, por exemplo, também pode criar novos circuitos neurais resultando em mais felicidade e paz de espírito. Já que a mente pode causar mudanças fisiológicas como esta, da mesma forma que podemos falar de neuroplasticidade do cérebro, também podemos falar de plasticidade da mente.

O fato de que nossas mentes, e portanto os traços de nossas personalidades, não são estáticos e fixos, e que podem ser estimulados para desenvolver novos circuitos positivos, é o fator mais fundamental que permite a todos nós nos tornarmos budas iluminados. No nível fisiológico, sempre que fazemos, dizemos ou pensamos algo construtivo, construímos e fortalecemos um circuito neural positivo que torna mais fácil e, portanto, mais provável que repitamos a ação.

No nível mental, o budismo diz que dessa forma nós desenvolvemos força e potencial positivos. Quanto mais reforçamos a rede de força positiva, especialmente ao fazer algo benéfico pelos outros, mais forte ela se torna. A força positiva, quando dirigida à habilidade de ajudar todos os seres completamente, como um buda, é o que nos permite alcançar o objetivo de sermos universalmente úteis.

  1. De forma similar, quanto mais nos concentramos na ausência de qualquer coisa real que corresponda às nossas falsas projeções da realidade, mais enfraquecemos os circuitos neurais e mentais, primeiramente de acreditar nessas projeções mentais e depois de projetá-las como um todo.
  2. Eventualmente, nossas mentes se livram desses circuitos neurais e mentais ilusórios e também dos circuitos de emoções perturbadoras e padrões de comportamento compulsivos que dependem deles.

Em vez disso, desenvolvemos fortes circuitos neurais e mentais de percepção profunda da realidade. Quando esses circuitos são potencializados pela força de almejar pela mente onisciente de um buda, que sabe como ajudar todo e qualquer ser limitado da melhor forma possível, essa rede de consciência profunda nos permite alcançar a mente de um buda.

  • Todos nós temos um corpo, capacidade de nos comunicar com os outros – principalmente pela fala – e também uma mente, que são a matéria prima para alcançarmos o corpo, a fala e a mente de um buda.
  • Esses três também são fatores de natureza búdica.
  • De forma semelhante, todos nós temos algum nível de boas qualidades – nossos instintos de autopreservação, preservação da espécie, nossos instintos maternais e paternais e assim por diante – assim como a capacidade de agir e influenciar os outros.

Esses também são fatores de natureza búdica, eles são nossa matéria prima para cultivar as boas qualidades, tais como amor e cuidado ilimitados e as atividades iluminadas de um buda. Quando examinamos como nossas mentes funcionam, podemos descobrir mais fatores de natureza búdica.

  1. Todos somos capazes de receber informações, agrupar coisas que têm alguma característica em comum, distinguir a individualidade das coisas, reagir ao que percebemos e saber o que as coisas são.
  2. Essas formas de funcionamento da nossa atividade mental são atualmente limitadas, mas elas também são matéria prima para alcançarmos a mente de um buda, na qual elas funcionarão em seu potencial máximo.

Video: Matthieu Ricard — “A Mente Humana vs a Mente Animal” Para ativar as legendas, favor clicar no ícone “Legendas” no canto inferior direito da tela do vídeo. Para mudar o idioma da legenda, favor clicar no ícone “Configurações” e depois “Legendas” e escolher o idioma de sua preferência.

Já que todos nós temos a matéria prima para nos tornarmos um buda, é simplesmente uma questão de motivação e de trabalho duro constante até que nos tornemos iluminados. O progresso nunca é linear: alguns dias serão melhores e outros piores. O caminho para alcançar o estado de um buda é longo e não é fácil.

Mas quanto mais nos lembrarmos de nossos fatores de natureza búdica, mais evitaremos o desânimo. Nós simplesmente precisamos nos lembrar de que não há nada inerentemente errado conosco. Nós podemos superar todos os obstáculos com uma boa motivação, forte o suficiente, e seguindo métodos realistas que combinam habilmente compaixão e sabedoria.

Qual a diferença entre Buda é deus?

Qual a diferença entre Buda e Deus? Quando Nitiren Daibossatsu iniciou sua pregação no Japão, passou por muitas dificuldades, e precisou evidenciar a existência do Buda Primordial além da personalidade do Buda histórico, até então único conhecido. Por isso, diferenciar Buda de deus não seria a colocação mais correta.

  1. Certamente, ao invés de diferenciar, sobrepor um conceito abrangente e único seria a definição mais adequada a esta questão.
  2. Antes de responder, porém, deveríamos analisar qual é a conotação e significado dado a cada uma dessas palavras.
  3. Buda é um adjetivo que significa “Aquele que é perfeito”.
  4. No Brasil muitos costumam dizer que “Só Deus é perfeito”.
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Portanto, a partir deste ângulo, vemos que se fala de uma personalidade de nomes e adjetivos diferentes. Porém, o deus mais conhecido no Ocidente foi aquele que a partir do barro, criou o homem. De sua costela então, criou a mulher. A luz, o céu, a terra também seriam suas criações.

  1. No budismo quando dizemos “Buda Primordial” nos referimos ao Ser e energia que rege o universo e que nos pregou pessoalmente o Sutra Lótus, mais especificamente os Oito Primeiros Capítulos do Caminho Primordial, e mais, comprovou sua condição e vida eterna invocando os Bossatsu Emergidos da Terra.
  2. Acima de tudo, também nos deixou a fórmula da iluminação, o ” NAMUMYOUHOURENGUEKYOU “, para que pela fé e compaixão, pudéssemos sem discriminações, sermos conduzidos a plena felicidade.

Para não cairmos nesta discussão terminológica que não traz nenhum tipo de beneficio é que, costumeiramente, denominamos a entidade divina suprema de Buda Primordial. Está acima de qualquer tipo de Buda, Deuses, divindades e outros. Fonte: Adaptado de Revista Lótus n°33 Pg 12 : Qual a diferença entre Buda e Deus?

Qual é o Buda da riqueza?

O Buda dourado é ligado à riqueza e à prosperidade. Hoje na decoração usa-se muito as imagens de Buda. Além de lindas e decorativas, acredita-se também que trazem sorte. Cada imagem de Buda possui uma posição diferente, que são chamados Mudras.

Qual a ordem dos 3 Budas?

Os três macacos sábios Uma escultura de três macacos instalada no templo xintoísta de Toshogu em Nikk?, no Japão – um dos patrimônios mundiais reconhecidos pela UNESCO – tornou-se mundialmente conhecida e reproduzida em outras figuras que não apenas macacos.

Você já deve ter visto em algum lugar 3 budas, 3 sapos ou 3 bonecos representando os gestos de Não Falo, Não Ouço e Não Vejo. A lenda dos três macacos sábios tem sua origem na mitologia chinesa. É uma história surpreendente protagonizada por três curiosos personagens: Kikazaru, o macaco que não ouve, Iwazaru, o macaco que não fala, e Mizaru, o macaco que não vê.

Mizaru, Kikazaru e Iwazaru, literalmente significa:

miru=olhar kiku=ouvir iu=falar zaru=negar

A formação dos seus nomes pode ser traduzida como “Não olhe para o mal, não escute o mal, não pronuncie o mal”. Estas três criaturas singulares foram enviadas pelos deuses como observadores e como mensageiros. Deviam registrar todos os atos e maldades da humanidade para, mais tarde, levar ao conhecimento das divindades. Esses mensageiros divinos eram representados pela seguinte ordem:

Kikazaru, o macaco surdo, era quem observava todas as pessoas que cometiam más ações. Mais tarde, ele as repassava ao macaco cego através da fala. Enquanto isso, Mizaru, o macaco cego, transmitia as mensagens do macaco surdo para o macaco mudo, Iwazaru, Iwazaru, o macaco mudo, recebia as mensagens do macaco cego e, por sua vez, vigiava o cumprimento da pena imposta pelos deuses aos seres humanos, já que era ele quem decidia a punição que eles deveriam receber.

A filosofia por trás do simbolismo dos macacos vem de uma lenda Tendai-budista, na qual os macacos são usados para representar o ciclo de vida do homem. O provérbio “não veja o mal, não ouça o mal, não fale o mal” é chamada no Japão de “regra de ouro”, onde se encontra outros ensinamentos que ajudam a promover harmonia entre as pessoas: Não faça aos outros o que não gostaria que fizessem à você.

Segundo a religião budista, os gestos dos três macacos representam a divindade de seis braços Vajrakilaya, onde o principal ensinamento é não ouvir, ver ou falar mal, pois dessa forma, nós mesmos seremos poupados do mal. Em outras interpretações dizem que as estátuas dos Três Macacos Sábios simbolizam paz e harmonia, protegem o lar das energias ruins e ajuda a evitar que o mal se espalhe.

Esse provérbio “Mizaru, Kikazaru e Iwazaru”, “Não olhe para o mal, não escute o mal, não pronuncie o mal”, que em inglês é conhecido como “See no evil, Hear no evil, Speak no evil” serve como uma reflexão, uma forma de olharmos para dentro de nós mesmos, afastando tudo o que nos faça mal e nos dando a chance de sermos cada dia melhores do ponto de vista espiritual.

Verdade : Você examinou cuidadosamente se o que você quer dizer é verdadeiro em todos os seus pontos? Bondade : O que você quer explicar é pelo menos bom? Necessidade : É imperativo que você diga isso?

No caso de Sócrates, seu discípulo respondeu aos três filtros com um “não”, ao qual o sábio responderia: – Se o que você queria me dizer não é verdade, nem bom nem necessário, é melhor enterrá-lo no esquecimento. O macaco que cobre sua boca, Iwazaru, está relacionado aos três filtros de Sócrates, que são um método para não transmitir o mal.

Pessoas que estão sempre com fofoca podem ser agradáveis ??a princípio, mas aqueles que as ouvem ficam imediatamente em guarda, por temer – com razão – de serem alvo de críticas na próxima ocasião. Portanto, falar mal dos outros nos desacredita. A lição do macaco que cobre os ouvidos, Kikazaru, é que, sempre que possível, não devemos ouvir as mensagens negativas que os outros querem transmitir para nós.

Embora não propaguemos diretamente as fofocas, o fato de ouvi-las já intoxica nossa mente. O terceiro macaco, Mizaru, recomenda que não olhemos para o lado escuro da realidade, a menos que estejamos saindo de um poço. Todos os dias, muitas coisas positivas e negativas acontecem conosco.

  1. Se colocarmos nossos sentidos no segundo, tudo será difícil e exasperante.
  2. Por outro lado, se nos concentrarmos no lado ensolarado do mundo, incluindo as virtudes dos outros, nos moveremos muito mais leves.
  3. A sabedoria da mensagem dos três macacos correu o mundo e, na decoração, ganhou a forma de outros animais ou figuras.

Aqui no Primavera Garden amamos os enfeites Não Falo, Não Ouço e Não Vejo! Fontes:

Wikipédia Japão em Foco A Mente Maravilhosa Pensar Contemporâneo

: Os três macacos sábios

Em que os budistas acreditam?

O Budismo é uma religião oriental que acredita na reencarnação e que uma pessoa pode se libertar do sofrimento através de uma vida equilibrada. Foi fundado mais ou menos 500 anos antes de Cristo por um homem chamado Siddharta (conhecido como Buda).