Contents
- 1 Quantos dias após o fim da menstruação posso engravidar?
- 2 Quanto tempo leva para ficar grávida após a relação?
- 3 É mais difícil engravidar depois dos 35 anos?
- 4 É perigoso engravidar aos 37 anos?
Qual a idade mais fértil para engravidar?
O pico da sua vida reprodutiva é entre 20 e 30 anos, mas ela tem boas condições de engravidar até os 37 anos. A partir dos 37 os níveis da reserva ovariana já estão mais baixos e fica mais difícil engravidar.
Quando é o pico da fertilidade?
Idade versus fertilidade feminina: tire suas dúvidas – A idade é um dos fatores mais levados em consideração quando o assunto é planejar a gravidez. Afinal, a idade costuma estar associada ao estágio da vida em que a mulher, ou o casal, se encontra, em termos de estabilidade financeira, profissional e emocional.
- Mas há uma outra nuance deste fator que também precisa ser considerada: a fertilidade da mulher.
- Muitas vezes, o momento em que o casal se encontra mais preparado e desejoso de ter filhos não coincide com o momento em que a fertilidade feminina encontra-se no seu ápice.
- Conheça a relação existente entre a idade e a fertilidade feminina, e tire suas dúvidas sobre as possibilidades de gravidez nas diferentes faixas etárias.
É verdade que a idade pode afetar a fertilidade da mulher? Sim, existe uma relação entre idade e fertilidade feminina. A ciência aponta que a época de pico da fertilidade da mulher é entre os 20 e 25 anos de idade. A explicação está na qualidade dos óvulos, que costuma sofrer alterações com o avançar da idade.
- Na verdade, a menina já nasce com o “estoque” de óvulos para a vida reprodutiva, sendo que com o passar do tempo eles reduzem em quantidade e qualidade, influenciando diretamente na fertilidade.
- Aos 35 anos de idade, por exemplo, as chances de uma mulher engravidar são cerca de 50% menores do que as chances aos 25 anos de idade.
Aos 40 anos de idade, as chances caem pela metade novamente. O gráfico abaixo ilustra a interferência do tempo na fertilidade feminina, mostrando a taxa de gravidez normal X ciclo menstrual: Existem maneiras de prolongar a fertilidade feminina? Existem atitudes que a mulher pode tomar para melhorar a fertilidade nos diferentes estágios de sua vida. São atitudes como:
Adotar uma alimentação balanceada; Prática frequente de exercícios físicos; Vida sexual ativa saudável; Suplementação de ácido fólico; Evitar o consumo de álcool, tabagismo e outras drogas; Evitar a exposição e contato com substâncias poluentes e tóxicas; Congelamento de óvulos antes dos 35 anos; Entre outras.
Porém, essas atitudes apenas aumentam a capacidade de engravidar, dentro das possibilidades já existentes de acordo com a faixa etária. Não há como “postergar” ou “estender” a fertilidade indefinidamente. Por maiores que sejam os cuidados dedicados à saúde durante toda a vida, uma mulher de 50 jamais terá a mesma capacidade de engravidar que tinha aos 25. Dr. Álvaro Pigatto Ceschin
Quais as chances de engravidar aos 32 anos?
‘Dos 26 aos 30 anos, a mulher tem cerca de 18% por mês de tentativa. Dos 31 aos 35 cai para 15% ‘, explica Rodrigo da Rosa Filho, médico especialista em reprodução humana da clínica Mater Prime.
É difícil engravidar aos 41 anos?
A gravidez de mulheres acima dos 40 anos não causa mais espanto. Muitas que já passaram desta idade afloram seu instinto maternal e sonham ainda mais com a possibilidade de serem mães. A gravidez em qualquer idade tem vantagens e desvantagens. Mas não há como negar que as chances de engravidar após os 40 anos são muito menores: a reserva de óvulos diminui significativamente com a idade, e os óvulos mais velhos são mais propensos a desenvolver problemas, aumentando o risco de aborto e anomalias ao nascimento.
- Além disso, a mulher possui mais chance de ser acometida por pressão alta, diabetes ou outras doenças que agravam ainda o mais o risco da gestação.
- Apesar disso, também existem benefícios em gestar após os 40.
- Estudos demonstram que as mães mais velhas são, em geral, mais instruídas, têm carreiras profissionais mais consolidadas e são mais propensas a amamentar.
A partir de suas experiências de vida, são mais aptas a tomar decisões familiares mais saudáveis e inteligentes. O mais importante é conhecer os riscos e se preparar antes de engravidar neste período da vida. Abaixo, o gerente da medicina fetal do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), Fernando Maia tira as principais dúvidas sobre o assunto.
É possível engravidar após 40 anos naturalmente, ou seja, sem o uso de métodos como inseminação? Sim, é possível, mas devemos observar alguns fatos importantes. Uma mulher com 40 anos tem chance de 50% de engravidar dentro de um ano. Aos 43 anos, esta chance cai para 1%. Depois de 45 anos fica quase impossível engravidar a partir dos seus próprios óvulos.
Quais os exames realizados para saber se a mulher ainda poderá engravidar? Existem muitos exames disponíveis, mas o Hormônio Antimülleriano (geralmente associado à ultrassonografia transvaginal) é considerado o marcador mais promissor para a avaliação da reserva ovariana.
Entretanto, a avaliação do potencial reprodutivo de uma mulher não é muito fidedigno. Esta gravidez seria considerada de risco? Sim, uma gestante com mais de 40 anos é sempre considerada de alto risco. Essas pacientes são mais propensas às doenças pré-existentes que complicam a gestação, como obesidade, hipertensão arterial, doenças da tireóide, diabetes, etc.
Possuem ainda maiores riscos inerentes à gestação, como aborto espontâneo, síndrome de Down, diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, parto prematuro, macrossomia, anomalias placentárias, gestação múltipla, natimortalidade e crescimento intra-uterino restrito.
Os cuidados que a mulher deve ter ao engravidar neste período são os mesmos que teria quando mais nova? Não, existem especificidades. Aconselhamos a paciente a fazer uma consulta periconcepcional, a programação é essencial. Algumas dicas são importantes para diminuir a probabilidade de complicações, caso exista qualquer condição médica pré-existente, discuta a gravidez com o seu médico para descobrir se a doença está controlada e como a gravidez pode afetar sua condição de saúde, tome ácido fólico três meses antes de engravidar para ajudar a prevenir alguns defeitos congênitos, os do tubo neural em particular, inicie o pré-natal o mais precocemente possível.
E por fim, a gestante deve buscar informação sobre o aumento do risco de doenças genéticas, malformações e outras complicações gestacionais. Outro ponto importante é procurar informações sobre os testes que ela poderá fazer durante a gravidez para identificar estas complicações.
Qual o período mais fértil do homem?
Diferentemente das mulheres, que produzem óvulo só uma vez por mês e já tem uma quantidade limitada de ovulação, o homem é capaz de produzir esperma todos os dias. Dessa forma, o homem não possui intervalos de dias em que é mais fértil do que em outros, pois sua fertilidade não segue o relógio do ciclo menstrual.
Quantos dias após o fim da menstruação posso engravidar?
Como saber o período fértil – O período fértil é a janela de oportunidade que a mulher tem de engravidar durante um ciclo menstrual. Ele vai de 5 dias antes da ovulação até um dia depois da ovulação. Portanto, para mulheres com ciclos de 28 dias seria possível engravidar cerca de 9 a 10 dias após o início da menstruação. Figura ilustrando a chance de engravidar de acordo com a data da ovulação (dia zero).
Quanto tempo leva para ficar grávida após a relação?
Qual a diferença entre fecundação e nidação? – A fecundação acontece após uma relação sexual sem contraceptivos durante o período fértil da mulher, cujo pico, ou o dia mais fértil, ocorre aproximadamente no 14 o dia após o primeiro da menstruação, em ciclos regulares com intervalos médios de 28 dias entre eles.
A fecundação é o momento em que um espermatozoide encontra um óvulo, normalmente nas tubas uterinas, e penetra nele. É importante lembrar que a partir da ovulação os gametas femininos permanecem viáveis por até 24h nas tubas uterinas, e os espermatozoides sobrevivem até 72h dentro do corpo da mulher.
Portanto, a fecundação pode acontecer em até 3-4 dias depois da relação sexual.
- A união entre os gametas masculino e feminino gera uma célula primordial (zigoto), cujo núcleo é formado pela fusão dos pronúcleos do óvulo e do espermatozoide, que contêm, cada um, metade do material genético de um ser humano.
- Assim, a primeira célula do embrião, composta por essa fusão, contém o material genético de um ser humano completo e começa a se dividir algum tempo depois da fecundação, enquanto se movimenta em direção ao útero, onde deve se fixar no endométrio.
- Nesse momento, as primeiras células ainda estão envoltas pela zona pelúcida, uma camada externa que vem da estrutura do óvulo e impede a entrada de mais de um espermatozoide durante a fecundação.
A zona pelúcida permanece no embrião e funciona para manter as suas células unidas. O primeiro acontecimento do processo de implantação do embrião é a eclosão da zona pelúcida, conhecida com hatching, seguida da fixação no endométrio, a camada que reveste a cavidade uterina. Isso ocorre por volta do 5 o ao 7 o dia após a fecundação e pode provocar sinais e sintomas em algumas mulheres.
É fácil engravidar aos 33 anos?
Posso engravidar depois dos 35 ou 40? Sim, você pode, embora talvez você demore um pouco mais a engravidar do que uma mulher aos 20. Toda mulher nasce com um número definido de óvulos nos ovários, e a liberação de óvulo acontece em todo ciclo menstrual.
É perigoso engravidar aos 33 anos?
Cada vez mais brasileiras optam por ter filhos depois dos 35 anos | O TEMPO Para a atriz e roteirista Alessandra Colasanti, ter filhos nunca foi um sonho. A decisão da maternidade, inclusive, sempre foi adiada por questões de trabalho. Mas, aos 40 anos e solteira, a dúvida veio.
- Sempre pensei muito em relação a ser ou não ser mãe.
- Me perguntava se seria um desejo real meu ou um condicionamento social.
- Oscilava de tempos em tempos entre querer e não querer.
- Porém, com a proximidade dos 40 anos fui obrigada a me decidir e passei desejar muito”, conta a atriz, que engravidou naturalmente aos 45 anos.
Hoje, Alessandra é mãe de Nuno, que vai completar sete meses este mês. Assim como a atriz, cada vez mais brasileiras optam por ter filhos mais tarde. Se no passado a idade média em que as mulheres engravidavam era entre os 20 e 30 anos, hoje isso mudou.
Mulheres estão adiando a gestação, seja pela rotina intensa ou por prioridades, como a carreira, e até por saber que poderá contar com a ajuda da medicina. No caso de Alessandra, ela chegou a cogitar congelar os óvulos, mas não foi preciso. “Não foi uma escolha ser mãe mais tarde, foram os rumos da vida.
Minhas prioridades eram outras antes, e não aconteceu. Não mudaria nada na minha vida; chegou no meu momento, portanto o momento certo. Nunca quis ter filhos como mãe solo, para mim sempre foi um projeto conjunto, eu precisava de um companheiro que quisesse construir essa realidade comigo.
E esse companheiro demorou a chegar”, afirma a atriz, que não se arrepende da maternidade “madura”. “Para mim, a grande vantagem é não me sentir tanto em dívida com a minha profissão por estar cuidando do meu filho. Essa dicotomia é muito penosa para as mulheres que investem em suas carreiras. Mas eu já dediquei uma vida inteira à minha carreira, cansei, agora me sinto livre pra ser mãe à vontade”, desabafa.
Provando o ponto de vista de Alessandra, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), formar uma família não é apenas uma questão de fertilidade. Nem a pressão social, familiar ou o relógio biológico. De acordo com o instituto, é cada vez maior o número de mulheres que decidem ser mães após os 30 anos.
- Em 2019, 37,5% das mulheres que engravidaram já tinham ultrapassado essa idade.
- Entre 2009 e 2019, aumentou em 63,6% o número de mães na faixa etária entre 35 e 39 anos.
- As estatísticas mostram ainda que, entre os 40 e 44 anos, a alta no número de partos foi de 57% e, entre 45 e 49, o aumento foi de 27,2% na comparação.
Já entre as mulheres com mais de 50, o crescimento foi de 55% no mesmo período. Para o ginecologista Marco Melo, especialista em reprodução humana da clínica Vilara, não há dúvidas de que a fertilidade natural vai diminuindo progressivamente ao longo da vida, mas, segundo ele, histórias como a de Alessandra se repetem.
- No auge da vida profissional, a matemática e o relógio biológico são implacáveis.
- É uma tendência mundial.
- Cada vez mais as mulheres postergam esse momento, por priorizar o estudo ou o profissional.
- Algumas se casam mais tarde, querem aproveitar essa fase com o marido, querem ter uma vida econômica estável.
Em 2020, muitas mulheres congelaram óvulos para poderem engravidar em um período que consideram mais adequado. Cada uma tem o seu momento, mas, para muitas, isso é uma angústia quando elas se aproximam dos 40 anos e veem que as chances diminuem”, explica o especialista.
- Biologicamente falando, a idade mais adequada é até os 35.
- A chance de ter complicações é menor”, acrescenta o médico.
- Mas fazer 30 anos, embora seja um marco para toda mulher, é também uma idade envolta em algumas crises.
- Uma delas, e a mais difícil, é qual o melhor momento para se ter filhos, como analisa a psicóloga e mestre em neurociência Amanda Margarida Oliveira.
“É preciso entender que escolher algo sem abrir mão de uma série de outras coisas é ilusório. Por muito tempo entendeu-se a função social da mulher como a de reprodução e cuidado da prole, assim, ser mulher era ser mãe. Isso se repete até hoje. No consultório, mulheres não mães próximas dos 30 têm o sentimento de atraso pelo não alcance da maternidade”, explica a especialista.
- A mensagem de que a gravidez ‘tardia’ é inadequada é clara e está por toda parte, e não precisa ser direta, é uma mensagem subentendida.
- Toda mulher teme ter um filho com alguma espécie de deficiência.
- Essa questão da deficiência é muito mal elaborada na nossa cultura e é também um tabu.
- Acho que precisamos refrescar o olhar e o coração para essa questão, mas, ao mesmo tempo, enxergo a existência de um terrorismo médico que parece crucificar a mulher que opta por ter filhos mais velha.
Para mim, claramente, é fruto do machismo da nossa sociedade que prega que a função social da mulher é procriar”, questiona Alessandra Colasanti. Quanto mais velha, mais perigoso De acordo com especialistas, conforme aumenta a idade da mulher, maior são os riscos de doenças na gravidez e de anomalias congênitas no bebê.
- Segundo Marco Melo, especialista em reprodução humana, o maior problema é a qualidade dos óvulos.
- Estudos mostram que uma mulher de 35 anos tem 15% de chance de engravidar a cada mês, por cada ciclo menstrual.
- Em uma de 40, essa chance cai para 5% e 7%.
- Entre os 43 e 45, a chance é de 1% ao mês.
- Uma gravidez tardia implica maiores riscos de diabetes gestacional, hipertensão, tudo isso ligado à prematuridade.
Os bebês podem ter alterações cromossômicas, ocasionando problemas no desenvolvimento”, explica o médico. Mas Melo tranquiliza. As dificuldades naturais em engravidar e os riscos podem ser minimizados através de exames e procedimentos identificam possíveis mutações genéticas nas células reprodutoras.
Ele frisa ainda que há diversas opções para que a maternidade seja realizada. Uma mulher que se decida pela implantação de embrião, por exemplo, tem 50% de chance de ter um filho. “Podemos trabalhar com o congelamento dos óvulos e embriões, o que vai prevenir a qualidade e a quantidade dos óvulos. Tem outras técnicas que são fertilização in vitro e o estudo genético embrionário, em que você estimula a ovulação e depois faz um estudo dos embriões que não possuem alterações cromossômicas, que diminuem a chance de abortamento e malformação”, afirma o médico.
Os procedimentos variam de R$ 6.000 a R$ 10 mil. “Se você não tem perspectiva de ter filho agora, recomendo que se congelem os óvulos em torno de 33 anos para não ter dificuldades no futuro. Se engravidar naturalmente mais tarde, não tem problema, os óvulos estão lá guardados.
- Não existe receio ético em descartar.
- É melhor se arrepender de ter feito do que de não ter feito”, completa o especialista, que lembra, no entanto, que a idade máxima para as mulheres que desejam se submeter às técnicas de reprodução assistida é de 50 anos, segundo o Conselho Federal de Medicina.
- Não se proíbe gravidez depois dessa idade, mas não se recomendam tratamentos, porque a mortalidade materna é alta”.
Alternativas. Outras opções para quem quer engravidar são a doação de óvulos e a barriga de aluguel, que no Brasil são permitidas, desde que não haja fins comerciais e se enquadre em alguns critérios. Mas a psicóloga clínica Luciana Rocha alerta: a decisão de ser mãe vai além do status civil e orientação sexual.
- É preciso separar a escolha por pressão social e por desejo próprio.
- É fundamental conhecer os motivos por trás da sua escolha.
- Ser ou não ser mãe não passa por um lugar de certo ou errado, mas sim por um lugar de desejo.
- Ser mãe independe de uma gravidez, existem tantas formas, como adoção”, exemplifica.
Mudanças Homens. Não são só as mulheres que sofrem os efeitos do tempo. Segundo especialistas, homens também têm sua fertilidade diminuída após os 35 anos. E, assim como acontece com as mulheres, à medida que os pais têm filhos mais velhos, maior é a chance de os bebês nascerem com problemas.
Casamentos. E não é só a maternidade que tem sido tardia. Em 1998, a idade média em que as mulheres se casavam no Brasil era de 23 anos. Dez anos depois, a média subiu para os 28 anos, segundo o IBGE. Benefícios. Não precisa desanimar. É verdade que alguns estudos mostram que às gestações acima dos 35 anos está associada a maior incidência de síndrome de Down e outras doenças congênitas, mas a boa notícia é que ser mãe mais velha pode aumentar a expectativa de vida.
Um estudo realizado na Escola de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, mostrou que mulheres que tiveram seu último filho depois dos 33 reúnem maior probabilidade de viver até os 95 anos. E tem mais: uma pesquisa realizada na Universidade de Aarhus, na Dinamarca, provou que mães acima dos 35 anos educam seus filhos com menos castigos e menos violência verbal, o que repercute no bem-estar e no emocional dos pequenos.
É perigoso engravidar com 35 anos?
” onclick=”window.open(this.href,’win2′,’status=no,toolbar=no,scrollbars=yes,titlebar=no,menubar=no,resizable=yes,width=640,height=480,directories=no,location=no’); return false;” rel=”nofollow”> Foto: Pixabay As chances de uma mulher jovem, dos 20 aos 30 anos, engravidar naturalmente já são pequenas, em média de 25% a 35%, considerando um ciclo de doze meses. E com o passar dos anos, os óvulos também dão sinais de desgaste. Aos 35 anos, a taxa de fertilidade diminui para 15%; aos 37 cai para 11,5%; e aos 41 anos despenca para surpreendentes 7% a 10%.
- É que os óvulos da mulher já nascem com elas e envelhecem junto com o corpo, por isso perdem sua qualidade.
- Ao contrário dos espermatozoides, que têm sua produção renovada a cada 3 dias.
- Ainda que a capacidade de a mulher engravidar espontaneamente diminua com o envelhecimento, a idade, exclusivamente, não leva a gestação automaticamente para um quadro de risco, ao contrário do que pensam muitas pessoas.
Grávidas com mais de 35 anos podem desenvolver um quadro delicado de gravidez desde que a condição de saúde não seja boa e a mulher acumule problemas que podem comprometer o bem-estar dela e do bebe. É o que explica a Profa. Dra. Lia Damásio, ginecologista e obstestra, que atua no Departamento Materno-Infantil do CCS/UFPI e no HU-UFPI. Profa. Dra. Lia Damásio, médica ginecologista e obstetra – CCS/UFPI “Realmente, a mulher de 35 anos de três, quatro décadas atrás era obesa, sedentária, com hipertensão, diabetes. Hoje já não é mais essa a nossa realidade. A mulher de 35 anos hoje é jovem, saudável, ativa, magra – muitas vezes -, faz atividade física e tem, inclusive, filhos pequenos na maioria dos casos.
A expectativa de vida da mulher aumentou bastante, e muito desse autorrisco que era associado às mulheres acima dos 35 anos, eram relacionados, na verdade, às comorbidades, doenças concomitantes, que são mais frequentes com a idade, como hipertensão, diabetes”. Uma grande preocupação das mulheres que engravidam a caminho dos 40 ou 50 anos é o risco de o bebe desenvolver doenças.
E não é sem razão. A chance de a criança nascer com alterações nos cromossomos é bem maior com o avanço da idade da mãe. Enquanto na mulher jovem, esse risco é de 1 nascimento a cada 20 mil, nas mães de mais idade, a chance salta para 1 ocorrência a cada 400 bebês nascidos.
O que exige a realização de exames adicionais para detectar alterações em bebes de mães, que já passaram dos 35 anos. “Abaixo dos 30 anos, a mulher não precisa fazer alguns testes. Já acima dos 35, é recomendado passar pela translucência nucal, uma medida feita com ultrassom atrás da nuca com 11 a 13 semanas, além da pesquisa do osso nasal e o ducto venoso, no primeiro trimestre.
Esses exames dando normais estão afastadas mais 90 % das cromossomopatias, entre elas a Síndrome de Down”, detalha Lia Damásio. Um fato curioso é que a maioria dos casos de alteração nos cromossomos, detectada no início da gravidez, evoluem para abortos. Foto: pixabay É preciso repouso em gravidez após os 35 anos? Além de conhecer os riscos envolvidos na gravidez tardia e realizar todos os exames, é recomendado perseguir um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, atividade física e peso equilibrado, para desviar de doenças oportunizadas pelo modo de viver, como diabetes tipo 2 e hipertensão, conforme a médica.
- O stress pesa na dificuldade em engravidar? O ritmo de vida atual de muitas mulheres, com extensa carga de trabalho dentro e fora de casa colabora na produção de estress, que somado à queda natural da fertilidade, acabam impactando o sonho de gerar uma criança.
- Esses fatores, mais relacionados ao ritmo de vida urbano, estão associados à maior incidência de doenças que também alteram a fertilidade, como endometriose – especialmente, e mioma.
A endometriose, chamada de doença da mulher moderna, é considerada o maior vilão da fertilidade”, frisa. A idade limita as opções de parto? A idade, isoladamente, não é contraindicação a nenhuma via de parto. “A mulher tem total liberdade de escolha, de acordo com as recomendações médicas e suas preferências como paciente”, diz a médica.
- A idade dificulta ao corpo voltar à forma de antes da gestação? O retorno da condição física, existente antes da mulher engravidar, é comprometido pela idade.
- A flacidez, o tônus muscular, a capacidade do próprio metabolismo de perder o peso, isso muda na mulher após os 30 anos.
- As mudanças são ainda mais marcantes a ciclo de 5 anos de envelhecimento.
Isso muda, é inexorável”, sentencia. As múltiplas possibilidades de exercer maternidade ” É importante finalizar com uma palavra de incentivo às mulheres de que o sonho de ser mãe não tem idade. Há muitas técnicas de reprodução assistidas, como ovodoação, útero de substituição e ainda a possibilidade de criopreservação dos óvulos.
É possível engravidar de forma natural aos 43 anos?
Em setembro de 2022, a atriz Cláudia Raia deixou todo mundo abismado ao revelar que está esperando seu terceiro filho. A razão do espanto? Ela tem 55 anos e engravidou naturalmente. Assim como aconteceu com a atriz, a gravidez tardia pega muitas mulheres de surpresa, mesmo sendo uma realidade do universo feminino.
- Mas, o que é motivo de susto para algumas, é a realização de um desejo para outras.
- Por isso, vale a pena saber qual a chance de engravidar depois dos 45 anos, já que, com a proximidade da menopausa, ficar grávida é mais difícil, mas não impossível! Será mesmo ou isso só acontece com artistas que passaram por tratamento? Para tirar essa dúvida e descobrir se você tem chance real de engravidar nessa faixa etária, basta ler o artigo até o fim! Por que é mais difícil engravidar depois dos 45 anos? Grande parte das mulheres não costuma mais pensar em maternidade quando chega a essa idade.
Para esse grupo, a diminuição natural da fertilidade não é motivo de preocupação, e uma possível gestação geralmente é encarada com incredulidade. Porém, para a outra parte, o desejo de conceber um bebê vem justamente nesse momento. Com a carreira já consolidada e a vida mais estável, a mulher sabe que terá mais disponibilidade para cuidar de um filho.
Portanto, seja para fins de prevenção ou de planejamento de uma gestação, é importante conhecer os fatores que levam à perda de fertilidade na mulher. Assim, fica mais fácil entender quais as chances de engravidar depois dos 45 anos ou mais. Confira quais são eles. Reserva ovariana Ao nascer, a mulher tem cerca de 1 milhão de óvulos em seus ovários.
Essa é uma quantidade limitada, já que, ao contrário dos homens, as mulheres não produzem mais células reprodutivas ao longo da vida. Então, à medida que ela amadurece, o número de óvulos diminui. Para você ter ideia, no início da puberdade, a mulher conta com aproximadamente 300 mil óvulos e, destes, apenas cerca de 400 são liberados durante toda a sua vida fértil (normalmente, 1 a cada ciclo menstrual).
Perto dos 40 anos, a quantidade de óvulos é bem menor, por volta de 30 mil. Qualidade dos óvulos Embora essa quantidade pareça ser mais do que suficiente, existe outro fator que leva à diminuição da fertilidade: a qualidade dos óvulos. Do mesmo modo que todo o restante do corpo, os óvulos também envelhecem.
Quando a mulher se aproxima da menopausa, os óvulos sofrem alterações morfológicas e na quantidade de cromossomos, o que compromete a funcionalidade deles. Assim, mesmo que a mulher ainda ovule, a menor qualidade dos óvulos pode dificultar a fecundação ou mesmo impedir o desenvolvimento do embrião.
- Falência ovariana Por volta dos 45 anos, a mulher começa a apresentar queda nos níveis dos hormônios sexuais, produzidos pelos ovários.
- É um estágio que antecede à menopausa, durante o qual a menstruação ainda acontece, mas de forma irregular.
- Esse período é chamado de climatério (ou pré-menopausa) e pode durar até 8 anos.
Já para o diagnóstico da menopausa, a mulher não pode ter menstruado por 12 meses seguidos ou mais. Mas, atenção! Qualquer diagnóstico sobre as funções reprodutivas da mulher deve ser realizado pelo ginecologista. Se precisar, consulte o especialista. Afinal, quais as chances de engravidar depois dos 45 anos? Até aqui, você confirmou o que já sabia: o tempo não está a favor da mulher quando o assunto é gravidez.
Mas, apesar de ser difícil, qual a chance de engravidar depois dos 45? Uma pesquisa rápida no google pode ser animadora. Não faltam relatos de mulheres que já tinham passado dessa idade quando engravidaram naturalmente. Algumas, pela primeira vez. E o que diz a Medicina? Depois dos 45 anos, as chances de engravidar são de 0,2% dentro de um ciclo menstrual,
Ao considerar um ano inteiro de tentativas, as chances são de 1%, Então, se a menopausa ainda não chegou por aí, uma gravidez é totalmente possível, ainda que as chances de que isso aconteça sejam pequenas. Mas, se você faz parte do grupo que não deseja uma gravidez tardia, é melhor não descuidar dos métodos contraceptivos.
- Fica a dica.
- Gravidez ou menopausa? Mesmo ciente de que a chance de engravidar depois dos 45 é pequena, os sinais da queda hormonal podem gerar uma certa confusão na mulher.
- É nessas horas que ela se pergunta: será que estou grávida ou é a menopausa chegando? O motivo da suspeita é totalmente compreensível.
Afinal, alguns dos sintomas da gravidez aos 45 anos — que são os mesmos em qualquer outra idade — podem se confundir com os do climatério. Ausência de menstruação, dor nas mamas, cansaço, alterações no sono, variações de humor. Todos esses sintomas acontecem tanto na gestante quanto na mulher na pré-menopausa.
- Diante desse impasse, uma coisa é certa: conversar com seu médico é a melhor opção para descobrir o que está acontecendo.
- Seja uma gravidez tardia ou a aproximação da menopausa, o acompanhamento médico é essencial para garantir que os próximos meses, ou anos, corram da melhor maneira possível.
- É gravidez.
E agora? Então, um exame confirmou que todos aqueles sintomas surgiram mesmo por causa de uma gravidez. O que fazer agora? Bem, primeiro, respire fundo e fique tranquila. Apesar de apresentar, eventualmente, mais riscos para a gestante e para o bebê, a gravidez tardia — planejada ou não — tem de tudo para transcorrer bem durante os 9 meses.
- Contudo, alguns cuidados merecem mais atenção.
- O acompanhamento médico no pré-natal é fundamental para monitorar a saúde da mãe e prevenir complicações durante a gestação e o parto.
- Em relação ao bebê, se o médico achar necessário, ele pode pedir alguns exames para detectar e avaliar possíveis alterações e, assim, indicar as melhores condutas para intervenção, se for o caso.
E lembre-se de cuidar também das suas emoções. A preocupação com o bebê e com a maternidade nessa fase da vida pode gerar ansiedade. Então, se sentir necessidade, procure um psicólogo. Você vai ver que, com a saúde mental equilibrada, a gravidez tardia pode ficar bem mais leve.
Confira também: A importância do pré-natal para reduzir o risco do parto prematuro ; Gravidez tardia também pode ser saudável e segura Se você tinha dúvidas sobre quais as chances de engravidar aos 45 anos, agora não tem mais, não é verdade? A gravidez nessa idade é possível e não precisa ser sinônimo de problema.
Com os cuidados adequados, esse período transformador na vida da mulher pode ser vivido plenamente. Aqui, na Pro Matre Paulista, você pode contar com profissionais especialistas no cuidado da saúde da mãe e do bebê durante a gestação. Conheça o nosso serviço de Medicina Fetal e descubra como esse atendimento especializado pode fazer toda a diferença para uma gravidez segura e saudável na maturidade.
Estou grávida aos 42 anos?
10 mar Categoria: Gravidez Com o passar dos anos, as mulheres têm engravidado cada vez mais tarde. Por estarem mais focadas nos estudos, por se dedicarem mais à profissão ou por decidirem por ter filhos mais tarde, é comum que hoje só se engravide depois dos 30 ou 35 anos.
Algumas, inclusive, só querem engravidar – ou só tem essa oportunidade – depois dos 40. E a gravidez após os 40 anos tem algumas particularidades de que você precisa saber. Depois dos 40, as chances de engravidar são menores, porque a reserva dos óvulos diminui, A mulher nasce com um número finito de óvulos, em torno de 300 mil, e eles vão se esgotando com a idade.
“A partir dos 35 anos, existe a diminuição acentuada dos óvulos e, por esse motivo, a gravidez é mais difícil aos 40 anos”, explica o especialista em reprodução humana Gilberto da Costa Freitas, em entrevista ao site Bebe.com.br. Gravidez após os 40 é possível? Mas é possível engravidar depois dessa idade? Sim, é possível, mas devem-se observar algumas coisas.
Com 40 anos, a mulher tem 50% de chance de engravidar, Esse número já cai para 1% aos 43. Após os 45 anos, é quase impossível engravidar a partir dos próprios óvulos. Hoje em dia, o exame de hormônio antimülleriano, associado geralmente à ultrassonografia transvaginal, é considerado o melhor marcador para avaliar a reserva ovariana.
No entanto, essa avaliação não é 100% confiável. Quais são os riscos de engravidar aos 40? Uma gravidez depois dos 40 anos é sempre considerada de alto risco, Porque, a partir dos 40, as mulheres são mais propensas a doenças que complicam a gestação, como a obesidade, hipertensão, diabetes, doenças da tireoide etc.
- Há riscos para o bebê, como uma maior probabilidade de alterações cromossômica s numéricas ou estruturais, que podem causar, por exemplo, Síndrome de Down.
- A gravidez após os 40 também apresenta um risco maior de parto prematuro, anomalias placentárias, gestações múltipla, natimortalidade e crescimento intra-uterino restrito.
Quais são os benefícios de engravidar aos 40? Você pode achar que não, mas estudos demonstram que há benefícios em ser mãe após os 40 anos. “A mulher está mais madura e tem outra visão do que é ser mãe”, diz o diretor da Clínica Medicina da Mulher, Mauricio Simões Abrão. Quais são os cuidados necessários? O pré-natal de uma mulher que engravida após os 40 anos é diferente do pré-natal daquelas que engravidam mais cedo. É essencial ter um acompanhamento médico antes mesmo de engravidar para controlar qualquer doença que possa atrapalhar a gestação.
- É recomendado começar a tomar ácido fólico pelo menos três meses antes de engravidar, para ajudar a prevenir alguns defeitos congênitos.
- Passar a cuidar mais da saúde é imprescindível: “Depois dos 40 anos, quando pretende engravidar, a mulher precisa de inúmeros cuidados com a saúde porque passa a ter propensão a alguns problemas, como diabete, hipertensão e alterações cardiovasculares.
É importante checar toda essa parte com muita atenção antes de engravidar”, ensina Julio Barbosa, obstetra do Hospital Santa Catarina. Engravidar depois dos 40 anos vai exigir um bocado dos pais, especialmente das mãos. Mas a tentativa é válida para formar a família que você tanto quer ter.
É fácil engravidar com 43 anos?
Elas fazem parte do universo de mulheres que engravidaram tardiamente sem se submeter a qualquer tratamento de fertilização. Segundo pesquisas, as chances de alguém engravidar após os 45 anos são baixas (menos de 1%), mas, como sabemos, bastam um óvulo e um espermatozoide para que ‘difícil não seja impossível’.
Até quando o homem faz filho?
Dr. até que idade o Homem é Fértil? – Ouço muito essa pergunta dos pacientes homens e também de mulheres que têm a curiosidade em saber sobre a fertilidade de seus companheiros. ⠀ Mas afinal, existe uma idade limite para a fertilidade dos homens? ⠀ Diferente da mulher, o homem tem o período fértil constante. Produzido por:
O que pode dificultar a gravidez?
Entre as causas femininas, em 25% dos casos a infertilidade ocorre por anovulação, ou seja, a mulher não ovula regularmente. Os principais fatores dessa condição são ovários policísticos, alterações de tireoide, alterações da prolactina, uso de medicamentos e até falência ovariana precoce.
É mais difícil engravidar depois dos 35 anos?
” onclick=”window.open(this.href,’win2′,’status=no,toolbar=no,scrollbars=yes,titlebar=no,menubar=no,resizable=yes,width=640,height=480,directories=no,location=no’); return false;” rel=”nofollow”> Foto: Pixabay As chances de uma mulher jovem, dos 20 aos 30 anos, engravidar naturalmente já são pequenas, em média de 25% a 35%, considerando um ciclo de doze meses. E com o passar dos anos, os óvulos também dão sinais de desgaste. Aos 35 anos, a taxa de fertilidade diminui para 15%; aos 37 cai para 11,5%; e aos 41 anos despenca para surpreendentes 7% a 10%.
- É que os óvulos da mulher já nascem com elas e envelhecem junto com o corpo, por isso perdem sua qualidade.
- Ao contrário dos espermatozoides, que têm sua produção renovada a cada 3 dias.
- Ainda que a capacidade de a mulher engravidar espontaneamente diminua com o envelhecimento, a idade, exclusivamente, não leva a gestação automaticamente para um quadro de risco, ao contrário do que pensam muitas pessoas.
Grávidas com mais de 35 anos podem desenvolver um quadro delicado de gravidez desde que a condição de saúde não seja boa e a mulher acumule problemas que podem comprometer o bem-estar dela e do bebe. É o que explica a Profa. Dra. Lia Damásio, ginecologista e obstestra, que atua no Departamento Materno-Infantil do CCS/UFPI e no HU-UFPI. Profa. Dra. Lia Damásio, médica ginecologista e obstetra – CCS/UFPI “Realmente, a mulher de 35 anos de três, quatro décadas atrás era obesa, sedentária, com hipertensão, diabetes. Hoje já não é mais essa a nossa realidade. A mulher de 35 anos hoje é jovem, saudável, ativa, magra – muitas vezes -, faz atividade física e tem, inclusive, filhos pequenos na maioria dos casos.
- A expectativa de vida da mulher aumentou bastante, e muito desse autorrisco que era associado às mulheres acima dos 35 anos, eram relacionados, na verdade, às comorbidades, doenças concomitantes, que são mais frequentes com a idade, como hipertensão, diabetes”.
- Uma grande preocupação das mulheres que engravidam a caminho dos 40 ou 50 anos é o risco de o bebe desenvolver doenças.
E não é sem razão. A chance de a criança nascer com alterações nos cromossomos é bem maior com o avanço da idade da mãe. Enquanto na mulher jovem, esse risco é de 1 nascimento a cada 20 mil, nas mães de mais idade, a chance salta para 1 ocorrência a cada 400 bebês nascidos.
O que exige a realização de exames adicionais para detectar alterações em bebes de mães, que já passaram dos 35 anos. “Abaixo dos 30 anos, a mulher não precisa fazer alguns testes. Já acima dos 35, é recomendado passar pela translucência nucal, uma medida feita com ultrassom atrás da nuca com 11 a 13 semanas, além da pesquisa do osso nasal e o ducto venoso, no primeiro trimestre.
Esses exames dando normais estão afastadas mais 90 % das cromossomopatias, entre elas a Síndrome de Down”, detalha Lia Damásio. Um fato curioso é que a maioria dos casos de alteração nos cromossomos, detectada no início da gravidez, evoluem para abortos. Foto: pixabay É preciso repouso em gravidez após os 35 anos? Além de conhecer os riscos envolvidos na gravidez tardia e realizar todos os exames, é recomendado perseguir um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada, atividade física e peso equilibrado, para desviar de doenças oportunizadas pelo modo de viver, como diabetes tipo 2 e hipertensão, conforme a médica.
O stress pesa na dificuldade em engravidar? O ritmo de vida atual de muitas mulheres, com extensa carga de trabalho dentro e fora de casa colabora na produção de estress, que somado à queda natural da fertilidade, acabam impactando o sonho de gerar uma criança. “Esses fatores, mais relacionados ao ritmo de vida urbano, estão associados à maior incidência de doenças que também alteram a fertilidade, como endometriose – especialmente, e mioma.
A endometriose, chamada de doença da mulher moderna, é considerada o maior vilão da fertilidade”, frisa. A idade limita as opções de parto? A idade, isoladamente, não é contraindicação a nenhuma via de parto. “A mulher tem total liberdade de escolha, de acordo com as recomendações médicas e suas preferências como paciente”, diz a médica.
A idade dificulta ao corpo voltar à forma de antes da gestação? O retorno da condição física, existente antes da mulher engravidar, é comprometido pela idade. “A flacidez, o tônus muscular, a capacidade do próprio metabolismo de perder o peso, isso muda na mulher após os 30 anos. As mudanças são ainda mais marcantes a ciclo de 5 anos de envelhecimento.
Isso muda, é inexorável”, sentencia. As múltiplas possibilidades de exercer maternidade ” É importante finalizar com uma palavra de incentivo às mulheres de que o sonho de ser mãe não tem idade. Há muitas técnicas de reprodução assistidas, como ovodoação, útero de substituição e ainda a possibilidade de criopreservação dos óvulos.
É perigoso engravidar aos 37 anos?
As complicações mais frequentes na gestante idosa são: diabetes gestacional; doença hipertensiva específica da gestação (DHEG);
É possível engravidar aos 37 anos?
Sim, você pode, embora talvez você demore um pouco mais a engravidar do que uma mulher aos 20.