Contents
- 1 Por que não deve contar o sonho para alguém?
- 2 É bom contar os sonhos para alguém?
O que significa sonhar e contar o sonho no sonho?
Características de ter um sonho dentro de um sonho – Nesse fenômeno, a consciência é caracterizada por ser a mesma que temos quando sonhamos normalmente, ou seja, não há conhecimento de que estamos fazendo isso. No entanto, pode haver momentos em que estamos cientes de que estamos sonhando, isso é conhecido como sonho lúcido,
- Em um sonho dentro de um sonho nos falta a clareza mental para poder observar e direcionar nossa atenção,
- Estar ciente de que estamos sonhando requer que a qualidade onírica do estado esteja diretamente disponível para atenção.
- Parece que somente se pudermos observar ou testemunhar o estado do que sonhamos, podemos saber claramente que estamos sonhando (Thompson, 2015).
Quem já experimentou esse fenômeno saberá que cada momento, situação, pensamento e sentimento é vivenciado como algo real, da mesma forma que seria sentido em estado de vigília. A sensação de realidade não muda, a menos que mude a consciência sobre o ato de sonhar,
O que significa sonhar que pode controlar o sonho?
Sonhos lúcidos são os sonhos nos quais a pessoa está ciente do fato de estar sonhando e tem o poder de decisão entre controlar o sonho e efetivamente fazê-lo ou assistir passivamente o desenrolar da história.
Por que não deve contar o sonho para alguém?
Por que você não deve contar seus sonhos pra ninguém | resumov Quando você tem um sonho, qual a primeira coisa que você faz? Contar para alguém, certo!? Ou pior, postar no Instagram. Hoje eu vou te mostrar porque isso não é bom, e você precisa manter em segredo, já que os estudos mostram que contar diminui sua probabilidade de atingir seus sonhos.
- Quando você fala seu sonho você sente uma satisfação, como se você já tivesse dado alguns passos ou como se você tivesse na metade do caminho; como se contar o seu sonho e ver as pessoas falando: nossa que legal seu sonho, te fizesse mais perto de atingi- lo!
- Mas isso se torna uma construção social, que é como se o cérebro tivesse acreditando nisso que você tá falando como se já fosse realidade, mas é justamente o contrário, essa sensação de já ter andado um pouco, de já estar mais perto faz com que você dê menos o gás, porque você não vai precisar fazer a ação para se sentir bem, para se sentir no caminho certo; você já tá se sentindo assim só por contar.
- Foi feita uma pesquisa com 163 pessoas, divididas em quatro testes; e a ideia foi que metade das pessoas iam lá na frente contar os sonhos, e a outra metade não contava.
Depois elas tiveram uma atividade e tiveram 45 minutos para fazê- la, para alcançar ações; e adivinha só! O pessoal que não contou trabalhou os 45 minutos e quando perguntavam quanto eles tinham dado, qual foi o progresso; eles falavam que ainda faltava muito, mesmo trabalhando esses 45 minutos. E aí eles viram que o cérebro confunde, de verdade, falar com o fazer! No fim o grupo que não contou para ninguém, trabalhou mais e foi mais realista com o próprio progresso; já o grupo que contou trabalhou muito menos, fez muito menos e ainda achou que foi mais longe, ou seja, você já sabe que não é pra contar para ninguém, mas provavelmente você já contou e você tá se sentindo meio mal, mas não tem problema, a ideia é que a partir de agora você não conte mais! Ou então quando as pessoas forem entrar nesse assunto, você tenta sair pela tangente, você tenta falar de outra coisa e tenta não entrar nesse assunto para não ter essa mini satisfação de já, praticamente, ter isso alcançado. Isso foi uma coisa que aconteceu comigo; quando eu tava estudando falei só para mamãe e eu pedi para ela não contar para ninguém que eu queria fazer ITA, porque já é difícil o suficiente, e se ficarem me perguntando como eu tô estudando e tal, vai ser pior ainda.
- E aí deu super certo, ela não contou para ninguém. Mas isso eu sei que funciona para o ensino médio, mas quando você já tá alguns anos no cursinho você acaba tendo que contar, porque as pessoas perguntam o que você tá fazendo, e aí nesse momento que você pode falar assim: Ah eu tô estudando para o vestibular ainda
- Tenta não ser muito específico, fala que você tá fazendo o melhor possível, mas que você não quer entrar nesse assunto agora, e isso talvez dê certo.
- Então mantenha o seu sonho lá no seu coração, proteja para ninguém ficar falando sobre isso, e às vezes é até melhor fazer isso por outros motivos também; quando você conta, algumas pessoas vão falar assim: ah não, isso é muito difícil, isso você não vai atingir, vai demorar para você conseguir isso, você não é inteligente suficiente.
Então é melhor nem contar pra essas pessoas. E quando que pode dar certo contar? Dá certo quando você tem alguém que tá junto com você, ou no mesmo caminho e vocês vão se ajudar, um pode cobrar do outro, pra vocês irem juntos, se ajudando, porque é um caminho difícil, quando você vai junto é melhor, quando for uma parceria é ótimo contar, mas quando for uma coisa diferente, que não tá na mesma sintonia, é melhor não contar, no Instagram então nem se fala. Eu já tive esses momentos de não contar nada e de contar muito, e quando eu não contava nada acontecia que eu precisava escrever sobre isso, então eu tinha um caderno que eu escrevi o que eu queria fazer e eu achava muito bom, porque eu deixava fluir! Porque dá vontade de contar, dá vontade de falar sobre isso; então a sugestão é que você tenha um caderno que você coloca esses seus pensamentos aí mais obscuros para ninguém ver, e você escreve lá o que você quer, o que você tá fazendo, como você se vê no futuro, o que que você tá passando hoje também é legal Então escreva isso em um caderno e deixa lá escondidinho para ninguém ver, mas no geral, é até bom você contar menos porque você cultiva essa vida interior, que é algo que não é tão valorizado, então hoje todo mundo vai para o passeio turístico e quer tirar a mesma foto, ao invés de aproveitar o momento lá e sentir o que é estar naquela história, você tá se preocupando com a legenda que você vai colocar no Instagram. Então essa é a ideia, me conta aqui embaixo qual é o seu sonho, não conta no Instagram, não conta para o pessoal da sua família, vamos manter em segredo. Agora aqueles favores, que são: curtir o vídeo, comentar e compartilhar com algum amigo. Continue indo atrás dos seus sonhos, o mundo precisa da habilidade que só você tem! Até o próximo vídeo, tchau! : Por que você não deve contar seus sonhos pra ninguém | resumov
É bom contar os sonhos para alguém?
Contar um sonho ? Por quê? Para quem? | SBPSP Talya S. Candi Os sonhos ampliam nossa consciência do mundo, resgatam o potencial criativo infantil que permaneceu congelado à espera de respostas e permitem que nos apropriemos de pedaços desconhecidos ou até mortos da nossa personalidade.
Sonhar enriquece nossa vida e torna o dia a dia mais pleno e interessante. Mas, para que isso aconteça, não basta sonhar. Um sonho precisa ser lembrado, transformado em linguagem e contado para alguém que esteja disposto a escutar com atenção e interesse. A Psicanálise nasce com a interpretação do sonho.
O psicanalista, pela sua formação na ciência do inconsciente, está familiarizado com o trabalho mental que foi realizado e a força das resistências que foi vencida para lembrar e transformar os conteúdos dispersos e as imagens imprecisas e loucas que invadem nossa mente e povoam a vida noturna em algo que posso ser chamado de sonho.
Num lindo documentário sobre o psicanalista Jacques Lacan (que pode ser encontrado facilmente no YouTube), Gerard Miller conta que uma das maiores qualidades de Jacques Lacan era a sua capacidade ímpar de atenção e de escuta. Esta atenção viva ressoava intensamente (como um amplificador de som) e despertava nos pacientes um interesse às vezes inexistente na vida secreta das palavras.
“A palavra analítica desenluta a linguagem”, nos diz o psicanalista André Green, Ela desperta os afetos, os anseios e as histórias que jazem adormecidos na nossa fala. A análise convoca a fala das origens, o nascimento da própria palavra que resulta de um luto primordial.
Esta escuta atenta que se debruça sobre a palavra na sua origem faz com que a lenta magia das palavras passe a operar transformações: a pessoa sente-se repentinamente existindo por dentro e para dentro. Este mundo fascinante e aterrorizante das histórias dos lutos escondidos nas palavras retorna nas imagens dos sonhos.
É muito comum ouvir dizer: “ontem sonhei “. Comum também é a pessoa completar a frase com um: “mas não lembro do sonho”. Os sonhos são feitos de imagens, na maioria das vezes imprecisas, obscuras que não obedecem à lógica comum. Por isso é difícil lembrá-los.
O que acontece para que nossa memória não guarde os sonhos? Recordar um sonho, deixar-se impregnar pelas imagens e deixar que imagens e cenas estranhas entrem na consciência, exige coragem e disposição para o assombro, O sonho é o continente dos núcleos psicóticos das nossas dores profundamente humanas e revela nossa loucura privada do qual não queremos nos aproximar porque questionam nossas certezas e abalam nossa segurança.
Em seu artigo de 1915 sobre o recalque, considerando dois tipos diferentes de representações, Freud diz:”A diferença não tem importância : ela equivale mais ou menos a saber se eu expulso um hóspede indesejado da minha sala de visitas ou se tendo-o reconhecido, não o deixo sequer transpor o limiar da minha residência “,
As imagens do sonho são sempre hóspedes indesejáveis, por vezes aterrorizadores, que procuram entrar na sala de visita da nossa mente num momento em que nos encontramos dormindo e terrivelmente indefesos Grande parte da experiência emocional do sonho provem deste primeiro e corajoso passo que consiste em hospedar um estranho na nossa intimidade num momento de fragilidade.
Na maioria das vezes, não deixamos a representação sequer transpor o limiar da nossa mente e a empurramos para dentro do porão do esquecimento. No entanto, a voz do afeto, a voz do impulso vital que criou o sonho, permanece viva, exigindo passagem e reconhecimento.
- Por isso que sonhos podem permanecer em espera às vezes durante longos anos até poder ser lembrados e finalmente sonhados.
- Como lembrar de imagem e histórias nas quais os personagens e os tempos se entrelaçam de um jeito irracional e assustador? Como aceitar, por exemplo, que a voz de um tio muito querido desaparecido há anos possa reaparecer no latir de nosso cachorro de estimação? Ou ainda como lidar na véspera do seu casamento com a imagem de um vestido branco cheio de lama? Ao ser recordado, o sonho re-acorda a dor e a angustia da origem que as imagens são portadoras.
Recordar é um elemento essencial de um processo constante de criação de significado e enriquecimento da significância no mundo interno. Neste sentido “recordar” um sonho é um ato componente da nossa história pessoal em que se entrelaçam passado e presente, ajudando-nos a ter um sentimento subjetivo de nós mesmos mais coerente e coeso.
Cada vez que sonhamos e conseguimos lembrar e narrar o sonho, percorremos de novo o trajeto que fizemos outrora para aprender a falar, o trajeto que transformou as urgências vitais em afetos, imagens, palavras e finalmente em pensamento. O sonho é o berço da nossa fertilidade mental, uma incubadora das formas simbólicas, matéria prima da criatividade.
Poder decifrar junto ao analista a questão que o sonho tenta resolver nos aproxima do pensamento inconsciente do sonho, A escuta do analista transforma a narrativa do sonho: o que estava somente dentro pode ser visto de fora no contexto de uma relação afetiva significativa.
Green, André : O discurso vivo : uma teoria psicanalítica do afeto, ed Francisco Alves, Sao Paulo, 1973,2 Rolland, Jean Claude 2004 : Parler, renoncer In Revue Francaise de Psychanalyse, 2004/3, vol 68 ( pg 947, 962 )3 Nosek, Leo : A Disposição para o assombro ; Ed Perspectiva, Sao Paulo 2017,4 Rocha Barros Elias & Rocha Barros Elisabeth: a construção da interpretação no espaço da intersubjetividade, Texto para apresentação do congresso de Montreal: mundo interno e processo de Transformação, 2018
5 Meyer, L. (2015). Produção Onírica e Auto análise, In ED. Talya Candi (2015) Diálogos Psicanalíticos Contemporâneos. São Paulo: (Kultur) Editora Escuta. Talya S. Candi é Membro associado da Sociedade Brasileiro de Psicanálise de São Paulo. Autora do livro: “o Duplo Limite; O aparelho Psíquico de André Green”, publicado pela Editora Escuta e organizadora do livro : “Diálogos psicanalíticos contemporâneos”, publicado também pela editora Escuta,
Quando o sonho e aviso?
Sonhos premonitórios são aqueles que são concretizados na vida real. Você já sonhou com alguma situação e depois ela realmente aconteceu? Então, se você já passou por isso é porque você teve a experiência de um sonho premonitório, que também podem ser chamado de precognitivo.
Quando o sonho pode ser aviso?
Um sonho cheio de detalhes tem uma probabilidade muito maior de ser um aviso. Isso é ainda mais verdadeiro se os detalhes forem marcantes. Caso tenha sonhado com algo e lembre muito bem de cada pedaço do sonho, é provável que haja um aviso ali.
O que significa um sonho dentro de outro sonho?
Você não percebe que isso é bizarro até você acordar. E há evidências preliminares de que o que pode estar acontecendo durante o sonho lúcido do sono REM é que você de alguma forma reativou o córtex pré-frontal, o que permite que você tenha uma ideia dos seus sonhos e (na versão mais extrema da lucidez) controle.
Por que não contar seus planos?
Veja porque nos deixamos influenciar pela opinião alheia – “Não conte os teus maiores sonhos a ninguém”, já dizia a do cantor gospel Leandro Borges. Isso porque a opinião de terceiros pode influenciar os nossos pensamentos. Segundo especialistas em comportamento, nós temos a tendência de acreditar mais na opinião dos outros do que em nossas próprias convicções,
- Além disso, quando contamos nossos planos damos visibilidade a eles.
- Assim sendo, se não conseguimos realizar nossos projetos na primeira tentativa nos sentimos derrotados.
- Sendo assim, para muitas pessoas é difícil lidar com o sentimento de fracasso.
- Isso porque ele não é visto como um motivador, mas como uma razão para paralisar seus desejos.
Portanto, mesmo que pareça incerto aos terceiros, é importante acreditar no potencial do seu plano, arregaçar as mangas e colocá-lo em prática. Já pensou, por exemplo, se Noé tivesse se deixado contaminar pela zombaria das pessoas que não acreditavam no dilúvio? O que ele teria sentido ao perceber os primeiros pingos de chuva?
Porque não é bom contar seus planos?
Você cria expectativa nos outros, assim se você mudar de ideia, fica mais difícil pois outros podem cobrar de você por decisões que já não fazem mais parte dos seus planos. Você pode despertar inveja nos outros, mesmo que eles nos queiram bem, esse sentimento pode aparecer.
Porque não pode contar sonho em jejum?
Sala de desjejum Uma tradição popular adverte contra contar sonhos, pela manhã, em jejum. O homem acordado, nesse estado, permanece ainda, de fato, no círculo do sortilégio do sonho. Ou seja: a ablução chama para dentro da luz apenas a superfície do corpo e suas funções visíveis, enquanto, nas camadas mais profundas, mesmo durante o asseio matinal, a cinzenta penumbra onírica persiste e até se firma na solidão da primeira hora desperta.
- Quem receia o contato com o dia, seja por medo aos homens, seja por amor ao recolhimento interior, não quer comer e desdenha o desjejum.
- Desse modo, evita a quebra entre mundo noturno e mundo diurno.
- Uma preocupação que só se legitima pela queima do sonho em concentrado trabalho matinal, quando não na prece, mas de outro modo conduz a uma mistura de ritmos vitais.
Nessa disposição, o relato sobre sonhos é fatal, porque o homem, ainda conjurado pela metade ao mundo onírico, o trai em suas palavras e tem de contar com sua vingança. Dito modernamente: trai a si mesmo. Está emancipado da proteção da ingenuidade sonhadora e, ao tocar suas visões oníricas sem sobranceria, se entrega.
Pois somente da outra margem, do dia claro, pode o sonho ser interpelado por uma recordação sobranceira. Esse além do sonho só é alcançável num asseio que é análogo à ablução contudo diferente dela. Passa pelo estômago. Quem está em jejum passa do sonho como se estivesse de dentro do sono. BENJAMIN, Walter.
Rua de mão única (Obras Escolhidas II). São Paulo: Brasiliense, 1995. pp.11-12. Imagem: “Double Portrait,” Lucian Freud, 1986. : Sala de desjejum
É bom acreditar em sonhos?
O sonho integra um complexo fisiológico e se acredita que é importante para a consolidação da memória e a execução de muitas atividades mentais.
Quem fala sobre sonhos?
26 de julho de 2019 | Tempo de leitura: 11 minutos Significado dos sonhos, o que a psicologia diz à respeito deles? Segundo a teoria freudiana, os sonhos revelam insights sobre desejos e emoções ocultas. Outras teorias proeminentes sugerem que os sonhos auxiliam na formação da memória, na solução de problemas ou simplesmente são um produto da ativação cerebral aleatória. Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise, escreveu extensivamente sobre as teorias dos sonhos e suas interpretações no início de 1900. Freud explicou os sonhos como sendo manifestações dos desejos e ansiedades mais profundos, muitas vezes relacionados a memórias ou obsessões reprimidas da infância.
É verdade que as pessoas sonham todos os dias?
Mesmo que não se lembre, você sonhou na noite passada. A ciência ainda não sabe exatamente o porquê, mas é certo que dormir – e sonhar – é essencial para o organismo. Todo mundo sabe que dormir é uma necessidade fisiológica básica. Para comprovar a importância desse hábito tão comum na nossa vida, basta observar o que acontece quando estamos privados de sono: ficamos cansados, mal-humorados, com dificuldade de concentração, mais ansiosos e até mais propensos a erros e acidentes.
A lista de problemas é grande. Ou seja, dormir é fundamental para a nossa saúde física e mental. Mas você conhece os mecanismos por trás do sonho? Durante uma noite de sono, o cérebro passa por diferentes estágios. Quando estamos sonhando, por exemplo, ele fica plenamente ativo. E, ao contrário do que muita gente pensa, nós sonhamos todas as noites – cerca de 90 minutos por noite, para ser mais preciso.
A questão é que nem sempre nos lembramos dos nossos sonhos. Mas, acredite, eles estavam lá. Vamos entender um pouco mais sobre isso ao longo do texto.