Quais são os pronomes de tratamento tabela?

Pronomes de tratamento – Você, senhor, vossa excelência e outros

Pronome Abreviaturas – Singular Abreviaturas – Plural
Vossa Alteza V.A. VV.AA.
Vossa Eminência V. Em.a V.Em. as
Vossa Excelência V.Ex.a V.Ex. as
Vossa Magnificência V.Mag.a V.Mag. as

Quais são os pronomes de tratamento?

Exemplos de pronomes de tratamento: você, senhor ou senhora, vossa senhoria, vossa excelência, vossa magnificência, vossa santidade, vossa reverendíssima, entre outros.

Qual é mais formal tu ou você?

Diferença entre Tu e Você em Português – Assim como muitas outras línguas europeias, como o espanhol ou o francês, o português tem dois pronomes diferentes para a segunda pessoa do singular: você (formal) e tu (informal). Ao passo que o idioma se espalhou pelo mundo, no entanto, ele começou a mudar dentro de cada região.

Quando usar Vossa Senhoria e Vossa Excelência?

Promotor: Vossa Senhoria ou Vossa Excelência? 1) Um leitor indaga qual o modo correto de dirigir-se aos membros do Ministério Público em documento oficial: Vossa Senhoria ou Vossa Excelência? 2) Ora, o pronome de tratamento, também chamado pronome de reverência, é a maneira formal para dirigir-se a determinadas pessoas no trato cortês e cerimonioso.3) À maioria das autoridades se confere o tratamento de Vossa Excelência.

Enquanto isso, reserva-se Vossa Senhoria para o tratamento formal das pessoas comuns.4) Os manuais de Gramática, quando tratam especificamente da matéria, destinam normalmente o tratamento de Vossa Excelência aos membros do Ministério Público.5) Confirmando esse posicionamento, tem-se, por exemplo, a Lei Complementar 75, de 20/5/93, que dispõe sobre o Estatuto do Ministério Público da União, a qual, em seu art.19, refere que os membros da mencionada instituição terão as mesmas honras e o mesmo tratamento reservados aos magistrados perante os quais oficiem.6) Ora, sabendo que aos magistrados se destina o tratamento de Vossa Excelência, não há dificuldade alguma para confirmar que também aos membros do Ministério Público se há de dispensar a mesma titulação na linguagem oral ou escrita.

: Promotor: Vossa Senhoria ou Vossa Excelência?

Qual o correto sua mãe ou tua mãe?

Mediante o que nos ensina a gramática, quando a intenção do emissor fizer referência à segunda pessoa do singular, deve-se usar os pronomes ‘teu, tua, teus, tuas’. Não pare agora Tem mais depois da publicidade 😉 Os pronomes ‘seu, sua, seus e suas’ referem-se à terceira pessoa do singular, portanto ‘ele/ela’.

Para quem usar Vossa Excelência?

Vossa Excelência ou Vossa Magnificência? Posted at 16:12h in by Dentre a grande quantidade de pronomes de tratamento que a língua portuguesa nos faculta cabe citar alguns para esclarecer pequenos equívocos. Pronomes de tratamento são utilizados como alternativas aos pronomes pessoais em linguagens mais técnicas e formais, costumam ser empregados em comunicações formais, mas também podem ser utilizados em conversas informais, com menor frequência.

  1. Apesar de utilizados para indicar o interlocutor (ou seja, a segunda pessoa), os pronomes de tratamento devem ser conjugados com verbos na terceira pessoa.
  2. Por exemplo: “Você pode me emprestar o seu celular?” (correto) / “Você pode me emprestar o teu celular?” (errado).
  3. Em muitas regiões do Brasil, o “você” (abreviação de Vossa Mercê) é utilizado como pronome pessoal, em substituição ao “tu”.

No entanto, gramaticalmente o “você” deve ser classificado como um pronome de tratamento, e a sua conjugação deve ser feita a partir da 3º pessoa. Existem diversos tipos de pronomes de tratamento, que devem ser utilizados de acordo com o contexto adequado, a profissão ou o nível de autoridade do interlocutor.

Você: costuma ser utilizado em comunicações mais informais. No Brasil, o “você” ainda é considerado uma substituição do pronome pessoal “tu”. Senhor / Senhora (Sr. / Srª): pronome de tratamento utilizado com pessoas desconhecidas e quando há um nível de formalidade na relação. Vossa Senhoria (V.S.ª): utilizado para as autoridades em geral em tratamentos cerimoniosos. Vossa Excelência (V. Ex.ª): destinado às altas autoridades do Estado (Judiciário, Legislativo e Executivo) e alguns militares (oficiais generais, por exemplo). Aqui também entram Reitores de Universidades (faremos uma explicação breve a seguir). Este pronome de tratamento deve ser utilizado por extenso (sem abreviações) quando se tratar do Presidente da República. Vossa Santidade: pronome de tratamento para o papa Vossa Reverendíssima (V.Rev.ª): para sacerdotes em geral.

Vossa Eminência: (V.Em.ª): utilizado em comunicações com Cardeais. Vossa Magnificência (abrev.V. Magª. ou V. Maga.) para tratar os reitores das universidades. É assim que os manuais ensinam. Nada contra a fórmula – a não ser que é empolada, difícil de escrever e pronunciar.

  • Nas gramáticas mais antigas não há referência à figura do reitor.
  • As listas de pronomes de tratamento, até a década de 1960, dedicavam maior preocupação às autoridades eclesiásticas: iam alfabeticamente de abade, abadessa, arquiduque, freira, patriarca, prior, tenente-coronel, até o v de vereador.
  • Nos anos 70, nova hierarquia se estabelece.

Em termos de cerimonial, segue-se o Decreto 70.274/72, assinado pelo presidente Emílio G. Médici, que coloca os reitores das universidades federais numa graduação acima dos reitores das estaduais. Os livros de gramática, de qualquer modo, não faziam e não fazem distinção: o pronome é “Vossa Magnificência”; o vocativo, “Magnífico”.

Contudo, em virtude da propagação das instituições de ensino superior, vem caindo em desuso esse tratamento demasiadamente cerimonioso, até porque já não existe um distanciamento tão grande entre a pessoa do reitor, o corpo docente, os alunos e a comunidade em geral. Entrou nos costumes e é, pois, perfeitamente aceita hoje em dia a fórmula Vossa Excelência (abreviada V.

Exa. ou V. Exª.) para tratar os reitores. A invocação, neste caso, pode ser simplesmente Senhor Reitor, ou então o tradicional Magnífico Reitor.

Vale lembrar :Onça-Pintada e Baleia-Branca e Bem-vindoObserve uma nota de cinquenta reais: lá está escrito onça-pintada, com hífen, porque se trata do felino estampado na cédula, e não de uma onça pintada por algum artista.

Igual raciocínio se aplicaria a uma baleia-branca, para dar outro exemplo. Uma criança pode mostrar a “baleia branca” que desenhou; mas, com hífen, a palavra só pode se referir a determinada subespécie de cetáceo. Enfim, todos os nomes compostos da fauna e da flora devem ser hifenizados, como em: baleia-azul, baleia-de-bossa, jacaré-do-papo-amarelo, mico-leão-dourado, arara-vermelha, martim-pescador, canário-da-terra, canário-do-reino, joão-de-barro, cisne-de-pescoço-preto, faisão-real, espada-de-são-jorge, capim-limão, canela-da-índia, boldo-baiano, morango-do-campo, erva-cidreira, ruiva-dos-tintureiros etc.

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Quem pode ser chamado de Vossa Excelência?

Uso dos pronomes de tratamento – Você (v.) – Usado em tratamentos informais, íntimos e familiares. Este pronome, em algumas regiões do Brasil, é substituído pelo pronome pessoal reto tu. Senhor, senhora, senhorita (Sr., Sr.ª, Srta.) – Usados em tratamentos formais e respeitosos, quando existe um maior distanciamento entre os locutores.

  • Senhor é utilizado quando o tratamento se dirige a homens, senhora é utilizado quando o tratamento se dirige a mulheres casadas e senhorita é utilizado quando o tratamento se dirige a mulheres solteiras.
  • Vossa Senhoria (V.S.ª) – Usado em tratamento formal a pessoas com grande prestígio, como vereadores, chefes, secretários e diretores de autarquias.

Este pronome é também utilizado em textos escritos oficiais, como correspondência comercial, ofícios e requerimentos. Vossa Excelência (V. Ex.ª) – Usado em tratamento formal a pessoas com alta autoridade, como o Presidente da República, ministros, senadores, deputados, embaixadores, juízes, etc., tanto do poder executivo, como do poder legislativo e do poder judiciário.

  1. No caso do Presidente da República, não deverá ser utilizada a forma abreviada do pronome de tratamento.
  2. Vossa mercê (V.M.cê) – Antiga forma de tratamento usada em tratamento formal.
  3. Originou o você.
  4. Vossa Eminência (V.
  5. Em.ª) – Usado em tratamento formal a cardeais, que são eclesiásticos do Sacro Colégio pontifício e participam no conclave para a eleição de um novo Papa.

Vossa Magnificência (V. Mag.ª) – Usado em tratamento formal a reitores de Universidades. Vossa Alteza (V. A) – Usado em tratamento formal a príncipes, princesas, duques e duquesas. Vossa Majestade (V.M.) – Usado em tratamento formal a reis e rainhas. Vossa Majestade Imperial (V.M.I.) – Usado em tratamento formal a imperadores.

Vossa Santidade (V.S.) – Usado em tratamento formal ao Papa. Este pronome de tratamento é também utilizado por ocidentais em tratamentos cerimoniosos e respeitosos ao Dalai Lama, embora não seja utilizado pelos tibetanos. Vossa Paternidade (V.P.) – Usado em tratamento formal a superiores de ordens religiosas.

Vossa Reverendíssima (V. Rev.mª) – Usado em tratamento formal a padres, sacerdotes, bispos e religiosos em geral. Vossa Onipotência – Usado em tratamento formal a Deus. Não se utiliza a forma abreviada.

Quando usar vosso é seu?

Quadro de pronomes possessivos –

Pessoa gramatical Pronomes pessoais Pronomes possessivos
1ª pessoa do singular Eu Meu, minha, meus, minhas
2ª pessoa do singular Tu Teu, tua, teus, tuas
3ª pessoa do singular Ele/ela Seu, sua, seus, suas
1ª pessoa do plural Nós Nosso, nossa, nosso, nossas
2ª pessoa do plural Vós Vosso, vossa, vossos, vossas
3ª pessoa do plural Eles/elas Seu, sua, seus, suas

Como se referir a um prefeito?

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Prefeito(a), Primeiramente, nossas homenagens pelo profícuo desempenho de tão graves misteres.

Quais são os 6 pronomes pessoais?

Pronomes Pessoais Você está em >

  • São aqueles que substituem os substantivos, indicando diretamente as pessoas do discurso.
  • Quem fala ou escreve assume os pronomes eu ou nós, usa os pronomes tu, vós, você ou vocês para designar a quem se dirige e ele, ela, eles ou elas para fazer referência à pessoa ou às pessoas de quem fala.
  • Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo.

Qual é a classificação dos pronomes?

Há seis tipos de pronomes : pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, interrogativos e relativos.

É certo falar TU?

O pronome ‘tu’ deve ser conjugado na segunda pessoa do singular, enquanto o pronome ‘você’ – por se tratar de um pronome de tratamento, tal como Vossa Alteza e Vossa Excelência – deve ser conjugado na terceira pessoa do singular. Por exemplo: Tu falaste com a Maria ontem?

Qual é o plural de eu?

Os pronomes pessoais sujeito têm três formas para o singular (eu, tu, ele/ela) e três para o plural (nós, vós, eles/elas). O plural de eu é nós, Enquanto pronome, e do ponto de vista da norma, não pode escrever “eus”, num texto formal. Acontece que na frase em análise a palavra “eus” está usada como se fosse um substantivo que designasse um lugar, o lugar onde existem dois seres diferentes.

Qual pronome substitui TU?

1. Tu X Você Com a evolução da língua, o pronome de tratamento Vossa Mercê passou por modificações: “vossemecê”, “vosmecê”, até chegar a “você”. De forma bastante natural, esse pomposo pronome foi se popularizando e hoje é preferencialmente usado em detrimento do pronome pessoal “tu”.

  • Tudo bem! A língua tem dessas dinamicidades mesmo.
  • Hoje o pronome “você” é usado como se fosse um nono pronome pessoal do caso reto (além de eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles e elas).
  • O problema decorre quando as pessoas misturam os elementos que acompanham os pronomes pessoais do caso reto, como os pronomes pessoais do caso oblíquo e os pronomes possessivos.

Observe esse exemplo abaixo: Ó minha fofura, você não sabe que eu te amo mais que a tudo no mundo? É necessário manter a homogeneidade de concordância entre o sujeito e os termos ligados a ele (verbo, pronomes, etc.). Se você iniciar a frase com você, todos os outros elementos devem concordar com você.

  • O verbo tem que ficar na terceira pessoa, os pronomes oblíquos devem ser “o”, “a”, “se” ou “lhe”, os pronomes possessivos têm de ser “seu”, “sua”, “seus” ou “suas”.
  • Se o sujeito for “tu”, o verbo tem que concordar com a segunda pessoa, o pronome oblíquo será “te”, e os pronomes possessivos devem ser “teu”, “tua”, “teus” ou “tuas”.

Não misture as bolas! Você sabe que eu sempre vou te amar. (errado: você = 3ª p., te = 2ª p.) Tu sabes que eu sempre vou te amar. (correto: tu e te concordam entre si) Vem pra Caixa você também. (errado: vem concorda com tu, não com você ) Venha pra Caixa você também.

(correto: venha concorda com você ) Vem pra Caixa tu também. (correto: vem concorda com tu ) Telefone quando precisar, que eu vou ao teu encontro. (errado: telefone concorda com você, que é 3ª pessoa do singular; teu concorda com a 2ª pessoa do singular) Se alguém lhe disser: Você sabia que eu te amo?, duvide; se já começou errado com o Português, é possível que a sinceridade das palavras também esteja comprometida.

Corrigindo o exemplo inicial: Ó minha fofura, tu não sabes que eu te amo mais que a tudo no mundo? ou Ó minha fofura, você não sabe que eu a amo mais que a tudo no mundo? 2. Para eu X Para mim Assunto obrigatório na maioria das apostilas de cursos preparatórios para concursos e vestibulares, já vi muitos autores defenderem que NUNCA se usa “para mim” antes de verbo no infinitivo, porque, alegam eles, “mim” nunca pratica ação alguma.

  • O buraco é mais embaixo!!!! Nem sempre quando o pronome “mim” antecede um verbo no infinitivo, ele exerce função de sujeito.
  • Observe o exemplo abaixo em que vemos uma construção errada quanto ao uso de “para eu” X “para mim”.
  • Será complicado para eu rescindir o contrato dos novos inquilinos.
  • Não vamos aqui fazer análises sintáticas que nos levem à conclusão de que o verbo “rescindir” é impessoal.
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Existe uma maneira muito simples de você acabar com a dúvida do “para eu” X “para mim”: PARA MIM (ou PARA TI) pode ser retirado da frase sem comprometer o sentido da mensagem. PARA EU não pode sair da frase. Portanto, se houver dúvida na hora de usar PARA EU ou PARA MIM, retire essa expressão da frase.

Se o resultado fizer sentido, o certo é para mim, Caso contrário, para eu, Ex.1: Foi muito difícil para eu/para mim colar os cacos do jarro. Retirando a expressão, temos: Foi muito difícil colar os cacos do jarro, construção corretíssima, o que nos leva a concluir que o certo é para mim: Foi muito difícil PARA MIM colar os cacos do jarro.

Ex.2: Ontem não deu para eu/para mim corrigir as provas. Com a expressão fora da frase, temos o seguinte resultado: Ontem não deu corrigir as provas, mensagem truncada, indicando que a expressão não pode ser omitida, logo concluímos que o certo é para eu : Ontem não deu PARA EU corrigir as provas,

  1. Ex.3: Para eu/para mim traduzir este texto, precisarei de um dicionário de termos técnicos.
  2. Obtemos a seguinte frase ao retirar a expressão: Traduzir este texto, precisarei de um dicionário de termos técnicos, texto incompreensível, o que nos leva a concluir que a expressão deve permanecer, portanto o correto é para eu : PARA EU traduzir este texto, precisarei de um dicionário de termos técnicos.

Ex.4: É impossível para eu/para mim fazer o relatório em apenas um dia. Retirando a expressão, teremos: É impossível fazer o relatório em apenas um dia, estrutura perfeita, portanto a expressão correta é para mim : É impossível PARA MIM fazer o relatório em apenas um dia.

Analisando o exemplo inicial, percebemos que a expressão pode ser retirada da frase, por isso o correto é usar para mim. Corrigindo: Será complicado para mim rescindir o contrato dos novos inquilinos. Observe que a expressão “para mim” pode “passear” na frase. No exemplo acima, podemos ter as seguintes construções: Para mim será complicado rescindir o contrato dos novos inquilinos.

Será complicado rescindir o contrato dos novos inquilinos para mim, Será para mim complicado rescindir o contrato dos novos inquilinos. Envie críticas e sugestões para esta coluna pelo e-mail [email protected]. Quer ver uma iniciativa bacana do seu curso divulgada na página oficial da UFMA? Envie informações à Ascom por WhatsApp (98) 98408-8434.

Qual é o pronome de papa?

Pronomes de tratamento

Pronomes de Tratamento Abreviatura Singular Usados para:
Vossa Santidade V.S. O Papa
Vossa Paternidade V.P. Superiores de ordens religiosas
Vossa Magnificência V. Magª Reitores de Universidades
Vossa Majestade V.M. Reis e rainhas

Quando se usa o termo ilustríssimo?

A leitora Rosemeire Faichel envia a seguinte mensagem ao Gramatigalhas : “Apesar do fato de o informativo Migalhas 1.036, de 27/10/04, ter trazido o verbete ‘Pronome de tratamento’ na seção Gramatigalhas, ainda me resta uma dúvida, lá não mencionada expressamente: é correto utilizar o pronome (ex.

ilustríssima) para órgãos e entidades?” Envie sua dúvida 1) Uma leitora indaga, em síntese, se pronomes de tratamento (como Ilustríssimo ) se aplicam a órgãos e entidades, ou se apenas podem ser relacionados a pessoas,2) Ora, os pronomes de tratamento são maneiras formais e cerimoniosas para tratar pessoas.

Exs.: a) “Excelentíssimo Juiz: a testemunha não praticou o ato de que é acusada”; b) ” Ilustríssimo Senhor Supervisor desse Órgão Ambiental: requeiro a possibilidade de intervir no procedimento administrativo “.3) Tais pronomes, entretanto, não se aplicam a órgãos e entidades, de modo que são incorretos os seguintes exemplos: a) “R equeiro ao Excelentíssimo Juízo o depoimento da testemunha “; b) ” Requeiro ao Ilustríssimo Órgão Ambiental a possibilidade de intervir no procedimento administrativo “.4) A par disso, observa-se que, quando se trata com órgãos e entidades, por um lado, há quem preconize a eliminação dessa adjetivação desnecessária, “cheia de mesuras e que soa falso, sem nada acrescentar às peças forenses”; para tais pessoas, “tudo isso são salamaleques, hoje vazios de significação verdadeira”.

Ou ainda: “autênticos preciosismos são essas postiças reverências, sem as quais em nada fica sacrificada a cortesia do advogado, nem a majestade da Justiça e a dos que a servem com elevação e dignidade”.5) Todavia, para quem, mesmo assim, quer adjetivar tais órgãos e entidades, anota-se que a eles não se aplicam o Ilustríssimo nem o Excelentíssimo, mas outros adjetivos: digna Autoridade, douta Curadoria, ilustrado órgão do Ministério Público, colenda Câmara, egrégio Tribunal,6) Parece oportuno acrescentar que, como regra, excelentíssimo se emprega para autoridades e ocupantes de cargos de importância ( arcebispos, bispos, deputados, senadores, prefeitos, vereadores, governadores de Estado, juízes de direito, desembargadores, ministros de tribunais, generais, etc.).

A ele corresponde o tratamento Vossa Excelência,7) Já ilustríssimo normalmente se aplica a autoridades ocupantes de outros cargos e pessoas que não ocupam cargos específicos nem exercem efetiva autoridade ( cidadãos comuns, cônsules, coronéis, diretores de escola, etc.).

Quando se usa Ilmo e Exmo?

Pronome de tratamento Compartilhar Uma leitora de Migalhas envia ao autor de Gramatigalhas o seguinte texto: “Tenho visto cada vez mais a utilização do pronome oblíquo átono ” lhe ” na segunda pessoa do singular, como uma espécie de substitutivo formal do pronome ” te “.

Assim ao invés de se dizer “Eu vou te enviar um relatório”, dizem “Eu vou lhe enviar um relatório”. Na língua francesa utiliza-se o “vous” para as frases formais e o “tu” para as informais. No Brasil o “Vossa” é demasiadamente formal utilizado para “Vossa Santidade” ou “Vossa Magnificência”. Enfim é correto a utilização do ” lhe ” na segunda pessoa do singular para frases formais?” 1) Também chamado pronome de reverência, é a maneira formal para se dirigir com reverência a determinadas pessoas; são aqueles pronomes “usados no trato cortês e cerimonioso”.1 Ex.: ” Sua excelência, o presidente do Tribunal de Justiça, honrou-nos com sua visita.

” 2) É importante saber alguns cargos e respectivos pronomes de tratamento: arcebispo (Vossa Excelência); bispo (Vossa Excelência); cardeal (Vossa Eminência); comandante geral da Polícia Militar (Vossa Excelência); cônsul (Vossa Senhoria); coronel (Vossa Senhoria); deputado (Vossa Excelência); desembargador (Vossa Excelência); embaixador (Vossa Excelência); general (Vossa Excelência); governador de estado (Vossa Excelência); juiz de direito (Vossa Excelência); marechal (Vossa Excelência); ministro de estado (Vossa Excelência); prefeito (Vossa Excelência); promotor de justiça (Vossa Excelência); reitor de universidade (Vossa Magnificência); secretário de estado (Vossa Excelência); senador (Vossa Excelência); tenente-coronel (Vossa Excelência); vereador (Vossa Excelência).3) Se se trata alguém por Vossa Excelência, o endereçamento da correspondência é excelentíssimo, ou, em abreviatura, Exmo.; se se trata por Vossa Senhoria, o endereçamento é ilustríssimo, ou, de forma abreviada, Ilmo,4) No uso dos pronomes de tratamento, quando se fala diretamente à pessoa tratada (” pessoa com quem se fala “), usa-se ” vossa “; quando, porém, se faz referência à pessoa tratada, mas se conversa com outrem (” pessoa de quem se fala “), emprega-se ” sua “.

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Exs.: a) ” Vossa Excelência, senhor Deputado, é muito corajoso ” (quando se fala com a autoridade); b) ” Sua Excelência, o Deputado Araújo, de quem lhe falei há pouco, é muito corajoso ” (quando se fala da autoridade).5) Em outras palavras: “se a pessoa, a quem se refere o tratamento, está ausente, isto é, se, em vez de ser o interlocutor (segunda pessoa), for o assunto (terceira pessoa) – a pessoa de quem se fala – então se empregará o (pronome) adjetivo Sua, e não Vossa “.2 6) Quanto à concordância verbal, embora se trate de pronome da segunda pessoa ( com quem se fala ), o pronome de tratamento precedido de vossa leva o verbo e os demais pronomes para a terceira pessoa (na prática, substitui-se mentalmente por você ).

Exs.: a) ” Vossa Excelência foi traído por seus próprios assessores ” (correto); b) ” Vossa Excelência fostes traído por vossos próprios assessores ” (errado).7) Anota Carlos Góis que esse idiotismo do português – de empregar a terceira pessoa pela segunda, com os pronomes de tratamento seguindo em mesma esteira – é também peculiar ao italiano.3 8) Quanto a sua concordância nominal, o pronome de tratamento harmoniza-se com o sexo da pessoa representada.

Exs.: a) ” Vossa Excelência, senhor juiz, é muito corajoso ” ; b) ” Vossa Excelência, senhora juíza, é muito corajosa “.9) Nessa esteira, porque o papa é sempre pessoa do masculino, sempre se dirá ” Sua Santidade mostrou-se corajoso em seu pronunciamento “, e nunca ” Sus Santidade mostrou-se corajosa em seu pronunciamento “.10) Valendo a ponderação também para a concordância nominal, Carlos Góis observa curiosamente que não se há de falar, no caso, em concordância verbal, mas em discordância do verbo, que é “a não conformidade literal da flexão do verbo ao número, ou à pessoa do seu sujeito”, e isso porque, embora se refira à segunda pessoa (o interlocutor ou a pessoa com quem se fala), o verbo “acomoda-se à flexão da terceira pessoa”.4 11) Podendo-se substituir mentalmente o pronome de tratamento por você, verifica-se que o vossa que a ele se acopla não define a pessoa em que se vai conjugar o verbo nem os pronomes que serão utilizados, e é importante manter a uniformidade de tratamento.

Assim, repita-se, o correto é dizer-se ” Vossa Excelência cumpriu seus compromissos “.12) Constitui erro crasso falar: ” Vossa Excelência cumpriu vossos compromissos ” ou ” Vossa Excelência cumpristes vossos compromissos “.13) Em outra observação, oportuno é lembrar, com Napoleão Mendes de Almeida, que não tem base gramatical a afirmação de que se tenha que repetir enfadonhamente o pronome de tratamento, sem substituí-lo por pronome oblíquo, ou mesmo que, ao menos uma vez em cada parágrafo, tenha que haver menção a ele.5 Isso é invencionice, sem base científica alguma.14) Pode-se usar, assim, sem temor, o pronome oblíquo no lugar do pronome de tratamento, já empregado anteriormente, evitando-se desnecessárias repetições.

Exs.: a) ” Formulamos-lhe este pedido “; b) ” Vemos qualidades ímpares em sua pessoa; c) ” Pedimos-lhe este supremo favor “.15) Nessa esteira, lembra Geraldo Amaral Arruda que “nos ofícios não é. de rigor que fórmulas protocolares ou de cortesia se repitam fastidiosamente. Nada obsta a que se use o pronome oblíquo ( lhe ou o ) ou os pronomes possessivos, quando couberem, evitando o uso iterativo das fórmulas.

O emprego de pronome oblíquo ou possessivo, mesmo na linguagem protocolar, é correto. e, por si, tal procedimento não implica descortesia.6 16) Por fim, é de se anotar que escritores ilustres nem sempre escapam de algum escorregão no campo da concordância do pronome de tratamento.

  • Narra-se, por exemplo, que, em carta datada de 18 de outubro de 1853, Antônio Feliciano de Castilho principiou pelo tratamento de vossa excelência : ” Recebi em tempo próprio a carta com que V. Exa.
  • Me honrou “.
  • Ao longo do texto, porém, acabou ele por mudar o tratamento para a segunda pessoa do plural: ” De todo o coração vos abraça o vosso respeitador, consócio e amigo obrigadíssimo “.17) De igual modo, em fala dirigida a Dom Pedro II em 4 de maio de 1889, Rui Barbosa, a par do tratamento protocolar de Vossa Majestade, também cometeu idêntico equívoco, que se alastrou por outros de seus discursos: ” Com profundo sentimento de piedade acompanhou esta Câmara o discurso, que o Ministério acaba de proferir pelos augustos lábios de Vossa Majestade ; e, escutando-o com a reverência devida à vossa posição,”.7 18) Para ambas as situações, como lembrava Horácio, poeta latino, não há usuário da língua que não cometa equívocos orais ou escritos, e de quando em vez, até ilustres escritores claudicam, dormem e ressonam: ” quandoque bonus dormitat Homerus “.19) Na tentativa de alguma explicação para erros dessa natureza, o que não os justifica nem os transmuda em formas aceitáveis perante a norma culta, observa Sousa e Silva que “outrora havia indecisão no emprego de tais formas, alternando no mesmo escrito Vossa Alteza, por exemplo, e vós ; seu e vosso ; etc.”.8_ 1 Cf.

SACONI, Luiz Antônio. Nossa Gramática,1. ed. São Paulo: Editora Moderna, 1979.p.62.2 Cf. GÓIS, Carlos. Sintaxe de Concordância,8. ed. São Paulo: Livraria Francisco Alves, 1943.p.55.3 Cf. GÓIS, Carlos. Sintaxe de Concordância,8. ed. São Paulo: Livraria Francisco Alves, 1943.p.91.4 Ibid.p.114-115.5 Cf.

ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de Questões Vernáculas, São Paulo: Editora Caminho Suave Ltda., 1981.p.319.6 Cf. ARRUDA, Geraldo Amaral. A Linguagem do Juiz,2. ed. São Paulo: Saraiva, 1997.p.48.7 Apud NUNES, José de Sá. Aprendei a Língua Nacional ( Consultório Filológico ).1. ed. São Paulo: Saraiva, 1938.

vol. I, p.253-255.8 Cf. SILVA, A.M. de Sousa e. Dificuldades Sintáticas e Flexionais, Rio de Janeiro: Organização Simões Editora, 1958.p.315. : Pronome de tratamento

Como se trata o Papa?

4) Vossa Santidade ou Sua Santidade Forma de tratamento atribuída ao Papa.

Quais são os pronomes que existem?

Alguns exemplos de tipos de pronome são: pessoais, possessivos, demonstrativos, interrogativos, relativos e indefinidos. Quando você diz ‘eu estou com fome’, manifesta algum desejo que começa com ‘eu quero’, entre outras situações, está usando a palavra ‘eu’ para substituir seu nome, certo? Voilà!