Quais são os grupos da Tabela Periódica?

Elementos representativos

Grupo Família Elementos
1 1A Li, Na, K, Rb, Cs e Fr
2 2A Be, Mg, Ca, Sr, Ba e Ra
13 3A B, Al, Ga, In, Tl e Nh.
14 4A C, Si, Ge, Sn, Pb e Fl.

Quais os 5 grupos da Tabela Periódica?

Classificação dos Elementos. Classificação dos Elementos Dois terços dos elementos da Tabela Periódica são classificados como metais Os elementos químicos da Tabela Periódica são classificados em cinco grandes grupos: metais, ametais (ou não metais), semimetais, gases nobres e hidrogênio. Essa divisão pode ser vista por cores, na Tabela Periódica abaixo:

Metais: os metais constituem a maior parte dos elementos existentes (dois terços). Eles estão representados pela cor amarela na Tabela acima e correspondem a 87 elementos.

Em temperatura ambiente eles são duros, sólidos, com exceção apenas do mercúrio (Hg), que é líquido. São condutores de calor e eletricidade. O metal é caracterizado também por sua maleabilidade (capacidade de ser moldado) e pela sua ductilidade (capacidade de formar fios, como, por exemplo, os fios de cobre, usados em fios de transmissão de energia elétrica).

Metais representativos, típicos ou característicos: são 19 elementos pertencentes às colunas “A” *,

Metais de transição: são 32 elementos pertencentes às colunas 3 a 12 ou 3B, 4B, 5B, 6B, 7B, 8B, 1B e 2B*.

Metais de transição interna: são 26 elementos da série dos Lantanídeos e dos Actinídeos.

10 metais não se encaixam em nenhum desses.

Ametais ou Não metais: são os 11 elementos indicados na Tabela acima pela cor rosa: Carbono (C), Nitrogênio (N), Fósforo (P), Oxigênio (O), Enxofre (S), Selênio (Se), Flúor (F), Cloro (Cl), Bromo (Br), Iodo (I) e Astato (At).

Esses elementos possuem as características opostas dos metais, ou seja, não são bons condutores de calor e eletricidade. Pelo contrário, a maioria funciona como isolante (apenas a grafita (C n(s) ) é boa condutora de calor e eletricidade). Eles não possuem brilho característico (com exceção do iodo (I 2(s) ) e da grafita, já mencionada), e fragmentam-se.

Semimetais: esta nomenclatura está em desuso, pois a IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) não reconhece mais essa classificação desde 1986. Entretanto, em muitas Tabelas sete elementos ainda são classificados dessa forma, pois possuem características intermediárias às dos metais e às dos ametais.

Nas Tabelas Periódicas em que essa classificação não é mais usada, os elementos Germânio (Ge), Antimônio (Sb) e o Polônio (Po) são considerados metais. E os elementos Boro (B), Silício (Si), Arsênio (As) e o Telúrio (Te) são não metais.

Gases Nobres: representam os elementos da família 18 (0 ou VIII A), que são, respectivamente: hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio. Esses elementos são gasosos na temperatura ambiente e, normalmente, são encontrados na natureza em sua forma isolada, pois assim são mais estáveis. Além disso, eles não formam compostos com outros elementos espontaneamente.

Hidrogênio: esse elemento não se enquadra em nenhum grupo da Tabela Periódica. Em algumas Tabelas ele aparece na família dos alcalinos, por possuir um elétron em sua camada de valência. Aliás, essa é sua única camada eletrônica. Porém, suas características não são semelhantes às dos elementos dessa família.

O hidrogênio é o elemento mais abundante no universo, pois pode se combinar com metais, ametais e semimetais. É um gás extremamente inflamável, em temperatura ambiente, e normalmente é encontrado nas altas camadas da atmosfera ou combinado com outros elementos. * Atualmente o recomendado é que os nomes dos grupos ou famílias sejam indicados pelos números de 1 a 18 e não pelos algarismos romanos acompanhados das letras A e B. Porém, nesse texto resolvemos incluir esses termos por serem ainda bastante difundidos e para que fique mais fácil a identificação na Tabela Periódica. : Classificação dos Elementos. Classificação dos Elementos

Quais são os nomes dos grupos 1 2 13 14 15 16 17 e 18?

Elementos representativos são todos os elementos químicos pertencentes aos grupos 1, 2, 13, 14, 15, 16, 17 e 18, também conhecidos como famílias IA, IIA, IIIA, IVA, VA, VI, VIIA e VIIIA, respectivamente. Posicionamento dos elementos representativos na Tabela Periódica Os elementos representativos também podem ser reconhecidos pelo seu subnível mais energético, que só pode ser s ou p,

Famílias dos elementos representativos

→ Família IA, 1A ou metais alcalinos A família IA da Tabela Periódica é denominada de família dos metais alcalinos, São chamados assim por serem metais e por formarem bases de Arhenius. Os elementos representativos da família IA são:

Lítio ( 3 Li) Sódio ( 11 Na) Potássio ( 19 K) Rubídio ( 37 Rb) Césio ( 55 Cs) Frâncio ( 87 Fr)

Esses elementos possuem o subnível s 1 como o mais energético, como podemos observar na distribuição eletrônica do lítio a seguir: → Família IIA, 2A ou metais alcalinoterrosos Esses elementos são chamados de alcalinoterrosos porque possuem natureza metálica os óxidos formados por eles durante muito tempo foram chamados de terra. Os metais alcalinoterrosos são:

Berílio ( 4 Be) Magnésio ( 12 Mg) Cálcio ( 20 Ca) Estrôncio ( 38 Sr) Bário ( 56 Ba) Rádio ( 88 Ra)

Esses elementos possuem o subnível s 2 como o mais energético, como podemos observar na distribuição eletrônica do magnésio a seguir: → Família IIIA, 3A ou família do boro A família IIIA é denominada de família do boro ou dos aluminoides porque tanto o boro como o alumínio são os mais facilmente encontrados na natureza. Vale dizer que o boro é o único elemento não metálico da família. Os elementos representativos da família IIIA são:

Boro ( 5 B) Alumínio ( 13 Al) Gálio ( 31 Ga) Índio ( 49 In) Tálio ( 81 Tl) Ninhônio ( 113 Nh)

Esses elementos possuem o subnível p 1 como o mais energético, como podemos observar na distribuição eletrônica do boro a seguir: → Família IVA, 4A ou família do carbono A família IVA é denominada de família do carbono porque esse elemento é o mais facilmente encontrado na natureza e apresenta caraterísticas importantíssimas. O carbono e o silício são os únicos elementos não metálicos dessa família. Os elementos representativos da família IVA são:

Carbono ( 6 C) Silício ( 14 Si) Germânio ( 32 Ge) Estanho ( 50 Sn) Chumbo ( 82 Pb) Fleróvio ( 114 Fl)

Esses elementos possuem o subnível p 2 como o mais energético, como podemos observar na distribuição do silício a seguir: Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 → Família VA, 5 A ou família do nitrogênio A família VA é denominada de família do nitrogênio porque esse elemento é o único capaz de formar uma substância simples binária (cujas moléculas apresentam dois átomos). O nitrogênio, fósforo e arsênio não possuem natureza metálica. Os elementos representativos da família VA são:

Nitrogênio ( 7 N) Fósforo ( 15 P) Arsênio ( 33 As) Antimônio ( 51 Sb) Bismuto ( 83 Bi) Moscóvio ( 115 Mc)

Esses elementos possuem o subnível p 3 como o mais energético, como podemos observar na distribuição eletrônica do nitrogênio a seguir: → Família VIA, 6A ou família dos calcogênios A família VIA é denominada família dos calcogênios porque seus elementos comumente formam sais com o metal cobre. São eles:

Oxigênio ( 8 O) Enxofre ( 16 S) Selênio ( 34 Se) Telúrio ( 52 Te) Polônio ( 84 Po) Livermório ( 116 Lv)

Esses elementos possuem o subnível p 4 como o mais energético, como podemos observar na distribuição do enxofre a seguir: → Família VIIA, 7A ou família dos halogênios Os elementos essa família comumente formam sais diversos. Todos possuem característica não metálica, que é menor ainda no polônio, no astato e no tenessino. Os elementos representativos da família VIIA são:

Flúor ( 9 F) Cloro ( 17 Cl) Bromo ( 35 Br) Iodo ( 53 I) Astato ( 85 At) Tenessino ( 117 Te)

Esses elementos possuem o subnível p 5 como o mais energético, como podemos observar na distribuição eletrônica do flúor a seguir: → Família VIIIA, 8A ou dos gases nobres Os elementos dessa família são comumente encontrados no estado gasoso e possuem alta dificuldade de reagir quimicamente com outros átomos ou grupos moleculares. Os elementos representativos da família VIIIA são:

Hélio ( 2 He) Neônio ( 10 Ne) Argônio ( 18 Ar) Criptônio ( 36 Kr) Xenônio ( 54 Xe) Radônio ( 86 Rn) Oganosseno ( 118 Og)

Esses elementos possuem o subnível p 6 como o mais energético, como podemos observar na distribuição eletrônica do neônio a seguir: OBS.: O hélio faz parte da família VIIIA, mas apresenta o subnível s 2 como o mais energético, já que apresenta número atômico igual a 2. Por Me. Diogo Lopes Dias Videoaula relacionada:

Quais são os 4 grupos principais da Tabela Periódica?

Na Tabela Periódica atual, os elementos químicos são agrupados em quatro grupos principais segundo as suas propriedades físicas e químicas: metais, semimetais, ametais e gases nobres.

O que são grupos e períodos?

Exercícios sobre a tabela periódica – Questão 1 (IFF 2016) A base da tabela periódica atual é organizada segundo a ordem crescente do número atômico dos elementos químicos. Na tabela periódica, as colunas (verticais) são chamadas de grupos (famílias), enquanto as linhas (horizontais) são chamadas de períodos da tabela periódica.

  1. Tendo por base a organização da tabela periódica e as propriedades dos elementos químicos, assinale a alternativa correta.
  2. A) O número atômico de um elemento químico corresponde à quantidade de nêutrons de seu átomo.
  3. B) Em um mesmo período da tabela periódica, encontramos elementos químicos contendo o mesmo número de camadas eletrônicas.
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C) As colunas (verticais) da tabela periódica reúnem elementos com propriedades químicas muito diferentes. D) Por meio da distribuição eletrônica dos elementos de transição, podemos afirmar que seu subnível mais energético é o p. E) O elemento químico sódio, de símbolo Na, encontra-se no grupo 18 (família 8A) da tabela periódica.

Resolução: Letra B O item A está incorreto, pois o número atômico de um elemento químico corresponde à quantidade de prótons no núcleo do átomo. O item B está correto, afinal um mesmo período da tabela periódica acomoda elementos que possuem igual número de camadas eletrônicas ocupadas. O item C está incorreto.

As colunas (verticais) da tabela periódica reúnem elementos com propriedades químicas bastante similares, por isso também podem ser chamadas de grupos ou famílias. O item D está incorreto, pois os elementos de transição têm até o nível d ocupado por elétrons.

  • O subnível d é mais energético do que o subnível p,
  • O item E está incorreto.
  • O elemento químico sódio, de símbolo Na, encontra-se no grupo 1 da tabela periódica e pertence à família dos metais alcalinos.
  • Questão 2 (CESPE-UnB 2016 — adaptada) No que se refere a raio atômico, assinale a opção correta.
  • A) Ao longo da tabela periódica, é notável a inter-relação entre a carga nuclear efetiva e o raio atômico dos elementos.

b) Quanto maior o raio atômico, maior é a energia de ionização. c) Ao longo da tabela periódica, quanto maior for o raio atômico, maior será a afinidade eletrônica. d) O raio de um ânion de um átomo é menor que o raio desse átomo em seu estado fundamental.

e) A contração lantanídica reduz o raio atômico e a energia de ionização de elementos lantanídeos, tornando metais como o ósmio e irídio altamente reativos. Resolução : Letra A O raio atômico é uma das propriedades periódicas e cresce dentro de um grupo no sentido de cima para baixo, pois o maior número de camadas aumentará o raio do átomo.

Dentro dos períodos, o raio atômico diminui da esquerda para a direita, pois nesse sentido o número atômico (Z) aumenta. O aumento de Z indica maior quantidade de prótons no núcleo, logo os elétrons são atraídos mais intensamente pelo núcleo, e isso promove uma “contração” da eletrosfera, fazendo o átomo reduzir o seu raio.

O efeito atrativo entre o núcleo positivo e os elétrons é a carga nuclear efetiva, propriedade que está relacionada com o raio atômico. Portanto, item A está correto. O item B está incorreto, porque o quanto maior for o raio atômico, menor será a energia de ionização. O item C está incorreto. Quanto maior for o raio atômico, menor será a afinidade eletrônica, pois menor será a energia liberada pelo átomo ao receber um elétron em uma camada mais distante do núcleo.

O item D está incorreto. Ânions são íons negativos, formados pela recepção de um elétron adicional. A entrada de um ânion aumenta o tamanho da eletrosfera. Logo, o raio iônico do íon é maior do que o raio do átomo em seu estado fundamental. O item E está incorreto.

  1. A contração lantanídica ocorre com os lantanídeos e nada mais é do que o efeito de redução do raio em razão do efeito da carga nuclear efetiva.
  2. No entanto, as propriedades de raio atômico e energia de ionização são inversamente proporcionais.
  3. Créditos da imagem Para visualizar a tabela em pdf, clique aqui,

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O que é a família 1A?

Os metais alcalinos são componentes químicos integrantes da tabela periódica dos elementos, que fazem parte da família 1A, tendo, entre eles, características semelhantes. Esse grupo é formado por seis elementos: Lítio (Li), Sódio (Na), Potássio (K), Rubídio (Rb), Césio (Cs) e Frâncio (Fr).

Qual o último grupo da Tabela Periódica?

Características dos Grupos ou Famílias A classificação em grupos ou família pode ser assim resumida: • Grupo 1 – Grupo dos Metais Alcalinos : todos eles, à exceção do hidrogênio, reagem com a água formando o hidróxido correspondente. Todos os elementos deste grupo tendem a perder o único elétron de seu último nível, tornando-se, assim um cátion de carga +1 ; assim, a configuração eletrônica na camada de valência é de 1 elétron,

Esse grupo está composto por: Hidrogênio (H), Lítio (Li), Sódio (Na), Potássio (K), Rubídio (Rb), Césio (Cs) e Frâncio (Fr). • Grupo 2 – Grupo dos Metais Alcalino-Terrosos : O nome do grupo data da época dos alquimistas medievais, que denominam as substâncias que não se fundiam e não sofriam transformações com o calor, com os meios de aquecimento da época, de “terrosos”.

Todos os elementos deste grupo tendem a perder os dois elétrons de seu último nível, tornando-se assim, um cátions de carga +2, A configuração eletrônica na camada de valência é de 2 elétrons, Compõe o grupo: Berílio (Be), Magnésio (Mg), Cálcio (Ca), Estrôncio (Sr), Bário (Ba) e Rádio (Ra).

• Grupos 3 a 12 – Grupos dos Metais de Transição : assim denominados devido ao fato de terem o último nível completo, enquanto que o penúltimo fica incompleto. • Grupo 13 – Também chamado ” subgrupo do boro “, já que este é o primeiro elemento do grupo. O boro é o único metalóide existente neste grupo, todos os demais são metais.

Seus elementos possuem a configuração da camada de valência com 3 elétrons. Esse grupo é composto por: Boro (Br), Alumínio (Al), Gálio (Ga), Índio (In) e Tálio (Tl). • Grupo 14 – Também chamado ” subgrupo do carbono “. O carbono é um dos principais elementos.

Devido ao fato dele poder estabelecer um infinito número de ligações, ele pode formar milhares (senão milhões) de compostos. Neste grupo, o carbono é o único ametal. O silício e o germânio são metalóides, e os demais são metais. Os elementos deste grupo possuem a configuração eletrônica com 4 elétrons na última camada, o que lhes confere a possibilidade de estabelecerem quatro ligações ao mesmo tempo.

É composto por: Carbono (C), Silício (Si), Germânio (Ge), Estanho (Sn) e Chumbo (Pb). • Grupo 15 – Também chamado ” subgrupo do nitrogênio “. Neste grupo, o nitrogênio e o fósforo são os únicos ametais, o arsênio é semi – metal e os demais são metais. A configuração eletrônica da camada de valência com 5 elétrons.

  1. É composto por: Nitrogênio (N), Fósforo (P), Arsênico (As), Antimônio (Sb) e Bismuto (Bi).
  2. Grupo 16 – Grupo dos calcogênios : O nome calcogênio significa ” gerador de cal “, isso porque se tinha como norma de que, quando se queimava uma substância em presença de um calcogênio (que, geralmente, era o oxigênio do ar), gerava-se cal.

Na verdade, o que acontecia era uma oxidação de substância, se o fizermos em presença de enxofre, é muito provável que se forme o sulfeto correspondente. Todos os elementos deste grupo são não-metais, e o polônio é o único deles que é radioativo. São caracterizados pela configuração eletrônica na camada de valência com 6 elétrons.

  • Este grupo é formado por: Oxigênio (O), Enxofre (S), Selênio (Se), Telúrio (Te) e Polônio (Po).
  • Grupo 17 – Grupo dos Halogênios: O nome halogênios significa “gerador de sal”, posto que os constituintes deste grupo sejam abundantes em sais marinhos.
  • Eles são caracterizados pela configuração eletrônica na sua última camada de valência com 7 elétrons.

Este grupo é formado por: Flúor (F), Cloro (Cl), Bromo (Br), Iodo (I) e Astato (At). • Grupo 18 – Grupo dos Gases Nobres, Eles são caracterizados pela configuração eletrônica na camada de valência com 8 elétrons com exceção do hélio que tem 2 elétrons.

  1. Como possuem a última camada totalmente preenchida de elétrons, estes elementos são quimicamente inertes.
  2. Estes elementos são encontrados na natureza como gases monoatômicos, não reativos.
  3. O grupo dos gases nobres ou raros, ou ainda, inertes, é formado pelos elementos: Hélio (He), Neônio (Ne), Argônio (Ar), Criptônio (Kr), Xenônio (Xe) e Radônio (Rn).

• Série dos Lantanídeos e Série dos Actinídeos : Estes grupos de elementos estão localizados no grupo 3; os nomes desses dois grupos derivam dos primeiros elementos de cada um (lantânio e actínio). Devido às suas características, eles são dispostos à parte na tabela.

Como se divide a Tabela Periódica?

A Tabela Periódica é organizada em ordem crescente de número atômico, sendo que as colunas são as famílias e as linhas horizontais são os períodos.

Qual o nome do grupo 2 da Tabela Periódica?

Os metais alcalinoterrosos são os elementos que compõem a família IIA ou grupo 2 da Tabela Periódica. Os elementos desse grupo receberam o nome alcalinoterroso porque são encontrados em vários minerais presentes na terra, além de formarem com muita frequência substâncias básicas, Os elementos químicos que compõem a família dos metais alcalinoterrosos são:

Berílio (Be); Magnésio (Mg); Cálcio (Ca); Estrôncio (Sr); Bário (Ba); Rádio (Ra).

As principais características físicas e químicas que os metais alcalinoterrosos apresentam são:

possuem característica metálica; apresentam dois elétrons na camada de valência (última camada de uma distribuição eletrônica). Veja a distribuição eletrônica de três elementos para comprovar essa característica:

apresentam a tendência de perder dois elétrons (já que são metais e possuem dois elétrons na camada de valência);

Observação : Como são metais e apresentam a tendência de perder dois elétrons, os metais alcalinoterrosos são representados sempre da seguinte forma: X +2

na natureza, são encontrados apenas associados a outros átomos e nunca na forma pura; são metais de baixa dureza (capacidade de riscar outros materiais); Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 apresentam cor branco-prateada; formam óxidos, sais e bases em grande número; formam compostos iônicos, com exceção do Berílio, que, por ter uma elevada energia de ionização, forma compostos covalentes; apresentam raio atômico menor do que os metais alcalinos (IA), ou seja, seus átomos são menores; apresentam energia de ionização maior do que os metais alcalinos; possuem pontos de fusão e ebulição maiores do que os metais alcalinos; são elementos mais densos do que os metais alcalinos; são menos reativos do que os metais alcalinos.

Como os elementos alcalinoterrosos formam um grande número de substâncias, eles apresentam um grande número de aplicações, dentre as quais, destacamos:

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Produção de materiais pirotécnicos, sendo responsáveis pelas colorações verde e vermelho em fogos de artifício (estrôncio e bário); Produção de cimento (cálcio); Produção de gesso (cálcio); Produção de cal viva (cálcio); Participam da composição de estruturas corporais como ossos, dentes etc. (cálcio); Produção de ligas leves (para uso aeronáutico) (berílio e magnésio); Produção de fertilizantes (cálcio); Produção de medicamentos (estrôncio); Tratamento do câncer (rádio e bário).

Qual o nome do grupo 1 da Tabela Periódica?

Metais alcalinos – coluna 1 = Família IA -> lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio.

Qual o nome do grupo 14?

A família do carbono, grupo 14 ou família IVA, é a décima quarta coluna vertical da tabela periódica dos elementos químicos e possui os seguintes representantes: Carbono (C), número atômico 6; Não pare agora

Porque os elementos do Grupo 12 13 14 15 16 17?

A Regra do Octeto estabelece que os átomos dos elementos ligam-se uns aos outros na tentativa de completar a sua camada de valência (última camada da eletrosfera). A denominação “regra do octeto” surgiu em razão da quantidade estabelecida de elétrons para a estabilidade de um elemento, ou seja, o átomo fica estável quando apresentar em sua camada de valência 8 elétrons.

  • Para atingir tal estabilidade sugerida pela Regra do Octeto, cada elemento precisa ganhar ou perder (compartilhar) elétrons nas ligações químicas, dessa forma eles adquirem oito elétrons na camada de valência.
  • Exemplo: Repare que os átomos de Oxigênio se ligam para atingirem a estabilidade sugerida pela Regra do Octeto.

As diferentes cores de eletrosfera mostradas na figura nos ajudam a interpretar o seguinte: 1, Átomos de Oxigênio possuem seis elétrons na camada de valência (anel externo na figura).2, Para se tornarem estáveis precisam contar com 8 elétrons, o que fazem então? Compartilham dois elétrons (indicado na junção dos dois anéis), formando uma molécula de gás Oxigênio (O 2 ).

A justificativa para essa regra é que as moléculas ou íons tendem a ser mais estáveis quando a camada de elétrons externa de cada um dos seus átomos está preenchida com oito elétrons (configuração de um gás nobre). É por isso que os elementos tendem sempre a formar ligações na busca de tal estabilidade.

Existem exceções para a Regra do Octeto, alguns compostos não precisam ter oito elétrons na camada de valência para atingir a estabilidade, vejamos quais: Berílio (Be) Átomo capaz de formar compostos com duas ligações simples, sendo assim, estabiliza-se com apenas quatro elétrons na camada de valência.

Qual o nome do grupo 16?

Resumo sobre calcogênios –

Os calcogênios são os elementos pertencentes ao grupo 16 da Tabela Periódica. São os elementos oxigênio (O), enxofre (S), selênio (Se), telúrio (Te) e polônio (Po). O caráter ametálico cai ao longo do grupo, sendo o polônio um elemento considerado metálico. O oxigênio é o elemento mais distinto quimicamente dos que possuem isótopos estáveis, sendo S, Se e Te mais próximos quimicamente. O polônio não possui isótopos estáveis, e a sua manipulação é difícil. O livermório foi recém-descoberto, e ainda não há informações robustas sobre suas propriedades. Os calcogênios possuem seis elétrons na camada de valência. Não devem ser confundidos com os halogênios, os quais são os elementos pertencentes ao grupo 17 da Tabela Periódica.

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Como se classificam às famílias?

Vamos descobrir um pouco sobre as tipologias familiares e suas diversas características.

Família Matrimonial: formada pelo casamento. Família Informal: formada pela união estável. Família Monoparental: qualquer um dos pais com seu filho (ex.: mãe solteira e seu filho). Família Anaparental: Sem pais, formadas apenas pelos irmãos. Família Reconstituída: Pais separados, com filhos, que começam a viver com outro também com filhos. Família Unipessoal: Apenas uma pessoa, como uma viúva, por exemplo. Família Paralela: O indivíduo mantém duas relações ao mesmo tempo, por exemplo, casado que também possui uma união estável. Família Eudemonista: formada unicamente pelo afeto e solidariedade de um indivíduo com o outro, buscando principalmente a felicidade.

Fonte: GOOGLE

Quais elementos químicos estão na família 14?

OS ELEMENTOS DO GRUPO 14 Este grupo contém um não metal (o carbono), dois semimetais (o silício e o germânio) e três metais (o estanho, chumbo e o fleróvio).

Quais são os elementos da família 17?

Resumo sobre os halogênios –

Os halogênios são os elementos pertencentes ao grupo 17 da Tabela Periódica. Deles, pouco se sabe acerca do astato (At) e tenesso (Ts), pois seus radioisótopos possuem uma meia-vida muito curta. São caracterizados pelas altas eletronegatividade, afinidade eletrônica e energia de ionização. São bons oxidantes, com destaque para o flúor, o qual não pode ter número de oxidação positivo. Quando neutros, apresentam-se como compostos diatômicos em temperatura ambiente. Estão presentes em boa quantidade, tanto na crosta terrestre quanto nos oceanos. O flúor é essencial na saúde bucal, pois combate as cáries. O cloro é importante na fabricação de alvejantes e desinfetantes. O bromo é empregado na fabricação de diversos compostos orgânicos. O iodo é empregado como contraste radiológico, além de ser um elemento essencial para nossa saúde.

Qual é o elemento 8 da Tabela Periódica?

Número atômico do oxigênio – O elemento oxigênio possui número atômico igual a 8, havendo 8 prótons e 8 nêutrons no interior do seu núcleo, bem como 8 elétrons em seus níveis eletrônicos. Representação de um átomo de oxigênio. Com o número atômico, é possível ainda fazer sua distribuição eletrônica: Além disso, o átomo de oxigênio também apresenta:

2 níveis de energia (K e L); 6 elétrons na camada de valência; 2 orbitais atômicos p incompletos.

Representação dos orbitais do subnível p incompletos. Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉

O que são períodos e grupos ou família?

Períodos e Famílias da Tabela Periódica Colunas verticais e horizontais da Tabela Periódica Na Tabela Periódica, os elementos químicos estão dispostos em ordem crescente de número atômico, o que faz com que eles estejam posicionados em colunas horizontais (períodos) e colunas verticais (famílias).

  • A Tabela Periódica apresenta sete colunas horizontais, portanto, sete períodos, que indicam a quantidade de níveis que um átomo de um elemento apresenta.
  • Isso quer dizer que, quanto maior o número do período do elemento, maior será a quantidade de níveis que cada um dos átomos do elemento apresenta.

Se um determinado elemento está posicionado no 5 o Período da Tabela Periódica, por exemplo, quer dizer que cada um de seus átomos apresenta cinco níveis eletrônicos ou cinco camadas eletrônicas. Veja alguns exemplos:

Na (terceiro período) = seus átomos apresentam três níveis; Po (sexto período) = seus átomos apresentam seis níveis; H (primeiro período) = seus átomos apresentam um nível; Cu (quarto período) = seus átomos apresentam quatro níveis.

As colunas verticais, que são em número de 18, são denominadas de famílias, A Tabela apresenta 18 colunas, que formam apenas 16 famílias divididas em oito do tipo A e oito do tipo B. Representação das 18 colunas verticais da Tabela Periódica As famílias A são formadas pelas duas primeiras e pelas seis últimas colunas verticais da Tabela. Sendo assim, cada uma das colunas recebe a seguinte indicação:

coluna 1 = Família IA (com exceção do Hidrogenio-quadrado azul na tabela) coluna 2 = Família IIA coluna 13 = Família IIIA coluna 14 = Família IVA coluna 15 = Família VA coluna 16 = Família VIA coluna 17 = Família VIIA coluna 18 = Família VIIIA

Representação das famílias “A” da Tabela Periódica Não pare agora. Tem mais depois da publicidade 😉 Já as famílias B são compostas pelas colunas de 3 a 12. É importante observar que temos um total de 10 colunas que formam as famílias B. Por que então só consideramos oito famílias? Os elementos químicos que compõem as colunas 8 (coluna do ferro), 9 (coluna do cobalto) e 10 (coluna do níquel) apresentam características semelhantes e, por isso, consideramos essas três colunas como sendo uma única família.

coluna 3 = Família IIIB coluna 4 = Família IVB coluna 5 = Família VB coluna 6 = Família VIB coluna 7 = Família VIIB coluna 8, 9 e 10 = Família VIIIB coluna 11 = Família IB coluna 12 = Família IIB

Representação das Famílias B da Tabela Periódica Observação: As duas colunas horizontais localizadas do lado de fora da Tabela Periódica pertencem, respectivamente, ao sexto e sétimo períodos da família IIIB. Elas foram posicionadas assim para não descaracterizarem a tabela, já que cada uma delas apresenta 15 elementos diferentes. Representação do sexto e sétimo períodos da família IIIB : Períodos e Famílias da Tabela Periódica

Qual é o átomo mais pesado?

Físico-química  – Ao completar 150 anos, o diagrama que reúne os elementos químicos por semelhança enfrenta dificuldades para continuar crescendo Acelerador de partículas do GSI, na Alemanha, um dos centros que tentam descobrir elementos superpesados G. Otto/GSI Helmholtz Center for Heavy Ion Research Em 1869, um professor da Universidade de São Petersburgo, o russo Dmitri Mendeleev (1834-1907), concebeu um diagrama em que ordenava cerca de 60 elementos químicos então conhecidos em função de sua respectiva massa.

  1. Essa foi a primeira versão do que viria a ser conhecida como a moderna tabela periódica, hoje composta de 118 elementos, dispostos em 18 grupos (colunas) e 7 períodos (linhas).
  2. Atualmente, os elementos são organizados de forma crescente em razão de seu número atômico – a quantidade de prótons em seu núcleo – e os de um mesmo grupo apresentam propriedades similares.

Em seu sesquicentenário, essa ferramenta ainda é indispensável para explicar (e prever) interações químicas e inferir características dos elementos, como reatividade, densidade e disposição dos elétrons em torno do núcleo atômico, onde, além dos prótons, ficam os nêutrons.

  1. Hoje a tabela periódica pode ser considerada a enciclopédia mais concisa que existe.
  2. Quem sabe usá-la encontra muitas informações em uma única folha de papel”, diz Carlos Alberto Filgueiras, químico e historiador da ciência da Universidade Federal de Minais Gerais (UFMG).
  3. Não existe nada igual em outra área do conhecimento.” A partir dos anos 1940, não foram expedições de campo que fizeram a tabela periódica crescer de tamanho, mas experimentos conduzidos em aceleradores de partículas.
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Faz 80 anos que a ciência não descobre um elemento desconhecido na natureza – o último foi o frâncio (Fr), de número 87, há exatos 80 anos. Desde então, os cerca de 30 novos membros agregados à tabela foram primeiramente produzidos por meio de reações nucleares, embora alguns, como o plutônio, acabaram também sendo encontrados na natureza depois de terem sido fabricados artificialmente em instalações da Europa, dos Estados Unidos e da Ásia. Entrevista: Alinka Lépine-Szily Um dos pesquisadores que se questionam sobre isso tem predicados especiais. O físico nuclear Yuri Oganessian, 85 anos, do Instituto Unificado de Pesquisa Nuclear (JINR), em Dubna, distante cerca de 120 quilômetros de Moscou, é a segunda pessoa viva cujo nome foi usado como inspiração para denominar um elemento.

  • Na atual versão da tabela periódica, o elemento mais pesado, que figura em seu canto inferior direito, é o oganessônio (Og), de número atômico 118.
  • Há 60 anos, o russo se dedica a produzir novos elementos superpesados, aqueles com número atômico superior ao 92 do urânio (U), os chamados transurânicos, tendo participado da descoberta de cerca de uma dezena de elementos.

O oganessônio foi produzido apenas como um punhado de átomos num experimento conduzido em 2006 no acelerador de partículas do Laboratório Flerov do JINR. Foi obtido por meio de colisões, em condições especiais, que promoveram a fusão de átomos do elemento 20, o cálcio, e do 98, o califórnio.

Devido ao pequeno número de átomos produzidos e sua meia-vida muito curta, ainda hoje, os pesquisadores não conseguiram analisar as propriedades químicas do oganessônio. Caso ele corresponda ao que se espera da sua posição na tabela periódica (grupo 18), ele é um gás nobre, como o hélio, com baixa reatividade.

Por ora, no entanto, pouco se sabe sobre suas propriedades. “Será que o elemento 118 se parece com um gás nobre? Frequentemente a resposta dada a isso é não”, disse Oganessian durante um encontro de cientistas de renome para celebrar os 150 anos do trabalho de Mendeleev, realizado em Paris no final de janeiro pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“Acho que o elemento 118 provavelmente ainda vai se mostrar um integrante do 18º grupo da tabela. Na transição do 118 para o 119, espero ver mudanças, que provavelmente serão observadas, mas ainda de forma fraca.” Esse otimismo, porém, não vai muito além. “Acho que, nos elementos 120, 121 ou 123, a diferença entre os grupos será bastante menor ou desaparecerá completamente”, afirma Oganessian.

“A partir desse ponto, a tabela periódica teria de mudar?” A pergunta do russo leva a outra questão. Se até agora tudo o que se viu em química respeita as regras da tabela periódica, que razão há para se suspeitar que seu diagrama pode se tornar obsoleto em razão de novas descobertas? O fantasma assombrando a tabela tem nome e sobrenome: Albert Einstein e sua teoria da relatividade especial.

  • Oganessian explica que, quanto mais massa tem um núcleo atômico (onde ficam os prótons, com carga elétrica positiva), mais ele atrai os elétrons, de carga negativa, situados na primeira camada formada por essas partículas que orbitam o núcleo.
  • Esses elétrons passam então a se movimentar mais rápido e, no caso dos núcleos de elementos superpesados, aproximam-se muito da velocidade da luz.

Esse cenário leva os elétrons, que, em condições normais, têm massa 1.800 vezes menor que a do próton, a se tornarem mais pesados. Assim, acabam alterando a massa final do átomo e desorganizando o esquema das órbitas dos elétrons, um dos parâmetros explicados pela atual tabela periódica.

  1. A produção de elementos superpesados que duram mais tempo é um desafio da pesquisa em física nuclear Antes mesmo de o problema ser observado em experimentos, alguns teóricos já se ocupam em construir uma tabela periódica relativística.
  2. Nela, a relatividade de Einstein também passa a ter um papel relevante na descrição do átomo, antes compreendido apenas pelas forças eletromagnéticas e nucleares, que são explicadas pela mecânica quântica.

No entanto, poucos cientistas se atrevem a fazer afirmações categóricas sobre o que poderá ser visto nos aceleradores de partículas. Simular matematicamente um núcleo atômico de um elemento superpesado, com mais de 100 prótons e quase 200 nêutrons, é ainda tarefa impossível.

Não há poder computacional disponível para isso, e a abordagem estatística não é confiável para descrição de certas propriedades. “Precisamos então usar instrumentos matemáticos que permitam tratar um problema ‘não muito erradamente’, e a descrição que obtivermos será evidentemente uma aproximação”, explica Alinka Lépine-Szily, do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (IF-USP).

Desde 2008, a física da USP faz parte da Comissão de Física Nuclear da União Internacional de Física Pura e Aplicada (Iupap). O grupo que arbitra as reivindicações de descobertas de novos elementos produzidos em laboratório, denominado Joint Working Party (JWP), é escolhido pelas direções da Iupap e da União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac). VPRO/Wikimedia Commons O elemento mais pesado da tabela periódica foi batizado de oganessônio em homenagem ao físico russo Yuri Oganessian VPRO/Wikimedia Commons Por ora em compasso de espera, a expansão da tabela pode vir do domínio de novas técnicas de fusão nuclear capazes de gerar variantes (isótopos) de elementos superpesados que sejam mais estáveis.

  • Todos os isótopos de um elemento apresentam a mesma quantidade de prótons (têm, portanto, o mesmo número atômico), mas diferem no número de nêutrons em seu núcleo.
  • Nos elementos naturais leves, o número de prótons é igual ao de nêutrons.
  • Nos mais pesados, há mais nêutrons que prótons, tendência que cresce conforme aumenta o peso do átomo.

Para os superpesados, cálculos teóricos preveem a existência de núcleos mais estáveis, denominados “ilhas de estabilidade”. Esses elementos seriam mais duradouros do que os que têm sido produzidos em aceleradores de partículas até agora. “Alguns desses isótopos poderiam ter meia-vida de horas ou dias ou, segundo os mais otimistas, até milhões de anos”, comenta Lépine-Szily.

O problema é que talvez os experimentos hoje capazes de criar elementos superpesados ainda não consigam agregar nêutrons em quantidade suficiente para chegar à ilha de estabilidade.” Há, no entanto, progressos relativos nesse sentido. Apesar de o tempo de decaimento radioativo decrescer com o aumento da quantidade de prótons no núcleo, parece ter sido observada uma mudança de comportamento nos últimos elementos agregados à tabela periódica.

Em colaboração com os laboratórios nacionais norte-americanos de Oak Ridge e do Lawrence Livermore, o grupo de Oganessian criou isótopos superpesados dos elementos de número 115, 116 e 117 com tempo de decaimento radioativo que se mantém em torno de dezenas de milissegundos.

Na parceria com o Flerov, os norte-americanos fornecem os alvos de metais radioativos, como berquélio (Bk), o elemento 97, que, no laboratório russo, são bombardeados por feixes intensos de átomos leves de um dos isótopos do cálcio. O último elemento produzido assim foi o tennesso (TS), de número atômico 117, em 2010.

A colaboração russo-americana é a favorita na corrida pela produção de elementos dentro da “ilha de estabilidade”, mas há laboratórios competitivos no Japão, como o Instituto Riken, e na Alemanha, como o GSI. Até o meio do ano, Oganessian e seus colegas de Dubna deverão contar com um novo centro, a Fábrica de Elementos Superpesados, para procurar elementos desse tipo, que custou US$ 60 milhões.

  1. Os novos aceleradores de partículas serão capazes de operar com feixes de íons muito mais intensos.
  2. Dois experimentos com 50 dias de duração devem ser feitos ainda em 2019.
  3. Mesmo que a física nuclear não consiga produzir o oganessônio com a mesma facilidade com que fabrica o plutônio, há muita pesquisa a ser feita com uma quantidade mínima de átomos desses elementos superpesados.

“A técnica atual disponível nos arranjos experimentais e o conhecimento acumulado sobre propriedades dos elementos permitem que se estude a interação particular de um único átomo ou íon de elementos superpesados com vários outros elementos”, afirma, em entrevista por e-mail à Pesquisa FAPESP, Jadambaa Khuyagbaatar, do grupo de química de elementos superpesados do GSI. Wikimedia Commons Mineralogista, Andrada e Silva identificou o mineral petalita, que contém lítio Wikimedia Commons Terceiro elemento mais leve da tabela, o lítio foi identificado em um minério descrito por José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838), conhecido como o Patriarca da Independência por sua articulação no movimento de 1822 ao lado de dom Pedro I.

  • Famoso pela atuação política, esse paulista de Santos foi também um respeitado mineralogista.
  • Em 1800, publicou descrições da petalita e do espodumênio, dois minerais que descobrira em uma expedição à ilha sueca de Utö.
  • O lítio em si foi purificado pela primeira vez, a partir da petalita, em 1817 pelo sueco Johan August Arfwedson, seu “descobridor”.

“José Bonifácio foi o primeiro cientista brasileiro de renome internacional”, diz Carlos Alberto Filgueiras, químico e historiador da UFMG. “Viveu no Brasil até os 19 anos, quando foi para Portugal. Circulou pela Europa até os 56 anos e teve uma carreira científica de êxito, com passagens pela Alemanha, Suécia, Dinamarca e Itália.” Ele morreu em 1838, três décadas antes da publicação da tabela periódica.

  • Porém transmitiu sua paixão pela química a dom Pedro II, de quem foi tutor entre 1831 e 1836.
  • Um dos registros mais antigos a mencionar no Brasil a tabela de Mendeleev foi deixado pelo próprio imperador.
  • Era um pedaço de papel amassado sujo, rasgado, escrito por dom Pedro II, que o datou como de 1879, só 10 anos depois da publicação da tabela periódica”, conta Filgueiras, que estudou o documento, mantido na Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, em São Paulo.

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